Esaú e Jacó

Esaú e Jacó Machado de Assis...




Resenhas - Esaú e Jacó


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Li 07/08/2011

DESAFIO LITERÁRIO 2011 - AGOSTO - CLÁSSICOS DA LITERATURA BRASILEIRA *OFICIAL*
Sinopse: Através da história de permanente rivalidade e discórdia entre os gêmeos Pedro e Paulo, Machado faz uma análise profunda da alma humana. Mostra ainda, com seu aguçado espírito crítico, a transição do Império para a República.

Adoro Machado de Assis. Estava olhando os títulos dele que ainda não li, e me interessei pelos que figuram como mais realistas, apesar de todos os textos de Machado apresentarem características tanto realistas, quanto românticas...

...E com este não foi diferente! O livro é bom, mas não vai entrar para a minha lista dos preferidos do autor. As características de Machado estão lá, mas não sei, não gostei muito... Talvez pelo pano de fundo da narração, a mudança do império para a república (como já disse em outras resenhas, não sou muito fã de história do Brasil, admito), ou porque não gostei absurdamente de nenhum dos personagens, ou ainda pelo fato de que achei o enredo meio chatinho.

O bom do autor, é o jeito super interessante de descrever os acontecimentos, sejam históricos ou não, dentro do cotidiano das pessoas... Até o "chato" se torna mais prazeroso de ler.

Enfim, gostando ou não do enredo, o estilo de Machado já vale a leitura, e dei muitas risadas com as “alfinetadas” que o autor distribui, seja à sociedade ou aos próprios leitores, como nesta passagem:
“Francamente, eu não gosto de gente que venha adivinhando e compondo um livro que está sendo escrito com método. (...) Não, senhora minha, não pus a pena na mão, à espreita do que me viessem sugerindo. Se quer compor o livro, aqui tem a pena, aqui tem papel, aqui tem um admirador; mas, se quer ler somente, deixe-se estar quieta, vá de linha em linha; dou-lhe que boceje entre dois capítulos, mas espere o resto, tenha confiança no relator destas aventuras.”

Acho que gosto de Machado de Assis por não ser simpático a ninguém... Ele usa uma linguagem tão direta, um estilo tão irônico e sem muitas amarras, além de meio pessimista, que quase me vejo nele!


*http://desafioliterariobyrg.blogspot.com/*
Viquinha 18/08/2011minha estante
Também gosto muito dele. Pelo estilo de linguagem, pela acurácia no olhar, pela ironia refinada...para mim, sempre foi divertido lê-lo. Esaú e Jacó está na minha estante à espera do primeiro encontro. Estou lendo Memorial de Aires. Estou gostando. Lembra um pouco a linguagem blogueira de diário pessoal, resguardadas as devidas proporções, é claro...rs


Elaine 22/08/2011minha estante
Li,

ainda nao li o livro mas esta na minha lista para este ano ainda. Sua resenha me deu um gostinho de iniciar logo...bjs




Rebb.Rocha 08/02/2022

genial como tudo que vem de Machado; talvez pela expectativa alta fui com sede ao pote, mas nada que tire o brilhantismo do texto

ps 1: jurava que o nome dos personagens eram Esaú e Jacó mesmo
ps 2: Flora evidentemente libriana, pobrezinha
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Elaine P. 19/02/2009

O gênio de Machado de Assis
Um dia, resolvi arriscar de ler os primeiros capítulos de "Esaú e Jacó". Quem disse que eu consegui ficar nos primeiros capítulos? Li o dia inteiro, com areia nos olhos por causa da claridade da tela, a luz ambiente se enfraquecendo ao meu redor enquanto a noite avançava. Só consegui largar o livro quando ele acabou, e posso dizer: que livro bom!

O curioso é que o livro é ótimo, mas nem tanto pelo enredo, que é meio vazio em si: irmãos gêmeos que não concordam em nada. Na mão de qualquer outro escritor, mal daria história para um livro, mas estamos falando de Machado de Assis, o Bruxo do Cosme Velho. E essa foi uma de suas bruxarias: transformar uma história insossa de desavença fraternal em um romance bem escrito, bem acabado e completamente viciante.

