Eragon

Eragon Christopher Paolini




Resenhas - Eragon


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Andreia Santana 19/10/2011

A saga do cavaleiro e do dragão
Por ter uma certa quedinha por São Jorge, tenho também um grande fascínio por histórias de cavaleiros e dragões. Por gostar do tema, frequentemente me interesso em ler sobre a Idade Média das lendas arturianas (aquelas sobre o rei Arthur e a Távola Redonda) e também me diverto muito com histórias infanto-juvenis sobre dragões, cavaleiros e batalhas mágicas, no melhor estilo do mago Merlin. Esse é o folclore britânico, de origem celta, que não tem necessariamente relação conosco. Mas, o fato de defender que o ensino da História ou da literatura priorizem a cultura nordestina, brasileira, não significa que feche os olhos para a beleza de outras mitologias.

Toda boa história (seja real ou inventada) merece ser contada. Além disso, São Jorge, apesar de ter nascido na Capadócia, é “brasileiríssimo”. Não há uma casa no Nordeste que não tenha uma imagem de gesso ou gravura do santo cavaleiro. Não tem quem não se apegue a ele na hora de enfrentar os “dragões da maldade que voam por aí”.

O interesse por histórias de cavaleiros, dragões e batalhas épicas me levaram até Eragon, o primeiro livro da chamada Saga da Herança. A intenção original era presentar meu filho. Mas livro é o tipo de presente que por mais que tenha um dono, é compartilhado por diversas pessoas. Li os três volumes, o segundo – Eldest – é o mais dramático dos três. A saga terá quatro livros ao todo, sendo que o quarto ainda está em processo de construção pelo seu autor, um rapaz que, se não me falha a memória deve ter uns 21/ 22 anos, no máximo.

Eragon foi escrito quando Christopher Paolini tinha 15 anos! Meu interesse original pela obra também veio daí. Como alguém tão jovem poderia escrever uma história complexa, que mexe com a rica e intrincada mitologia celta? É inegável que Christopher bebe na fonte de J.R.R. Tolkien, mas vai muito além e também cria o seu próprio mundo, a Alagäesia, e seus próprios povos, Varden, Urgals, Raza’cs, para conviver com os já tradicionais elfos, anões e dragões, além dos humanos.

A história de Eragon, um adolescente que trabalhava numa fazenda e que se torna cavaleiro ao encontrar um ovo de dragão, é infinitamente superior a de Harry Potter, sem que com isso esteja dizendo que Harry Potter não merece ser lido. Li os sete. J.K Rouling tem o mérito de ter desencadeado esse grande boom que tirou a literatura infanto-juvenil da posição de um gênero menor e fez com que grandes autores, como Roald Dahl e o próprio Tolkien fossem redescobertos. No entanto, Eragon é mais criativo, emocionante, tanto para o seu público-alvo quanto para os adultos calejados, mas que precisam da sua cota diária de fantasia. É também mais filosófico.

Os conflitos étnicos na Alagäesia, que reproduzem conflitos do nosso mundo real, são mais consistentes. Além disso, Eragon é humano, luta para libertar outros humanos da tirania de um rei. Tirania essa, que não deve nada a diversas outras formas de dominação que todos nós conhecemos. Fosse na época da caça às bruxas, o senador McCarthy com certeza proibiria o livro, taxando-o de “defender ideias libertárias extremamente subversivas”.

Fico me perguntando que tipo de livros Christopher Paolini andou lendo enquanto crescia a ponto de ter se tornado o autor de uma obra que eu esperaria de um escritor mais velho, calejado e não de um adoleste! Acredito que foram os livros certos.

Para o padrão médio norte-americano, Eragon é transgressor. Antes até dos americanos elegerem seu primeiro presidente negro, esse autor adolescente coloca uma jovem negra como uma das rainhas mais poderosas da sua saga. Subvertendo a ordem estabelecida pela tradição cristã, inclusive aquelas lendas sobre o próprio São Jorge, os dragões não são vilões que destroem cidades e pessoas, mas os herois da narrativa. Criaturas antigas e sábias, porém livres, que não se submetem.

