Kindred

Kindred Octavia E. Butler
Octavia E. Butler




Resenhas - Kindred - Laços de Sangue


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ceci 31/01/2024

Octavia é genial
?O homem nascido de mulher vive pouco e sofre muito. Ele vem como uma flor, e é cortado; Ele nasce como uma sombra, e deixa de existir???
Amei a escrita, o final? tudo aconteceu no momento certo e angustiante da melhor forma
Com certeza vou procurar mais livros da autora pra ler
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Mariana 31/01/2024

É um bom livro. A leitura flui bem, mesmo com os capítulos grandes. Se passa grande parte do tempo sentindo ódio de homem, mas no final compensa a raiva passada.
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bruno 31/01/2024

"Kindred" é simplesmente arrebatador! Angustiante e incômodo, porém, viciante. A ambientação criada pela autora é fantástica. Vemos escravizados forçados a aceitar a realidade triste e sem futuro, além de acompanharmos o crescimento de Rufus, se tornando um adulto frio e cruel (acredito que algo diferente disso seria uma surpresa). Sinto que Dana poderia ter crescido um pouco mais, ser mais ousada, porém, Octavia acerta demais em manter o leitor com os pés no chão, trazendo ainda mais realismo e verdade para a história.
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Nathalia184 30/01/2024

+ uma vez, Octavia E. Butler trazendo discussões importantes e impactantes para os dias de hoje.
Kindred é um de seus livros mais bem trabalhados.
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marianascariot 28/01/2024

Muito bom!
A experiência de ler esse livro foi muito boa. Gostei bastante da história e achei a sua premissa muito interessante, nunca havia lido algum livro de ficção científica parecido com esse.

"Mas, por um momento, queria ser dona de mim. Antes que me esquecesse como era ser dona de mim."
Essa é uma frase de Dana, uma das personagens centrais do livro, que fez eu pensar muito. Enquanto ela tinha uma noção de liberdade, os outros escravos não faziam a mínima noção e, provavelmente, nunca teriam. Eles não tinham direito sobre seu próprio corpo. Essas atrocidades da escravidão foram bem representadas no livro, tanto que senti repulsa e raiva em muitas cenas.

"Não sabia que as pessoas podiam ser condicionadas com tanta facilidade a aceitarem a escravidão."
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Roberto.Vasconcelos 28/01/2024

Como manter um escravocrata vivo.
Um ideia muito interessante para abordar um tema tão indigesto, usar viagem no tempo pra mostrar como era a época da escravidão e o efeito disso nas pessoas.

Mesmo Dana , acaba percebendo quão rápido as pessoas podem aceitar o desumano enquanto tentam sobreviver.

O livro é bastante incômodo e ainda assim difícil de parar de ler, ele consegue transmitir com perfeição a mensagem certa.
A ideia de ser uma propriedade, de ter sua liberdade tomada e e não ter direito a nada , vivendo a mercê das vontades de senhores cruéis.
Muitíssimo recomendado.
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Andreza288 27/01/2024

*"Comecei a escrever sobre poder, porque era algo que eu tinha muito pouco."*


Kindred, foi um livro de muita aprendizagem. Ele apenas confirma que independente do tempo que foi escrito, ele pode atravessar gerações, tanto no presente como no passado. Um romance escrito por Octávia Buttler em 1979, faz você perceber como a sociedade é cruel independente da época.

Narrada em primeira pessoa, nossa personagem Dana, viaja no tempo uns cem anos antes de *1976*. Onde a escravidão ainda existia e por ser uma mulher negra, corria grandes ricos no século *XIX*.
Porém, Dana é casada com um homem branco na sua época, o livro acaba se passando em duas épocas diferentes.

No fim, o livro relata não apenas um romance, mais embarga assuntos como religião, política, escravidão, estupro, sociedade e outras coisas mais.

*"A escravidão era algo que me matava aos poucos"*

A normalização da escravização e a crueldade do ser humano, misturados com ficção, nos transporta vários contras pontos para a nossa atualidade.
Mas para resumir, este é livro obrigatório para todos! Ele vem falar sobre desumanização, escravidão, ancestralidade e sobre tudo Poder!
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Eliane406 26/01/2024

O passado tenebroso
??Comecei a escrever sobre poder porque era algo que eu tinha muito pouco?.

