Esaú e Jacó

Esaú e Jacó Machado de Assis...




Resenhas - Esaú e Jacó


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Lorena 30/09/2020

Esaú e Jacó- Machado de Assis.
O que falar do grande mestre!?
Apesar de não ser o livro mais conhecido do autor, superou e muito minhas espectativas. É riquíssima a leitura, toda a trama gira em torno do contexto histórico do período, traz críticas inteligentes e sagazes que são típicas de Machado de Assis e a referência a outras grandes obras deixa o livro interessantíssimo.
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Angelica 08/01/2021

O melhor livro que li nos últimos anos, incrível como Machado consegue trazer pontos importantes para o cotidiano da época do fim da monarquia e principalmente da escravidão em poucas palavras, somente com litras, rastros.
Nunca tinha lido um livro que entrasse tanto na mente como esse, a cada frase é como se uma surpresa e algo relacionado a história do Brasil surgisse e nos desse mais instrumentos de pesquisa e vivência.
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laiane 17/12/2021

De início, confesso que a leitura estava sendo tediosa mas em algum momento, não sei qual, fui prendida pela história e escrita de Machado, que nunca decepciona!

me identifiquei um pouco com Flora KRKRKRKRKRK ela deve ser libriana igual a mim.
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Laís 01/01/2010

Ler Esaú e Jacó é uma delícia - não imaginei que fosse tão bom! A linguagem de Machado de Assis é pessoal, saborosa e bela. No entanto, a edição da Martin Claret apresenta muitos erros, infelizmente. No capítulo XLVIII (Terpsícore), por exemplo, o trecho correto seria:

"Não envelheças, amiga minha, por mais que os anos te convidem a deixar a primavera; quando muito, aceita o estio. O estio é bom, cálido, as noites são breves, é certo, mas as madrugadas não trazem neblina, e o céu aparece logo azul. (...)"

Na versão da Martin Claret, as palavras anos e estio são substituídas por anjos e estilo, respectivamente (tirando boa parte da beleza do texto). É uma pena, portanto, visto que perde-se muito da essência do texto. Ainda assim, é uma bela obra tanto por seu valor histórico como pela linguagem (mas o enredo não é tão intrigante assim - e é bastante previsível).
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Bill 22/04/2010minha estante
Caramba, Lali! Como descobriu, em um livro inteiro, duas palavras erradas? Parabéns pela resenha.




Didi 09/08/2021

Bom livro
Interessante trama tendo como pano de fundo a passagem do Brasil Império à República. Muito interessante a relação de ?gato e rato? dos irmãos e as demais que se formam em volta desta, tão importantes quanto para história. Muito bem escrito por M.Assis, mais um deleite para nós. Como ele constrói bem as personagens, impressionante!
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Bê. 02/01/2022

Um bom passatempo de leitura
De todos os livros que já li de Machado de Assis, este foi o que mais me deixou com um sentimento de vazio, como se faltasse alguma coisa.
O enredo cai no clichê de rivalidade sem fim entre irmãos gêmeos que os acompanha desde o útero, mas a forma como o autor a conduz é bem interessante: o narrador conversa com o leitor e o convida a compor os significados da história junto com ele.
Uma leitura leve, rápida e gostosinha, mas que não me marcou.
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rick 06/10/2022

Duas Grinaldas sobre o Túmulo da Flor
Olha, é um livro que que continua bem atual, críticas sociais extremamente válidas nos dias de hoje, e com certeza um avanço pra época (um lacre atemporal, se me permite). Mesmo que eu não tenha amado, sendo sincero não foi uma obra que me marcou, é um livro que agrega demais o seu repertório cultural pra vida. Ter conhecimento sobre a literatura clássica é essencial, nunca uma perda de tempo.
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Larinha_reads 29/04/2023

Não é tão ruim assim
Estava dando nada, li por causa de um trabalho da facul, nunca tinha lido nada do Machado.
Eu gostei desse, é possível observar a esfera e o convívio da época, a transição da monarquia para a república e a visão das pessoas sobre isso. A relação dos gêmeos que desde do ventre brigavam, amaram a mesma mulher e disputavam até mesmo quem passaria mais tempo em sua lapide.
Da um pouco de agonia da relação deles, os dois são opostos de jeito e visão política.
Não tem aquele plot, mas sei que essa não é a proposta, não achei tão ruim.
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Lia 03/06/2021

Foi difícil terminar essa leitura...mas não podia abandonar Machado em qualquer lugar da estante. Dessa vez a escrita pegou (não sei pq) ...a história é interessante, o autor é incrível...me peguei algumas vezes tendo a certeza que ele falava diretamente comigo, adivinhando meus pensamentos e me respondendo.

Vale uma tentativa de releitura desse livro em outros tempos para ver como será o processo.
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Paty 26/10/2022

Isso ou aquilo, ou nenhum dos dois, não sei ou não importa..
Após ler Dom Casmurro fiz desse o meu segundo livro do autor e percebi uma semelhança na tentativa de "obrigar" o leitor a considerar a narração ao menos de duas perspectivas ( traição ou obessão? E no caso; ensinados ou predestinados?), mas a tentativa ao meu ver, nesse livro foi falha. A subjetividade de tudo (poderia ser isso ou aquilo ou nenhum dos dois, não sei ou não importa, etc.) tornou o livro massante ao ponto de eu quase abandoná-lo. Sim, o leitor pode decidir se foi isso ou aquilo, mas não é como se interferisse em algo anyway. Diferentemente de em Dom Casmurro, ao qual com sucesso, provê duas realidades paralelas.

