Lalá 31/08/2020Vocês estão preparados para essa história? | @literaturadoce{estrelando os meus dedinhos e dando um gole demorado no café...} Certo, vamos lá, já me organizei o suficiente pra poder falar desse livro agora e eu quero começar dizendo que: tô amando sair da minha zona de conforto com esses livros que me dão tapa na cara a cada capítulo.
A história foi escrita em 1985 e é julgada como uma distopia, e nela existe uma Nova Inglaterra com um governo totalitário e teocrático, onde as mulheres não têm mais sequer o mesmo nome e trabalham agora para um único Comandante com uma única função: procriação.
Margaret é direta no que escreve, sem rodeio nenhum. Ela tá numa narrativa tranquila e pá! Um acontecimento que você literalmente prende o ar e fica totalmente em choque.
Tudo é narrado em primeira pessoa pela Aia Offred, que se lembra a todo momento da sua vida antes de tudo isso acontecer, que foi separada de sua filha e marido. É um cenário extremamente opressor e melancólico.
A narrativa é desesperadora, a autora descreve bem os acontecimentos, os lugares frequentados e tudo se conecta conforme a leitura, porém tudo é finalizado exclusivamente na última página, o que me fez não gostar tanto assim da leitura, já que eu considerei que seria um livro de história única, e não estava preparada inicialmente pra esperar para ler outro livro pra ver a revolução, ou o que acontecerá com a Offred.
Este livro me deu embrulho no estômago em diversas partes de tão sufocante que a história se tornou, por ser uma história baseada numa censura e opressão fortíssimas. Porém, garanto que é uma leitura que vale a pena e é extremamente necessária.