Gabriela Cravo e Canela

Gabriela Cravo e Canela Jorge Amado




Resenhas - Gabriela Cravo e Canela


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Ghabriela Haluch 22/11/2021

Eu gostei, mas foi difícil!
Não foi uma leitura muito fácil, alguns momentos pensei em abandonar mas gostei muito. Eu fico pensando que na época talvez pudesse ser um choque pra muita gente um relacionamento assim, mas é interessante. Eu sou contra traição, mas achei importante as formas como foi abordado: uma extrema e a outra mais branda.
É importante pensar que nem todo mundo nasceu para ser preso a outra pessoa ou costumes. Sempre quando a gente ama, quer o melhor pra pessoa, mas o que é melhor pra mim pode não ser para o outro, e nessa ânsia de querer moldar uma pessoa ao que você acha que é bom pra ela, pode estar tirando toda a essência daquela pessoa.

Me lembrou a reflexão da mulher com o biscoito de amanteigado de goiabada, é sobre isso!
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Anderson 14/11/2021

Brasileiro!
É anos 20 e a cidade de Ilhéus está em pleno desenvolvimento devido a venda e exportação de cacau.
Assim como o país, a cidade está encalhada no coronelismo político que leva a gerações de parcerias que perpetuam os mesmos políticos em poder na cidade. Porém, tudo muda com a chegada de um exportador, Mundinho Falcão, que logo entra na política e promete mudanças na sociedade.
Ao mesmo tempo, Nacib, sírio criado no Brasil, precisando de uma cozinheira para seu bar encontra Gabriela, uma moça vindo do sertão, fugindo da fome e das mortes geradas pela seca. Por trás de toda poeira e cansaço da viagem, Nacib, descobre em Gabriela uma beleza e uma sensualidade hipinotizantes, capazes de levar os homens aos seus pés.
Logo Nacib se apaixona por Gabriela, assim como todos os homens da cidade, porém, Gabriela não é mulher de um homem só, e logo se gera um conflito em torno de conquistá-la.

Trecho de Modinha para Gabriela de Gal Costa:

Eu nasci assim eu cresci assim e sou mesmo assim
Vou ser sempre assim, Gabriela, sempre Gabriela
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Alynecordeiro 16/02/2023

Jorge amado e sua habilidade de escrever mulheres
Acho essencial que qualquer pessoa que terá o primeiro contato com o jorge amado, que essas pessoas saibam de três coisas que tem na maioria dos livros dele: mulheres incríveis, homens perversos e acontecimentos que parecem reais, é um daqueles livros que você lê que parece um filme de tao fluido que ele é, esse livro não tem erros. ah, Gabriela, como és bela
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AnaB. 11/12/2021

Aí, Gabriela!
Escolhi o livro pela fama que lhe precede e também por querer conhecer mais obras do Jorge Amado.
A história se passa no inteiro da Bahia, em Ilhéus, na sua "época de ouro". A ambientação do livro é perfeita, politicagem no interior, coronéis, filho "doutor", vizinha fofoqueira, cidadãos de moral..... quem é do interior sabe ?
Eu esperava um enredo mais centrado na Gabriela, mas fez todo sentido o tempo construindo o ambiente. E o que falar da Gabriela?! Um espírito livre, né! Ilhéus e Nacib não estavam preparados para ela!
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Mi_ 02/04/2023

Gabriela Cravo e Canela, Jorge Amado.
Era uma vez.. "Gabriela Cravo e Canela" em um país mestiço, alegre e violento.
Um livro sobre o Brasil e os brasileiros em meio a uma "guerra silenciosa", em busca de novos costumes, crescimento econômico e mudanças de hábitos que nunca fizeram falta para ninguém, mas que deixaram rastros de sangue espelhados por todo lado.
A frágil e difícil evolução da era escravagista, autoritária e machista.
A obra nada mais é do que o retrato do povo brasileiro.
Gabriela tem cheiro de canela, ela exala sensualidade, alegria e ingenuidade.
Gabriela é liberdade!
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bih 10/12/2021

incrível
demorei bastante pra terminar, e algumas coisas não me agradaram muito, mas achei um excelente livro, e foi uma ótima leitura, recomendo.
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Gabriela 30/04/2023

Ilhéus em movimento
?Gabriela, cravo e canela? é muito conhecido pelo romance de Nacib e Gabriela. Entretanto, essa é só uma das faces dessa grande obra, cujo subtítulo ?Crônica de uma cidade de interior? já mostra ao leitor atento que um mero romance não será o único tema.

