/https://skoob.s3.amazonaws.com/livros/7763/A_REVOADA_1332848299B.jpg "A revoada")
Resenhas - A Revoada (O Enterro do Diabo)
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Ana Karina 05/02/2021
A revoada é o livro de estreia de Gabriel García Márquez, publicado pela primeira vez em 1955. No Brasil, foi lançado com o título O enterro do diabo, porém, o atual é mais adequado pois o título original é “La hojarasca” - cujo sentido, em português, aproxima-se mais de revoada que enterro.
O livro narra um acontecimento em Macondo – cidade fictícia criada pelo autor e que se torna muito famosa em Cem anos de solidão – em um período que vai de 1903 a 1928. Como em muitas de suas histórias, Gabriel García Márquez apresenta uma cena dramática no início de sua narração e depois se desloca ao passado, contando fatos que nortearão a conclusão final.
Através de monólogos interiores de três personagens – um velho coronel, sua filha Isabel e seu neto – o leitor se vê diante do enterro de um homem. No entanto, percebe-se ao longo da leitura que o verdadeiro protagonista da história é, justamente, o cadáver: um médico taciturno que chegou ao povoado 25 anos antes. A visão de cada um dos personagens vai ajudando o leitor a traçar um perfil desse médico e a compreender as características dos moradores de Macondo.
A narrativa é curta e já apresenta tema que serão muito recorrentes na obra de Gabo, a solidão e a morte. Gostei muito da leitura porque acho a linguagem do autor bastante poética e a sua forma de narrar bem interessante, já que os segredos revelam-se aos poucos.
Todas as obras que li de Gabriel García Márquez até o momento eu gostei demais e fiquei bem feliz ao perceber que já em seu primeiro livro revela-se a qualidade literária notável deste escritor.
site: https://www.instagram.com/daliteratura/
A revoada é o livro de estreia de Gabriel García Márquez, publicado pela primeira vez em 1955. No Brasil, foi lançado com o título O enterro do diabo, porém, o atual é mais adequado pois o título original é “La hojarasca” - cujo sentido, em português, aproxima-se mais de revoada que enterro.
O livro narra um acontecimento em Macondo – cidade fictícia criada pelo autor e que se torna muito famosa em Cem anos de solidão – em um período que vai de 1903 a 1928. Como em muitas de suas histórias, Gabriel García Márquez apresenta uma cena dramática no início de sua narração e depois se desloca ao passado, contando fatos que nortearão a conclusão final.
Através de monólogos interiores de três personagens – um velho coronel, sua filha Isabel e seu neto – o leitor se vê diante do enterro de um homem. No entanto, percebe-se ao longo da leitura que o verdadeiro protagonista da história é, justamente, o cadáver: um médico taciturno que chegou ao povoado 25 anos antes. A visão de cada um dos personagens vai ajudando o leitor a traçar um perfil desse médico e a compreender as características dos moradores de Macondo.
A narrativa é curta e já apresenta tema que serão muito recorrentes na obra de Gabo, a solidão e a morte. Gostei muito da leitura porque acho a linguagem do autor bastante poética e a sua forma de narrar bem interessante, já que os segredos revelam-se aos poucos.
Todas as obras que li de Gabriel García Márquez até o momento eu gostei demais e fiquei bem feliz ao perceber que já em seu primeiro livro revela-se a qualidade literária notável deste escritor.
site: https://www.instagram.com/daliteratura/
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Loren 25/01/2021
Primeiro livro do Gabo
Esse foi o primeiro livro do Gabo, o primeiro que ele escreveu e o primeiro que li. Adorei a escrita do autor e fico feliz por iniciar o ano com uma leitura dessas.
Primeiro livro do Gabo
Esse foi o primeiro livro do Gabo, o primeiro que ele escreveu e o primeiro que li. Adorei a escrita do autor e fico feliz por iniciar o ano com uma leitura dessas.
