Gabriela Cravo e Canela

Gabriela Cravo e Canela Jorge Amado




Resenhas - Gabriela Cravo e Canela


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Jess 31/12/2023

Gabriela é uma obra de arte
A história narra não só o romance de Nacib e Gabriela, mas também o cenário político de Ilhéus na época em que houveram mudanças significativas no comportamento da sociedade local e também da migração da época dos coronéis para a época em que a sociedade viu que importava mesmo era a mudança. Quanto a Gabriela ela era livre e queria ser livre. O discusso que queremos colocar nela é bonito, porém a gente precisa ver que ela na verdade não queria era mudar. E isso só revela imaturidade e deslealdade, e não pureza e beleza. Mas o livro é bem relevante e bonito.
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gabriel2752 25/12/2023

Acho sempre incrível como o Jorge Amado consegue rechear suas histórias com um caráter cultural regional tão envolvente e cativante, sendo tão importante quanto os personagens que fazem parte. Falando em personagens, o fato do Jorge nomear todos, contanto pequenas histórias sobre os que não são principais, fortalece a ideia de proximidade e intimidade dos moradores de Ilhéus - cidade ainda sendo desenvolvida.
Mas acho que ainda ficou um pouco confuso o romance do Nacib e da Gabriela. Fofos, porém!!
Juro, parece que você está realmente lendo uma novela da globo. Personagens cativantes. História cativante!
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Alle_Marques 24/12/2023

E como viver sem ela, sem seu riso tímido e claro, sua cor queimada de canela, seu perfume de cravo...?
...
[...] Foi a temporada dos poemas longos, de exaltação daquele amor que nem a morte e nem mesmo o passar dos séculos destruiriam jamais. Eterno como a própria eternidade, maior que os espaços conhecidos e desconhecidos, mais imortal do que os deuses imortais, escrevia o professor e poeta. [...]
...
Costumo gostar bastante do estilo do Jorge Amado, da forma como ele escreve e desenvolve suas histórias, mas esse aqui não foi nada fácil.

Ele é bem mais político do que dá a entender e bem mais “distante” da Gabriela do que o título sugere, esperava também que fosse ter uma conexão maior com a obra por ser ambientada em uma cidade que eu já morei, mas nem isso funcionou. Para mim, a leitura seria bem mais interessante caso se concentrasse nos protagonistas e entregasse uma história mais intima e pessoal, ao invés de tão divagada, foi decepcionante, enrolado e arrastado, e as várias tramas paralelas me tiraram completamente da história, além disso, nenhum dos outros personagens, além da Gabriela, me agradou.

Grabriela é de longe a melhor coisa do livro, é tão fascinante, encantadora e apaixonante quanto promete, as partes que aparece ou é citada são os pontos altos da obra, mas senti falta de mais dela, para um personagem com tamanha importância, ela não aparece tanto assim, além de ser ofuscada pelo excesso de divagações do autor. O Nacib, por sua vez, é um personagem interessante e embora seja fácil começar gostando dele, é mais fácil ainda terminar odiando. Mas sobre o romance de ambos, é aí que o livro ganha e perde ao mesmo tempo, ele parece simples, mas é cheio de camadas, além de dar um frescor pra obra, mas seu desfecho é detestável e impossível de defender.
...
[...] O que é que ela tem? Como ia saber? Não adiantara dormir com ela, deitada em seu peito, nas noites do caminho, do sertão, da caatinga, dos prados verdes depois. Não aprendera, nunca soubera. Uma coisa tinha, impossível esquecê-la. A cor de canela? O perfume de cravo? O modo de rir? Como ia saber? Um calor possuía, queimando na pele, queimando por dentro, um fogaréu. [...]
...
24° Livro de 2023, 34ª Resenha de 2023
Desafio Skoob 2023
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Bianca Martins 20/12/2023

A cidade protagonista
Assim como outros livros do Jorge Amado, o protagonista desta história é a sociedade em que ela está inserida, aqui representada pela cidade de Ilhéus ali pelos anos de 1925.
Gabriela mesmo aparece de maneira terciária por aqui...

A história é envolvente, os personagens cativantes de sua maneira, a sociedade descrita é realista.

Jorge consegue descrever os cenários e costumes de uma maneira única, além de criar uma história que costura tudo isso e que trás diversas faces para os personagens.