Um dos livros mais famosos de Jorge Amado, ?Gabriela? é ambientado em Ilhéus, no ano de 1925, e se inicia com dois fatos interessantes. Primeiro, o assassinato brutal de Sinhazinha e dr. Osmundo pelo marido dela, o coronel do cacau Jesuíno Mendonça. Segundo, pela extrema dificuldade dos navios de aportarem em Ilhéus, devido à geografia da barra. Esses dois acontecimentos, aparentemente desconexos, são determinantes para toda a história.

Aqui, a própria cidade de Ilhéus aparece como se fosse um personagem. Cada descrição da cidade é minuciosa, cheia de vida, fazendo com que nos sintamos dentro do livro. Além de sua estrutura física (como a situação da barra), seus costumes também são dissecados e expostos ao leitor (como o assassinato de Sinhazinha e Osmundo).

?Gabriela? é sobre o conflito entre o atraso e o progresso. O atraso de uma cidade em que honra de marido traído só se lava com sangue versus o progresso de uma cidade que precisa de um porto independente. O primeiro aspecto está intimamente ligado ao segundo, pois diversas vezes o narrador onisciente nos suscita o seguinte fato: é uma cidade com ares de progresso, modernizando o comércio local, protagonizando as disputas políticas entre o ancião coronel Ramiro Bastos e o jovem metropolitano Mundinho Falcão; mas uma cidade em que as traições dos maridos ainda são vistas como normais, uma cidade em que esses mesmos maridos adúlteros, quando traídos, matam suas esposas e os respectivos amantes ? tanto que, quando o coronel Jesuíno comete seu crime, ninguém tem dúvida de que ele será inocentado pois, até o momento em Ilhéus, homem algum jamais havia sido condenado por lavar sua honra.

É neste cenário que surge Gabriela, uma jovem retirante, contratada pelo árabe Nacib para ser sua cozinheira e arrumadeira. Uma moça que traz consigo sensualidade e leveza, o cheiro do cravo e a cor de canela, riso fácil e rosa atrás da orelha? todos os seus encantos fazem com que Nacib se envolva com ela e a proponha em casamento. Quando eles se casam, entretanto, Gabriela muda: ora porque Nacib impõe mudanças ao que seria apropriado de uma senhora casada, ora porque sente-se como um pássaro engaiolado. Numa cidade como Ilhéus, em que senhoras casadas deveriam ser recatadas e caseiras, ser sorridente e livre era mal visto em Gabriela, motivo pelo qual o casamento mostra-se como uma prisão para ela.

Todo o livro é permeado por diversos aspectos que representam o atraso e o progresso. Todo o enredo macro ? da política local, dos escândalos, das querelas ? entrecruza-se com o enredo micro ? o idílio amoroso de Nacib e Gabriela. Um retrato genial de como a vida pública confunde-se com a vida privada em cidades interioranas, em especial no Brasil dos anos 1920.

Leia ?Gabriela? para além do romance e o livro se tornará ainda mais grandioso do que já é.
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Lailton.Almeida 13/05/2022

O Progresso
Como não amar a escrita de Jorge Amado, com certeza um dos meus autores favoritos da vida. Iniciei a leitura achando que seria um livro sobre o romance e a história de Gabriela, mas não poderia estar mais enganado, aqui encontramos uma crítica a sociedade com costumes e pensamentos retrógrados, como o coronelismo e machismo da época, que em alguns lugares perpetuam até hoje. Gabriela mesmo só aparece no livro próximo da páginas 80.
Apesar de ter gostando bastante da leitura, em alguns momentos se tornou um pouco cansativa, além da falta de explicação de alguns ocorridos, mas nada que diminua a importância dessa obra
16/05/2022minha estante
Qual livro dele vc indicaria para começar ?


Lailton.Almeida 16/05/2022minha estante
Com certeza capitães da Areia, foi o primeiro que li e continua sendo o meu favorito dele


16/05/2022minha estante
Esse eu já li kkkkkkk clássico, além desse qual vc acha melhor ?


