Resenhas - Normal People

Lolo.Barci 29/01/2024

Em um primeiro momento relutei um pouco com os personagens, me irritaram tanto que eu me perguntava por que eu continuava lendo.

Por incrível que parece, "magicamente", depois de 50% (e depois de uma conversa com minha amiga que gosta muito do livro) consegui enxergar o propósito e ficou bem mais fácil de entender onde a autora quis chegar.

A história de amor é imperfeita e é isso que a torna especial.

Gostei demais do desenvolvimento do Connel.

Vale a pena a leitura. Ansiosa para assistir a adaptação.

"I guess everyone is a mystery in a way, she says. I mean, you can never really know another person, and so on."

??

claracruz 28/01/2024

Eu amo os personagens demais, me identifico com os 2 de formas diferentes. Queria muito poder ler o livro pela primeira vez de novo, a história dos 2 me intriga demais. Confesso que como o enredo do livro é o próprio relacionamento deles, e o mesmo demora muito a evoluir, eu acho que não é lá uma leitura tão fluida (digamos que o livro possa ser meio ?arrastado? ou ?cansativo? em certos momentos). Mas, olhando de forma geral, a leitura vale muito a pena, eu amei observar o relacionamento dos 2 evoluindo e eles próprios como pessoas também.

clara 27/01/2024

Amei muito mesmo ?
tocou nas maiores feridas com toda a falta de comunicação entre os dois, odeio muito isso

Mari 26/01/2024

Será que isso é normal people?
O livro "Normal people" de Sally Rooney narra uma tragetória de apenas dois personagens - devo admitir que isso foi um dos motivos que me fizeram comprar o livro (o fato de um livro de quase 300 páginas narrar apenas duas pessoas) - que mesmo com o passar dos anos acabam sempre voltando para eles mesmos.

O livro começa muito envolvente e até cria uma história legal. Para mim o problema foi o parecer tudo igual, talvez seja coisa de quem lê muito mas esse livro repete-se várias vezes e acaba gerando movimentos iguais, que um leitor habitual, vê de longe o decorrer da história antes dela acontecer.

Isso sem contar que os personagens têm problemas de autoestima muito forte e possuem uma dependencia emocional entre os dois demasiada. Será que isso é normal people? Fica a reflexão que eu ainda não consegui decidir-me, mesmo após uns quatro dias.
Talvez o fato involuntário da história narrar pessoas normais e elas terem tantos problemas pessoais, familiares e de relacionamentos, fazerem-me refletir tanto, seja a apelação do livro. I guess will never know.

A narrativa é um pouco confusa, vi que várias pessoas amam o jeito da autora de escrever porém não fui uma delas, penso que algumas aspas ou pontos trariam melhor entendimento da história.

O livro não é ruim, mas confesso que é longe de ser algo ótimo, a história e os personagens são muito fáceis de serem lidos. Há pouco mistério, o final é esperado mas - para mim - não foi chocante como vi que foi para outros. Ao observar a narrativa percebe-se que o final é totalmente aceitável para a condição posta na história.

Este livro foi o meu primeiro de 2024 e não me arrependo porém não recomendo para qualquer um.
Se você procura uma história leve, com algumas emoções, um livro para se ler sem dedicar muito tempo e sem catarse: é esse!

A história no geral é gostosinha de se ler mas nada de mais, comecei a ler sem expectativa e o livro supriu-a.

Clarice.Bartosievicz 22/01/2024

Um bom livro, com muitos gatilhos para quem já viveu história parecida. Mostra o peso do efeito que uma pessoa pode ter sobre a outra, as consequências das escolhas na vida de quem é próximo e também o poder que uns podem ter sobre os outros.
Uma leitura que incomoda a cada momento.

louisechacon 22/01/2024

Normal people
Esse livro não é sobre narrativas, é um livro sobre personagens e suas complexidades. por isso, ele pode se apresentar lento para algumas pessoas. eu gostei bastante do livro, em alguns momentos a intensidade da leitura foi tão forte que precisei parar pra me recompor. em muitos momentos é angustiante acompanhar a relação connell e marianne. pra mim fica claro que é uma relação complicada também por causa das diferenças de classes sociais, e não vejo muita gente falando sobre isso.