O livro é ficção, fantasia, deleite, tem descrições até sangrentas de batalhas, mas é também comprometido com uma ideologia que em nada lembra o liberalismo econômico dos EUA ou o capitalismo selvagem da nossa sociedade. É importante dizer isso, porque Christopher Paolini é um adolescente comum, desses que vão ao shopping, ao cinema e comem McDonald’s, mas ele não é só um adolescente comum, ele é alguém que tem o que dizer.

Eragon é um personagem que fala para crianças do século XXI, capazes de pensar e analisar criticamente o mundo onde vivem. Pelo menos, é o que esperamos das nossas crianças, que sejam capazes de analisar criticamente esse mundo e quem sabe, construir um futuro melhor.

Em uma terra arrasada, Eragon é uma esperança de salvação. E esperança é algo que seja na ficção ou na realidade, sempre estamos precisando. Apesar da complexidade da história, a Saga da Herança não é uma obra “cabeção” ou pseudo-intelectual. Ela só não subestima a inteligência dos leitores, como algumas obras fazem. Tem magia de sobra para encantar tanto quem busca apenas diversão, quanto para os que desejam um bom material de debate e reflexão.

O primeiro livro foi adaptado para o cinema, mas o filme deixa a desejar. Melhor ficar com a obra escrita, muito superior. O filme Eragon, mesmo tendo atores como Jeremy Irons e John Malkovitch (que interpreta o rei tirano Galbatorix) no elenco e apesar dos efeitos especiais que não faltam nas adaptações atuais e transformam quase todo filme em um mega videclipe da MTV, não consegue cativar tanto quanto o texto de Paolini.

As minhas sinopses para a saga:

Livro I – Eragon

Sinopse: Conta a história de um adolescente que tem sua vida virada de cabeça para baixo após encontrar um ovo de dragão. O personagem é apresentado a um mundo novo de magos e cavaleiros e descobre ser o último de uma antiga ordem que luta contra a tirania.

Livro II - Eldest

Sinopse: Após vencer uma batalha contra o rei Galbatorix, os varden (rebeldes que agora tem em Eragon e no seu dragão Safira uma fonte de inspiração), decidem abandonar seu refúgio na montanha para libertar as cidades dominadas pelo tirano. Eragon começa uma jornada em que descobre a importância da lealdade e também aprende alguns segredos sobre sua família.

Livro III – Brisingr

Sinopse: Os varden se fortalecem para a batalha final contra a tirania do rei. Eragon e Safira precisam enfrentar desafios como o de lutar contra o meio-irmão de Eragon, servo do tirano. Raças diferentes, que se odiaram por séculos apenas por serem diferentes, precisam aprender a conviver juntas, se respeitar e confiar umas nas outras para que juntas libertem a Alagäesia.
Linn 19/03/2010minha estante


Oi, Violet. Parabéns pela sua resenha, está muito clara e bem construída.



Contudo, sou obrigada a discordar de grande parte dos elogios que fez ao livro. Não considero Eragon um livro criativo. Basicamente todas as idéias, conflitos, personagens, ambientes e principalmente "NOMES" foram retirados de livros de RPG/Mitologia NÓRDICA (e não somente Celta).



A ambientação política é extremamente rasa, não convence um leitor exigente. Os nobres são citados, mas nunca participam da história. O rei ? Quer dominar o mundo, somente ?



Creio que o autor não tenha talento para escrever, suas descrições são forçadas e apelativas. Um exemplo clássico é a forma como apresenta e disserta sobre a personagem Arya - O que apenas reflete sua carência, em minha opinião.



Não obstante, tudo o que é bom parece lindo e perfeito, tudo o que é mau, fétido e cinzento ? cidades/vilarejos/aldeias - Por mais que estejamos falando de um ambiente fantástico, ainda existem limites para poesia e lirismo, isso é importante para consistir a obra.