Lailton.Almeida 16/05/2022minha estante
Se for de Jorge Amado, A morte e a morte de Quincas berro d'água




Karlinha 28/05/2022

Meu primeiro livro de Jorge Amado.
Há algum tempo já queria muito conhecer a escrita do autor, muito disso vem da importância que ele tem no meio literário brasileiro mas também por pura curiosidade de já ter tanto ouvida falar das suas adaptações para tv.
Escolhi Gabriela sem nenhum critério aparente, mas acredito que tenha sido uma boa escolha.
Sobre a história em si, esperava vê a Gabriela como protagonista já que o livro leva seu nome, contudo para mim o livro fala muito mais sobre a Política da época e seus costumes do que a própria personagem. Isso não é algo ruim, eu amei conhecer o ambiente da história como um todo sem enfoque em ninguém especial. Ele nos mostra como funciona todo o andamento daquele local e nos apresente a vários personagens, foi bom me identificar com aquele meio.
Apesar de ter esperado um aprofundamento maior em algum personagem e a frequente sexualizacao, inferiorização que caracterizava as personagens femininas, achei uma experiência super válido e com certeza gostaria de ler mais obras do autor
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souphiss 21/07/2022

eu gosto de jorge amado, então..
achei o livro muito bom. tem seus problemas, como toda (quase) obra de época costuma ter. os personagens tem pensamentos muito retrógrados e mesmo o protagonista não foge muito disso.
mais do que a história da Gabriela que, convenhamos, só vai aparecer quase no meio do livro, trata-se de Ilhéus e do cacau.
gostei muito dessa parte, toda a questão política e a violência exacerbada que ela tinha (e ainda tem né, olha o Brasil onde a gente vive) foram muito interessantes.
mas ele não me prendeu muito no começo, custei a passar da página 100 ? só o jeito do Jorge Amado escrever que me manteve certa de que eu iria acabar gostando. e gostei.
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Gabriel 19/07/2023

Um retrato da Bahia dos anos 1920
Apesar do título, é certo que o que Jorge Amado descreve neste romance situado em Ilhéus, na Bahia, se estende a muitas outras cidades de vários estados brasileiros naquela década, especialmente no nordeste.

E se tem uma coisa que Jorge Amado faz bem neste livro - difícil é achar algo que não seja primoroso -, é criar personagens que traduzem bem o espírito tupiniquim. Ler Gabriela, Cravo e Canela, é ser capaz de se imaginar nitidamente na pequena e efervescente cidade de Ilhéus, cidade que, àquela época, viveu enormes transições sociais.

Todo o desenlace dessa evolução nos costumes e ritos do município ilheense se dá através da ótica de inúmeros personagens cativantes e com força própria, mas é certo dizer que os protagonistas são dois: Nacib, dono de um bar bem no centro dos principais acontecimentos do local, de última hora metido na difícil missão de encontrar boa cozinheira para dirigir os trabalhos da cozinha de seu estabelecimento; e Gabriela, sertaneja retirante, que chega à cidade de Ilhéus em fuga da seca e da miséria do sertão e à procura de melhores condições de vida na terra onde o cultivo e a exportação de cacau prometia muito dinheiro a quem tivesse gana de trabalhar.

Jorge Amado aborda habilmente as relações de poder entre os personagens, evidenciando como as mulheres, como Gabriela, muitas vezes são tratadas como objetos, subjugadas pela sociedade machista e coronelista da época. Honra de marido traído, na época, se lavava com o sangue da mulher adúltera e de seu amante. Matar, nesse caso, não era crime, mas chegava mesmo a ser quase encorajado.

