Reparação

Reparação Ian McEwan




Resenhas - Reparação


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Zé - #lerateondepuder 25/12/2020

Um livro surpreendente
Uma escrita detalhada e longa. São praticamente 4 partes, em que serão contadas uma história de amor (quase) impossível, onde um ato leviano de algumas pessoas causa uma mágoa tão profunda para alguns.
O final é absolutamente surpreendente e inesperado, por conta de como vinha sendo colocada a narrativa.
Vale totalmente a pena! Um clássico.
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Brielle 22/10/2020

Eu demorei meses para ler esse livro porque eu morria de ódio da Briony, depois comecei a simpatizar com ela. Terminei o livro querendo matá-la e, infelizmente, isso é tudo que posso resenhar sobre. Ok, tentemos nos esforçar: A narrativa do livro é ótima, ele te instiga fortes emoções e os personagens são tão reais que você deseja poder entrar no livro para poder abraçá-los. Ou, no caso da Briony, para empurrá-los 58 vezes de uma longa escadaria. Vale a leitura se a pessoa não for tão sensível e propensa a odiar personagens.
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Eduardo1304 09/04/2023

Reparação
O livro é escrito sob os ângulos de diversos narradores envolvidos na história, mas principalmente sob o olhar de Briony, Cecilia e Robbie.
Abordando a perda da inocência, o amadurecimento e a complexidade da vida.
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Ely Varella - terapias que iluminam 02/08/2021

Adorei a leitura! sensível, te transporta completamente para dentro da história. Embora muitas vezes a riqueza dos detalhes seja excessiva, não tem como você não querer avançar e saber o destino de toda a trama. Uma pré adolescente no centro da história errou ou foi levada ao erro? carente de atenção? prepotente? ingênua? Tem como perdoar? Difícil viver quando temos sempre um único ponto de vista para avaliar uma questão e por conta disso muitos desencontros estão fadados a acontecer. Um livro que te faz refletir mas evite julgar! Eu lembro de ter assistido o filme, mas o livro como sempre, é muito superior. Vale a pena a leitura.
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regifreitas 24/06/2021

REPARAÇÃO (Atonement, 2001), de Ian McEwan; tradução Paulo Henriques Britto.

Lembro de ter gostado bastante da adaptação cinematográfica desta obra, dirigida pelo inglês Joe Wright, e que chegou ao Brasil com o título de DESEJO E REPARAÇÃO (2007). Tanto, que fiquei interessado em conhecer o romance original, e bastante curioso sobre a produção em geral de Ian McEwan, considerado um dos principais autores contemporâneos de língua inglesa. Alguns dos seus trabalhos me agradaram bastante - SERENA (Sweet tooth, 2012) -; outros nem tanto - A BARATA (The cockroach, 2019). O autor produz um tipo de escrita que me agrada bastante, centrada principalmente no enredo e nos personagens, sem grandes acrobacias formais.

Esta aqui é considerada, merecidamente, sua obra-prima. McEwan não se apressa, passa bastante tempo apresentando os personagens e todo o contexto que os envolve. As cenas iniciais parecem prosaicas, sem muita importância. Entretanto, mais à frente, no desenrolar da trama, é que se percebe como aqueles pequenos acontecimentos acabam se juntando para trazer a grande virada da história.

O ponto de partida do enredo é simples: em um dia quente do verão de 1935, um mal entendido, um equívoco, um erro de interpretação de uma adolescente aspirante à escritora - Briony Tallis - altera drasticamente o futuro e a vida de sua família. McEwan, com maestria, transforma o simples e o banal em uma sucessão de eventos devastadores. As três últimas páginas desse romance são arrasadoras!
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Karina Q. Belin 01/10/2021

Esse livro foi indicação da minha sobrinha! Comecei a ler com certa preguiça, mas aos poucos fui gostando! Não entrou na lista dos meus preferidos, mas foi um livro que me fez refletir bastante! Uma menina mimada, com uma mãe depressiva e um pai ausente, acusa uma pessoa inocente e só mais velha e que consegue ver as consequências de seus atos. Será que foi possível uma reparação? Para quem gosta de livros de época, eu recomendo!
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@limakarla 08/08/2023

A vida não tem reparação
Que leitura intensa, angustiante e difícil. O início foi um pouco truncado, mas você vai compreendendo melhor os personagens, como eles foram construídos e criados num mesmo ambiente, assim facilita demais compreendermos algumas das várias atitudes que vão tomando durante a narrativa, o que não torna nada mais fácil de engolir e digerir.

O sentimento o tempo quase inteiro foi de muita revolta e injustiça, acompanharmos a decadência da vida das pessoas por uma única escolha e atitude de um outro. E aceitar que assim é a vida, uma pequena ação pode desencadear tantas desgraças, tanto sofrimento. O último capítulo é das coisas mais tristes e injustas que eu já li.