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Karinny 15/01/2021
Quando eu leio um livro de Gabriel Garcia Marques, eu agradeço a Deus pelo dom da vida e por ter aprendido a ler. É um privilégio sem tamanho participar das ideias desse autor, que escreve de uma forma tão pura e nos transporta a um universo mágico que termina por tornar-se palpável, de tão cheio de humanidade.
Quando eu leio um livro de Gabriel Garcia Marques, eu agradeço a Deus pelo dom da vida e por ter aprendido a ler. É um privilégio sem tamanho participar das ideias desse autor, que escreve de uma forma tão pura e nos transporta a um universo mágico que termina por tornar-se palpável, de tão cheio de humanidade.
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Suerllen
24/12/2020
O começo de tudo...
Nada melhor do que começar pelo começo, não é mesmo? Eu sei, é redundante, mas neste caso faz muito sentido!
A revoada (ou, O enterro do diabo) é o livro de estreia do nosso tão amado Gabriel Garcia Márquez. Quando foi publicado no ano de 1955, Gabo tinha apenas 27 anos de idade, pouca experiência com o romance ficcional e muitas incertezas do que queria para o futuro. E olha, vou te dizer, começou com o pé direito, viu...
É um livro curtinho (cerca de 140 páginas), com um início forte e arrebatador, ritmo e enredo cativante que trata de morte e solidão e uma forma de narrar que flui muito bem. É daqueles livros que você não consegue parar de ler!
A história se passa na cidade de Macondo (isso mesmo, em sua primeira aparição no universo literário do Gabo) mais precisamente no evento do “enterro do diabo”. Este “diabo” na verdade é um médico, que cometeu um ato que revoltou todo o povoado e muito por causa disso está sendo velado por apenas três pessoas: O coronel, a sua filha Isabel e o seu neto.
A trama é narrada justamente pelos três, o Gabriel consegue interligar com perfeição a visão daqueles personagens acerca do evento em que eles estão vivenciando e o desenrolar da história desde a chegada deste misterioso médico no povoado até a sua morte.
É inquestionável a qualidade da obra, fato. Ela se torna ainda mais absurda se pensarmos que foi escrita por um jovem jornalista com pouca experiência no romance ficcional, mas que aos poucos dominava as técnicas da narração como ninguém.
Para entender o que levou o Gabo a escrever este livro, aconselho que leiam a minha resenha sobre “Viver para contar”, que está disponível aqui neste perfil. Um fato em particular marcou a grande virada na sua vida, e com isso, literalmente, nasceu A revoada.
As primeiras linhas deste livro realmente me impressionaram, talvez não sejam tão memoráveis quanto Cem Anos de Solidão, mas com toda a certeza possuem uma força especial, que apenas um escritor tão completo, como o maior da América Latina, seria capaz de escrever.
24/12/2020O começo de tudo...
Nada melhor do que começar pelo começo, não é mesmo? Eu sei, é redundante, mas neste caso faz muito sentido!
A revoada (ou, O enterro do diabo) é o livro de estreia do nosso tão amado Gabriel Garcia Márquez. Quando foi publicado no ano de 1955, Gabo tinha apenas 27 anos de idade, pouca experiência com o romance ficcional e muitas incertezas do que queria para o futuro. E olha, vou te dizer, começou com o pé direito, viu...
É um livro curtinho (cerca de 140 páginas), com um início forte e arrebatador, ritmo e enredo cativante que trata de morte e solidão e uma forma de narrar que flui muito bem. É daqueles livros que você não consegue parar de ler!
A história se passa na cidade de Macondo (isso mesmo, em sua primeira aparição no universo literário do Gabo) mais precisamente no evento do “enterro do diabo”. Este “diabo” na verdade é um médico, que cometeu um ato que revoltou todo o povoado e muito por causa disso está sendo velado por apenas três pessoas: O coronel, a sua filha Isabel e o seu neto.
A trama é narrada justamente pelos três, o Gabriel consegue interligar com perfeição a visão daqueles personagens acerca do evento em que eles estão vivenciando e o desenrolar da história desde a chegada deste misterioso médico no povoado até a sua morte.