Escrito em 1958, Gabriela, Cravo e Canela traz ideias à frente de seu tempo e exalta as mulheres: sua coragem, beleza, graça e sua gana por liberdade - pra amar, estudar, trabalhar, viver... E o faz com graça, humor e muita sensualidade.
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Caique 27/07/2023

É impressionante como o Jorge Amado faz a gente ficar imerso na história e ambientes que ele retrata. Conhecer cada cantinho dessa Ilhéus de 1925 e cada um de seus personagens tão únicos foi uma coisa prazerosa demais. É um livro sobre esses tempos antigos, mas com olhares até além do tempo em que foi escrito. O progresso, tanto dito na história, talvez esteja mais visível justamente na figura da Gabriela, essa moça apaixonante, sem amarras, livre, de vida leve e simples, como se só uma risada bastasse pra ser feliz e enxergar o mundo como algo bom.
Dito isso, amei e mal vejo a hora de reler!
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Gabriel 20/11/2020

Uma leitura fascinante
Um aspecto muito interessante a respeito dos livros do Jorge Amado, é que a gente adentra profundamente no universo criado por ele. Amado descreve os personagens e os lugares de uma forma tão intensa e poética, de modo que é impossível não se sentir fazendo parte daquilo tudo. Gostei tanto do livro, que até decidi começar a assistir a novela (Gabriela) feita com base em sua narrativa. Gabriela é uma personagem muito singular.  É indiferente a convencionalismos e a sua realidade é viver a partir da simplicidade das coisas, diferentemente de muitos que viviam sob aparências, afundados em hipocrisia. É engraçado perceber que aqueles homens que defendiam os "bons costumes" eram os mesmos que no início da noite se divertiam nos cabarés, escondidos das esposas. É engraçado ver que aquele juíz que tanto se gabava com a enorme quantidade de livros que possuía nas estantes, nunca lera nenhum deles. Enfim, um sambinha aí muito bom diz "o homem que diz sou, não é"... Gabriela era uma das poucas pessoas verdadeiramente autênticas que existia em Ilhéus. Além disso, agrada-me muito perceber que Amado foi um escritor muito a frente de seu tempo, pois ele faz uma denúncia a dominação das mulheres. Por meio da personagem Malvina, que é uma jovem que não aceita o infeliz destino de esperar um marido para ser submissa a ele. Malvina enfrenta seu pai, e acaba fugindo de casa, tempos depois, descobre-se que ela está vivendo sozinha e trabalhando em São Paulo. Tudo o que ela sempre quis - ser livre. Essas pequenas histórias, e de outros personagens também, são tecidas em um cenário maior, que é a própria Ilhéus. Uma cidade em conflito entre passado e futuro, ou melhor, entre o obsoleto e o progresso. Portanto, uma disputa na qual felizmente quem sai ganhando é a afirmação de valores novos, e outras formas de organização social, que são mais coerentes para todos. Enfim, Jorge Amado, em Gabriela, cravo e canela, escreve um parte de nossa história, e fazendo isso, demonstra que alguns constumes são extremamente nocivos a sociedade, e que apenas a partir de sua mudança, é que vamos ter um mundo mais civilizado. 
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Lari 06/12/2020

A História de Ilhéus
Não recomendo que esse livro seja lido sem obter boas doses de spoilers.

Esse não é um livro de romance, é um livro sobre o crescimento da cidade de Ilhéus localizada no estado da Bahia e há muito assunto político - fala sobre o machismo, o sexismo, a queda do coronelismo, a pobreza e a riqueza. É como se a história de Gabriela e Nacib fosse um comercial.

Confesso que eu não havia pesquisado sobre ele na primeira vez em que o li e gostaria muito de voltar no tempo para faze-lo, pois perdi muitos pontos importantes sobre a história do nosso Brasil (há muitos fatos nessas páginas). Continuo não gostando de como a Gabriela é retratada como uma mulher infantil, ingênua, que ama fazer sexo tanto quanto um homem, que gosta de ser deseja e cantada por homens bonitos, que sabe limpar, passar e cozinhar de forma impecável, mas que não tem estudo, senso crítico, não conhece política, não pensa em outra coisa a não ser sexo, sol e Nacib. Ela é uma personagem muito cativante, assim como o Nacib, Olga, Professor Josué, Malvina, João Fugêncio, entre outros...

Nessa releitura, foquei nos conflitos políticos que abordam sobre e o antigos costumes, me fez refletir bastante. Esse é um dos livros dos quais eu pretendo manter para sempre em minha prateleira.
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Ri :) 08/03/2021

Bié <3
Gabriela é um dos personagens que mais rápido me cativou. No primeiro contato, apaixonei. O resto do livro, só a graça. Achei enfadonho. Mas Gabriela valeu cada revirada de olho, esperando suas páginas.
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