Resenhas - A Menina que Roubava Livros

Laianne0 19/01/2024

Meu Deus, que livro intenso.
Nunca tinha assistido o filme nem lido o livro, porque não tinha tanto interesse.... Mas, de um tempo para cá me deu uma vontade imensa de lê-lo, e meu Deus, não me arrependo nadinha, ele é pesado, as palavras saem como uma lâmina afiada, e teve partes que foi impossível não derramar uma lágrima.... Sinto, que eu deveria ter lido esse livro bem antes.... Super recomendo.

Amabile.Debortoli 21/02/2020

passou de chato a um livro que desejo ter na minha estante

Isabela Cordeiro Pântano 07/11/2022

O início
Foi esse livro que me fez adentrar no mundo da leitura e por essa razão é tão especial para mim.
Já amei muitos livros e histórias, mas esse sempre será o meu xodó ??
Tem um lugar especial no meu coração
Para mim, merece 6 estrelas
Amo e recomendo
Tenho um carinho muito grande

Rosangela Max 27/06/2022

Foi a melhor representação de amor mostrada em um livro.
Este livro ficou parado na minha estante durante anos. Sempre colocava no topo minha lista, mas, por algum motivo, ia adiando a leitura.
Acredito que a melhor forma de ler um livro é esperar a história ?nos chamar?. O momento deste chegou e a experiência foi incrível!
Cada leitura de não-ficção que fiz sobre a Segunda Guerra e sobre o Holocausto contribuíram para isso, pois pude desfrutar ainda mais desta história, reconhecendo cada nuance que o autor deu ao escrevê-la.
Foi diferente de tudo que eu li sobre o tema. Mostra situações de sofrimento, miséria, violência e morte, como os outros livros já mostraram. Afinal, com um tema como esse, não teria como fugir disso. Mas também mostra situações de compaixão, empatia, gratidão, solidariedade, inocência e amor.
Aliás, o amor é o ingrediente principal aqui. Sendo representado lindamente pelo amor aos livros e como eles podem nos salvar e também de amor cristão, como mostrou a Liesel, o Hans e a Rosa, amando ao próximo como a si mesmo.
Sem dúvida mereceu 5 estrelas e entrou para a lista dos meus favoritos.
Leitura super recomendada.

mari 14/07/2021

Extremamente tocante
Sei que esse livro é famoso por ser abandonado, mas... dá uma chance. Uma chance de verdade; não desista nas primeiras páginas.
Sim, o começo é arrastado. Mas, por favor, persista nesta história, da mesma forma que Liesel persiste na felicidade a pesar de todas as dificuldades de sua vida. A narrativa pode parecer muito poética ou monótona no começo, mas aos poucos vai se desenvolvendo, e quando você menos espera... uma chuva de emoções! É impossível não se apaixonar pelos personagens ao longo da história, todos deixam uma linda lição.
Vale muito a pena!!
E prepare seus lencinhos.?

Wilza.Alves 17/08/2020

Quando a morte conta uma história, você DEVE parar para ler!
Sem palavras para descrever esse livro. Ter utilizado a morte como narradora foi brilhante, Markus Zusak nos apresenta personagens maravilhosos, o que destrói ainda mais o coração do leitor, apenas leiam.

Fabi.Almeida 21/07/2020

O pior livro do mundo
Tem como dar 0 estrelas para A menina que roubava livros. Pior livro da vidaaa...

Valfloripa 22/07/2011

O diário da Morte!
A menina que roubava Livros, em 480 páginas de muitas emoções, ambientado num período histórico da humanidade, nesse cenário em pleno século XX, entre 1939 e 1943 durante a Segunda Guerra Mundial.
Utilizando um belíssimo recorte histórico temporal para contar essa história, a escolha da narradora foi excepcional; não poderia ter sido outra que não fosse a própria “MORTE”, presente em vários lugares e fundamental em muitos momentos, é magnífico ter uma história narrada sobre o prisma da Morte.
Além do núcleo que envolve a nossa personagem principal, encontramos em algumas páginas citações de outros personagens e objetos como livros que através da suas próprias histórias, irão ajudar a descrever e contar o que significar estar inserido num cenário como esse chamado GUERRA..
Lesse Owens, afro americano participou nos Jogos Olímpicos de Verão de 1936.
Auschwitz-Birkenau campos de concentração localizados no Sul da Polônia.
Dicionário e Tesouro Duden Completo.
Mauthausen-Cusen foi um complexo de campos de concentração construídos pelos nazistas na Áustria.
O Carregador de Sonho.
Dachau campo de concentração construído em 1933 pelos nazistas em uma antiga fabrica de pólvora próxima à cidade de Dachau, cerca de cinco quilômetros ao norte de Munique, no sul da Alemanha.
O Dar de Ombros.
A Sacudidora de Palavras. (Pequena coletânea de pensamentos para Liesel Meminger)
O livrinho Preto de Ilsa Hermann.
Chuveiro após chuveiro; O resto – criança, velhos, doentes que compunha a grande maioria, era enviada diretamente para uma das quatro câmaras de gás de Auschwitz, que podiam comportar milhares de pessoas ao mesmo tempo. Para evitar o pânico, informava-se às vítimas que receberiam ali uma ducha e um tratamento desinfetante. A câmara de gás inclusive tinha tubulações para duchas, embora nunca tivessem sido conectadas com o serviço de água.
Um pai amoroso, que desde o primeiro momento Liesel gostou e uma mãe fechada, mas que ao longo da história a narradora vai descrevê-la de uma forma especial.
Rudy Steiner um amigo para sempre um grande amor; Max Vandenurg a grande surpresa de inimigo passou a ser um membro da família, que de uma forma muito delicada conquistou a todos na casa de Hans Hubermann.
É realmente uma história linda e complexa recheado de amor, superação, compromisso, dedicação e para encerrar gostaria de deixar uma citação da narradora:
Diário da Morte: 1942.
Foi um ano para ficar na história, como Guerra do Afeganistão (1979) ou a Batalha de Crécy (1346), para citar apenas alguns. Esqueça a foice, diabos, eu precisava era de uma vassoura ou um rodo. É precisava de umas férias.