É inquestionável a qualidade da obra, fato. Ela se torna ainda mais absurda se pensarmos que foi escrita por um jovem jornalista com pouca experiência no romance ficcional, mas que aos poucos dominava as técnicas da narração como ninguém.
Para entender o que levou o Gabo a escrever este livro, aconselho que leiam a minha resenha sobre “Viver para contar”, que está disponível aqui neste perfil. Um fato em particular marcou a grande virada na sua vida, e com isso, literalmente, nasceu A revoada.
As primeiras linhas deste livro realmente me impressionaram, talvez não sejam tão memoráveis quanto Cem Anos de Solidão, mas com toda a certeza possuem uma força especial, que apenas um escritor tão completo, como o maior da América Latina, seria capaz de escrever.
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Lucas.Sampaio 15/12/2020
A folharada
O plot desse livro é relativamente simples: um conjunto de personagens estão reunidos em uma casa para velar e enterrar um homem que é odiado por todos os moradores da vila no qual ele residia (excerto por um único personagem que está presente no velório).
Simplificando a história dessa maneira, podemos perceber o quanto os acontecimentos da narrativa são esqueletos para as vozes de 3 personagens distintos: uma criança, uma mulher de meia idade e um idoso, que manifestam suas opiniões sobre o falecido, o medo constante de uma população revoltada e que parece se recusar à enterrar o morto, e principalmente, suas percepções sobre a morte e a solidão.
O Gabo falava que seus livros podiam ser resumidos como um único livro com um tema principal - a solidão. E aqui percebemos que desde sua primeiro obra, ele já tinha consciência do seu tema principal.
Todos os personagens são afundados na própria solidão, e passam por tudo como uma folharada, deixando para trás o escombro de uma vida.
A folharada
O plot desse livro é relativamente simples: um conjunto de personagens estão reunidos em uma casa para velar e enterrar um homem que é odiado por todos os moradores da vila no qual ele residia (excerto por um único personagem que está presente no velório).
Simplificando a história dessa maneira, podemos perceber o quanto os acontecimentos da narrativa são esqueletos para as vozes de 3 personagens distintos: uma criança, uma mulher de meia idade e um idoso, que manifestam suas opiniões sobre o falecido, o medo constante de uma população revoltada e que parece se recusar à enterrar o morto, e principalmente, suas percepções sobre a morte e a solidão.
O Gabo falava que seus livros podiam ser resumidos como um único livro com um tema principal - a solidão. E aqui percebemos que desde sua primeiro obra, ele já tinha consciência do seu tema principal.
Todos os personagens são afundados na própria solidão, e passam por tudo como uma folharada, deixando para trás o escombro de uma vida.
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Juliana.Pegoraro 12/11/2020
A Revoada
Indispensável para matar a saudade de Macondo, povoado de Cem anos de solidão.
A narrativa de Gabo sempre me agrada.
A Revoada
Indispensável para matar a saudade de Macondo, povoado de Cem anos de solidão.
A narrativa de Gabo sempre me agrada.
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Nat 08/11/2020
^^ Pilha de Leitura ^^
A Revoada é o primeiro livro publicado de Gabriel Garcia Marquez – em 1955, quando o colombiano tinha 28 anos. É o primeiro contato com Macondo, mas são personagens distintos de Cem Anos de Solidão. O livro começa com um velório, de um médico que não é querido na cidade. A partir daí, ouvimos sua história pelos olhos de um velho coronel, sua filha e seu neto. Gostei muito de ter tido a oportunidade de revisitar Macondo. Gabo é sempre bom!
site: https://www.youtube.com/c/PilhadeLeituradaNat
^^ Pilha de Leitura ^^
A Revoada é o primeiro livro publicado de Gabriel Garcia Marquez – em 1955, quando o colombiano tinha 28 anos. É o primeiro contato com Macondo, mas são personagens distintos de Cem Anos de Solidão. O livro começa com um velório, de um médico que não é querido na cidade. A partir daí, ouvimos sua história pelos olhos de um velho coronel, sua filha e seu neto. Gostei muito de ter tido a oportunidade de revisitar Macondo. Gabo é sempre bom!
site: https://www.youtube.com/c/PilhadeLeituradaNat
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Ingrid 30/10/2020
A revoada é uma história que se passa em Macondo, a mesma cidade cenário de cem anos de solidão.
