Azincourt

Azincourt Bernard Cornwell...




Resenhas - Azincourt


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Victor Cardoso 21/02/2021

Cornwell
Azincourt consegue fazer oque muitos livros tem dificuldade,ele prende a atenção do leitor até os últimos momentos seja por reviravoltas ou pelos personagens cativantes,recomendo muito o livro.
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Tefis 18/06/2021

O ápice da ficção histórica, as descrições sobre o cerco e a batalha são feitos com maestria, mostrando de forma crua as ações da guerra.
Bernard Cornwell é sem duvidas o melhor escritor de batalhas medievais.
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Núbia Esther 13/06/2012

“Os arqueiros eram os heróis de Hook. A Inglaterra, para Hook, não era protegida por homens vestindo armaduras brilhantes, montados em cavalos ajaezados, e sim por arqueiros”.

A figura do arqueiro sempre foi mítica para os ingleses, durante todo o período medieval e antes do advento das armas de fogo, os arqueiros eram amplamente utilizados nas batalhas e chegavam a compor mais da metade do exército inglês. Ter um arqueiro em um exército no século XIV era praticamente uma exclusividade inglesa, já que para ser um bom atirador eram precisos anos de prática e em nenhum outro país o arco longo era tão difundido. Essa característica do exército inglês fez da Inglaterra nos séculos XIV e XV uma potência na Europa e tornou-se uma das unidades bélicas mais temidas, e com razão, os arqueiros eram capazes de fazer a guerra pender para os ingleses mesmo quando as condições numéricas eram desfavoráveis.

Emprestando novamente a figura do arqueiro, que já foi explorada na série A Busca do Graal, Cornwell faz uma releitura de uma das batalhas mais famosas da Guerra dos Cem Anos entre a Inglaterra e a França. A batalha de Azincourt, travada em 1415, em solo francês no dia de São Crispim. Azincourt ficou famosa, não pelos ganhos políticos ingleses (que foram bem ínfimos), mas sim pela disparidade numérica entre ingleses e franceses. Algumas fontes chegam a falar de 6 mil para 30 mil respectivamente. São os eventos que culminaram nessa batalha que nos são narrados em Azincourt, só que diferente de Shakespeare que também revisitou esse dia em sua obra Henrique V, Cornwell traz como protagonista um simples arqueiro, um tanto esquentado, com uma rixa familiar e com uma mira de dar inveja.

O arqueiro e guarda-da-caça Nicholas Hook foi enviado à Londres por seu senhor para conter uma rebelião de lolardos e lá, para evitar que uma moça fosse estuprada por um padre (cunhado de seu senhor), ele acaba batendo no homem e é declarado fora-da-lei. Hook vai então para Soissons servir como arqueiro ao duque de Borgonha que está em guerra contra o rei da França. Em Soissons ele conhece os Santos Crispim e Crispiniano, a noviça Melisande e presencia cenas de horror após a invasão francesa. Hook e Melisande escapam e são enviados para a Inglaterra, onde Hook é colocado a serviço de Sir John Cornewaille. A partir desse momento a história ganha personagens interessantes, Sir John um senhor justo e que defende todos os que lutam por ele, padre Cristopher e suas observações sarcásticas e o rei Henrique V e toda sua obstinação.

“O cerne escuro da barriga do arco era rígido e não cedia. Resistia a ser dobrado, ao passo que o alburno claro da espinha do arco não se importava em ser puxado numa curva. No entanto, como o cerne, ele queria se endireitar de novo, e possuía uma flexibilidade que liberada da pressão, chicoteava a madeira de volta à forma normal. De modo que a espinha flexível puxava e a barriga rígida empurrava, e assim a flecha longa voava.”

Com uma batalha que tinha tudo para ser favorável aos franceses, provavelmente os ânimos dos ingleses no pré-combate não era dos melhores e Cornwell transparece isso em sua narrativa. Azincourt não foi uma vitória miraculosa, teve muito sangue, muito medo, muita força de vontade e muita tática (ou falta dela). Seus personagens como sempre são bem humanos, apesar de possuírem habilidades extraordinárias, não são super-heróis. Nick Hook é um exímio arqueiro, atira como poucos, mas sente medo como muitos, seu medo em alguns momentos beira a covardia e por isso mesmo ele é mais real aos olhos do leitor. É muito mais crível admitir a covardia, quando se está perante um exército descansado de milhares de homens com a morte lhe encarando face a face. Hookton é tão empático, que gostaria de uma trilogia ou série protagonizada por ele, infelizmente Azincourt é um livro único. Só resta o meu desejo para que Cornwell escreva outros livros protagonizados por arqueiros. Sim, tenho um pendor extremo pelas descrições de batalhas envolvendo o arco longo e as flechas com penas de ganso.