Machado de Assis leva a narrativa onisciente para o próximo nível: ele não só sabe de tudo o que se passa, como dialoga diretamente com o leitor. Não é apenas um simples narrador fiel (ou não) da história, mas o seu guardião, e deixa isso perfeitamente claro. Ele desenvolve uma relação variada com o leitor, ora paternalista, ora amigável, ora submissa. Simplesmente genial.
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Cris 23/08/2022

"Não mudaram nada; são os mesmos."
Eu me encantei pela obra de Machado depois de adulta, como muitos leitores que conheço, mas confesso que me arrastei muito para finalizar esse título.

A história demora um pouco a engrenar, ou nós que idealizávamos um enredo mais animado (e clichê) entre Pedro, Paulo e Flora?

O fato é que as coisas só começaram a acontecer mais para o final, e não foi aqueeele clímax.

Fico constrangida em dar tão poucas estrelas em uma avaliação do bruxo, mas diria que é só para não irem com tanta sede assim!
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Gabryells 03/09/2012

Um livro simples porém viciante
Eu como vários estudantes do Ensino Médio, é obrigatório uma leitura clássica, não vou dizer que sou apaixonado por ela, mas posso falar que gosto bastante. Principalmente agora, depois que terminei Esaú e Jacó.

Logo de início gostei da narrativa, gostei de todo aquele clima criado em cima das "Coisas Futuras!". Ao longo do livro, ele, aos poucos foi me prendendo, não devo negar que algumas partes foram realmente entediantes, mas nada que não possa ser superado. Sou um grande amante da história, então vivenciar de forma secundária, todo o processo de Proclamação da República, foi algo muito interessante e de cara ganhei simpatia por Paulo.

Não quero contar nenhum spoiler, mas posso garantir que daria 4 estrelas para esse livro se não fosse esse final, sinceramente fiquei sem palavras, George R.R. Martin e Machado de Assis serão grandes amigos lá no céu.

O livro tem uma história simples, nada fantástica e incrível, justamente por ser um livro da época do realismo ele não é aquela coisa utópica do romantismo, mas justamente essa simplicidade deu algo a mais no livro, e de uma forma que não sei explicar fiquei preso e mergulhei em uma história maravilhosa. Recomendo muito esse livro para quem quer se aventurar na mente de Machado de Assis!
Walter 13/09/2014minha estante
Cara! Gostei da sua resenha...
Principalmente pela parte do Martin e do Machado amigos no céu :D

Estou lendo o livro e já cheio de suposições para o final...




Tevo 10/07/2021

Dualismo.
Sou fã carteirinha do Bruxo do Cosme Velho. Esse é o quarto romance que leio de Machado e confesso que tive um pouco de dificuldade para compreender o que ele estava propondo... Todavia, depois de decidir concluir a obra, consegui entender a grande maioria das informações, explícitas ou não, que Machado quis passar. Uma bom livro, com uma boa mensagem. Não direi que é o melhor, não acho. Porém, do que reclamar? O mesmo autor escreveu Memórias Póstumas, e seria suficiente. Kjkk
Enfim, acredito que o livro seja uma descrição política e uma crítica sagaz as elites do período de transição da monarquia a república. Por isso, acredito que conseguiu alcançar o objetivo proposto.
Eu quis entretenimento, Machado quis dar socos no sistema. Saí com um olho roxo, mas saí mais crítico. Recomendo a leitura. Mas faça como o Conselheiro Aires: apenas concorde.
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Wagner_GRUNGE_1994 04/08/2022

Das obras geniais do Machado, essa não é um delas.
A introdução do livro é digna das obras do Machado, mas o seu desenvolvimento - a parte mais importante de um livro em minha opinião - nesta obra pode ser resumido como um apanhado fatos remoídos e dispersos, tal como um prato cheio de paçocas esfareladas e ideias conceituais completamente óbvios a cerca de pequenos dramas pouco relevantes. A minha biografia seria mais interessante que certos trechos dos dilemas da menina Flora. Caso fosse um conto, poderia funcionar muito melhor. Não é um livro de todo mal. Os elementos históricos e políticos funcionam muito bem, a introdução e apresentação dos personagens são dignos da criatividade do Machado, mas ele pecou ao distribuir os elementos do enredo na Segunda metade do livro. Admito que o clímax e a conclusão do enredo não foram ruins, mas ainda assim não salvam a história.
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Thiaguinho 1995 24/05/2021