Traz uma perspectiva mais moderna por assim dizer, da cidade, todavia ainda carregada de melancolia, esquecimento e solidão.
É uma história rápida, curta e muito interessante.
A revoada é uma história que se passa em Macondo, a mesma cidade cenário de cem anos de solidão.
Traz uma perspectiva mais moderna por assim dizer, da cidade, todavia ainda carregada de melancolia, esquecimento e solidão.
É uma história rápida, curta e muito interessante.
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Marlon 14/08/2020
O primeiro livro de Gabo
Este livro tem três narradores, que de seus pontos de vista, refletem sobre o enterro de um médico que veio de lugar nenhum e morou com a família por alguns anos.
A dificuldade do enterro digno é que a cidade considera o médico o próprio diabo encarnado, em virtude de vários acontecimentos explicados durante o livro.
Também somos transportados para a primeira aparição de Macondo, cidade imortalizada por Cem Anos de Solidão.
Enfim, essa obra é mais um ensaio sobre temas tão caros ao autor: a solidão e a morte.
O primeiro livro de Gabo
Este livro tem três narradores, que de seus pontos de vista, refletem sobre o enterro de um médico que veio de lugar nenhum e morou com a família por alguns anos.
A dificuldade do enterro digno é que a cidade considera o médico o próprio diabo encarnado, em virtude de vários acontecimentos explicados durante o livro.
Também somos transportados para a primeira aparição de Macondo, cidade imortalizada por Cem Anos de Solidão.
Enfim, essa obra é mais um ensaio sobre temas tão caros ao autor: a solidão e a morte.
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Jhones 30/07/2020
Uma surpresa
Romance de estreia do Gabriel García Márquez, em A Revoada (ou O Enterro do Diabo), temos o relato do velório e enterro de um personagem, um médico misterioso odiado pela população do povoado de Macondo. A ocasião é narrada pelo ponto de vista de três personagens: O Velho coronel, sua filha Isabel e seu neto. Através de seus monólogos e lembranças ficamos sabendo um pouco a respeito do morto e também sobre a vida dos personagens e de como esse homem as impactou.
O livro começa com o ponto de vista do menino que se questiona o porquê de estar ali. O coronel, movido pelo cumprimento de um dever para com o morto, pede a companhia da filha e esta carrega o filho consigo, conscientes de que todo mundo desaprova tal atitude em relação a esse homem odiado. Mais pra frente é revelado o motivo de esse personagem ser rechaçado pelo povo.
Esse foi meu primeiro contato com Gabriel Garcia Marquez. Decidi começar por sua obra de estreia por ficar sabendo que Macondo, o cenário em que se passa a história, é o mesmo de Cem anos de Solidão. Por ser uma novela, é um livro curto mas já revela a qualidade literária notável do escritor. A escrita é fluida apesar da linguagem mais elaborada. Achei bem tranquilo de ler.
O autor conseguiu passar atmosfera do ambiente tanto presente quanto das lembranças dos personagens. O único personagem que na minha opinião achei desnecessário foi o menino, cuja narrativa não acrescenta quase nada à história. Fora isso, foi uma ótima surpresa e pretendo ler todos outros livros do autor lançados no Brasil.
30/07/2020Uma surpresa
Romance de estreia do Gabriel García Márquez, em A Revoada (ou O Enterro do Diabo), temos o relato do velório e enterro de um personagem, um médico misterioso odiado pela população do povoado de Macondo. A ocasião é narrada pelo ponto de vista de três personagens: O Velho coronel, sua filha Isabel e seu neto. Através de seus monólogos e lembranças ficamos sabendo um pouco a respeito do morto e também sobre a vida dos personagens e de como esse homem as impactou.
