Azincourt

Azincourt Bernard Cornwell...




Resenhas - Azincourt


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Rafo 10/02/2010

Contém Spoilers
O que me incomodou em Azincourt foi perceber certa fragilidade no estilo de Cornwell. Eu já tinha lido a trilogia de Artur, e ler Azincourt na sequência (ok, se passaram alguns meses e alguns livros) foi um pouco decepcionante.

O primeiro problema foi com a repetição de frases de efeito. Isso já estava presente na trilogia, mas era diluído em meio às quase 1500 páginas. Aqui, em menos de 500, parece que fica óbvio que toda vez que um combate se aproxima vai ser um tal de "o vôo da furadora emplumada" ou "a acha d'armas esmagou o elmo como se fosse de pergaminho". Talvez o problema seja da tradução, mas eu não acredito nisso.

Outra coisa que me incomodou é a repetição dos perfis de alguns personagens. E assim, Melisande parece ser uma pessoa simples, porém é filha de um inimigo nobre, que parece ser um monstro no primeiro momento, mas se mostra honrado. Alguma semelhança com Derfell e Cerdic??

O livro tem méritos inquestionáveis, como a pesquisa histórica apurada, mas fica - realmente - um gostinho de faltou alguma coisa.
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Erasmo.Souza 20/05/2023

Enfim terminei
Enfim terminei esse livro e a parte final fez valer o esforço. Cornwell sempre entrega grandes batalhas.
No mais, achei o meio vagaroso e chatinho, não é o melhor do autor, mas não deixa de ser uma boa obra.
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Caecanuto 11/04/2021

Primeiro Cornwell
Foi o primeiro livro que li do Cornwell, e devo dizer que sua fama como autor não é injusta, fiquei impressionado como o autor escreve, os momentos tensos deixam a gente grudado nas páginas, e os momentos mais lentos servem para a gente se aprofundar nos personagens, no contexto histórico e também para o leitor respirar um pouco, de modo que esses momentos mais lentos não ficam chatos, mas sim muito interessantes, ele também últiliza riqueza de detalhes para nos aprofundar na época e naquela situação de conflito entre duas nações.

É uma forma muito inteligente de "reescrever" a história, mesmo a gente sabendo que aqueles personagens não existiram eles no guiam durante aquele período, o Nicolas Hook, não conta somente a história dele, mas sim de muitos outros arqueiros ingleses, assim como outros personagens nos contem as histórias de tantas outras que realmente existiram.

A minha única crítica é de como o Cornwell ultiliza a repetição para nos impactar, principalmente nas cenas de batalhas, aonde ele ultiliza muita escatologia, acho ótimo para nos colocar no contexto, mas a repetição as vezes faz com que passemos os olhos rapidamente sob esse momentos, e não de a devia atenção.

Recomendo de toda a forma, com certeza Bernard Cornwell vai fazer parte da minha prateleira outras vezes.
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Mah 09/08/2022

Hook, melhor protagonista ??
O melhor do livro é o Hook tentando ser fofo e a gata nem tchum, preocupada com as tretas que tavam acontecendo. Eu dava altos risos aqui com eles.

No começo a violência e os 3stupr0s me incomodaram MUITO, mas aí é aquele negócio, tem que levar em conta o contexto histórico que está sendo ambientando. E sabemos como as mulheres eram tratadas...

Quanto a guerra os relatos são incríveis. No final ele ainda fala sobre a parte histórica, os nomes que inventou e tudo mais. Certeza que entrou pros meus favoritos.
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Antonio 16/01/2012

E Cornwell não decepciona
Eu acabei de terminar Azincourt, e foi uma leitura muito rápida; mérito de Bernard Cornwell novamente. É o quarto título que leio do autor e mais uma vez não me decepcionei.

Esse livro conta a história da batalha de Azincourt no século XV, no período da guerra dos cem anos, na primeira investida de Henrique V para reclamar o trono da França. Uma batalha cuja derrota parecia certa, mas que culmina na vitória surpreendente de um exército pequeno, doente e faminto contra a vastidão do exército francês.

A história é contada principalmente através de Nicholas Hook, um arqueiro que acredita ser amaldiçoado, mas que escapa mais de uma vez de uma morte certa para decidir sua vida nessa batalha. Assim como através dos olhos de Sir John e Lafenrelle, outros personagens excepcionais.

Em alguns momentos os personagens parecem fantásticos demais, com uma força e talento acima do comum, mas em nenhuma parte deixam de ser críveis e cativantes, com aquela pequena dose de orgulho próprio e frieza em meio à carnificina.

