Azincourt

Azincourt Bernard Cornwell...




Resenhas - Azincourt


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ana 19/01/2010

O livro é bem bernard cornwell mesmo, não que isso seja uma desapontamento, muito pelo contrário, afinal eu admito que é meu autor favorito.

O foco, de forma usual para o autor, é uma pessoa comum do povo, porém como sempre com alguns dotes especiais, e a trama está ambientada na guerra dos 100 anos, especificamente nas batalhas de soissons e de, lógico, azincourt.

A narrativa, como sempre, é magistral e realmente leva o leitor para o meio das batalhas e dramas medievais.

eu considero imperdível.
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Inácio 05/06/2024

Ótimo!
"Azincourt" de Bernard Cornwell é uma obra que fascina desde a primeira página, trazendo à vida a épica Batalha de Azincourt de 1415, onde o exército inglês, em desvantagem numérica, obteve uma vitória histórica contra os franceses. Cornwell, em sua maestria habitual, oferece descrições detalhadas e viscerais das batalhas, fazendo com que o leitor quase sinta o clangor das espadas e o peso das armaduras. A narrativa é centrada no arqueiro Nicholas Hook, cuja trajetória pessoal se entrelaça com os grandes eventos históricos de maneira envolvente.

Além das cenas de combate, que são verdadeiras aulas de estratégia militar, Cornwell tece uma crítica mordaz à Igreja medieval, desnudando a hipocrisia e a corrupção que permeavam a instituição na época. Seu tom cínico e mordaz acrescenta uma camada de profundidade à trama, provocando reflexões sobre poder e moralidade.

Com personagens bem construídos e uma pesquisa histórica meticulosa, "Azincourt" é uma leitura imperdível para os aficionados por história e literatura de qualidade. Bernard Cornwell, mais uma vez, demonstra por que é um dos mestres do romance histórico, combinando ação, emoção e uma crítica social afiada.
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Lucas 09/04/2010

Pesquisa detalhada
Muito bom o livro. Esse é o que possui a maior nota histórica de todos as obras que o autor ja escrevera. Uma pesquisa bastante detalhada sobre a batalha nos campos arados de Azincourt, na França. Sem contar como sempre, enfatizando a vida dos arqueiros ingleses, o grande trunfo desse país nas batalhas!!!
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Anna 18/11/2012

Amanhã é São Crispim
Neste volume, Cornwell traz a batalha de Azincourt travada pelo Rei Henrique V em 25 de outubro de 1415 (Dia de São Crispim). A batalha de Azincourt faz parte da guerra dos cem anos.

O que eu mais gosto dos livros de Cornwell é que ele sempre retrata grandes histórias tendo como protagonista alguém simples. Nas crônicas do Rei Arthur, ele escolheu Derfel para contar a história de Arthur. Desta vez, o escolhido foi o arqueiro Nicholas Hook.

Hook é um homem simples, com um passado marcado por ódio e vingança. Infância triste e maus tratos. Mas ao lado de Sir John e os arqueiros de Henrique V torna-se um grande guerreiro em Azincourt.

Na minha opinião, será difícil encontrar alguém que descreva batalhas melhor que Cornwell. Ele descreve o medo, o horror que cada guerreiro sente no campo de batalha. Ele não nos poupa dos verdadeiros objetivos dos homens que lutam entre si. Não nos engana, há inimigos do mesmo lado da linha de batalha. Narra também a coragem que surge dentro de cada um, dos amigos e dos laços que uma grande batalha pode gerar.

Bernard também fala da influência da religião na vida das pessoas. Cada povo acha que Deus está do seu lado na batalha. Isso é muito interessante. Achei fantástica a forma como São Crispim "guia" Hook como uma voz em sua cabeça.

Bom livro. Não há como não torcer por Hook até o final. Mas não supera a Batalha do Vale do Lugg descrita em O inimigo de Deus volume 2 das Crônicas do Rei Arthur.
David 03/03/2013minha estante
Acho que a Batalha do Lugg é do primeiro volume: O Rei do Inverno.