Um puta livraço! Escrita envolvente, cheia de pontos interessantes para se conversar e discutir. Lembrarei para sempre do amor de Robbie e Cee.
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Bruno 20/10/2009

leia o livro antes de ver o filme
Nunca havia lido algo tão arrebatador quanto "Reparação". Embora tenha achado que a narrativa perca um pouco de ritmo na sua segunda parte, a primeira e a terceira parte são formidáveis. Mas é o arremate contido no epílogo que faz com que "Reparação" deixe de ser um belíssimo exemplar de boa literatura para tornar-se uma obra-prima, um clássico instantâneo.

Para quem ainda não assistiu "Desejo e Reparação", recomendo que resista à tentação e leia o livro antes. O filme é belíssimo, a trilha sonora é magnífica, mas não consegue mostrar - e nem teria como fazer isso - o que realmente move cada um de seus personagens.

Imagino que a leitura também perca muito, em termos de impacto, para quem já viu o filme. Depois de ter lido o livro, fiquei pelo menos umas duas horas completamente atordoado. Imagino que isso não teria acontecido se já tivesse uma ideia de como fosse o seu final, ainda que no filme o final seja bastante diferente.

O ponto forte do filme, para mim, é justamente aquele que corresponde à segunda parte do livro, cuja impecável fotografia me conduziu com maior intensidade ao cenário descrito por Ian McEwan. Mas se o filme foi capaz de produzir cenas de tamanha beleza, é porque procurou reproduzir com o máximo de fidelidade possível a narrativa elaborada pelo formidável escritor britânico.
Tânia Gonzales 20/12/2009minha estante
Concordo com você Bruno: É recomendável ler o livro primeiro; mesmo que ele seja um pouco difícil de ler pelo fato do autor ser muito detalhista, vale a pena o esforço. Eu assisti ao filme ontem e confesso que gostei mais do filme, mas o fato de ter lido o livro antes fez toda a diferença.É uma bela e triste história que nos faz refletir bastante. Lendo eu fiquei com mais raiva de Briony do que assistindo. Consegui até ter um pouquinho de dó dela pelo remorso que ela sentiu. Viver todos os anos da sua vida lamentando um erro do passado é terrível.


*Carina* 11/08/2010minha estante
Adorei sua resenha, Bruno. "Reparação" é um dos meus livros favoritos, tipo "top 5" e sua resenha me trouxe de volta um pouco do que senti ao lê-lo. E concordo que quem puder ler o livro antes do filme (que também é absolutamente lindo) é mais do que recomendado.
Um beijo.


Julyana. 27/01/2011minha estante
Bela resenha, Bruno. Mas abe que gostei mais da segunda parte que da terceira. Achei belíssima a descrição da retirada de Dunquerque. Mas a melhor parte é a primeira. É perfeita, não carece de nenhum reparo.

Beijo, sumido!




Etiene ~ @antologiapessoal 27/01/2021

Inesquecível leitura!
É, eu preciso encarar o fim.

O fim do amor, da vida, de um ciclo, o fim - também - de um livro. Passei bons quinze dias evitando pensar em Briony, Cecília e Robbie, evitando reviver essa história, evitando novamente senti-la e sofrê-la. Eu acho que é um pouco como a dor da metamorfose, sabe? Aquilo que se altera, tende a doer no processo. Recordar minhas convicções antes de ser tocada por essa obra e pensar nelas depois, percebendo como me tornei analítica, é sucumbir ao poder transformador dos livros .

Reparação, escrito mais famoso de Ian McEwan, é construído em torno de uma criança que deseja ser escritora e desemboca num drama de amores impossíveis extremamente sensível e envolvente. Nunca briguei tanto com um livro! Um dos melhores detalhes da narrativa é a troca de perspectivas entre os personagens: a história vai sendo contada linearmente, mas fragmentada sob a ótica de cada um. É mágico ver tudo se encaixando onde a cena anterior termina e a seguinte começa. O livro, dividido em partes, carrega na terceira momentos vívidos da Segunda Guerra Mundial. Aqui comprovei como a arte escrita tem potência para ser inclusive sensorial. Mesmo agora, relembrando, consigo sentir os cheiros, as cores, os sons de cada palavra lida. Algumas páginas me marcarão eternamente.

Comecei essa leitura de modo inocente: fui enlaçada por um romance apaixonante nos anos 30, pela revolução que causa o primeiro amor numa garota de berço. Termino com a sensação de ter vivido o terror e o desamparo de uma guerra e de ter vivido um amor avassalador e inabalável, um amor com o poder de trazer de volta o que tinha que ser seu. Mas, minha gente, nada poderia ter me preparado pro rebuliço causado por esse final. Chorei feito um bebê, mais de uma vez. Devo ter chorado por motivos clandestinos, que esperavam essa fresta pra jorrar. Doloroso alívio então? Não sei.