Machado: nenhuma surpresa
Ninguém que resolva ler qualquer obra de Machado de Assis, e espere (por óbvio) ler algo de qualidade poderá ao fim se dizer surpreso. Machado é bom, é sempre bom. Alguns mais do que outros, alguns mais inovadores do que outros, alguns ?Iaiá Garcia? outros, ?Memórias Póstumas de Brás Cubas? mas sempre deve-se depositar em Machado a expectativa de uma boa experiência literária.
Não seria diferente em Esaú e Jacó, que não é um poço de inovação como memórias do morto narrador, mas ainda assim percebemos a qualidade narrativa, a precisão em cada uma das digressões, tudo que é comum nas mais céleres obras de Machado, tudo isso somado a alegorias interessantíssimas, um quadro da vida política do país naqueles dias e sofisticadas descrições psíquicas das personagens.

Enfim, antes de finalizar, uma coisa que me chamou atenção e preciso deixar aqui, foi a impressão que tive de o conselheiro Aires ser o narrador da obra sem sê-lo. Parece que ele a narra a obra de fora, se colocando na obra em terceira pessoa. Pode ser só impressão minha, mas é que eu já não me surpreendo com nada que vem do Sr. Assis, aprendi a esperar tudo dele.
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André Ricardo Veraz 13/08/2020

Interação? Machado de Assis e seus diálogos
Esaú e Jacó é uma obra "novelesca" à moda Machadiana. Ou seja, divertidíssima, com personagens incrivelmente misteriosos e um enredo que atiça a curiosidade e prende a atenção.
Como leitor, o que mais curto nas obras do Autor (esse merece o A maiúsculo) são os diálogos criados por ele como narrador. Esse sim era visionário: interagia com os leitores sem utilizar aplicativo algum.
Só por ser um livro de Machado de Assis, já vale a leitura.
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Erica.Barone 14/10/2023

Um pouco truncado, mas não menos envolvente que outras obras que li de Machado de Assis. A perspicácia do autor sobre as relações familiares, sociais e políticas sempre me impressionam. Também gostei da interação entre o narrador e leitor.
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anaclaraleitegomes 21/10/2022

Esaú não é só Esaú, tampouco Jacó é só Jacó.
?Opostos
?República × Monarquia
?Pedro e Paulo
?Gostei bastante do livro, mas confesso que tive que forçar minha cabeça para entender alguma coisa do livro.
?Recomendo saber sobre o contexto histórico para entender a obra
?Enfim, gostei da leitura e recomendaria.
?Obrigada biblioteca da Universidade por me proporcionar essa leitura.
Quotes:
?"Há frases assim felizes"
?"Não há mal que não traga um pouco de bem e por isso é que o mal é útil, muita vez indispensável"
"As ocasiões fazem as revoluções"
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Cris 27/05/2022

27.05.2022
A história é narrada pelo Conselheiro Aires, ministro aposentado, amigo de Natividade, mãe dos gêmeos Pedro e Paulo. Quando os meninos eram pequenos, ela vai a uma vidente e recebe a notícia de que seus filhos gêmeos serão alguém importante, mas que serão rivais. O livro inteiro gira ao redor disso, das diferenças entre eles em tudo, ou melhor, quase tudo. A única coisa que não se discordam é o amor por Flora. Então o leitor fica na expectativa de quando ocorrerá a briga ou separação entre eles.

Flora, é filha única de político, amigo do pai dos gêmeos e de Aires. Ela não se decide por nenhum, ora gosta de um, ora de outro, ou dos dois ao mesmo tempo.

Assim, ficamos na expectativa se a "profecia" da adivinha irá se concretizar.
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Geovana 25/05/2023

É impossível não se divertir com a escrita do Machado de Assis, para mim sempre foi um ponto forte entre suas obras - não sendo diferente nesse livro, tudo tem um caráter mais pessoal e o envolvimento com os personagens se torna mais forte. Foi interessantíssimo acompanhar a trajetória de Pedro e Paulo e compreender toda subjetividade que a história carrega.
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Sabriss 02/04/2021

Natividade engravida e vai até a cabocla ela quer saber o futuro dos seus filhos.
Serão grandes.E sim a previsão da cabocla está certa se tornam grandes homens,mas se odeiam.
E no meio disso tudo tem Flora que ama ambos e ambos a amam,quem ficará com seu coração?
Pela visão de Aires o conselheiro vemos o desenrolar desse triângulo amoroso e o cenário político da época.
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