O início do livro é muito bom, construiu uma intriga que conecta o presente com a antiguidade. (tanto na ficção da estória quanto no contexto histórico do nosso Brasil). Mas infelizmente, se tornou entediante antes mesmo de chegar na metade e quando achei que ia melhorar acabei.

Por um lado, temos representado nos personagens de Pedro e Paulo os pensamento de um povo dividido entre a Monarquia e a República, também representado pela mulher pela qual ambos se apaixonam e reciprocamente se apaixona por eles; ora por um e ora pelo outro. Refletindo aquilo que se passava na cabeça do nosso povo ao passar por essa mudança política. Ora nostálgicos em relação a Monarquia e ora atraídos pela "revolução" Republicana.

Me faz também refletir, como cristã, em como somos alertados a não procurar por médios ou tentar prever o futuro. O livro da uma boa razão para isso; eles passam a viver em torno de uma professia que não chega a se cumprir. Criaram uma expectativa enorme em algo que nunca se concretizou. A primeira alegria pelas boas novas se tornou em frustração. Assim como eu começando o livro toda animada e finalizando decepcionada. Será coincidência ou proposital?
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andre.marinhocosta 22/08/2020

Não era verdade quem vence, é a convicção
Penúltimo romance de Machado de Assis, Esaú e Jacó não é o melhor. O fio narrativo central - o dilema de uma moça apaixonada por dois gêmeos - carece da profundidade e originalidade das obras anteriores, sobretudo quando se contrapõe às três imediatamente predecessoras - a trilogia que é o pináculo da carreira do maior escritor do Brasil. Não surpreende, portanto, que muitos considerem esta a mais fraca novela do Bruxo de Cosme Velho.

No entanto, a busca desesperada por um enredo cativante pode ocultar as grandes qualidades de um livro que, como nenhum outro, mergulha o leitor no pensamento político machadiano. Não que seja verdadeiro aquele mito de que o autor fugia da realidade de seus tempos e apresentava histórias alienadas do contexto histórico. Mas precisamente porque é nas reflexões do conselheiro Aires e na contraposição entre Pedro e Paulo que Machado traduz a visão circunspecta com que encarava eventos primordias: o movimento republicano, a abolição da escravidão, o colapso da monarquia brasileira e os primeiros desdobramentos da República.

Através da metafora bíblica, Esaú e Jacó são introduzidos como Pedro e Paulo, filhos de um casal alçado à elite carioca por meio do trabalho no serviço bancário. Desde a barriga da mãe, os gêmeos dão sinais de antagonismo, do que os pais só se dão contam depois do prognóstico de uma vidente cabocla. A família empreende todos os esforços possíveis para evitar as tensões fraternas, mas a oposição se intensifica ao ponto de chegar ao auge na arena política: Paulo se torna um advogado republicano e Pedro, um médico monarquista. Ambos implacáveis na defesa do que acreditavam, com a verdade dos acontecimentos em segundo plano. Afinal, "não é a verdade que vence, é a convicção. Convence-te de uma idéia, e morrerás por ela", conforme lembra o conselho Aires, amigo da família, em determinada passagem.

O enredo principal começa a se desenrolar no momento em que fica claro que os dois compartilham um único traço em comum: o amor por Flora. Filha de um político sem rumo, a jovem entra em difícil impasse ao se ver apaixonada pelos irmãos, aos mesmo tempo, na mesma intensidade - a ponto de chegar a enxergá-los como só um. É claro que a moralidade da sociedade imperial jamais permitiria uma menina encantada por dois homens e ela teria que se apressar para escolher o amado.

O suspense advindo do dilema até desperta alguma curiosidade, mas bem poderia estar em qualquer obra romântica do início do século XIX. A assinatura de Machado, na verdade, está nas entrelinhas. Está na fina e sofisticada ironia que, sem dizer explicitamente, faz sarro do cotidiano e da estrutura da alta sociedade fluminense. Está na bilhante passagem em que o pai de Flora, um político conservador jogado ao escanteio pelo partido que representou a vida inteira, começa a se questionar se, na real, ele não seria mesmo um liberal. Ou então na tentativa da mãe dela, a Dona Claudia, de convencer o marido de que ele deveria considerar a mudança de partido para conseguir um cargo.

Com exemplos como esse, Machado denuncia o oportunismo da classe política que, embora dividida por colorações partidárias, invariavelmente compartilha um só interesse: a manutenção do poder. E, mesmo quando o arranjo monarquista dá lugar ao presidencialismo republicano, o status quo de uma sociedade estratificada permanece intacto. O tom de resignação das derradeiras páginas talvez seja reflexo do desencanto do autor, que tendo testemunhado tantos episódios históricos, chega ao fim da vida com a conclusão de que o Brasil sempre será esse.

Faz sentido que muitos leitores reclamem da monotonia narrativa de Esaú e Jacó. Mas é justamente essa suposta estagnação que o torna interessante. Não há motivo para pressa em busca da verdade se, no fim, quem sempre ganha é a convicção.
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Locimar 04/09/2020

Leitura feita em Vilhena quando eu estava no Ensino Médio e estudava no Álvares de Azevedo. Quantas saudades, meu Deus. Estudava a noite, lia muito literatura brasileira e sonhava.
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Flávia 06/09/2020

Machado sempre me surpreende! Nesse romance, conhecemos Pedro e Paulo, inimigos "ab ovo" (desde o ovo). Mesmo no ventre de sua mãe, os dois já brigavam e não foi diferente em vida. Inclusive, no amor, pois os dois se apaixonaram pela mesma moça, Flora. Leitura que vale a pena.
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Andrea170 14/03/2023

Clássico
Clássico inquestionável para se deleitar com a vida no Rio de Janeiro na época da proclamação da república.
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