Karen Schers 23/09/2010

5 estrelas.
Tiro o chapéu para o Cornwell. A minuciosidade com que ele retrata as batalhas faz com que não seja fácil parar de ler. Deixa um pouco a desejar quando à Melisande, mas é claro que o romance dela com Hook não seria tão retratado assim; o livro se trata da batalha, e não dos suspiros amorosos dos dois (mas não deixa de ser bonito o quão protetor ele é, hahaha).
Eu imaginava uma coisa diferente, me surpreendi. Ver como a grande maioria dos padres eram todos estupradores e .. bom, muitas outras coisas que não se espera de um padre, foi bem diferente. Sem spoiler nenhum, olha:

" - É assim que se faz! - gritou para os arqueiros. - Vocês rasgam a barriga deles, cravam as lâminas nos olhos deles, cortam a garganta, decepam os bagos, cravam a espada no cu, arrancam o fígado, espetam os rins, não me importa como façam, desde que matem! Está certo, padre Christopher?
- Nosso Senhor e Salvador não poderia ter se expressado com mais eloquência, Sir John."

Pode parecer bobo, mas ri muito. É curioso como cada lado da batalha tinha certeza de que Deus estava os apoiando. A fé, mesmo para os padres, parecia facilmente comprável; é notável também a crença cega tanto em Deus quando nos mais diversos santos. Notei até uma crítica meio que implícita quanto a Igreja.
Para quem gosta de livros do estilo, recomendo muuito.
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Hector 17/06/2012

Ação Crescente
Começa devagar, muito devagar. Bernard Cornwell é um autor bastande descritivo. Narra com mínimos detalhes cada cena, o movimento dos personagens, o clima, a vegetação. Pra muita gente isso pode ser cansativo. Achei que era imune (depois de ler todas as obras de Tolkien) mas acabei sofrendo com isso também. Pelo menos na primeira parte do livro.

Divido em três partes, Azincourt narra uma série de acontecimentos, na Inglaterra e na França, até culminar numa grande batalha de nome homônimo ao livro. A primeira parte do livro é muito lenta e não acontece muita coisa. Ela faz a apresentação dos personagens, focando em Nicolas Hook, o "herói" da história. Hook é um arqueiro inglês (o livro é focado em arqueiros), pobre, amaldiçoado e sem esperanças.

Da segunda parte em diante a ação começa aparecer e, apesar de continuar bastante detalhista nas descrições, a história começa a ficar empolgante, com várias batalhas e personagens interessantes tudo regado a muito sangue, tripas.

Pra quem gosta de história e não tem problemas em ler sobre cabeças estraçalhadas, olhos perfurados, tripas arrancadas e soldados fazendo as necessidades no meio do campo de batalha o livro é uma obra prima!
Maisa 20/06/2012minha estante
¬¬...não sabe apreciar umas boas tripas saindo pra fora...aff !!!




João 13/11/2012

Malditos bebedores de mijo
Idade Média, guerra, batalhas super bem escritas, ingleses matando os malditos franceses, um protagonista à margem da sociedade, misticismo e mistério para temperar tudo: esse livro tem tudo o que torna Bernard Cornwell tão especial e único. Azincourt é um dos melhores livros do Cornwell, de longe.
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Daniel 26/03/2013

Incrível como um livro pode nos fazer visitar épocas tão antigas, distintas e ao mesmo tempo nos chocar com tantas semelhanças em sentimentos, desejos e comportamentos humanos.

Escrevi algo sobre isso aqui:

http://agressivesagacity.blogspot.com.br/2013/03/azincourt-bernard-cornwell.html

Pra quem quiser ler.
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Vagner46 04/04/2013

Desbravando Azincourt
Recheado com todos os ingredientes necessários para se fazer um romance histórico, Azincourt está, a partir de hoje, na minha lista dos melhores livros de Bernard Cornwell. É simplesmente intrigante a facilidade que o autor tem em narrar os acontecimentos de épocas passadas e ao mesmo tempo nos transportar para dentro da narrativa.

O livro nos apresenta Nicholas Hook, arqueiro inglês especialista em criar problemas desde que nasceu. Hook, assim como vários outros arqueiros, é enviado por seu senhor para Londres a fim de acabar com uma rebelião. Lá, nosso protagonista se mete em uma briga e é declarado fora-da-lei, tendo que buscar refúgio na França. Em Soissons, cidade francesa guarnecida pelos ingleses, o arqueiro conhece como é uma guerra de verdade: mortes, estupro, violência descontrolada e traições que mudam o destino de pessoas.

