Kindred

Kindred Octavia E. Butler
Octavia E. Butler




Resenhas - Kindred - Laços de Sangue


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Diego Alves Z 21/04/2024

Nos anos 70 a situação da população negra era bastante diferente da época atual, na questão de representatividade.
Poucos anos antes leis segregacionistas haviam sido extintas. Leis. E o que pensam as pessoas sobre as leis? Que elas devem ser seguidas pois isso é o correto a ser feito. Por aí se pode imaginar o que era a vida da população negra nos anos 70. Ainda assim a autora transporta a protagonista, Dana, para uma época em que a escravidão era algo vigente e portanto uma época ainda mais terrível, mas o objetivo não é mostrar como "antes era pior", mas expor a maldade que o tempo adiciona sobre nossos preconceitos, como com o tempo a sociedade aprende a adicionar camadas de proteção em cima de seus problemas os escondendo.

Livro forte de uma das melhores autoras contemporâneas.
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Ingrid1280 15/04/2024

Ensino medio
Lembro de ter lido o livro na adolescência, quando estava no Ensino Médio. Foi uma leitura bem fácil e tranquila, o que foi ótimo porque eu não era muito de ler.
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Caio.Cesar 14/04/2024

Livrão
Adorei esse livro. Adorei conhecer a escrita da autora. Senti um pouco de falta da explicação das viagens e do porque elas acontecem, mas nada que me tirou do clima de tensão do livro. Foi um dos livros em que eu nem percebia as páginas passando de tão preso que eu estava na história. Gostei bastante.
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Jannih 14/04/2024

A escravidão
A primeira coisa que tenho para falar desse livro é que ele não é clichê, em nenhum sentido.
Fiquei desconfortável do começo ao fim, bem pesado e cheio de crueldade devido aos fatos históricos da época.
Não vou dar spoiler, leiam, porque é um livro que as pessoas deveriam ler.
Escravidão não é para ser romantizado nunca, e essa autora mostrou a escravidão e a realidade de um jeito que provavelmente era, não romantizou nada e tudo que aconteceu com Dana foi triste, a coitada sofreu muito.
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Havana.Tassia 13/04/2024

Ficção Científica e Escravidão
Leitura de Março/24:
Terminei Kindred com a sensação de ter experimentado uma verdadeira obra-prima.
A autora conseguiu explorar as complexidades do amor e do ódio de uma maneira única.
Foi meu primeiro livro com o tema da escravidão, e a narrativa conseguiu dar vida a cada momento de uma forma tão envolvente que parecia estar testemunhando tudo pessoalmente.
Gostei muito do livro, e por vezes me lembrei da série "Dark", ao brincar com a viagem no tempo e um mistério que só se desvenda ao final da trama.
Recomendo esta leitura.
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brwnda_ 11/04/2024

GIGANTE
Não sei explicar como um livro tão denso e difícil de ser lido pelo o que relata consegue te capturar com tanta força que o tempo parece não passar enquanto você está lendo.

certamente é a história de viagem no tempo mais triste e angustiante que já acompanhei, a cada viagem eu sofria com medo do que podia acontecer à Dana.
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Elaine 07/04/2024

Uma leitura impactante
Concluí a leitura de "Kindred: laços de sangue" e fiquei em choque. O livro nos coloca, de forma impiedosa, no sul dos Estados Unidos durante a escravidão. A partir da protagonista e narradora, viajamos para o passado e nos deparamos com a violência da escravidão e com as estratégias de sobrevivência que as pessoas submetidas a essa violência constroem. O livro é impactante e necessário para que conheçamos toda a violência desse período e os efeitos dela no presente.
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Giuliana 31/03/2024

Kindred
"Eu era a pior guardiã possível que ele podia ter, uma negra para cuidar dele em uma sociedade que via os negros como sub- humanos, uma mulher para cuidar dele em uma sociedade que via as mulheres como eternas incapazes."