Pra quem é fã de romances históricos é altamente recomendado, pra que gosta de fantasia também. O livro tem as suas doses de fantasia e mitologia, algo que não esperava pelo que conheço do autor, mas que me surpreendeu de uma forma positiva.
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PaMeirelles 12/05/2022

Uma construção lenta para um final espetacular
Ao começar, o leitor já sabe o que o aguarda: Uma história da batalha de Azincourt. O clímax da história é anunciado antes mesmo de acontecer. Por isso, todos os acontecimentos do livro são uma preparação cuidadosa, uma apresentação de todos os elementos que serão reunidos na lendária batalha. Durante essa preparação, o ritmo é por vezes lento e algumas decisões da narrativa são bastante estranhas (momentos supostamente marcantes da história nunca mais são repetidas ou relembradas, deixando a impressão de que nunca aconteceram). Isso posto, a batalha de Azincourt em si é uma das cenas de batalha mais épicas e bem escritas que já li, com descrições vívidas que levam o leitor ao meio do campo e momentos épicos que fazem as páginas virarem rapidamente. Uma verdadeira aula de como escrever sobre grandes confrontos. A pesquisa histórica do livro é também impressionante, e fiquei muito surpreso ao ler, no epílogo, o quão fiel à realidade a história foi.
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Michael 21/02/2010

Travada durante a Guerra dos Cem Anos, a Batalha de Agincourt (Azincourt, na grafia francesa) é famosa por seu final surpreendente. Um exército inglês pequeno, controlado pelo devoto rei Henrique V e composto por cerca de 8 mil soldados, tentando tomar a França e enfrentadno o enorme exército francês, com cerca de 30 mil soldados. A importância dessa batalha dá-se ao fato do pequeno exército de Henrique ter derrotado o francês, fazendo a história ser motivo de orgulho para os ingleses até hoje.
Bernard Cornwell nos faz um relato da batalha através do arqueiro Nick Hook, tido como fora da lei na Inglaterra e que conversa com os Santos franceses São Crispim e São Crispiniano.
Após ser considerado um fora da lei por tentar impedir que um padre estuprasse uma garota pagã, Hook é enviado à França para combater com os arqueiros ingleses, onde vivencia a crueldade dos franceses contra seu próprio povo em Soissons, conhece sua amada, retorna à Inglaterra e entra para o excercito do Rei Henriue V para tomar o que ele clama ser seu por direito: a coroa da França.
O autor faz um retrato sujo e lamacento da batalha, com muito sangue, com odores e disenteria, retratando a idade média como algo realmente sujo e tenebroso, aproximando a batalha mais da realidade do que da fantasia.
Não chega a ser uma obra tão boa quando comparada aos outros livros de Cornwell, mas é uma ótima história para quem gosta do estilo do autor: batalhas históricas e épicas onde a realidade se mistura com a ficação.
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Marcelo Siq 26/09/2011

Autografado
Este eu consegui o autógrafo do autor na Bienal do Livro do Rio em 2009.
LidoLendo 14/02/2012minha estante
Inveja!!! :o)




Karla 14/06/2023

Muito bom! Uma escrita fácil e fluida, cheia de detalhes sobre a batalha de Azincourt e da bravura de ingleses e dos franceses diante da época.
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Sr. Wisley 02/08/2023

Mais um triunfo do mestre Cornwell!!
Novamente me encontro extremamente satisfeito lendo Cornwell. Todo o talento fica claro em cada página desse livro. E novamente o cuidado com os detalhes históricos engrandecem a obra de uma maneira excepcional.

Foi um prazer acompanhar Hook nessa aventura!!
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Avalon 17/08/2020

Incrível
Azincourt é um livro único de Bernard Cornwell (por sinal, meu escritor favorito). Nesse livro acompanhamos Nick Hook, um arqueiro (e criminoso) inglês que entra para o exército britânico na famosa batalha de Azincourt.

Como sempre, Cornwell nos entrega excelentes personagens, alguns que nos fazem amar a cada página lida, e outros que nos fazem odiar com a mesma intensidade!

A escrita de Cornwell consegue nos transportar para as cenas, sejam elas na guerra ou no dia-a-dia dos personagens, com descrições tão bem escritas que você pode até ouvir os sons do aço contra aço ou sentir o cheiro da podridão presente nas batalhas.

Um livro magnífico, de um escritor magnífico! Todos deveriam ler este (e todos os outros) livros do Cornwell.
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Tama 20/11/2021

Narrando uma guerra medieval
Detalhamento épico de uma batalha famosa (no entanto, historicamente imprecisa).
Mas por ser um romance baseado num acontecimento real, torna-se interessante.
Zorobabel 31/01/2022minha estante
Eu acho que o pessoal que gosta de ficção histórica é excessivamente exigente, ainda mais que se trata de ficção histórica não é um livro didático




Phellps 13/10/2010

Um iniciante em Cornwell.
Bernard Cornwell é um dos autores que mais me foram recomendados na minha busca por ficção de qualidade. O autor é famoso por seus romances históricos, que misturam realidade e ficção para dar uma história realista e satisfatória para o leitor.

Azincourt me surpreendeu como livro. Devo dizer que não esperava detalhes tão cruéis neste livro, assim como também não esperava sentir tanto alivio e alegria também. Este é um livro que sabe muito bem dosar sentimentos bons e ruins, e emergir o leitor na história.

O livro apesar de tratar muito bem os detalhes da época em que se passa (fruto do trabalho de pesquisa detalhista de Cornwell), não possui leitura pesada, sendo muito fácil de ser lido. O livro também é claramente focado nos personagens, muito mais que nos acontecimentos históricos, mas o ele também não deixa a história de lado e sabe conduzir muito bem os dois em paralelo.