Logo eu, dada a grifos e pausas em leituras, entrei nestas derradeiras páginas precisando apenas dar vazão aos sentimentos no meu peito: tristeza, indignação, impotência, raiva! Se meu papel aqui é deixar impressões e recomendar livros, reitero que Reparação é daqueles que definem um momento do leitor e que ficam para sempre na memória.

"A partir desse ponto de vista novo e íntimo, ela aprendeu uma coisa simples e óbvia que sempre soubera, e que todos sabiam: uma pessoa é, acima de tudo, uma coisa material, fácil de danificar e difícil de consertar."
Danni 31/01/2021minha estante
Me convenceu a lê-lo


Etiene ~ @antologiapessoal 31/01/2021minha estante
Vc vai adorar, amiga!


Damiris 07/04/2022minha estante
Por um instante, eu quis que o final fosse aberto, que houvesse dubiedade. Mas logo percebi que o autor foi claro demais quanto ao final dos amantes sofredores.




Karla Nascimento 13/10/2023

Repare meu psicológico, Ian McEwan
Demorei o máximo que pude nessa leitura, sobretudo porque sabia o soco no estômago que inevitavelmente alcançaria-me ao fim, mas também porque gostaria de viver para sempre numa casa de campo de Surrey no verão de 1935. Com uma prosa belíssima, nos é permitido dissecar essa cena, bem como sua inevitável consequência, de três ângulos diferentes, que contrastam a inocência e a urgência que move as personagens. Simplesmente não sei fazer resenhas que não sejam impressionistas, portanto vou parando por aqui.
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Paty 14/11/2013

Os personagens foram criados com a perfeição da realidade: fisicamente, psicologicamente. Eles se tornam tão íntimos nossos como nós mesmos.


Mandark 16/01/2021

A tentativa era tudo.
Eu não estava preparado para encarar esse livro. Eu estava ansioso e decidido por enfrentá-lo, mas nunca preparado. Eu o lia com uma ânsia, um desespero e um deleite que poucas vezes me acometeu durante uma leitura.
A narrativa do Ian já havia me encantado anteriormente com "Enclausurado" e seu narrador improvável, mas nada havia me preparado para Briony. Eu fui novamente enganado, conscientemente enganado, mesmo já tendo sido apresentado à belíssima adaptação cinematográfica. Eu queria ser enganado e deixei o Ian me guiar.
Cada página me arrebatava como poucos livros realmente já fizeram ao longo dos anos. Eu acompanhava sedento essa tentativa de reparação. Como ele bem disse, "a tentativa era tudo".
Ainda estou digerindo esse livro, tentando ruminar sua grandiosidade. E enquanto escrevo essas palavras, reflito sobre como esse livro me mudou: como pessoa, como leitor e espero que, em breve, como escritor novamente. Nem que seja apenas para mim mesmo!
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Clarissa 17/09/2023

Terminei essa história impactada. Primeiro que a escrita é incrível, e é o terceiro livro que eu leio do McEwan e é impressionante como ele não segue fórmulas! Nesse aqui, o impacto vem de todos os lados, em cada ponto da narrativa é uma emoção diferente que arrebata a gente, e no final, parece que tudo se une em um forte e irremediável gosto amargo na boca. Que gênio é esse autor, quem ainda não leu, só leia.
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Felipe 22/05/2010

Em uma frase:
Um dos melhores livros que li nessa década.


yas 31/10/2022

O assunto principal de Reparação é a literatura, mas ao decorrer da leitura o leitor percebe que é muito mais. Primeiro, o escritor é um de seus personagens, segundo porque o romance de Ian McEwan cria um mundo onde a subjetividade e a objetividade interferem mutuamente. Os personagens são cheios de vida e a linguagem, ao mesmo tempo elaborada e sutil, não se contorce nem se intromete em si mesma.

A habilidade de McEwan é muito conhecida, mas em Reparação ele chegou onde não havia chegado antes e onde poucos autores vivos conseguiram chegar. A força de sua narrativa vem de seu enredo e de sua magnitude, bem como de sua riqueza e estrutura. A história é forte, mas quem narra não é subserviente à sua hierarquia e ao seu ritmo: é um sujeito que a deixa fluir e, ao mesmo tempo, escolhe os momentos e a forma de revelar as suas partes. O que mais me impressionou nesse sentido é as nuances que o autor cria entre o que é real e o que seria puramente ficção.

Há partes um pouco arrastadas durante a leitura e outras muito bonitas, considerando este fato acho a leitura válida acima de tudo.
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