Os ratos

Os ratos Dyonelio Machado




Resenhas - Os Ratos


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Isis243 16/01/2023

Realístico
Tudo dura um dia, um dia na vida de uma pessoa desesperada por dinheiro, crédito.

Embora tenha sido escrito 1935 trás o relato aguçado, duro, muito honesto e atualíssimo das mazelas da sociedade.

Coragem, leia.
Bom divertimento:)
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Alana413 07/10/2023

Ansiedade
Uma escrita sensacional, apesar de não achá-la muito fácil. É um livro repleto de críticas sociais, tem um sarcasmo cômico muito presente. Naziazeno é um típico vizinho do rolo, que pede dinheiro emprestado pra pagar dívida de dinheiro emprestado. Um ótimo livro.
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Maria.Barreto 27/05/2023

Os Ratos
Apesar de ser um clássico querido por alguns, eu simplesmente odiei. Leitura muito repetitiva,confusa, extremamente chata
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Biblioteca Álvaro Guerra 26/09/2023

Naziazeno Barbosa, funcionário público de Porto Alegre, tem apenas um dia para liquidar uma dívida de 53 mil-réis com o leiteiro. Ou, então, terá seu fornecimento cortado. Publicado em 1935, pouco antes da instauração do Estado Novo, este romance vertiginoso e inconformista acompanha a modesta odisseia de um homem comum e sua busca obsessiva, quase delirante, pela sobrevivência num mundo hostil. Escrito em diálogo com as tendências urbanas do início do século XX, Os rato é um pequeno clássico da literatura brasileira.

Livro disponível para empréstimo nas Bibliotecas Municipais de São Paulo. Basta reservar! De graça!

site: http://bibliotecacircula.prefeitura.sp.gov.br/pesquisa/isbn/9786556923642
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Bia 12/02/2024

É um livro com uma crítica pesada ao sistema capitalista vigente no Brasil na década de 30, é importante frisar que foi escrito durante um período muito conturbado do país.
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Bia Terra 24/07/2023

Necessidade de mudança no sistema
O romance neorrealista traz visibilidade aos proletários de classe baixa no Brasil, retrata a preocupação de pagar as necessidades básicas cotidianas, a pressão em conseguir esse dinheiro, a insônia devido à mente perturbada - o que é muito visível na escrita, uma vez que Dyonélio utiliza da técnica análise psicológica - e as humilhações que ele sofre. A ideia do livro diz muito sobre o sistema capitalista e o quão ele é opressor, por isso, enquanto o sistema não mudar, Naziazeno e outros trabalhadores continuarão se endividando.
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Bruna 28/04/2022

Passagem de tempo
O livro em si não tem uma linguagem animadora, e também acho que não é seu objetivo. Mas uma coisa que eu senti muito forte foi a passagem de tempo do livro. Enquanto lia as páginas, conseguia sentir exatamente quantos minutos se passaram na história, o que indica uma ambientação subjetiva muito boa.
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Rita Nunes 18/04/2012

Por que ler isso?
Fico me perguntando porque obrigam os pobres vestibulandos, que já têm tanta coisa com que se preocupar, a lerem uma coisa dessas!
Thiago 10/02/2015minha estante
Por que é muito bom e ponto.


João Lucas Dusi 08/06/2017minha estante
O comentário expressa com perfeição o sentido do vestibular (da maneira que funciona ainda hoje): criar uma horda de papagaios preocupados com decorebas, alheios a tudo que não seja o conteúdo que irá render uma questão na prova. Esse livro é um puta livro, uma aula, humanizador. Mas talvez não sirva mesmo para todo mundo.


Cida 07/09/2017minha estante
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Leonardo 04/07/2011

Por trás de um fato corriqueiro, uma obra-prima nacional
Disponível em: http://catalisecritica.wordpress.com

Um homem recebe, logo no início da manhã, um ultimato do leiteiro: se não pagar no dia seguinte os 53 mil réis que lhe deve, cortará o fornecimento do leite. Ao longo de 24 horas é narrada a trajetória do homem em busca desse dinheiro.

Assim, em duas linhas, pode ser resumida a trama do romance Os Ratos, publicado em 1935.

