Resenhas - A Menina que Roubava Livros

Kleber 21/04/2022

O Meu Significado de Livro Favorito!
Eu costumava ficar sem resposta quando alguém me perguntava "Qual é o seu livro favorito?". Não entendia como era possível escolher um, li ótimos livros ao longo da minha vida, mas eu não conseguia definir específicamente o "um", era inconcebível tal escolha. E agora, de repente, essa pergunta ganha uma resposta, pois eu finalmente entendi o significado de "meu livro favorito" a cada página que eu lia de "A Menina que Roubava livros".

Nunca ri e chorei tanto enquanto lia algo como desta vez, pela primeira vez aconteceu de eu senti dor de cabeça de tanto gargalhar com o sarcasmo presente do narrador, dos personagens, da história, e chorar compulsivamente pela dor ali ao mesmo tempo descrita, ao ponto de muitas vezes eu precisar parar por está quase sufocado por tantas lágrimas.

A história se passa no final da década de 30 para o início da década de 40, durante a Segunda Guerra Mundial, é lá conheceremos o mundo de Leisel Meminger e boa parte da sua juventude, suas vitórias, suas perdas, e claro a paixão pelos livros e o poder das palavras. Eu poderia escrever uma resenha para cada um dos personagens deste livro (e eles mereceriam), porque a maioria deles você carregará por muito tempo, mas para não deixar essa resenha maior do que ela já está, vou me conter e apenas citar que Rosa e Hans Hubermann, a família Steiner em especial Rudy, Ilsa Hermann, Frau Holtzapfel e Max mudarão completamente sua forma de encarar a vida, cada um a sua maneira.

Este livro abordará a visão da guerra de muitos modos e por muitos olhares, tudo é muito bem desenvolvido, tudo é muito bem detalhado, um pequeno spoiler (perdoe-me por tal), porém é um aspecto que achei incrível, o narrador. A escolha do autor em colocar a Morte como narradora, e a forma como isto se desenvolve ao longo da trama é algo divino, quase incompreensível de tão perfeito, ela dá o tom ao livro, sabe oscilar entre a piadinha, o sarcasmo e a ironia maldosa, até o uso do eufemismo na hora de contar o falecimento de alguém, tudo é bem feito, com respeito, tristeza e alegria, facilitando na hora da imersão do leitor.

Este livro não retrata um final feliz, longe disso, não é um conto de fadas, não leia se espera um romance com "e eles viveram felizes para sempre". A Menina que Roubava Livros é uma história sobre vida, e como toda vida, ela tem momentos de rara felicidade, como também dores que jamais será esquecidas. É um livro de intensidade! E esteja preparado para ser intensamente feliz e triste enquanto o ler.
É cativante! Encantador! Inefável! E ainda que consiga chegar ao livro sem apego dele, duvido que ousarás dizer que não é um livro que mereça ser lido.
Para mim foi uma experiência sem igual ou como eu disse, me trouxe o verdadeiro significado do que é um Livro Favorito!

Michela Wakami 08/07/2020

Amei a história, amei os protagonistas, mas não amei a escrita do autor.
A história em si é maravilhosa, mas na minha opinião foi mal construída e confusa em algumas partes, deixando a leitura arrastada.
Mas mesmo assim, indico a leitura, pois ela tem muito a nos ensinar.

LaAsa13 23/02/2023

A menina que roubava livros
O livro é muito bom, quero dizer, por exemplo, que ele trás a vida cotidiana da época do nazismo. A menina (Personagem principal) é um doce, os personagens são bem descritos e o livro em si é narrado pelo morte, oq dá um detalhe diferente.
O final é muito tristeee! eu chorei muito. Na minha cabeça o Rudy e Liesel eram destinados um pro outro :((

Bibi 25/03/2022

Seus cretinos encantadores!
O que se fala depois de um livro desses? Bem, nas palavras de la sabia muerte "os seres humanos me assustam" MUITO de verdade. É uma leitura que traz uma importância tão brutalmente sensível, verdadeira, realista e certa de um dos períodos históricos mais lastimáveis da história humana que me transformou em uma série de sentimentos ilegíveis.
É Interessante pois é possível entender um lado dessa era de guerra e genocidio e principalmente a força de alcance das palavras. Sejam elas transformadas em armas para coverter discursos elaborados em verdades absolutas ou a simplesmente confortar almas, confortar corações inquietos. A roubadora de livros era hábil nisso, Liesel amava e odiava as palavras mas as disseminava transformando-as em mágica como uma habilidade nata, sem nem perceber.