Quanto ao Eragon ser humano ? Não, ele não é humano! Os humanos são representados como fracos e praticamente insignificantes se comparados aos elfos. Eragon passa a ser um híbrido ? Prova de que o autor/personagem não se aceita como realmente é.



Tenho muitas outras críticas sobre esta obra, mas creio que já manifestei o bastante. Caso tenha interesse em conversar a respeito, para mim será um prazer.



Um abraço,

Linn.



Bianca Boonen 31/07/2010minha estante
Tenho que concordar com tudo que a Linn falou, mas considerando que foi escrito por um adolescente supostamente para um público adolescente, essas características não prejudicam a qualidade do livro. A maneira como Eragon fala de Arya, e o seu jeito de ser, são características jovens, assim como o público e o autor, e o próprio personagem em si. Beijos.




Linn 17/06/2010

Deixa muito a desejar
Está claro que o livro é escrito por um iniciante. Existem muitas lacunas na história, o personagem principal é reflexo da personalidade que o autor tem/gostaria de ter, característica típica de um escritor vulgar/popular.

Para quem leu a versão em português, ainda tem que suportar a péssima tradução e erros graves de ortografia, gramática, coesão e coerência.

O segundo livro da série é muito superior, embora ainda tenha defeitos graves.

Existem alguns capítulos que se salvam, assim como alguns personagens que são muito interessantes, mas infelizmente o autor não consegue manter o "tom" do livro constante, fazendo com que o rumo tomado seja inesperado e pouco provável. (Exemplo: os elfos são absolutamente superiores e invensíveis, contudo, um único vilão consegue acuá-los).

O personagem Eragon passa por inúmeras dificuldades para atingir seus objetivos (ou o que o autor tenta esboçar como objetivo, pois Eragon aparentemente não sabe o que quer)... Contudo, por mais que ele passe por problemas/atritos/provações, o autor nunca consegue expressar o medo, pânico ou temor do protagonista, como se este último fosse desprovido de emoções complexas.

Para quem leu e gostou, sugiro que leiam "O Senhor dos Anéis" e depois leiam novamente Eragon, para sentir a diferença. Ou, se não quiserem ler a trilogia completa, tentem apenas "O Hobbit", pois vale muito a pena.

Andreia Santana 19/03/2010minha estante
Oi Linn,

Conheço a mitologia nórdica tanto quanto a celta e também o RPG, que por sua vez, bebe na fonte de J.R.R. Tolkien, que por sua vez, bebe na fonte dessas mesmas mitologias citadas e usadas por Paollini, por J.K. Roulling, pelo genialíssimo Neil Gaiman, pelo não menos genial Terry Pratchett, pelo fabuloso Roald Dahl, por Cornelia Funke (tem algo mais mitológico e fascinante que a trilogia Mundo de Tinta?). Salman Rushdie - autor de Os versos satânicos - costuma dizer que todas as histórias são sempre a mesma história, recontada e reinterpretada infinitas vezes. Creio que ele sabe o que diz. A trilogia de Eragon, na minha opinião, não deve a outros livros do gênero, embora lógico, comparando com o mestre Tolkien, seja inferior. Tolkien é o autor emblemático. Acredito que na sua resenha você foi um pouco injusta com o autor. Embora ele tivesse só 15 anos - e é na sua juventude e na capacidade de "recriar" um mundo e uma trama de cavalaria de forte inspiração medieval que reside o mérito -, fez um trabalho muito interessante, mesmo usando uma mitologia que já existia há milênios, até porque, nada é criado do nada. Antes de sentar para escrever alguma coisa, é preciso ter uma formação cultural, é preciso ter lido, ter sonhado, ter sido capaz de imaginar, não somos capazes de imaginar do nada, precisamos de referências para compor nossos mundos interiores, pra construir a psiquê, a identidade. Quantas pessoas de 15 anos você conhece que seriam capazes de escrever uma trilogia como a de Eragon? Sua resenha está com pouco aprofundamento, daí creio que seja precipitado você aconselhar outros leitores a não lerem a trilogia, pois falta bases mais sólidas para julgarmos o livro de acordo com a sua opinião.