?Kindred foi escrito em 1979,um romance histórico narrado em primeira pessoa, além de narrar de forma aberta a escravidão de humanos e a normalização atribuída a essa crueldade no meio político, religioso, científico e social, todos os discursos da época tinham como objetivo justificar o injustificável,normalizar o que, na prática poderia ser chamado de tortura, assassinato e estupro."O casal distribuía doces e versículos "seguros" da Bíblia ("Servos, sejam obedientes a seus senhores..."), muita gente fecha os olhos para a verdade mas a igreja em todos os psises que mantinham pessoas em escravidão, apoiavam essa crueldade e absolviam os cruéis, mesmo a Bíblia ondenando a escravidão, por esse motivo era proibido dar educação aos escravos para não enxergar a verdade e se voltar contra os seus "donos".

?Octavia utilizou da física para contar essa história do ponto de vista de uma descendente de humanos escravizados e criar um conflito de geração, transportando a personagem para a época de seu tataravô, isso me lembrou do paradoxo do avô ( Por exemplo, uma viagem ao passado pode impedir que esta mesma viagem seja possível, ou mesmo que o viajante exista), Butler foi a primeira autora mulher e negra a ganhar, ainda nos anos 1970, notoriedade no gênero que até hoje é predominantemente masculino ? e branco.

?Os exemplos da ?normalização? da escravidão são muitos, mas o romance vai além das relações ambíguas entre senhores e escravizados, trazendo, com frequência, descrições nauseantes do que era aquela realidade ? narrados, pela primeira vez na ficção científica, do ponto de vista de suas vítimas, sem idealizações: há, nas páginas de Kindred, relatos secos de surras de chicote, castigos, separação entre familiares, além da descrição da rotina torturante dos que trabalhavam nos campos, de mulheres espancadas durante o parto e outras formas de desumanização daqueles forçados à escravidão.

?Leiam e reflitam. Prepare-se para chorar muito e sentir raiva.
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Larissa Duncke 25/01/2024

Um dos livros mais pesados que já li, cheio de cenas extremamente gráficas e fortes, Kindred trás uma pincelada no que era a realidade dos EUA durante a época da escravidão, não nos permitindo esquecer porque esse tipo de acontecimento não deve nunca voltar a acontecer.
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Gilmara.VitAria 24/01/2024

"A ESCRAVIDÃO ERA UM PROCESSO QUE MATAVA POUVO A POUCO."
Triste (realidade). É o que eu tenho a dizer. É triste em todos os sentidos, saber que não é só uma ficção, pois realmente aconteceu e faz parte do nosso passado.

Não sou fã de ficção científica e até um pouco do começo era ainda confuso para mim. Entretanto não posso dizer que o livro é ruim, não é e só posso dizer também que todos deveriam dar a chance de lê-lo. É triste, doloroso, mas ainda assim... real.
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alexx_ 24/01/2024

Necessário
Eu acho que deveria ser obrigatório a leitura desse livro a todo ser humano. As reflexões sobre a escravidão e como nós quanto sociedade fomos ensinados a nos adaptar a uma realidade escravista e violenta são de extrema importância e são construídas muito bem! Vale a leitura!
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evveper 23/01/2024

Sem palavras
Acho que muito mais que contar os atos horrendos cometidos na época da escravidão, kindred nos mostra o que a escravidão faz com o ser humano de forma interna. O condiciona, o faz perdoar o seu agressor por "ele não ser tão ruim assim", faz até o injustificável parecer justificável. Mesmo Dana, uma mulher livre de uma época livre ainda estava sujeita a se ver aceitando o inaceitável. É o mal banalizado, como já dizia Hannah Arendt.
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Julio_ 22/01/2024

Eis o cenário: Dana, uma mulher preta estadunidense do século XX, por algum motivo, é levada ao passado, para o século XIX, e se encontra em uma região do sul dos EUA. Uma região profundamente racista e escravocrata. A guerra civil ainda não havia acontecido e a abolição não abrangia todos estados. Uma criança se sfogava em um rio proximo mas ela o salva, e esse é o seu grande elo de ligação com esse período da história. Entre as idas e vindas entre passado e presente, Dana vai aos poucos entendendo, e sentido na pele, os horrores da escravidão. Aqui a escravidão é tratada da forma mais crua e real possível. É brutal. Certas situações que a protagonista enfrenta te deixam apreensivel, desesperado. É um livro denso que trata de uma ferida profunda em toda a América, não apenas nos EUA. Mas é, também, um livro de leitura muito fluida, com personagens e tramas bem desenvolvidos e com uma protagonista extraordinária. Não é a atoa que a Octavia Butler que se tornou um dos maiores expoentes da ficção científica. Um livraço!
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