Layla.Ribeiro 03/11/2015

O livro conta a historia de Liesel Meminger que viveu durante a segunda guerra mundial na Alemanha Nazista, com a mãe comunista persiguida pelo regime Liesel é obrigada a viver em um outra familia na qual acolhe a garota, juntamente com uma a tragédia ela se interessa pelos livros e graças a dedicaçao do pai de criaçao que ela encontra nessa nova familia ela aprender a ler e se apaixona por livros. Assim como eu, recomendo esse livro para pessoas que são apaixonadas por ler, então todas do grupo, se tiver algum tempinho recomendo a vocês, a historia é narrada pela a Morte, isso mesmo e achei isso muito original no livro, e me deixou muito curiosa rsrsrs, outro fator que achei interessante é que ela é contada a partir de uma criança alemã, diferente de o menino do pijama listrado que ja li , é mostrado a parte pobre da nação nazista a que tanto se gloriavam pela raça perfeita na qual nota-se que os proprios personagens questionam isso, que o nazismo foi proveitoso mais para os que tinham dinheiro, enfim, como podem perceber, gostei muito muito do livro e claro ele é muito emocionante.

Lucas Felicio 30/05/2012

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No inicio estava gostando, mas quando cheguei mais ou menos na página 15 o livro começou a ficar chato, e então abandonei-o.

Bruna Martins 17/02/2016

[Estante Predileta] A MENINA QUE ROUBAVA LIVROS – MARKUS ZUSAK
Romance/Drama || 480 páginas || Editora Intrínseca || Classificação: 5/5 ♥ Favorito

A comovente história de Liesel se passa na Alemanha nazista e começa a ser narrada em um trem, a caminho de Munique, onde ela e o irmão mais novo serão adotados. Ainda no trajeto, a pequena garota é surpreendida pela repentina morte do irmão. A viagem é então interrompida para um breve enterro.

Ainda muito abalada e assustada pela intensidade e rapidez com que tudo aconteceu, Leisel, sem motivo aparente, tem sua atenção direcionada a um pequeno livro que o coveiro deixa cair (“O Manual do Coveiro”) e, embora não saiba ler, ela o captura e guarda entre seus pertences. Logo segue viagem, agora apenas acompanhada pela mãe.

(…) ela sentira um desejo repentino de lê-lo, que nem sequer tentara entender. Qualquer que fosse a razão, sua ânsia de ler aquele livro era tão intensa quanto qualquer ser humano de dez anos seria capaz de vivenciar. Página 60.

Os pais adotivos, Rosa e Hans, já estão a sua espera quando a garota finalmente chega a Munique. Tudo é novo e estranho, mas Leisel aceita seu destino sem questionamentos.

Rosa é uma mulher durona, mal-humorada e um tanto rude. A casa é humilde, a comida escassa e ela faz alguns bicos como passadeira para ajudar no sustento.

Hans, por sua vez, tem um coração bondoso e espalha gentileza por onde passa. Trabalha como pintor, toca acordeão lindamente nas horas livres e é, desde logo, muito amável com Leisel.

Há também o vizinho e colega de classe Rudy, um garotinho arteiro, energético e muito divertido, com quem ela irá manter uma bela amizade.

Com o passar do tempo, a menina finalmente se sente mais a vontade com toda essa situação. Hans, a quem agora ela chama de pai, consola seus pesadelos, toca inúmeras canções e a ensina a ler. Juntos, no porão, eles improvisam uma sala de aula, com abecedário e frases bonitas. “O Manual do Coveiro” é o primeiro livro que leem juntos.

A garota, apaixonada por literatura, em algumas outras oportunidades “pega” livros pra si. Ela também conhece e visita com frequência a deslumbrante biblioteca da mulher do prefeito, a quem entrega roupas passadas periodicamente.

“Havia toda sorte de estilos e letras diferentes nas lombadas dos livros, pretos, vermelhos, cinzentos, de toda cor. Era uma das coisas mais lindas que Liesel Meminger já tinha visto.” Página 123.