Natali 24/01/2013

Quando a Morte conta uma história, você deve parar para ler...
... Principalmente quando essa história envolve uma jovem que viveu em meio ao caos da era nazista, sendo deixada aos cuidados de um pintor e de uma dona de casa rabugenta.
Quando Liesel Meminger chegou à casa dos Hubermann, seu único pertence era um livro, O manual do coveiro. Ele foi o primeiro de vários livros que Liesel roubaria ao longo dos anos seguintes. E foram estes livros que nortearam sua vida, em uma época em que a Alemanha era transformada diariamente pela guerra, dando trabalho dobrado à Morte.

Incrível é poder encontrar em um livro tantos personagens envolventes além da protagonista Liesel Meminger, como Hans e Rosa Hubermann, Max Vandenburg e Rudy Steiner.

A história de Liesel provou à Morte que a existência humana vale a pena, assim como provou à mim o quão maravilhoso é poder encontrar um livro que contenha dor e poesia ao mesmo tempo, sendo penoso e divertido do início ao fim!

É por isso tudo que a própria Morte não resistiu em contar essa história cativante!... E é pelo mesmo motivo que esse é um dos meus livros prediletos!

Paulo Santos 02/05/2020

As palavras salvam
Esse livro me ajudou a entender a importância das palavras na minha vida. Mais do que servirem de distração, elas salvam. Obrigado Liesel por me ensinar isso da melhor maneira!

Anellym_07 22/10/2021

Um choque de realidade
Essa com certeza foi minha melhor leitura na vida, todos os detalhes, narração da Morte e todos os cuidados pra tratar um assunto tão difícil me fizeram apaixonar nessa obra aqui, recomendo muito mesmo pra quem gosta de histórias assim...Prepare os lenços e seu psicológico, vc vai precisar...

Bibi 25/03/2022

Seus cretinos encantadores!
O que se fala depois de um livro desses? Bem, nas palavras de la sabia muerte "os seres humanos me assustam" MUITO de verdade. É uma leitura que traz uma importância tão brutalmente sensível, verdadeira, realista e certa de um dos períodos históricos mais lastimáveis da história humana que me transformou em uma série de sentimentos ilegíveis.
É Interessante pois é possível entender um lado dessa era de guerra e genocidio e principalmente a força de alcance das palavras. Sejam elas transformadas em armas para coverter discursos elaborados em verdades absolutas ou a simplesmente confortar almas, confortar corações inquietos. A roubadora de livros era hábil nisso, Liesel amava e odiava as palavras mas as disseminava transformando-as em mágica como uma habilidade nata, sem nem perceber.

Michela Wakami 08/07/2020

Amei a história, amei os protagonistas, mas não amei a escrita do autor.
A história em si é maravilhosa, mas na minha opinião foi mal construída e confusa em algumas partes, deixando a leitura arrastada.
Mas mesmo assim, indico a leitura, pois ela tem muito a nos ensinar.

Bruna Martins 17/02/2016

[Estante Predileta] A MENINA QUE ROUBAVA LIVROS – MARKUS ZUSAK
Romance/Drama || 480 páginas || Editora Intrínseca || Classificação: 5/5 ♥ Favorito

A comovente história de Liesel se passa na Alemanha nazista e começa a ser narrada em um trem, a caminho de Munique, onde ela e o irmão mais novo serão adotados. Ainda no trajeto, a pequena garota é surpreendida pela repentina morte do irmão. A viagem é então interrompida para um breve enterro.

Ainda muito abalada e assustada pela intensidade e rapidez com que tudo aconteceu, Leisel, sem motivo aparente, tem sua atenção direcionada a um pequeno livro que o coveiro deixa cair (“O Manual do Coveiro”) e, embora não saiba ler, ela o captura e guarda entre seus pertences. Logo segue viagem, agora apenas acompanhada pela mãe.