Mas há muito mais. A inquietação e a angústia do Naziazeno são tocantes, e confesso que, à medida que ele ia caminhando, deixando de lado almoço e janta, à procura de um meio de saldar a sua dívida, eu ia me cansando junto com ele. Ao final do dia, quando ele praticamente já não tem forças para continuar, eu igualmente sentia-me modorrento, torcendo para que o sofrimento dele chegasse a um fim.

Mais do que narrar o tour de force do funcionário público, que recorre ao chefe, a agiotas, a amigos, ao jogo para saldar sua vida, Dyonélio Machado nos apresenta um personagem rico, do qual pode-se dizer, ao final do livro: eu o conheço bem. Ressalto isso porque o escritor não emprega uma linha sequer para dizer: Naziazeno É assim, Naziazeno É assado. Ao invés disso, ele mostra o que Naziazeno FAZ, e por conta disso o conhecemos. Exemplo emblemático disso, ao meu ver, é o que ele faz após o resultado da sua primeira jogada no Cassino.

Eu havia lido os ratos provavelmente há 15 anos aproximadamente e, como acontece com quase todos os livros que li nessa época, de quase nada me lembrava. A releitura se mostrou deveras proveitosa. É uma pequena obra-prima. Escondido no desafio dos 53 mil réis há uma preciosa análise de um ser humano, de uma sociedade inteira, do sistema político, do Estado. E além disso, a leitura é prazerosa. O que querer mais?
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Cíntia Mara 19/05/2010

Odiei
Li esse livro há cerca de 10 anos, pra prova de seleção do CEFET. Sinceramente, foi o pior livro que já li na vida. Maçante e repetitivo!
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kvso 25/03/2024

?É só a existência vaga e dolorosa duma coisa que ele sabe que existe, como uma vasa, depositada no fundo da consciência, mas que não distingue bem, nem quer distinguir? um sofrimento confuso e indistinto pois? Logo, porém, cortam-se outra vez linhas nítidas, associações triangulares bem definidas.?

Nesta obra é explorada a angústia de um homem que afundado em dívidas se torna refém de uma situação e das suas próprias divagações, Naziazeno dissipa seus pensamentos entre o triunfo da sua (possível) conquista e o medo constante do seu fracasso.
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André Vedder 03/02/2010

tirando a parte final, o livro é muito maçante.
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Mari Fracasso 04/01/2023

Mandibulazinhas
É possível sentir todo o cansaço nos pés e nas pernas de Naziazeno depois que se deita. É possível também perceber as horas passarem e paradoxalmente não sairem do lugar, assim como ele as percebe. Dyonélio enrosca nossa mente entre os flashbacks que aparecem em meio a descrição do presente, nos prende na leitura das mais longas 24h que já existiram. Simplesmente um livro que mostra o desespero do trabalhador assalariado que depende de pouco para cuidar de muito, que adentra a mente desse trabalhador e envolve o leitor em sua angústia e ansiedade diante de (mais) um problema. Incrível!
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Gabs 24/03/2020

Angustiante de um jeito bom
Escrito na primeira metade do século Xx, é aquele tipo de leitura na qual você se conecta de tal forma com o personagem enquanto ele perambula pela cidade, que a angústia dele torna-se a sua.
Achei uma leitura instigante e ao mesmo tempo me senti tensa. É o tipo de sensação que eu adoro, pois me transporta à realidade do livro.
Recomendo!

Obs: a pontuação média do livro aqui no skoob quase me fez desistir dele. Não se intimidem, pois eu me surpreendi muito.
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Rafaela.Rezzadori 08/12/2022

Os ratos: mais um clássico atual!
Finalmente li Os ratos! Depois de ouvir sobre ele na Literatura Gaúcha e também na Brasileira, finalizei minha leitura.
A obra retrata um dia da vida de Naziazeno, que pode ser qualquer um de nós, lutando na labuta de mais um dia. A sensação de cansaço, de andar em círculos e não sair do lugar é muito presente ao longo da leitura, gerando a sensação de estarmos caminhando pela cidade ao lado do personagem. Vale a pena a leitura!
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