Os livros de Jorge viraram filmes, novelas e séries por grande merecimento. Recomendo a leitura.
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Br_biah 17/12/2023

Gabriela, um beija-flor
Gabriela não é mulher de beijar uma flor. Por mais que queira estar na cama com o "Seu Nacib, moço bonito ", aprecie conversar com ele e goste de cozinhar pro mesmo, ela também gosta dos olhares dos homens, de andar descalça e não vê necessidade de certos contratos. Ser vista como mulher de sociedade "pra quê? Tem necessidade não". Ela é Gabriela e não precisa de documento, de certidão de nascimento para provar que ela é ela.
Gabriela é livre de ciúmes, é inocente a um ponto de confundir-se com uma menina. É mulher fogosa, livre de preceitos antiquados.
Tá certo que me decepcionei com a personagem, pois acredito que o combinado não sai caro. E a pior dor que um coração apaixonado pode sofrer é o da traição. Principalmente numa época em que honra de homem se lavava com sangue. Mas, assim como Nacid e todos os ilhenses descobri em "Gabriela" uma força difícil de ser entendida. E é melhor assim.
Pri.Kerche 17/12/2023minha estante
Adorei sua resenha?amo esse livro! Acho q boa parte da força de Gabriela está no jeito dela aceitar cada um como é e não julgar. Isso faz com q pessoas tão diferentes gostem dela




joaoggur 11/12/2023

Feito Jorge ser Amado.
Nacib, o barista, precisava de uma nova cozinheira. Mundinho Falcão, o empresário, acabara de chegar em Ilhéus.

E estes dois pressupostos foram os suficientes para uma grande incursão em um mundo (chamado Ilhéus) da década de 1920.

Jorge Amado dispensa comentários; sua fama de ?sociólogo marginal? lhe cai muito bem. Em seus livros (em especial Capitães da Areia, o queridinho de muita gente [e também o meu favorito dele]), o autor tem uma exímia habilidade em fazer um retrato mordaz da sociedade. Nesta história, vemos a misoginia, a objetificação do corpo feminino, o choque entre culturas (Gabriela, uma moça pobre; Nacib, um comerciante abastado), a dominação Nordestina perante o Coronelismo, entre muitas outras características da triste história brasileira.

Amado já via a hipocrisia social antes de isso ser escancarado pela própria história. Cada vez mais vamos adentrando a narrativa, até o momento em que fazemos parte dela (o maior protagonista deste livro é a cidade, o povo, e não Gabriela. A prova cabal centra-se na supracitada apenas dar as caras na história após mais de cem páginas; a imersão no contexto é fundamental para apreciar a obra).

Recomendo, mas não como o primeiro de Amado. Admito que a infinidade de nomes, as vezes, pode confundir leitores menos experientes.
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mberquoo 09/12/2023

Um romance de costumes brasileiros
Sou uma aficionada por leitura, mas não poderia ser diferente, afinal, a estante do meu avô é uma das mais cativantes dentre as que conheci. Desde que fiquei um pouco mais velha, minhas vindas à sua casa foram marcadas por expedições à tal estante, e numa dessas expedições caí nas graças de Jorge Amado. Até hoje me lembro da discussão causada pela minha (precoce) leitura de Capitães da Areia? a história já me cativava, após a proibição então? ah, Amado tomou conta do meu coração (e da minha própria estante). Moral da história: desde então, minhas visitas à casa interiorana dos meus avós sempre envolvem o empréstimo de alguma obra Amadiana e, indubitavelmente, chegaria a hora de ?Gabriela, cravo e canela?.

Qualquer brasileiro que se preze cresceu sabendo da existência de Gabriela, personagem que tomou conta da cultura popular. Caímos nas graças dessa mulher através das músicas, novelas e filmes que contaram sua história. Ela é uma brasileira típica: mulata, sensual, de origem simples e com muito ritmo nas ancas.
Retirante do sertão, Gabriela parte para Ilhéus, cidade que crescia na década de 1920 graças ao êxito do cacau, mas teimava em se modernizar: ainda era tempo em que homens traídos tinham direito de ?defender a honra? e assassinar a mulher que o traísse. E é uma ocasião desse tipo - a morte de Sinhazinha pelas mãos do seu marido traído, coronel Jesuíno - que marca o início da trama, deixando claro que Amado sempre prezou por representar o Brasil amplamente, tanto suas belezas, quanto suas atrocidades e costumes coloniais.
Como disse perfeitamente Isabella Lubrano, do brilhante canal ?Ler antes de morrer?, a protagonista desse livro não é Gabriela, é o povo brasileiro, o que nos cativa ainda mais na leitura, já que é impossível não ver esse Brasil complexo nas 300 páginas de história. Toda vez que entro em contato com esse autor, tenho uma epifania, definitivamente, brasileira. Quanto orgulho de pertencer a esse país - que apesar de certas contradições - encanta com suas cores, seus cheiros, suas texturas e suas personagens.
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Yasmin1262 07/12/2023

