O conto da aia

O conto da aia Margaret Atwood




Resenhas - A história da aia


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Dora 10/10/2021

Um dos melhores livros que já li! Amo tanto que cheguei a fazer uma dissertação que precisava para receber nota na aula de inglês e a fiz inteira sobre esse livro.
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Nath @biscoito.esperto 12/06/2021

"Havia matérias nos jornais, é claro. Corpos encontrados em valas ou na floresta, mortos a pauladas ou mutilados, que haviam sido submetidos a degradações, como costumavam dizer, mas essas matérias eram a respeito de outras mulheres, e os homens que faziam aquele tipo de coisa eram outros homens. Nenhum deles eram os homens que conhecíamos. [...] Éramos as pessoas que não estavam nos jornais. [...] Vivíamos nas lacunas entre as matérias".

Li este livro pela primeira vez em 2017, e lembro que, apesar de ter gostado da leitura, achava o livro exagerado demais, algo muito fora da realidade, e que era tratado pela mídia (na época em que a série de TV estreou) como uma história que estava prevendo nosso futuro. Não achava tudo isso.

Agora que reli, a frase que escolhi citar define perfeitamente o que eu penso a respeito do livro atualmente. Antes, ele era uma ficção sombria e absurda, algo distante. Hoje, relendo, parece muito próximo, cada vez mais perto.

A história dói naqueles que a vivem.

site: www.nathlambert.blogspot.com
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Tamara Mendes 28/02/2020

Bendito seja o fruto.
Escrito em 1985, O conto da Aia da canadense Margaret Atwood é uma distopia que narra uma mudança radical na sociedade onde as mulheres se tornam propriedades do Estado.

As mulheres perdem totalmente seus direitos, perdem seus nomes, suas famílias, suas identidades, não podem de forma alguma ter acesso a leitura e a qualquer outro tipo de instrução. São segregadas de acordo com suas características e o que podem proporcionar e contribuir para o novo "Governo". São separadas em Aias, Marthas, Tias, Esposas... e são submetidas a vários tipos de opressão, violência e ameaças para se enquadrarem no novo regime. As mulheres são identificadas pelas suas vestes e os homens são em massa extremamente machistas.

# Nota Pessoal - A leitura causa incomodo, mexe com o leitor, pois trata de uma sociedade fundamentada na censura, medo, opressão, envolve inúmeras violações contra as mulheres e todos aqueles que não aceitam e descumprem as regras desse regime totalitário. A história é bem interessante e com assuntos extremante importantes que nos faz refletir na figura da mulher na atualidade.
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@sandinomagalhaes 01/09/2020

Perturbador até a última frase...
Sem dúvida alguma, uma das melhores distopias que já li. Não é de um futuro distante. É logo ali ao esticar a vista uns poucos anos à frente. Não pense que vai encontrar respostas prontas e descrições entregues de bandeja sobre que novo mundo é esse em que estamos sendo inseridos. Isso que fascinou na verdade. Li antes de assistir a série. Serão páginas pra te incomodar, pra te fazer se sentir extremamente desconfortável e ao mesmo tempo encantado com o estilo da escrita. O final não poderia ser de outra maneira, segue o fio do livro inteiro. Espetacular!
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gabi.acervodagabii 06/06/2021

leitura enfadonha
perdi as contas de quantas vezes pensei em abandonar essa leitura.

se não fosse a caracterização da série, eu teria dificuldade em idealizar muitas coisas pela descrição da autora, principalmente as vestimentas.

as lembranças da personagem são repetitivas de modo que, quando a história corre, fica intrigante, mas quando ela se prende a memórias e devaneios, bate muita preguiça. aliás, não consegui me apegar à protagonista.

a narração é cansativa e, muitas vezes, chata. o final ficou livre para imaginação do leitor.

é um livro bom, não vou ser injusta, mas esperava mais ? o que é um problema, já que as expectativas eram todas minhas.
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Ana 31/05/2020

Amei
A escrita, a história, a formulação de todo um ambiente... Simplesmente amei. A história é toda congruente, as motivações das pessoas fazem sentido... E sobre o final ser inconclusivo, não concordo, acho misterioso. Estou ansiosa pra ler testamentos.
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mariahferraz 10/01/2024

Nolite te bastardes carborundorum.
O Conto da Aia reflete a condição da mulher em uma sociedade patriarcal e conservadora. As mulheres férteis foram sequestradas e tornaram-se propriedades de Gilead, chamadas de Aias. Foram proíbidas de ler e só podiam sair para fazer compras, sempre em pares. A história é narrada por Offred, uma personagem extremamente marcante, que nos apresenta lembranças da época em que vivia com sua família. As mulheres também foram destituídas de seus verdadeiros nomes e são nomeadas de acordo com o Comandante para o qual trabalham no momento, após conseguirem engravidar e dar a luz, trocam de casa e de Comandante. O final do livro apresenta um final não esperado para Offred, não sei se senti alívio ou medo.

A leitura não é simples, é desafiadora. É uma experiência profundamente transformadora ao leitor, a escrita de Margaret Atwood é emocionante. Todos deviam ler esse livro.
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Evy 29/08/2021

Esse livro é um soco no estômago. Daqueles que demora pra você conseguir voltar a respirar e te deixa dolorido por dias. Do tipo de leitura que arranca lágrimas e olhares perdidos para o nada e te joga pra fora do lugar comum, faz pensar e ter medo. O tipo de leitura que eu costumo dar cinco estrelas e favoritar.