[Blablabla Aleatório] - http://feanari.wordpress.com/2012/06/13/azincourt-bernard-cornwell/
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Daniel263 17/10/2009

O cara é bom...
Bernard Cornwell dá um show com este livro. A narração e a maneira como ele a conduz demonstram como o autor continua evoluindo – e ele já estava evoluído o suficiente.

Um romance histórico relativamente pequeno, com uma historia sensacional e personagens bem carismáticos.

Ótimo aperitivo para aqueles aflitos com o intervalo entre a Canção da Espada e o próximo volume das Crônicas Saxônicas.
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Daniely 25/07/2021

Não sou chegada ao gênero abordado no livro, fato que me fez deixá-lo encalhado na estante por uns bons anos. Contudo resolvi dar uma chance, ainda mais por ser o primeiro livro do Bernard Cornwell que tenho contato e estava curiosa para saber como seria sua escrita...Foi uma surpresa agradável, pois o autor sabe descrever as cenas com detalhes que te fazem "sentir" as emoções dos acontecimentos, além de conduzir muito bem a história!
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Alexandre 29/10/2020

Para quem já é fã do autor, pode ler sem medo, mais uma obra "histórica" empolgante com as já tradicionais descrições de batalha.
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Juliana 23/01/2014

A Batalha de Azincourt em uma narrativa de tirar o fôlego!
É um romance histórico bastante interessante e acho que vale a pena comentar, já que é excelente. A narrativa começa de uma forma um tanto lenta, tornando-se agitada durante as lutas e novamente lenta nos intervalos entre elas. Mas não entendam lento como pouco agradável, as partes lentas são importantes para o entendimento da história, para a formação dos personagens e do cenário. Além disso, a pouca ação destes trechos é mais que compensada pela ação das batalhas.

Este livro narra a história da famosa batalha de Azincourt, quando o exército de Henrique V da Inglaterra enfrenta o exército frânces e, mesmo estando em clara desvantagem numérica em relação aos último, (alguns historiadores chegam a estimar quase 20 franceses para um inglês) tem uma vitória esmagadora, chegando a fazer milhares de prisioneiros. Há, também, outras batalhas descritas na trama, como o longo cerco à Harfleur e a sangrenta invasão de Soissons.

A narrativa é contada sob o ponto de vista do arqueiro inglês Nick Hook, que se torna fora da lei após matar um inimigo em sua cidade e que esteve presente em todas as batalhas supracitadas, tendo se tornado devoto de São Crispim e São Crispiano após ter visto o massacre de Soissons sem ter podido fazer nada para ajudar ninguém, exceto a jovem Melisande. Vale lembrar que a batalha de Azincourt ocorreu no dia desses santos, levando o personagem a crer que a vitória inglesa sob os franceses foi uma vingança pela invasão da cidade, da qual os santos são padroeiros. Ao final da batalha, os ingleses conseguem reunir um número de prisioneiros – nesta época era comum fazer nobres prisioneiros para cobrar ricos resgates pela sua libertação – que superaria seus próprios números. A vitória tanto desta quanto de outras lutas da mesma época, é frequentemente atribuída aos arqueiros, comumente elogiados na obra do autor.

Além das aventuras de Nick e das descrições das batalhas, a obra conta com boas versões dos discursos de Henrique V, famosos pelo livro de Shakespeare com o mesmo nome do monarca (Henrique V). Há, também, referência a personagens de outros livros do mesmo autor, como o arqueiro Thomas de Hookton, protagonista da série Busca do Graal (uma excelente trilogia para quem gosta de romances históricos medievais).

Como a maioria dos livros de Cornwell, Azincourt tem uma narrativa bastante realista, não poupando o leitor de descrições das atrocidades cometidas durante as guerras deste período. Portanto, se você tem nervos fracos e costuma se emocionar ou se enojar facilmente, talvez seja melhor não ler nem este, nem outros livros do autor. Mas se você, como eu, adora descrições de guerras, e aprender um pouco de história de forma mais leve e agradável (e de maneira um tanto superficial também), a leitura desta obra é fortemente recomendada, quase obrigatória. Uma sugestão é ler simultaneamente, ou logo em seguida, o livro de Shakespeare Henrique V, mencionado acima, assim você pode comparar as duas versões e as duas formas de narrar a mesma história, o que eu considero um exercício bem interessante.

site: http://fantasticosmundosdepapel.blogspot.com.br/
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Dani 04/07/2021

Incrível
Quando comecei a ler Azincourt foi um desafio pessoal, já que não é meu estilo favorito de livros, apenas filmes.

A verdade é que enquanto o livro se desenvolvia eu fiquei fascinada. A descrição dos acontecimentos é capaz de roubar o ar e em nenhum momento nos faz desejar deixar o livro de lado. Os personagens são muito bem desenhados e os espisódios extremamente bem narrados.