Comecei esse livro sem saber de nada sobre a história, o que eu faço na maioria das vezes, e me surpreendi demais, não foi um livro cinco estrelas é claro, mas foi uma leitura muito divertida, aconteceu muitas coisas das quais eu não imaginava e fiquei de queixo caído.

A narrativa é muito empolgante, só o comecinho é meio chatinho, entretanto, assim que ele passa, não tem uma página que não tenha uma emoção. Todos os diálogos são extremamente verdadeiros, vale muito a pena lê-lo.

Srta Nane 05/01/2024minha estante
Estou me rastejando. Passo da página 100 e ainda Nacib não esbarrou Gabriela, acontecimento que, acredito eu, fará o livro desenrolar. Esta muito chato e tô por um triz para desistir de vez.




Nietzsche2 05/12/2023

Lido "Gabriela, cravo e canela" de Jorge Amado.

Aqui tem a cidade de "Ilhéus" como o personagem principal, uma cidade onde os habitantes são conversadores, com bastantes coronéis de cacau que dominam economia e a política do local. Só que esse cenário de uma civilização extremamente arcaica irá mudar. Focado no progresso dessa sociedade Jorge Amado brilhantemente narra uma história muito excitante, escandalosa e cheio de tempero.

Os personagens são maravilhosos e muito humanos, difícil não identificar essas figuras com pessoas do dia a dia. Lembro que ao assistir a minissérie detestava o "Nacib", já na leitura ele foi o meu personagem favorito. É a forma física de responsabilidade e justiça no meio de tantos desgovernados.

Já "Gabriela", uma retirante que acaba se tornando cozinheira no bar de Nacib, fica sendo a figura cômica e doce em meio a uma narrativa com acontecimentos tão brutais.
Por mais que tenha o nome no título, a personagem é mais uma figura do que o foco principal. Vem com uma pauta bem sutil e inovadora pra época da história e pra época em que foi escrita, quiçá até os dias atuais levantadas pelo autor. Uma mulher cheia de talentos, beleza e prazeres.

Como são diversos personagens eu senti falta de uma conclusão mais "fechada" para eles, os seus desfechos ficaram corridos. Porem toda experiencia de leitura me foi fantástica, amo a escrita e os "molejos" de Jorge Amado, e nessa experiencia só pude concluir que é 10/10.

"Precisava não, moço bonito...".

Caloroso!
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cathceccon 30/11/2023

As primeiras 40 páginas são um porre, mas depois vc só larga o livro quando tem algo pra fazer e não da pra ler mais. Um dos melhores que já li. Muuuuito muito muito bom!!!!
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gabrrelaa 27/11/2023

Muito mais do que eu esperei, surpreendente bom
Eu não esperava ser um livro tão complexo e completo, com tantas tramas e dramas... Eu só comecei a ler porque tem meu nome e eu me amo mais que tudo.

É uma verdadeira imersão ao tempo e o lugar em que se passa.
Se tem um tipo de história que eu gosto de ler é essa, onde mostra o desenrolar de um núcleo tão bem construindo. Gosto quando tem vários personagens com vários acontecimento, brigas, intrigas, guerra política, romance e traição, quem me conhece sabe que eu me acabo em livro assim. E foi isso que eu fiz, me acabei nessa história!!
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Rosy 27/11/2023

Gabriela
O livro pra mim começou a ficar interessante realmente quando Gabriela aparece (oq demora bastante levando em consideração q ela q da o nome do livro). O livro até que tem uma história boa mas se torna um pouco cansativo com a forma prolixa que alguns fatos são descritos
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Phaga 25/11/2023

Uma forma de visita ao seu antecessor capitães de areia. O autor contar de forma detalhada a economia e víveres da época.
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Marcos.Alexandre 25/11/2023

Um retrato histórico e social da região cacaueira do Sul da Bahia. Retirantes, jagunços e crimes narrados magistralmente por Jorge Amado.
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