GeL 12/09/2010minha estante
Achei sua resenha preconceituosa. Qual o sentido em se dizer que é claro que foi escrito por um iniciante? O adolescente que escreveu este livro pode rir na cara de muitos que se julgam experientes com os milhões de exemplares que vendeu.
Curiosidade, você leu as duas versões e as comparou para poder julgar a tradução?
Rumo tomado seja inesperado e pouco provável...????? Helloooooouuuuu estamos falando de ficção aqui, não?
E fala sério, só quem não tem um pingo de imaginação não consegue entender porque os Elfos não são páreos para o Galbatorix.
Pra mim sua resenha não passou de um bla bla bla que no final indica o óbvio, Senhor dos Anéis.
Qualidade neste caso é um fator subjetivo, eu não me arrisco a tratar nenhum aspecto das artes usando verdades absolutas, o que alegra milhões muitas vezes possui valores que não podem ser percebidos por olhos inebriados pela soberba.




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Italo139 02/06/2023

Cara a historia de magia e tals e muito boa mais pfv fãs do livro para d chipa a largatixa mds vcs são estranhos
Daniel.Lourencin 02/06/2023minha estante
Boa! Haha




Jairo Matos 16/03/2024

A história é muito boa. Li os 3 primeiros livros em sequência. Quando terminei, ainda não tinha sido lançado o quarto livro, Herança. Quando comecei a ler, já tinha perdido o fio da história e desisti. Depois de uma década voltei a reler a saga. Uma pena que a versão cinematográfica não teve tanto sucesso, não tendo continuação. Acho que seria uma boa história para uma série de streaming ou uma sequência de filmes, desde que tenha uma boa adaptação, como a última adaptação de Duna.
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Arthur Peixoto 30/07/2022

Uma aventura com magia, lutas e dragão...
O livro traz as aventuras de Eragon, um menino camponês que encontra uma pedra diferente, que no final, se prova ser um ovo de dragão. Dele nasce Saphira, e juntos são forçados a embarcar em uma aventura cheia de infortúnios, tragédias, aprendizados e lutas. O livro é bom, porém há alguns pontos negativos pra mim: Os protagonistas são muito chatos até a metade do livro, depois eles ficam mais maduros e legais. Eragon parece demais o Harry Potter em A Ordem da Fênix, mas depois melhora. Outro ponto, é que há momentos em que o autor fica detalhando muita coisa desnecessária e há outros momentos em que ele corre demais com a narrativa, as vezes perdendo a conexão entre os fatos. Mas no fim, a história é boa, e tem algo muito promissor, quem sabe melhora nos próximos livros.
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Desnorteada 23/10/2020

Eragon, livro 1.
O livro é interessante, mostra aos pouco um universo mágico com muitas possibilidades e vários povos diferentes se reunindo para um objetivo em comum.
Há criaturas mágicas.
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Luke 06/12/2021