no mais, a autora tem uma escrita que não demarca as falas. ela simplesmente mistura voz do narrador com dos personagens, sem usar travessões ou aspas. não estranhei tanto pois já li saramago e valter hugo mãe, que escrevem de maneira semelhante, mas nunca tinha visto alguém escrever assim em inglês.

para quem for ler: não espere um clichê romântico, está longe disso

marinaresenhas 19/01/2024

Normal People
Primeiramente, algo que é muito importante de se considerar ao ler esse livro: É um livro sobre pessoas reais. Sobre relações reais. A autora tenta retratar uma vida real de jovens adultos universitários. Um vai e vem de amizades, relacionamentos...
Não é excepcional, mas pra mim, foi uma leitura obrigatória para entender que tudo bem as coisas não darem certo, tudo bem acordar um dia e querer mudar tudo.
Eu achei bem escrito, mas li em inglês, logo não posso opinar sobre a tradução.

grazi. 18/01/2024

Normal people
Esse livro foi como um abraço. Todos os sentimentos dos personagens e pensamentos não ditos foram essenciais para o entendimento da proposta. Marianne sempre sentindo-se deslocada, Connel com a ansiedade guiando sua vida. Duas pessoas que se entendem, conversam, brigam, se afastam e sabem que vão se encontrar novamente, não importando a situação.

aslamspaws 15/01/2024

A definição de almas gêmeas
Antes mesmo de começar Normal People, eu sabia que seria uma leitura que me mudaria de algum jeito. E foi isso que aconteceu. A história do Connell e da Marianne foi algo que me tocou profundamente, e que eu sinto que vai ressoar em mim por anos, senão pra sempre. Além disso, a escrita da Sally Rooney é tão visceral, nostálgica, melancólica, te coloca tão em contato com a dor dos personagens que muitas vezes eu precisei parar pra respirar, porque o ar tinha sido tomado de mim. Isso me permitiu anotar e grifar o livro como eu nunca tinha feito antes, mas esse exemplar merecia dedicação total.
Marianne e Connell são duas pessoas com diversos problemas e traumas, não conseguem ficar juntos, mas não conseguem se separar, como se um ímã os puxasse um pro outro. Além disso, são os únicos que conseguem se entender, mesmo tão diferentes. Isso, pra mim, é a definição de almas gêmeas.

claragvns 14/01/2024

Nunca me encontrei tanto em uma leitura, pude me identificar com ambos protagonistas em momentos distintos. se pudesse apagaria minha memória pra ler pela primeira vez novamente!

?marianne, não sou religioso, mas às vezes acho que deus fez você pra mim.?

aline221 14/01/2024

O livro foi muito chato, não vou mentir. eu fiquei com muita raiva das escolhas dos personagens, como eles agiam e achei muito irritante algumas partes desses aspectos. mas aí eu comecei a entender connell e marianne.. os seus pensamentos e os motivos das escolhas, até mesmo me identifiquei com algumas coisas.
porém uma coisa que me irritou de fato foi a falta de comunicação entre os dois, eles se mostraram com uma intimidade extraordinária mas que falhava quando era preciso conversar, ao meu ver dois personagens que se entendiam tão bem, deveriam saber se comunicar, mas talvez isso seja o que acontece conosco e por entender, mesmo me fazendo ter muita raiva, estou dando 4 estrelas para esse livro.

ownorbit 14/01/2024

Realmente... Normal people
Precisei vir editar algumas coisas. Eu ainda não superei esse livro! Ele me marcou de certo jeito e está difícil me interessar por iniciar outros.