Apimentando um pouco mais a historia da garota, surge em sua vida Max, um rapaz judeu, filho de um ex-colega de seu pai. Ele se esconde no porão de sua casa e também lhe ensina muito sobre o poder das palavras. Juntos, eles compartilham o amor pelas mais diferentes histórias.

Em uma trama muito real, triste e tocante que narra bem mais do que a Alemanha nazista, mas como lidar com perdas, sofrimentos e imprevistos da vida, a autora me ganhou desde as primeiras páginas. É muito fácil se apaixonar pela pequena garota e seu fascínio por livros.

O enfoque histórico dado à obra é muito inteligente e interessante, pois nos da varias óticas sobre o nazismo. De um lado, temos o medo do povo alemão acuado diante das imposições do governo, de outro, as impressões de um judeu que sente na pele toda a raiva, preconceito e perseguição próprios dessa época.

Uma peculiaridade que, pra mim, também fez toda a diferença, é o narrador oculto da historia, que a partir de três encontros com Liesel, nos mostra como seus caminhos se cruzaram. Essa escolha por um narrador misterioso (ao final da obra revelado) foi ao mesmo tempo extravagante e inovadora, dando um toque de originalidade ao livro.

Concluo dizendo que “A menina que roubava livros” foi uma leitura muito tocante e prazerosa. Os temas explorados são um convite à reflexão e mexem com os mais profundos sentimentos do leitor. Trata-se de uma historia fictícia sobre assuntos reais e dolorosos como dor, perdas, sobrevivência, perseguição racial, nazismo, pobreza, abandono, solidão e, principalmente, a importância das palavras e da literatura em si na vida das pessoas.

site: http://estantepredileta.com.br/2015/10/02/resenha-a-menina-que-roubava-livros-markus-zusak/?preview_id=475

Cris 05/11/2010

"Que tal um beijo, Saumensch?" ♥
Um livro simplesmente perfeito. De uma genialidade, comoção e emoção incríveis, indescritíveis, que surpreende você de uma tal maneira que te deixa sem fala, sem saber o que dizer. Você abre a boca, tenta dizer algo, e nada. As palavras tropeçam no caminho e não conseguem sair, tamanho o choque e a incredulidade. Repetindo, um livro que me deixou e deixa qualquer um sem palavras, sem reação. Afinal, A Menina Que Roubava Livros dispensa comentários, só lendo para entender e concordar com o que estamos dizendo.
Assim que li o capítulo 'O Fim do Mundo (Parte I)', entrei em completo desespero. Comecei a chorar compulsiva e incontrolavelmente. Tive que parar de ler por um tempo, pois não conseguia continuar, a dor era muito forte. Esperei até que eu me recompusesse, e continuei. Nesse intervalo de tempo, me fiz uma pergunta: quanta dor e sofrimento um ser humano consegue suportar, antes que entre em colapso? Só uma pessoa consegue responder a esta pergunta, com total exatidão e precisão dos fatos. Ela não é bem uma pessoa, na verdade. Você deve saber de quem eu estou falando. Sim, é ela mesmo. A Morte. E ela responde a esta pergunta neste livro, contando a vida de uma menina de quase onze anos chamada Liesel Meminger. Durante quatro anos presenciamos a visão da Morte para uma personagem fantástica, genial e sensacional. Depois, só resta o gostinho de "quero mais".
Já estou extremamente triste só de pensar que durante muito tempo eu ficarei longe de personagens como a Liesel, o Rudy, Hans e Rosa Hubermann, Max Vanderburg, Ilsa Hermann, Frau Holtzapfel... Ai, a tristeza me consome. Ficarei assim até que eu possa lê-lo de novo, e isso parece estar muito longe de acontecer.
Enfim, recomendo mil esse livro, ele é fantástico. Acho que agora posso dizer que, se não é o melhor livro que já li, é o segundo melhor, com certeza. Ele ficará para sempre em minha memória, nunca mais o esquecerei. Markus Zusak, meus parabéns, você ganhou mais uma fã para o resto de minha vida! ♥

fani 02/08/2012

A menina que roubava livros, mas não sabia ler.
Odiei as palavras e as amei, e espero tê-las usado direito. {Liesel Meminger}

Alemanha nazista. Esse “simples” cenário já me deixou empolgada para ler “A Menina Que Roubava Livros”. Em meio a bombardeios, desfiles de judeus e discursos do Fhuer, uma garotinha descobre sua paixão por livros e mostrando seu talento para furta-los mesmo sem saber ler ainda. Essa é a menina que roubava livros.