Uma épica jornada de um herói
Christopher Paolinin começou a trabalhar no arco principal de Eragon quando ainda estava na escola. Isso significa que ele não era popular ou não binho458 mencionei em outras resenhas do autor, Christopher Paolini conseguiu a façanha (usando o lado bem-humorado da palavra) de construir um universo que apesar de original em linhas específicas, é extremamente nostágico pelas linhas gerais. Pense bem, um jovem garoto de uma fazenda é forçado a fugir para o mundo sendo caçado por soldados do império, descobre ter uma força que jamais imaginou ter e acaba no centro de uma rebelião contra um império tirânico. Estou falando de Star Wars? Poderia, se não fossem algumas particularidades. Afinal, Luke Skywalker não tinha um dragão azul fêmea feroz. Ponto para Eragon. A narrativa da saga é épica, construída nas bases de um mundo de aparência medieval, que equipara-se tanto às epopeias da Idade Clássica, quanto as novelas de cavalaria, capa e espada medievais. Apesar de o reconhecimento de Paolini ser baixo, sua narrativa é tão boa quanto Tolkien ou Martin, Alexander ou mesmo Lewis; Alguns leitores me jogariam pedras por dizer isso, mas as recebo com audácia e coragem para defender Christopher Paolini.
Eragon é um livro épico, de uma jornada heróica por uma causa nobre, de um imaginário fértil, independente e fantástico, de dragões ferozes com lealdade e tenacidade. Eragon é um jovem comum, como muitos de nós, mas descobre não por terceiros, mas por si mesmo, que podemos ser mais do que somos, como diria Lloyd Alexander, apenas se confirmarmos no nosso potencial e fazermos por merecer.
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Gabriel.Tarsitano 26/12/2023

"Eragon" é uma narrativa fantástica que envolve desde as primeiras páginas, destacando-se por criar um universo completo com crenças, guerras, vitórias e lendas. A riqueza na construção desse mundo cativa, embora o final do livro é bem morno.
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18/11/2021

Que livro bommmm! É a jornada do herói todinha, mas ainda assim uma ótima história. O mundo é muito vasto, com muitas criaturas mágicas e eu não fiquei entediada em nenhum momento da história (coisa que já aconteceu cmg em livros parecidos, principalmente nas longas viagens narradas). Apesar de ser bem lúdico, não é uma linguagem infantil, mas também não chega a ser difícil. Gostei mto da escrita do autor e veio no momento certo, tinha tempo que não lia uma fantasia tão boa.
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João Victor 30/04/2023

Perfeito
Tô arrepiado em como a história é bem escrito, em como o autor criou um universo ficcional único muito bem diagramado. Tudo nos conformes, sociedades, raças, mapas e tudo muito bem descrito. É nítido a evolução dos personagens e a aproximação de Eragon e Safira
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ingridddd 14/12/2021

Eragon (lido 2021)
Confesso que no começo senti que a leitura era arrastada e um tanto cansativa , porém com o passar dos capítulos o livro começa a ficar mais interessante e animador.
Os personagens são bem descritos e muito bem estruturados.
Eragon, um jovem simples e normal acaba entrando numa aventura totalmente diferente da sua zona de conforto, e acaba descobrindo que ele é mais importante do que pensava.
Da pra ver q o personagem é bem estruturado quando vemos suas ações e percebemos q são ações da sua idade (muitos livros colocam adolescentes de 15/16 anos fazendo feitos extraordinários, sem ajuda de ninguém, porém, mesmo que Eragon faça tais façanhas ele também nos mostra como realmente os adolescentes dessa idade são imprudentes e erram , e ao mesmo tempo mostra, q ele sabe seguir em frente mesmo com os desafios da vida, ou melhor do império).
As batalhas são bem estruturadas. Tem magia , elfos , anões, dragões = melhor universo literário.
Entrou para os melhores livros do ano com toda certeza
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Cyn 03/02/2009

Star Wars Na Terra Média
Vocês se lembram quando o "Meu Nome é Enéas" se elegeu deputado federal por São Paulo e de lambuja levou outros candidatos do PRONA com ele (alguns com menos de 30 votos)? Pois é, um amigo meu ficou p... da vida por ter perdido a oportunidade de ser deputado federal. Detalhe, ele não era (nem é) filiado ao PRONA (nem a partido político nenhum). Só ficou chateado por não ter tido essa idéia.

Eu fui solidária com a raiva dele porque já havia passado por uma situação semelhante quando vi uma propaganda de uma "palmilha magnética que emagrece". A propaganda informava que para a palmilha funcionar era necessário que a pessoa caminhasse bastante e assim estimulasse os pontos certos do pé que iriam fazer a pessoa emagrecer. Ainda faziam uma observação que quanto mais a pessoa caminhasse mais iria emagrecer. Pois é... E tem mais! Para acelerar o emagrecimento eles incluiam inteiramente grátis um plano alimentar. É, eles conseguiam anunciar isso sem rir. Por que eu fiquei com raiva? Porque eu não tive a idéia de vender dieta e exercício como mágica e assim perdi a chance de ficar rica...