O livro começa com o ponto de vista do menino que se questiona o porquê de estar ali. O coronel, movido pelo cumprimento de um dever para com o morto, pede a companhia da filha e esta carrega o filho consigo, conscientes de que todo mundo desaprova tal atitude em relação a esse homem odiado. Mais pra frente é revelado o motivo de esse personagem ser rechaçado pelo povo.
Esse foi meu primeiro contato com Gabriel Garcia Marquez. Decidi começar por sua obra de estreia por ficar sabendo que Macondo, o cenário em que se passa a história, é o mesmo de Cem anos de Solidão. Por ser uma novela, é um livro curto mas já revela a qualidade literária notável do escritor. A escrita é fluida apesar da linguagem mais elaborada. Achei bem tranquilo de ler.
O autor conseguiu passar atmosfera do ambiente tanto presente quanto das lembranças dos personagens. O único personagem que na minha opinião achei desnecessário foi o menino, cuja narrativa não acrescenta quase nada à história. Fora isso, foi uma ótima surpresa e pretendo ler todos outros livros do autor lançados no Brasil.
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Garcia 23/07/2020
“Pensava-se que ele estava aqui, encerrado, balançando-se na sua rede velha e puída. Eu sabia, porém, nesses meses em que ninguém mais esperava sua volta ao mundo dos vivos, que seu impenitente enclausuramento, sua surda batalha contra a ameaça de Deus havia de culminar muito antes que sobreviesse a sua morte.”
･
O doutor sempre foi odiado pelos cidadãos de Macondo e o motivo foi recusar tratamento para feridos quando a cidade passava por uma invasão bárbara. Sempre recluso, viveu anos isolado em seu quarto até o antigo amigo Coronel o encontrar enforcado. Agora o enterro precisa ser providenciado, mas a população não esqueceu o que ele não fez pela cidade.
Primeiro romance de Gabriel García Márquez, situado na tão famosa Macondo de "Cem Anos de Solidão", o livro é narrado a partir do diálogo interno de três personagens: o Coronel, sua filha e seu neto. Cada um conta a sua visão sobre aquela quente tarde de quarta-feira, mostrando os preparativos para o sepultamento e os sentimentos de cada um sobre isso. O Coronel e a filha possuem mais a acrescentar, uma vez que ambos conheciam o doutor há mais tempo e tinham memórias de sua vinda a Macondo. O Coronel conhecia o doutor há vinte e cinco anos, desde o dia em que chegou em sua residência com uma carta de recomendação e acabou morando ali por um período. A filha se lembra da presença do doutor em casa, principalmente o seu falar ruminante e o trancafiamento no próprio quarto.
Passado e presente se entrelaçam nos pensamentos dos personagens. O aqui e agora traça paralelos com memórias quase esquecidas e os preparativos do enterro são permeados de tensão, pois sepultá-lo na cidade é considerado indigno pela população. É perceptível que a cidade esperava ansiosa pelo cheiro do corpo apodrecido do doutor.
A escrita de Márquez é linda, fluída e cheia de analogias. A história possui uma atmosfera melancólica e o tema principal é a solidão, sendo esse o sentimento mais presente na vida do doutor. É um livro que pede uma releitura para daqui alguns anos. 5/5.
site: https://www.instagram.com/p/CCuBNiWDd6D/
“Pensava-se que ele estava aqui, encerrado, balançando-se na sua rede velha e puída. Eu sabia, porém, nesses meses em que ninguém mais esperava sua volta ao mundo dos vivos, que seu impenitente enclausuramento, sua surda batalha contra a ameaça de Deus havia de culminar muito antes que sobreviesse a sua morte.”
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O doutor sempre foi odiado pelos cidadãos de Macondo e o motivo foi recusar tratamento para feridos quando a cidade passava por uma invasão bárbara. Sempre recluso, viveu anos isolado em seu quarto até o antigo amigo Coronel o encontrar enforcado. Agora o enterro precisa ser providenciado, mas a população não esqueceu o que ele não fez pela cidade.