Gostei do livro, foi uma leitura boa, com diversas reflexões. No início me perguntava porque eles não assumiam a relação (para si mesmos) e então, conforme o livro andava, eu simplesmente passei a aceitar a condição deles. Não necessariamente entendi a dinâmica dos dois, a motivação, mas eram pessoas normais e complexas, sofrendo de seus problemas e fazendo coisas sem explicação aparente (assim como nós). Vi algumas críticas a respeito da falta de comunicação e, agora, depois de amadurecer o que penso sobre o livro, percebo que não está muito longe das nossas vivências e a autoria definitivamente soube escrever de uma forma tão tocante e verdadeira sobre, que realmente é um diferencial e que me faz gostar tanto desse livro. Jamais esquecerei. E agora vou assistir a série.

whoisket 13/01/2024

O livro explora a complexidade da comunicação e dos sentimentos entre Connell e Marianne, destacando suas falhas ao longo da história.
Na minha opinião, o livro destaca o crescimento de dois adolescentes confusos, mas à medida que se tornam adultos, a confusão ainda está lá, tanto entre eles quanto consigo mesmos, me levando a ter uma visão de que, não houve evolução significativa nos personagens.
A intimidade entre eles é gigantesca para existir tantos desencontros. Quatro estrelas porque esse lance da falta de comunicação foi uma forçação de barra; eles tinham milhares de problemas além dela. Quero ler novamente mais para frente e ter outra visão sobre o início.
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laura201 09/01/2024

Um livro sobre pessoas normais
?Pessoas Normais? deixa muito claro no seu título a premissa da sua narrativa: é um livro sobre pessoas normais.
Eu demorei um tempo pra entender isso, nos primeiros 20% do livro eu lia e não entendia porque não tinha um história ou um plot definido ainda, acho que só quando a Marianne e o Connell vão pra faculdade é que eu começo a compreender o que a autora quer que eu compreenda.
Os dois personagens são falhos na sua comunicação e nas suas atitudes, o que tornou ter empatia por eles uma tarefa difícil, mas no final você finalmente entende que o livro narra o crescimento de dois adolescentes que não conseguem sair da vida um do outro até na idade adulta, o que eu e a maioria das pessoas conseguimos nos identificar.
Em diferentes partes eu amei os personagens e eu odiei os personagens, o que eu acho que é o ponto.

Mariaduda 09/01/2024

Quando eu penso nesse livro, o que me deixa ressentida é a constante falha de comunicação que existe entre eles, na minha opinião, a maioria são criada pelo Connell. Sob o meu ponto de vista, isso acontece devido ele ser uma pessoa ansiosa, as situações ao nosso redor são interpretadas de um jeito meio torto principalmente nas piores crises. No inicio do relacionamento com a Marianne, eu fico me sentido muito mal pelo jeito que ele trata ela. E conseguimos ver como isso impactou na sua evolução durante essa transição pra faculdade. E meio problemático pensar que alguém que você está obviamente apaixonada sente uma espécie de vergonha de você, acho que isso meio que te consome por dentro, você se sente uma criatura de horrível.
Outra parte que eu achei bem interessante é a estrutura familiar dos dois, que é totalmente diferente, a situação econômica também. Que atrapalha um pouco o personagem na faculdade e aparece diversas vezes esse questionamento na perspectiva do Connell. Na questão familiar vemos o quanto a Marianne sofre dentro do lar dela, sendo os personagens indiferentes com a sua existência dentro da própria casa. Esse ponto familiar me faz refletir muito também nas suas escolhas futuras, seu irmão super violento com ela, e como os futuros namorados dela não se mostram nada mais, nada menos que uma versão de seu dele. É como se toda essa situação implicasse em todo movimento da trama sob a perspectiva dela, mas a personagem parece não ter consciência disso. E o pior é pensar que tudo começa quando o pai dela dá o primeiro passo ao bater na mãe. O que é outro assunto relevante que deve ser levado em conta, os erros e as escolhas dos nossos pais interferindo nas nossas vidas, e como sair de ciclos violentos/ traição são difíceis de sair. Ao finalizar esse livro, de primeira eu não captei muito bem, eu não entendi e ainda estou em duvida se de fato captei alguma coisa. Acho que duas pessoas podem fazer bem uma paras a outra e mesmo assim não ficarem juntos no final, mesmo que ainda exista amor na relação. O que me incomoda aqui é que isso acontece, mesmo ele tendo tudo para ficarem juntos, mas sempre uma coisa ou outra não deixa ser algo definitivo sabe. Definitivo no sentido de fixo. Acho que um completa certo espaço do outro, o que é difícil de encontrar pra maioria de nós.