E o que isso tudo tem a ver com o post de hoje? É porque o Eragon se encaixa nas categorias acima de chances perdidas. A história de Eragon é na realidade uma história que já fez muito sucesso repaginada. Vou fazer um resuminho (com spoilers) então vai estragar a surpresa para quem ainda não leu e para quem conhece a história da qual Eragon foi copiado.


SPOILERS



Após muitos anos de paz, que era mantida pelos "Cavaleiros do Dragão", um jovem cavaleiro do Dragão trai seus semelhantes e se torna imperador.

Muitos anos depois nos confins do império, um jovem (Eragon) que não conheceu os pais e foi criado pelos tios descobre uma coisa que o coloca sob as atenções do Império.

Após a morte do seu tio por soldados do Império (que buscavam essa "coisa") ele foge com um velho sábio da aldeia (Brom) que dá mostras de ser muito mais do que aparenta. Esse sábio inicia o treinamento do jovem como um "Cavaleiro do Dragão" e lhe dá de presente uma espada. O jovem tem visões de uma bela mulher que foi aprisionada no início da história.

Em determinado momento o jovem e o sábio quase são capturados, mas conseguem escapar com a ajuda de um aventureiro misterioso (Murtagh).

Infelizmente Obi-wan (Brom) acaba falecendo e Luke (Eragon) e Han Solo (Murtagh) continuam a jornada sozinhos salvando a princesa Léia (Arya)...



FIM DOS SPOILERS



Preciso dizer mais? Pois é, o Christopher Paolini pegou o roteiro de Star Wars e jogou na Terra Média. Resultado prático? Sucesso garantido. O que me dá mais raiva é que o moleque (Christopher Paolini) escreve mal. Poderia ao menos escrever bem, assim eu teria me divertido visto que adoro Star Wars.
AJFERRAZ 09/02/2009minha estante
Eu ri demais com essa sua resenha, e concordo!

hauhauhauahuhauhau


cintiarock 09/02/2009minha estante
hahahahahaha sensacional o resumo... Qdo chegou na parte do Obi-wan tive crise de riso hahaha...



Arrasou!!!


MissesElf 28/12/2009minha estante
É incrível a INVEJA de algumas pessoas, não é?

Eu duvido que você conseguisse escrever o que o Paolini escreveu e duvido que o seu livro fizesse tanto sucesso quanto dele, tendo tantos fans e tantos viciados na série.Ah, é mesmo, eu DUVIDO também que você conseguisse vender 15 MILHÕES DE EXEMPLARES, ok, amiga?

#ficadica

Se liga antes de sair por aí escrevendo esse tipo de coisa, ok? E não insulte grandes autores, quando você não consegue fazer melhor!!!!!

Vai ler alguma coisa que NÃO preste (Vai ler Crepúsculo!)


Bruno 20/05/2010minha estante
Também gosto muito de ERAGON, mas também sei que a história dele foi tirada um pouquinho dali, outro pouquinho daqui. Porque eu dormia lendo Senhor dos Anéis e dormia do mesmo jeito em Eragon (correção: Comecei a dormir apartir do segundo livro ELDEST), mesmo tendo uma história cansativa, mesmo depois de esculhambar ele, digo que gostei, e estou ansioso (*-*) para o 4º livro.


Andrea 21/11/2010minha estante
HAHAHAHAHAHAHAHA! Como eu não pensei nessa resenha antes? :P


André 01/04/2011minha estante
Sim, é um livro pobre em termos de escrita e nada original, infelizmente. Mas nem sempre precisa ser um bom livro para fazer sucesso, infelizmente.
Concordo plenamente contigo.




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