Primeiro romance de Gabriel García Márquez, situado na tão famosa Macondo de "Cem Anos de Solidão", o livro é narrado a partir do diálogo interno de três personagens: o Coronel, sua filha e seu neto. Cada um conta a sua visão sobre aquela quente tarde de quarta-feira, mostrando os preparativos para o sepultamento e os sentimentos de cada um sobre isso. O Coronel e a filha possuem mais a acrescentar, uma vez que ambos conheciam o doutor há mais tempo e tinham memórias de sua vinda a Macondo. O Coronel conhecia o doutor há vinte e cinco anos, desde o dia em que chegou em sua residência com uma carta de recomendação e acabou morando ali por um período. A filha se lembra da presença do doutor em casa, principalmente o seu falar ruminante e o trancafiamento no próprio quarto.
Passado e presente se entrelaçam nos pensamentos dos personagens. O aqui e agora traça paralelos com memórias quase esquecidas e os preparativos do enterro são permeados de tensão, pois sepultá-lo na cidade é considerado indigno pela população. É perceptível que a cidade esperava ansiosa pelo cheiro do corpo apodrecido do doutor.
A escrita de Márquez é linda, fluída e cheia de analogias. A história possui uma atmosfera melancólica e o tema principal é a solidão, sendo esse o sentimento mais presente na vida do doutor. É um livro que pede uma releitura para daqui alguns anos. 5/5.
site: https://www.instagram.com/p/CCuBNiWDd6D/
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Marcus.Vinicius 22/06/2020
O começo da trajetória de um gênio
Essa obra foi o primeiro romance escrito por Gabriel García Márquez, quando tinha apenas 22 anos. Desde logo se percebe a genialidade do autor, que com tão pouca idade, demonstrou uma capacidade impecável de escrever. Quanto à história, se passa em Macondo (sim, a mesma de Cem anos de solidão), e trata do velório de um médico mal visto pelo povoado, sob a ótica de um coronel, sua filha, e o neto, únicas pessoas que comparecem ao velório. Em última análise, Gabo fala sobre a solidão, tema muito presente em sua vasta obra. É um ótimo livro para quem quer começar ler o autor.
O começo da trajetória de um gênio
Essa obra foi o primeiro romance escrito por Gabriel García Márquez, quando tinha apenas 22 anos. Desde logo se percebe a genialidade do autor, que com tão pouca idade, demonstrou uma capacidade impecável de escrever. Quanto à história, se passa em Macondo (sim, a mesma de Cem anos de solidão), e trata do velório de um médico mal visto pelo povoado, sob a ótica de um coronel, sua filha, e o neto, únicas pessoas que comparecem ao velório. Em última análise, Gabo fala sobre a solidão, tema muito presente em sua vasta obra. É um ótimo livro para quem quer começar ler o autor.
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Rael 19/06/2020
A Revoada
Por mais que tenha visto ótimas críticas sobre esta obra, já que está se falando de Gabriel Garcia Marques, não gostei da história. A leitura fluiu para mim como no último livro que li, O Estrangeiro. Eu simplesmente não conseguia saber em alguns momentos quem estava falando. Fiquei muito perdido e até tive que voltar a leitura para poder entender melhor. Ao final da obra, foi frustrante ler um desfecho tão sem graça. Infelizmente essa foi a minha experiência.
A Revoada
Por mais que tenha visto ótimas críticas sobre esta obra, já que está se falando de Gabriel Garcia Marques, não gostei da história. A leitura fluiu para mim como no último livro que li, O Estrangeiro. Eu simplesmente não conseguia saber em alguns momentos quem estava falando. Fiquei muito perdido e até tive que voltar a leitura para poder entender melhor. Ao final da obra, foi frustrante ler um desfecho tão sem graça. Infelizmente essa foi a minha experiência.
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