Reparação

Reparação Ian McEwan




Resenhas - Reparação


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Ellen Rayane 26/06/2022

Minha segunda tentativa de ler esse livro....
No começo ele não te prende... As coisas começam a acontecer nessa trama depois da metade... E nesse momento a leitura flui mais fácil e tudo é mais interessante... Gostei do livro...
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Carolina Del Puppo 03/06/2022

É a escrita perfeita
Meu Deus que livro foi esse, eu sei que eu o devorei, eu nem conseguia parar de ler. Posso dizer que ler este livro foi uma ótima experiência, eu amei amei amei.
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Lia 28/05/2021

MELHOR LIVRO QUE EU JÁ LI
preguiça de fazer uma resenha bonita, lê o de outra pessoa. Só sei que leria esse livro mais dezenas de vezes, principalmente se pudesse apagá-lo da minha memória e ter a realização de sua magnitude. Daria de tudo para lê-lo pela primeira vez de novo.
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Rodrigo1001 25/01/2018

Reparação ou Crueldade? (Sem Spoilers)
10 constatações sobre Reparação, de Ian McEwan:

1. É um livro muito mais complexo e ambicioso do que Enclausurado, primeiro livro que li deste mesmo autor. Enclausurado é um romance pós-moderno, provocativo, divertido e irônico. Reparação é profundo, vitoriano e emocionalmente pesado;

2. Dividido em quatro partes bem distintas, talvez Reparação não vá te prender desde o início, mas certamente vai te fazer grudar nas páginas já no fim da primeira parte, após a super-hiper-mega detalhista apresentação dos personagens e suas psiquês, da época e do ambiente onde vivem e onde tudo se desenrola;

3. Reparação segue uma cadência que envolve o leitor. É como um voo: decola e vai subindo, subindo... até atingir o clímax, no último capítulo. O livro fala sobre vidas transformadas por um acontecimento súbito, provocado por uma criança. Percebe-se uma escrita com alma e uma necessidade de fazer o leitor compreender os dois sentimentos que mais permeiam a obra: a culpa e o (pseudo) arrependimento;

4. A grande estrela da obra, na minha visão, é a antagonista Briony Tallis. Com toda certeza, essa menina vai me acompanhar ao longo da vida. McEwan só revela ao leitor quem ela verdadeiramente é após a leitura completa de Reparação. Este é um dos grandes méritos deste livro;

5. Reparação apresenta uma estrutura diferenciada dos romances do século XIX. O autor preocupou-se em mostrar vários pontos de vista de um mesmo fato em cada capítulo, tornando cada personagem central da trama protagonista de uma cena, mesmo com narrador em terceira pessoa;

6. Reparação é simultaneamente um romance sobre literatura e um romance sobre o ser humano, explorando o poder da arte e os limites do perdão;

7. Gostei da maneira como o autor brincou com o nome do livro. Em inglês, a obra é intitulada Atonement, que significa reparação e expiação, mas também pode significar reconciliação ou redenção. Seria mesmo uma reparação o objetivo de Briony?

8. Como meu primeiro contato com McEwan foi através de Enclausurado, eu não estava preparado para um nível de detalhismo tão profundo. Embora as partes 2, 3 e 4 me fizeram entender a razão pela qual o autor foi tão detalhista quanto a natureza dos personagens e do ambiente na primeira parte, foi um pouco monótono acompanhar todos pela lente de um microscópio sem ter essa noção. De qualquer forma o desenvolvimento fantástico do livro apagou toda a monotonia do início. Para o detalhismo inicial de McEwan, a reparação vem da metade em diante. E foi uma baita reparação!

9. Reparação alcançou grande sucesso mundial e foi escolhido como o melhor romance de 2002 pela revista Time, indicado ao Prêmio Booker de Ficção e ao Prêmio Whitbread e vencedor do Prêmio Literário W. H. Smith. Adaptado para o cinema em 2007 sob o título ?Desejo e Reparação?, teve sete indicações ao Oscar, dentre elas a de melhor filme.

10. Se você gosta de livros com personagens profundos, gosta de psicologia, Jane Austen e obras no estilo de Orgulho e Preconceito, então vai gostar deste livro... assim como eu!

Leva 5 estrelas de 5 estrelas.
edu basílio 25/01/2018minha estante
... eu avisei rsrsrs


Rodrigo1001 26/01/2018minha estante
Sim, você avisou. E nem em sonho eu teria imaginado um desfecho daqueles! A propósito, acabei de assistir ao filme. Esplêndido, mesmo que um tiquinho reducionista.


edu basílio 27/01/2018minha estante
tem uma cena da guerra, em plano-sequência, de uns 10 minutos, cuja lembrança ainda me causa arrepios... e você querendo mudar o título do livro no meio da leitura... rsrsrs... o 'soltador de spoilers' em mim teve que morder os dedos para ficar quieto.