Que livro incrível, tão bem escrito. Viagem no tempo, um tempo tão difícil para mulheres e principalmente para os negros. Dana tentou sobreviver a tanta coisa ruim e na vida de seus antepassados.
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Gil Manga 31/03/2024

Octavia e Eu
Quando eu tinha entre nove e dez anos decidi ser um escritor. Uma criança, nascida em uma cidade pequena na beira do Velho Chico, distante de tudo, havia decidido que escrever era uma boa coisa para se querer no futuro. Passei algum tempo lendo a biografia de alguns autores na contracapa, ou nas orelhas de livros. Alguns desses jamais li, mas sabia sobre a vida de seus autores.
Era um trabalho para mim: buscar algum autor que tivesse qualquer semelhança com minha vida. Entre Vinícius, Drummond, Clarice, Mário de Andrade, frustrava-me, mas continuava a busca. Foi já grande que eu conheci esses autores como eu. Octavia Butler é um deles. Filha de um engraxate e uma empregada doméstica, ela também achou uma boa ideia querer escrever. Não apesar de ser preta e pobre, imagino eu, mas por essas razões.

Enquanto lia ?Kindred? , pegava-me pensando como era maravilhoso que Octavia tenha decidido que era um bom negócio escrever. Imaginei que talvez não tivesse tido a boa vida dos autores geniais que li, que muito jovem já escreviam para jornais, frequentavam com facilidade as casas dos literatos e publicaram cedo seus primeiros livros. Fiquei agradecido também por ela não ter se resignado, pois estava eu entusiasmado, ansioso, empolgado com a história de Dana, Alice, Rufus, Kevin?

Em Kindred, Octavia Butler leva Dana a viajar no tempo, protagonista do seu livro. Um tempo em que o sul dos Estados Unidos era escravista e ser negro era pior do que o ano 1976, época que vive Dana. Entre idas e vindas, a personagem tenta comp?eender o quanto a sua história está relacionada ao passado escravista. Das péssimas condições de trabalho do presente, para a escravidão do passado. Algumas coisas parecem mudar, outras nem tanto.

Não é segredo meu amor por histórias sobre viagem no tempo. Alguns dos meus filmes e séries favoritos são sobre essa temática e Octavia não decepciona o epíteto de ? a grande dama da ficção científica?, que está na capa da edição que li e que talvez jamais seria usado para se referir a um homem. Na história, Dana também escreve e, talvez, também não ficasse feliz em ser chamada de dama, quando poderia ser chamada de escritora.

Apesar disso, o livro nos leva junto na viagem, não sem repulsa, não sem contradições e raiva. A história dos estereótipos negros na literatura ocidental é revisitado com uma crítica que vai além dos clichês de sempre. Alguns momentos ser um deles parece algo certo a se fazer para permanecer vivo, na escrita de Octavia Butler. A personagem se vê diante deles e nos coloca diante das inúmeras contradições sobre a histórias das pessoas negras no período escravista.
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NAvea.Silveira 28/03/2024

Como a realidade é difícil!!! Como a população negra conseguiu superar tanta dor, tanta humilhação. Não tem como se emocionar, revoltar, querer justiça lendo este livro.
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Hevelyn 23/03/2024

Não vou entrar em detalhes do livro, pois acho que é um livro que cada um tem sua opinião própria.
Amei a escrita, o início me pegou muito, mas foi indo pra metade e fiquei horrorizada, sempre soube sobre os horrores da escravidão, e ler esse livro foi mais uma afirmação desse fato.
A autora conseguiu fazer uma das coisas mais incríveis com esse livro, começar com o final, e terminar com o início.
Os personagens são bem desenvolvidos, e a história também!!!
Sei que muitos vão ficar decepcionados com o final pela falta de explicação, mas é uma coisa que simplesmente não tem, por isso o ocorrido do final.
A história é muito bem escrita, amo esse gênero e livros escritos por autoras negras que retratam sobre o racismo/escravidão, pois eles colocam uma realidade que muitos omitem. nota 10/10 pra esse livro nunca vou esquecer...
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Andrea 20/03/2024

Grande dama da ficção científica
Como eu queria ter conhecido a Octávia antes, que incrível!
Além de ser muito interessante a história, ela é construída de modo tão cuidadoso. O contexto histórico vai sendo apresentado e o impacto que isso causa em Dana, como uma mulher do futuro tendo que encarar tempos onde ela não era nem considerada um ser humano com direitos. O esforço dela para se adaptar e o quanto isso também vai transformando ela.
A construção das personagens e da relação entre elas é muito rica porque mostra a complexidade envolvida, o que me parece ser bem fiel a como deveriam se estabelecer as relações entre os vários atores da sociedade escravagista.
Enfim, vale muito a leitura. É o meu segundo dela e certamente não será o último!
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