(…) ela sentira um desejo repentino de lê-lo, que nem sequer tentara entender. Qualquer que fosse a razão, sua ânsia de ler aquele livro era tão intensa quanto qualquer ser humano de dez anos seria capaz de vivenciar. Página 60.

Os pais adotivos, Rosa e Hans, já estão a sua espera quando a garota finalmente chega a Munique. Tudo é novo e estranho, mas Leisel aceita seu destino sem questionamentos.

Rosa é uma mulher durona, mal-humorada e um tanto rude. A casa é humilde, a comida escassa e ela faz alguns bicos como passadeira para ajudar no sustento.

Hans, por sua vez, tem um coração bondoso e espalha gentileza por onde passa. Trabalha como pintor, toca acordeão lindamente nas horas livres e é, desde logo, muito amável com Leisel.

Há também o vizinho e colega de classe Rudy, um garotinho arteiro, energético e muito divertido, com quem ela irá manter uma bela amizade.

Com o passar do tempo, a menina finalmente se sente mais a vontade com toda essa situação. Hans, a quem agora ela chama de pai, consola seus pesadelos, toca inúmeras canções e a ensina a ler. Juntos, no porão, eles improvisam uma sala de aula, com abecedário e frases bonitas. “O Manual do Coveiro” é o primeiro livro que leem juntos.

A garota, apaixonada por literatura, em algumas outras oportunidades “pega” livros pra si. Ela também conhece e visita com frequência a deslumbrante biblioteca da mulher do prefeito, a quem entrega roupas passadas periodicamente.

“Havia toda sorte de estilos e letras diferentes nas lombadas dos livros, pretos, vermelhos, cinzentos, de toda cor. Era uma das coisas mais lindas que Liesel Meminger já tinha visto.” Página 123.

Apimentando um pouco mais a historia da garota, surge em sua vida Max, um rapaz judeu, filho de um ex-colega de seu pai. Ele se esconde no porão de sua casa e também lhe ensina muito sobre o poder das palavras. Juntos, eles compartilham o amor pelas mais diferentes histórias.

Em uma trama muito real, triste e tocante que narra bem mais do que a Alemanha nazista, mas como lidar com perdas, sofrimentos e imprevistos da vida, a autora me ganhou desde as primeiras páginas. É muito fácil se apaixonar pela pequena garota e seu fascínio por livros.

O enfoque histórico dado à obra é muito inteligente e interessante, pois nos da varias óticas sobre o nazismo. De um lado, temos o medo do povo alemão acuado diante das imposições do governo, de outro, as impressões de um judeu que sente na pele toda a raiva, preconceito e perseguição próprios dessa época.

Uma peculiaridade que, pra mim, também fez toda a diferença, é o narrador oculto da historia, que a partir de três encontros com Liesel, nos mostra como seus caminhos se cruzaram. Essa escolha por um narrador misterioso (ao final da obra revelado) foi ao mesmo tempo extravagante e inovadora, dando um toque de originalidade ao livro.

Concluo dizendo que “A menina que roubava livros” foi uma leitura muito tocante e prazerosa. Os temas explorados são um convite à reflexão e mexem com os mais profundos sentimentos do leitor. Trata-se de uma historia fictícia sobre assuntos reais e dolorosos como dor, perdas, sobrevivência, perseguição racial, nazismo, pobreza, abandono, solidão e, principalmente, a importância das palavras e da literatura em si na vida das pessoas.

site: http://estantepredileta.com.br/2015/10/02/resenha-a-menina-que-roubava-livros-markus-zusak/?preview_id=475

fani 02/08/2012

A menina que roubava livros, mas não sabia ler.
Odiei as palavras e as amei, e espero tê-las usado direito. {Liesel Meminger}

Alemanha nazista. Esse “simples” cenário já me deixou empolgada para ler “A Menina Que Roubava Livros”. Em meio a bombardeios, desfiles de judeus e discursos do Fhuer, uma garotinha descobre sua paixão por livros e mostrando seu talento para furta-los mesmo sem saber ler ainda. Essa é a menina que roubava livros.

Liesel é o nome da nossa querida e ilustre ladra que é forçada a abandonar tudo o que conhece e se mudar para uma nova cidade, uma nova casa e novos pais. A narradora e ninguém mais ninguém menos que Dona Morte que se encontra três vezes com Liesel e se apaixona por ela e por sua historia. Tanto é que se vê na obrigação de contá-la. O fato é que um dia todos nós seremos visitados por ela, mas ter a sua historia contada por ela... É um privilegio e tem que valer a pena.

Por mais que pareça/seja “tedioso” ler esse livro persista até o fim. As lições que se aprende simples frases que mudam o seu dia, para não dizer a sua vida faz tudo valer apena.

Afinal, quando a Morte conta uma história você deve parar para ler.