Daniel 22/02/2018minha estante
Este livro é um dos meus favoritos. Maravilhoso.




Fran 15/01/2024

Difícil chegar até o final.
todo mundo fala muito bem dessa obra, que conta com uma adaptação respeitadissima, mas ela simplesmente não funcionou pra mim. achei tudo muito arrastado, as personagens desinteressantes, a história sem pique... estava em 40% do livro e ainda não tinha um ponto de virada, daqueles definitivos, que te prendem. talvez não fosse o momento certo pra encontrar essa história, mas é inegável a importância da obra para a literatura mundial.
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Andreia Guida 26/09/2023

Eu fiquei pensando se vinha fazer a resenha no mesmo dia que terminei a leitura, pra não ser precipitada e dar 5 estrelas + favoritar no calor do momento...Mas pensando e repensando, não tem como fugir, é uma das melhores escritas que eu já tive o prazer de ler. Tudo faz sentido ao ler a obra toda, até mesmo os momentos maçantes ou de detalhamento exagerado...simplesmente tudo se encaixa. Briony é de longe a personagem que mais me causou raiva, e no fim, mesmo o egocêntrismo dela faz parte do brilhantimo dessa história. Já procurando mais do autor.
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Giovanavski 09/07/2023

A melhor leitura do ano, até agora! Que livro lindo, emocionante, com vários sentimentos . Amei do início ao fim! O escritor gosta de narrar bem as passagens e assim conseguimos ter uma visão completa das cenas! Impactante!
Estou louca para assistir o filme agora!
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Cris Marques 24/12/2023

Concluindo a leitura, posso dizer que é bom, mas por vários momentos pensei em largar, não é uma leitura que prende.
Mas a escrita é muito boa.
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Luana 30/10/2020

"O mundo auto-suficiente que ela havia traçado com linhas claras e perfeitas fora desfigurado com os rabiscos de outras mentes, outras necessidades; e o próprio tempo, no papel tão fácil de dividir em atos e cenas, naquele exato momento estava escapulindo por entre seus dedos, de modo incontrolável."
Alê | @alexandrejjr 30/10/2020minha estante
Livraço, né?!


Luana 30/10/2020minha estante
Sim! Maravilhoso!




Camila 21/01/2021

Uma das melhores leituras da vida!
Leitura fluida que me fez apaixonar, sofrer, chorar e indignar.
Ainda não aceitei o fim e estou com uma ressaca literária enorme!
Inesquecível!!!
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Alexandre Kovacs / Mundo de K 28/05/2010

Ian McEwan - Reparação
Ian McEwan foi por três vezes indicado para o Booker Prize, o mais prestigiado prêmio literário britânico e finalmente vencedor da categoria de ficção de 1998 com "Amsterdam" é considerado um dos mais respeitados escritores contemporâneos ingleses.

A protagonista deste romance de 2001, Briony Tallis, aos treze anos, e iniciando então a descoberta de sua vocação literária, seja por excesso de imaginação ou até mesmo por um ato de pura malícia, acusa injustamente o namorado de sua irmã mais velha de um crime de estupro. Esta acusação terá consequências devastadoras para o futuro de toda a família, inclusive da própria Briony que tentará a partir de então e, por toda a vida, reparar o erro cometido.

A primeira parte do romance narra um dia de verão de 1935 na casa de campo dos Tallis. A narrativa dos mesmos acontecimentos é alternada e repetida do ponto de vista da própria Briony, de sua mãe Emily e do casal formado por Cecilia, sua irmã mais velha, e Robbie Turner, filho da faxineira da casa, mas criado como elemento da família.

Os eventos deste dia, incluindo a visita do irmão de Briony, Leon Tallis, juntamente com seu amigo Paul Marshall, coincidentemente com a mudança para a casa dos três primos, formados pelos gêmeos Jackson e Pierrot de nove anos e da sedutora Lola de quinze anos, vítima do crime de estupro, irão desencadear uma série de equívocos por parte da jovem Briony que concluirão, ao final deste mesmo dia, com a prisão de Robbie Turner.

Na segunda e terceira partes da história, em 1940 durante a grande guerra mundial, encontramos Robbie Turner alistado como soldado raso em troca do cancelamento de sua pena e envolvido no episódio de retirada das tropas inglesas da França. A narrativa, neste ponto, passa a ser francamente ágil, centrada unicamente na personagem de Robbie e em sua luta pela sobrevivência, tendo como pano de fundo o cenário devastador da guerra. McEwan alcança um êxito surpreendente transformando o drama psicológico em um romance histórico de descrições precisas e extremamente envolventes.