Apesar de toda essa brutalidade mostrada na guerra, o livro também é recheado de passagens sarcásticas e conversas muito bem-humoradas entre os personagens:

"- Briga de família, garoto, é o pior tipo de briga que existe – dissera John Wilkinson."

Ao longo da narrativa, Nicholas se encontra com diversos personagens marcantes em sua vida, como a freira Melisande, outros bons arqueiros como ele e, principalmente, Sir John Cornwaille. O cavaleiro é imprescindível no desenvolvimento de Hook como pessoa e também como guerreiro, pois o ensina a lutar com outros tipos de arma além do arco longo e também lhe dá algumas lições de vida que ficarão para sempre em sua memória:

"... Mate ou seja morto, dizia sempre Sir John, e Hook correu para o homem, com a acha levantada, o cabo seguro com as duas mãos, ignorou o débil golpe defensivo de espada que o homem ofereceu e estocou com a ponta da lança contra a cintura do francês."

E eu também não posso esquecer de deixar aqui para vocês um quote com uma clara demonstração de como são as descrições minuciosas do autor:

"O marechal não usava elmo. Seu cabelo era castanho-escuro, cortado muito curto e ficando grisalho nas têmporas, e emoldurava um rosto de tamanha ferocidade que Hook ficou pasmo. Era um rosto quadrado, rijo, com cicatrizes e quebrado, sofrido em batalha e pela vida, mas não derrotado. Um rosto duro, rosto de homem, rosto de guerreiro, com olhos escuros penetrantes que examinavam homens e cavalos em busca de sinais de suas condições. Sua boca estava fixa numa linha séria, mas de repente ele sorriu ao ver o padre Christopher, e no sorriso Hook viu um homem capaz de inspirar outros homens a grande lealdade e vitórias."

Vocês irão gostar muito desse livro, tenho certeza! A rixa da família Hook com a família Perrill se estende por todas as páginas e rende vários momentos de apreensão. O prólogo é sensacional, digno de uma obra de Bernard Cornwell. A única coisa que eu "não gostei" foi da narrativa em terceira pessoa, mas isso é algo mínimo comparado com a grandiosidade do livro.

E só para constar: eu nunca me canso de ler os livros do Bernard Cornwell. São muitos detalhes, são tantas batalhas e reviravoltas que é muito difícil MESMO não gostar do estilo do autor e da sua narrativa. Azincourt é mais um livro na minha lista de favoritos!

Pontos fortes: batalhas, descrições dos cenários e dos acontecimentos, intrigas... Enfim, tudo que deve existir em um romance histórico.
Pontos fracos: o fato do leitor já saber que os ingleses venceriam essa batalha histórica.

site: http://desbravandolivros.blogspot.com.br/2013/04/resenha-azincourt-bernard-cornwell.html
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Só Sobre Livros 29/07/2013

Azincourt, mais um livro de arqueiro
Confira resenha no blog http://sosobrelivros.blogspot.com.br/2013/07/azincourt-mais-um-livro-de-arqueiro.html
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Carlos 13/10/2013

Mais um grande obra do mestre Bernard Cornwell
O mestre dos romances históricos, Bernard Cornwell, nos traz mais um romance baseado em fatos históricos. desta vez, ele nos conta a história da famosa batalha que ocorreu entre ingleses e franceses no campo de Azincourt. Os ingleses, mesmo em menor número, cansados, famintos e com a moral baixa, conseguiram conquistar a vitória nesta batalha de proporções épicas.
Em grande parte do livro, acompanhamos o desenrolar da campanha inglesa na tentativa do rei Henrique V conquistar a França através do arqueiro Nick Hook.

No livro, o autor consegue nos passar a importância dos arqueiros ingleses na história de conquistas da Inglaterra. E mais uma vez, o autor, nos transporta para um campo de batalha com riqueza de detalhes, de forma magistral, assim como ele já havia feito na consagrada Crônicas de Artur, só que dessa vez sai o detalhamento de uma batalha com paredes de escudos, para nos mostrar minuciosamente todo o ato de lançar uma flecha usando um arco longo. O autor também nos conta com riqueza de detalhes as batalhas nos anos 1400, onde o escudo já havia virado peça de decoração e as espadas eram usadas mais em arenas de torneios, pois na batalha, estas armas haviam dado lugares às maças, achas de armas, machados, talhos e lanças curtas, o que torna as batalhas ainda mais violentas, butais! Afinal, receber uma estocada de espada e bem menos brutal do que ter seu crânio esmagado com uma maça! Mas tudo isso só era possível usar, após os grandes arqueiros ficarem sem flecha, pois um exército de arqueiros ingleses, armados de arco longo e flechas com ponta de "furador", era algo que qualquer exército da época temia enfrentar. Bom vamos à história do livro:


Nick Hook era um guarda-caça de um senhor feudal da Inglaterra governada pelo rei Henrique V. Após diversos desentendimentos com o Padre de sua localidade, Sir Martin, e com os filhos bastardos dele, os irmãos Perril, Nick acaba virando um fora-da-lei e abandona seu irmão Michael e sua avó na Inglaterra e parte para Borgonha, onde se torna um integrante de uma companhia de mercenário, que acaba se envolvendo em uma batalha entre a França e Borgonha. Nesta batalha, sua companhia é dizimada, mas ele consegue fugir e leva consigo Melisande, uma noviça francesa a qual ele salvou do estupro.

De volta à Inglaterra, Hook se junta à companhia de Sir John Cornewaille, um grande Lord Inglês e de reputação de ser um guerreiro implacável.
Com a intenção de Henrique V de tomar o trono Francês, com a desculpa de que ele era o real herdeiro do trono, Sir John se une à campanha do rei rumo a tomada da França. Hook parte de volta para a França, levando consigo Melisande, que a esta altura, já havia virado sua amante.
O exército Inglês desembarca na Normandia e levanta um cerco à cidade de Harfleur. O Cerco, que deveria durar duas semanas de acordo com a estratégia inglesa, acaba demorando mais de um ano, baixando a moral do exército inglês e baixando também seu número, já que grande parte do exército pegou difteria e morreu.

Após a tomada de Harfleur, Henrique parte rumo a cidade de Calais, já com o exército bem diminuto. O trajeto de Harfleur para Calais deveria durar 3 semanas, porém, com a movimentação do exército francês, os ingleses tiveram que percorrer um caminho muito mais longo. Como o trajeto durou mais tempo, as provisões do exército que já era limitada acaba e os ingleses passam fome e a doença volta às linhas inglesas. Antes de chegar a Calais, na altura de Azincourt o exército francês, em números bastantes superiores bloqueiam a passagem, não dando ao rei Henrique V outra opção, senão a atacar. O rei Henrique ataca e entra para a história, ganhando uma batalha que nem mesmo os ingleses pensavam ser possível, tudo isto graças aos grandes arqueiros ingleses, ao terreno, que favorecia aos ingleses e à soberba francesa.

Hook, agora liderando um grupo de arqueiros faz sua parte, porém além de se preocupar com os inimigos franceses, tem que se preocupar durante toda a campanha inglesa, com o padre Sir Martin e com os irmãos Perril, que faram de tudo para prejudicar Hook, inclusive colocar em perigo sua amada Melisande.

site: www.literaturanerd.blogspot.com.br
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Mauro Paiva BH 15/12/2013

Marcante, forte e verdadeiro.
O livro retrata a batalha de Azincourt, ocorrida durante a guerra dos cem anos. Tendo como protagonista Hook um arqueiro das fileiras de Henrique V.
Bernard Cornwell narra e descreve tão bem a atmosfera do campo de batalha que o cheiro de lama e sangue é quase perceptível ao nosso olfato.
Além de nos situar em meio a ficção e acontecimentos históricos, o livro tem uma narrativa envolvente fazendo com que criemos uma empatia unica e tão peculiar aos personagens criados por "Cornwell".

Mais uma obra e tanto sobre o período medieval, cultura da guerra e o temível arco longo inglês.

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Raimundo Filho 29/01/2014

Ótimo livro, perfeito..
Ótimo livro, perfeito pra quem curte livros de Ficção Histórica com bastante ação e principalmente de guerras medievais. Azincourt, relata a história da batalha de Azincourt, no ponto de vista de um arqueiro dentro da Guerra dos cem anos - pra quem leu a trilogia da busca do Graal certamente vai amar esse livro - o livro não relata só a guerra de azincourt em si, mas sim a história do arqueiro Nicholas Hook, que se envolve em diversos confrontos, sendo perseguido por padres e inimigos familiares, em uma era cheia de traições e guerreiros com sede de vingança.
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