A narrativa da autora me ganhou logo nas primeiras páginas, é muito fluída e do tipo que te faz sentir parte da história, o que também torna a leitura super pesada de difícil. A vontade é de abordar os inúmeros fatos inenarráveis, mas necessários nesta resenha, porém isso tornaria menos impactante a experiência de leitura daqueles que vão adentrar esse universo distópico e tão próximo da realidade que nos traz Atwood através de suas palavras.

Basta dizer que trata de opressão feminina em um universo onde os homens no poder acreditam que mulheres não servem para nada além de procriação. Elas são caladas simplesmente por serem mulheres, colocadas em situação de dependência absoluta e impossibilitadas de ter qualquer acesso a informação, sendo descartadas a qualquer momento por serem inférteis ou qualquer outra coisa que os homens decidirem.

É preciso coragem pra levar a leitura até o final, pois algumas passagens são de embrulhar o estômago e foi preciso parar para respirar em muitos momentos. Gostei demais da forma como a autora nos apresenta a história mesclando presente e passado e soltando informações importantes que aos poucos e ao longo da leitura vão fazendo sentido.

O final deixa alguns questionamentos em aberto, mas de forma alguma tira a genialidade e a grandeza dessa obra espetacular e que nos traz tantas sensações e reflexões necessárias. Fecho minha resenha com uma das muitas citações sensacionais que separei ao longo da leitura:

"Uma história é como uma carta. Caro Você, direi. Apenas você, sem nome. Acrescentar um nome acrescenta você ao mundo real, que é mais arriscado, mais perigoso: quem sabe quais serão as probabilidades lá fora de sobrevivência, da sua sobrevivência? Eu direi você, você, como uma velha canção de amor. Você pode ser mais de uma pessoa. Você pode significar milhares".

Super recomendo. Leitura essencial.
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Icaro 24/09/2021

Assustador
Atwood bebe dos clássicos da ficção científica, como Orwell e Huxley, para imaginar um futuro comandado por um governo totalitário, fundamentalista e misógino. O patriarcalismo de Gilead enoja.
O livro é uma das obras mais importantes para nos alertar sobre os perigos do conservadorismo para a derrubada dos direitos humanos fundamentais.
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rodrigo963 03/08/2020

Desafio 2020 - Agosto ||
Somos apresentado ao mundo distópico de Margaret Atwood no livro, sendo titulado, o conto da aia. Testemunhamos aqui uma sociedade / regime totalitário com regras severas e punições aos renegadores, após um golpe de estado. Enxergamos uma grande divisão social, principalmente, no papel da mulher, sendo dividida em grupo específico e submetida em situações desumanas. Dessa forma, as mulheres perderam sua liberdade e direitos.

Uma questão importante do livro, séria as descrições dos cenários no contexto do enredo, como: sala, jardim, quarto e cozinha. Muitos leitores, provavelmente, não irão gostar das informações adicionais, fazendo parecer uma leitura cansativa e desenvolvimento lento. Mas acredito que essas descrições são importantes na construção do(s) personagem(ns), levando em consideração toda uma situação vivida. 

Uma jornada de leitura muito boa, permitido fazer reflexão sobre os temas presente no livro e os caminhos da sociedade no contexto atual ou qual rumo iremos presenciar no futuro próximo?
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Soliguetti 30/04/2020

Surfando na hype do seriado
O livro é bom mas, como na maioria das distopias dos anos 80, algumas situações parecem um pouco forçadas, difíceis de imaginar mesmo nessa outra realidade. Apesar disso, a narrativa é muito boa e o leitor vai se identificando aos poucos com Offred. No começo do livro fiquei esperando por algo acontecer, pelos acontecimentos em Gilead começarem a engrenar, mas no final das contas "O Conto da Aia" gira mesmo em volta da percepção de Offred neste novo mundo misógino e opressor. O último capítulo dá um contexto histórico mais geral, mas senti falta de maiores detalhes. Por isso, é um livro que poderia ser muito bom, mas é apenas bom. Boa leitura, mas imagino que a hype venha mais do sucesso do seriado do que do livro em si.
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Alex 19/07/2022

Agoniante do começo ao fim
O livro trata de uma distopia, que acontece nos EUA, e tem como base a religião. É uma boa obra, mais por ser totalmente descritiva, as vezes se torna um pouco cansativa.
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Carolina.Viegas 15/09/2020

Brilhante
Impactante, perturbador, inquietante... e o final... simplesmente brilhante, espetacular!
Vanuza 15/09/2020minha estante
Leia Os Testamentos também! Surpreendente...




Sara Sousa 31/01/2021

Distopia real
O que mais me surpreendeu nesse livro foi que apesar de ser uma distopia, possui muitos elementos da sociedade atual. Isso torna a narrativa repleta de críticas sociais, sobretudo no que diz respeito à questão de gênero e o papel da mulher.
Na República de Gilead, onde a história se passa, existem muitas regras regulamentadas por uma religião imposta a todos e um poder regente, instaurado por um golpe ao Estado. Aias são mulheres que foram retiradas de seus lares para fins de procriação. Há muitas outras classes de pessoas e cada uma tem suas restrições.

O livro faz pensar sobre a validade de muitos padrões políticos, religiosos e morais da atualidade.
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Gabis 03/07/2020

Comentário da Gabis
Esse livro me fez perceber o quanto sou grata e privilegiada por não precisar conviver com homens explicitamente machistas, por ter direito de escolher minhas próprias roupas, de viver à meu modo, do meu direito ao voto e até mesmo direito de falar e ser ouvida entre os meus.
Leiam. Apenas leiam.
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