Minha única reclamação é o fato do epílogo ser demasiadamente curto, deixando o destino dos personagens com um ar de incompleto.

Admito que não posso falar se este livro está a par de outros livros de cornwell, mas como primeira impressão do autor, está sensacional. Posso dizer que é um dos melhores livros que li este ano.
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andyelivros 29/07/2021

AZINCOURT!
Ao raiar do dia 25 de outubro de 1415, dois exércitos se defrontavam numa planície francesa, que viria a se tornar o mais famoso dos campos de batalha na história De um lado, os remanescentes maltrapilhos de um exército inglês que invadira a Normandia dez semanas antes e, num golpe severo para o orgulho francês, capturou a cidade-porto de Harfleur. Porém, o cerco cobrara seu preço e dos doze mil guerreiros que haviam embarcado na expedição, somente a metade estava agora reunida no campo de Azincourt. Desses, apenas novecentos eram soldados armados, os homens de ferro da época e considerados universalmente como a elite do mundo militar. Motivados pelo desejo de vingar a perda de Harfleur, a cavalaria francesa havia afluído aos milhares. Repousados, bem nutridos, bem armados e lutando em seu próprio território. Ainda assim, algumas horas depois, desafiando toda a lógica e a sabedoria militar da época, os ingleses saíram vitoriosos dos campos de Azincourt. Imortalizada por Shakespeare em seu Henrique V, a batalha ganha agora uma versão pelo mestre do romance histórico, Bernard Cornwell. De modo emocionante, Cornwell narra a batalha a partir da qual tantas lendas foram erguidas. Mas também observa por trás da ação bélica e realiza um painel da época. Um rei louco, duques assassinos, bispos manipuladores, heroicos cavaleiros, cirurgiões, arautos, espiões e piratas - a história de Azincourt oferece tudo isso.
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Juliana 23/01/2014

A Batalha de Azincourt em uma narrativa de tirar o fôlego!
É um romance histórico bastante interessante e acho que vale a pena comentar, já que é excelente. A narrativa começa de uma forma um tanto lenta, tornando-se agitada durante as lutas e novamente lenta nos intervalos entre elas. Mas não entendam lento como pouco agradável, as partes lentas são importantes para o entendimento da história, para a formação dos personagens e do cenário. Além disso, a pouca ação destes trechos é mais que compensada pela ação das batalhas.

Este livro narra a história da famosa batalha de Azincourt, quando o exército de Henrique V da Inglaterra enfrenta o exército frânces e, mesmo estando em clara desvantagem numérica em relação aos último, (alguns historiadores chegam a estimar quase 20 franceses para um inglês) tem uma vitória esmagadora, chegando a fazer milhares de prisioneiros. Há, também, outras batalhas descritas na trama, como o longo cerco à Harfleur e a sangrenta invasão de Soissons.

A narrativa é contada sob o ponto de vista do arqueiro inglês Nick Hook, que se torna fora da lei após matar um inimigo em sua cidade e que esteve presente em todas as batalhas supracitadas, tendo se tornado devoto de São Crispim e São Crispiano após ter visto o massacre de Soissons sem ter podido fazer nada para ajudar ninguém, exceto a jovem Melisande. Vale lembrar que a batalha de Azincourt ocorreu no dia desses santos, levando o personagem a crer que a vitória inglesa sob os franceses foi uma vingança pela invasão da cidade, da qual os santos são padroeiros. Ao final da batalha, os ingleses conseguem reunir um número de prisioneiros – nesta época era comum fazer nobres prisioneiros para cobrar ricos resgates pela sua libertação – que superaria seus próprios números. A vitória tanto desta quanto de outras lutas da mesma época, é frequentemente atribuída aos arqueiros, comumente elogiados na obra do autor.

Além das aventuras de Nick e das descrições das batalhas, a obra conta com boas versões dos discursos de Henrique V, famosos pelo livro de Shakespeare com o mesmo nome do monarca (Henrique V). Há, também, referência a personagens de outros livros do mesmo autor, como o arqueiro Thomas de Hookton, protagonista da série Busca do Graal (uma excelente trilogia para quem gosta de romances históricos medievais).

Como a maioria dos livros de Cornwell, Azincourt tem uma narrativa bastante realista, não poupando o leitor de descrições das atrocidades cometidas durante as guerras deste período. Portanto, se você tem nervos fracos e costuma se emocionar ou se enojar facilmente, talvez seja melhor não ler nem este, nem outros livros do autor. Mas se você, como eu, adora descrições de guerras, e aprender um pouco de história de forma mais leve e agradável (e de maneira um tanto superficial também), a leitura desta obra é fortemente recomendada, quase obrigatória. Uma sugestão é ler simultaneamente, ou logo em seguida, o livro de Shakespeare Henrique V, mencionado acima, assim você pode comparar as duas versões e as duas formas de narrar a mesma história, o que eu considero um exercício bem interessante.

site: http://fantasticosmundosdepapel.blogspot.com.br/
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