Liesel é o nome da nossa querida e ilustre ladra que é forçada a abandonar tudo o que conhece e se mudar para uma nova cidade, uma nova casa e novos pais. A narradora e ninguém mais ninguém menos que Dona Morte que se encontra três vezes com Liesel e se apaixona por ela e por sua historia. Tanto é que se vê na obrigação de contá-la. O fato é que um dia todos nós seremos visitados por ela, mas ter a sua historia contada por ela... É um privilegio e tem que valer a pena.

Por mais que pareça/seja “tedioso” ler esse livro persista até o fim. As lições que se aprende simples frases que mudam o seu dia, para não dizer a sua vida faz tudo valer apena.

Afinal, quando a Morte conta uma história você deve parar para ler.

Paulo Santos 02/05/2020

As palavras salvam
Esse livro me ajudou a entender a importância das palavras na minha vida. Mais do que servirem de distração, elas salvam. Obrigado Liesel por me ensinar isso da melhor maneira!

Eloiza 02/10/2021

Triste, mas tão doce
Não sei como descrever esse livro.
Mas, de uma coisa, eu sei. Foi uma leitura triste, e doce ao mesmo tempo. Como isso é possível?

Yasmin 16/01/2022

EMOÇÕES
Uau... Essa foi minha reação quando acabei o livro. Em geral o livro conta a história de uma garotinha que roubava livros, um garoto com cabelos cor de limão (amarelo), um judeu, um irmão morto, uma mãe "comunista", pais adotivos, e claro, Hitler. Durante toda a leitura você se sente como se tivesse andando numa montanha russa, consegue sentir quase tudo que a garota sentiu, você chora de escorrer o nariz, rir tão alto que assusta até os vizinhos ao lado, se sente triste, confusa, e tem medo do que pode vim na próxima página. Esse é um dos livros sem dúvida que uma pessoa deveria ler antes de morrer (caso você tenha uma lista). Eu não sabia que precisava tanto dessa leitura até lê-la. Não se sabe ao certo se é fato ou ficção, mas comenta-se, como registrado por Zvi Kolitz no livro "dirige-se a Deus" que foram encontrados os seguintes dizeres em um porão onde um grupo de judeus teria ficado escondido durante toda a Segunda Guerra Mundial: "creio no sol, mesmo que ele não brilhe. Creio no amor, mesmo que eu não o sinta. Creio em Deus, mesmo quando ele se cala".

Luaa_ 19/11/2021

Queridinho!
(2018/2022)
Acho que todo leitor tem aquele livro que ele se apega, aquele livro que ele nutre um carinho especial... A menina que roubava livros é esse livro para mim, eu simplesmente amo tudo nele!
A peculiaridade da narrativa me prendeu de uma forma extraordinária, a história é tão forte e emocionante que quando você percebe já estar vivendo-a como se fosse um filme, os personagens são únicos e cativantes e o final te tira do eixo de forma impactante.... isso, acho que essa é a palavra: IMPACTANTE!
Se você ainda não leu esse livro, por favor, siga esse conselho: "Quando a morte conta uma história, você tem que parar pra ouvi-la." ?

manu :) 14/02/2022

Quando a morte conta uma história, você deve parar de ler.
Realmente uma experiência única, confesso que terminei o livro chorando dms. Essa história é simplesmente perfeita, a narrativa é incrível, no final q vc vai percebendo mesmo q é a "morte" que esta contanto a história fica mais incrível ainda. E aborda assuntos muito interresante. A leitura valeu cada minuto!

Glaucio.Oliveira 20/05/2012

Tédio total.
Peguei esse livro na biblioteca em 2010 quando cursava o terceiro ano do Ensino Médio.
Muita gente me recomendou, e disse que era ótimo...
Acho que estavam tirando uma com minha cara, só pode.
Esse é o único livro que não consegui ler mais que umas 20 páginas aproximadamente. É MUITO chato.
E olha que li quase metade de Administrando em Tempos de Grandes Mudanças, que é bem tenso.

Não leiam.
Só quem não está conseguindo dormir, e precisa de um incentivo.