Na quarta e última parte do romance, descobrimos que a narrativa é feita pela própria Briony em 1999, aos setenta e sete anos. Ela enfrenta então um processo de debilidade progressiva que a levará à morte. O conceito de reparação é analisado pelo autor, enquanto concluímos. juntamente com Briony, que é impossível fugirmos da responsabilidade por nossos atos, não há reparação possível em nossa consciência.
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Joubert 22/02/2013

Um Livro Sem Reparação
Para um correto aproveitamento do intuito do autor, é fundamental não ter visto o filme.

O livro é muito bem escrito e dividido em duas partes marcantes: romancezinho água com açúcar e drama/suspense de guerra. As duas partes se completam fazendo com que a obra assuma caráter de best-seller, porém não sei se para entrar na história.

O livro é ambientado numa Inglaterra pré segunda guerra, num formato "pobre menina rica", onde a mocinha rica se apaixona pelo mocinho pobre, após estourar a guerra e com a ajuda de preconceito da família, o mocinho vai para a guerra sonhando voltar a encontrar seu grande amor.
Marcia Cogitare 26/02/2013minha estante
Vc ainda deu 4 estrelas, quanta generosidade de sua parte Dom.
Pra mim seu Ian é uma Jane Austen de cuecas, com uma escrita mais trabalhada.




Vanderni 01/02/2022

Incômodo.
Demorei muito tempo para ler esse livro. O autor se esmerou no texto, mas quase o abandonei na primeira parte, porque a injustiça flagrante incomodou-me a ponto de me fazer pausar a leitura. O livro, contudo, merece ser lido. É luminoso e comovente, preciso nas palavras, incômodo, tocante. Recomendo!
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Jr. 21/06/2020

A ficção expurgatória

Primoroso exercício de estilo por parte de Ian McEwan que toma o fazer literário em sua possibilidade de expurgação; ou seja, a arte narrativa, em Reparação, funciona como uma forma de passar a limpo questões para as quais a vida não romanceada dera respostas duras demais para serem aceitas – a personagem principal, consumida pelo remorso de um erro brutal, se vale, enquanto prodigiosa escritora, do poder das palavras para reescrever a história e buscar alguma absolvição.

O que resulta, dessa empreitada, é um meta-livro que, por meio de experimentações com estilos de escrita, perspectivas imbricadas e possibilidades da ficção revelam as engrenagens da elaboração literária – temos uma personagem, a protagonista, que não só escreve como compreende o mundo pelo prisma das letras no papel – e colocam em cheque a própria voz do narrador, em quem não podemos confiar, justamente por sabermos mais do que deveríamos sobre os truques da escrita.

O livro, então, fragmenta-se em pontos de vista de três personagens (Briony, Robbie e Cecilia, em diferentes fases de suas vidas) para compor uma história trágica cujas lacunas nada, a não ser o poder da ficção, é capaz de reparar – e não me refiro com isso a peças de um mistério a serem coladas, mas espaços em branco deixados na trajetória dos personagens em si; nas palavras nunca ditas, nos encontros jamais tidos, nos pecados não perdoados e, por fim, no processo de reparação que, efetivamente, não teve seu desenlace.

Esse jogo de perspectivas mexe com as posições geralmente confortáveis a que um autor e um leitor estão acomodados, e embora alguns desses truques narrativos me pareçam talvez menos surpreendentes do que McEwan pretendia, em sua proposta de subverter expectativas, o que fica da experiência desse livro é a de que, para além de acompanhantes passivos, fomos cúmplices nesse tortuoso processo de expiação, ao mesmo tempo divino e profundamente humano, que é o da escrita.


“Por meio de símbolos traçados com tinta numa página, ela conseguia transmitir pensamentos e sentimentos da sua mente para a mente de seu leitor. Era um processo mágico, tão corriqueiro que ninguém parava para pensar e se admirar. Ler uma frase e entendê-la era a mesma coisa; era como dobrar o dedo, não havia intermediação. Não havia um hiato durante o qual os símbolos eram decifrados.” (p. 51-52)
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Susan.Kelle 23/10/2022

Há muito tempo eu queria ler este livro, por ter visto o filme e ter gostado muito. E caramba Ian não decepcionou na escrita. Lendo a respeito de Briony, senti as mesmas coisas de quando a assisti anos atrás: um sentimento de irritação por ela concluir tudo com aquela certeza absoluta e julgadora. Confesso que no final perdi um pouco do foco na leitura quando Briony começa a narrar a terceira parte e seus dias no hospital, acho que criei um certo desdém por ela e seus pensamentos. Por outro lado, me surpreendi com a conpleta diferença tanto de narrativa quanto de foco entre a parte 1 e a parte 2. E caramba Ian conseguiu me fazer chorar com a simples descrição de um Robbie mentalmente confuso sobre os locais nos quais queria voltar. Me senti vendo o filme denovo. E foi lindo denovo.
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