Um arqueiro, uma freira, uma rixa de família, um rei diferente do padrão, um senhor afiado na língua e na espada, um padre irreverente e várias flechas, achas, elmos e lama proporcionam muita emoção em um livro só!

Achei uma obra de arte, e um despertar para novos estilos de literatura!
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Mav 21/11/2013

5 Estrelas Sim!
Antes de pegar este livro pra ler eu vim aqui dar uma olhada nas resenhas sem spoiler, li uma opinião que dizia que por ter lido a trilogia "A busca do Graal" este livro seria fraco.

Então eu li Azincourt, e quem fez aquela resenha eu não sei o que tinha na cabeça, mas resenha é opinião e cada um tem a sua.

Este livro é tão bom quanto "A busca do Graal", e ouso dizer que é até melhor, tem partes que elevam o seu espírito como leitor, partes como a defesa do seu senhor com seu subordinado é demais! Coisa que não encontrei na trilogia do arqueiro Thomas, fora que é uma batalha parecida com a do 300 de Esparta, é uma lógica de milhares contra poucos e que a habilidade de luta, inteligência, tática e crença é superior aos números.

Se você esta pensando em ler este livro, mas esta com algum receio, esqueça! Pegue logo e vá ler, é demais! 5 estrelas fácil pra ele, fora o humor, coisas que vão fazer você se sentir orgulhoso, até eu que não falo palavrão falei um no meio de tanta empolgação.

No mais é isso, é um dos livros que recebe a minha tag pessoal:

[EU RECOMENDO]
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Nick 16/09/2010

O Azincourt de Cornwell
Bernard Cornwell sabe como escrever um romance histórico. O livro é muito envolvente, deixando o leitor grudado no livro em busca do desfecho de cada um dos momentos tensos vividos pelos personagens principais.

Os detalhes históricos presentes no livro são ricos em esclarecedores, fazendo o leitor entrar na mente dos homens e mulheres daquele tempo. O poder da igreja católica e de como muitas vezes esse poder era usado de forma diabólica pelos membros do clero, a fé cega e supersticiosa daquele tempo. A construção dos Arcos, as flechas e principalmente dos Arqueiros ingleses, tão temidos na idade média. O funcionamento dos primeiros canhões usados nos cercos ás cidades muradas. A sensação que um guerreiro usando armadura completa tinha em campo de batalha, com sua visão limitada pelos estreitos buracos das viseiras dos elmos, que eram imprescindíveis para proteger os Homens de Armas das temíveis flechas e setas de bestas.

Para quem nunca leu Bernard Cornwell, esse é um livro muito bom!

Mas para quem já leu alguns romances do Autor, o livro perde um pouco do encanto, pela repetição de padrões de personagem. É fácil fazer paralelos com personagens de outros romances de Cornwell, dando um ar de "receita de bolo" ao livro. Porem ainda garante momentos agradáveis de entretenimento literário.
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Marcola. 05/10/2013

A Morte Que Vem do Céu
Esta nova aventura de Cornwell vem nos mesmos moldes, mas com muita coisa diferente pra prender até os maiores leitores do Bernard. A visão de um arqueiro e não um homem de armas, traz uma adrenalina através de outro ponto de vista. Muito bom ver as flechas através de um longo caminho desde o arco até caos, o medo e a morte.
O herói desta aventura Nick Hook tem muito menos rebeldia que outros heróis de Cornwell, mas não lhe falta coragem nem ousadia, além de ser um exímio arqueiro.
O nível de detalhamento histórico é ótimo como sempre, e através da caminhada do exército inglês somos transportados para o interior da França.
Aliás toda essa caminhada criou uma expectativa para essa famosa batalha.
O final que como sempre está mais relacionado ao fato histórico, os personagens não tem um desfecho merecido. Mas vale muito a leitura.
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Daniel.Lopes @encontrameulivro 10/01/2023

Os livros de Cornwell são um espetáculo, as descrições das batalhas são as melhores que eu já li.
Leilão esse livro para ontem.
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Alana ! 15/01/2010

Cornwell...
Well, comecemos com Hook, o protagonista. Primeira coisa que notei foi a diferença básica dele com os outros protagonistas que até então conheço: ele é cristão, e de verdade(:O)! Ele reza, ver milagres, doa para a igreja, tão diferente de Uhtred ou Sharpe. Apesar disso (?), gostei muito de Nick, uma pequena queda minha por arqueiros, EHUEH
O que aconteceu nas páginas da batalha em si, em Azincourt, Cornwell é um dos únicos que sabe fazer e um dos que faz melhor: a batalha não é vista de cima, não há distanciamento, pode se sentir os cheiros da batalha, ver o pavor que deveria ser para os franceses ver as flexas se aproximando e quão cruéis elas eram (e também chamá-los de bastardos, óbvio!)
A história por si só já era extraórdinaria, o autor também ajuda... 5 estrelas, amei \o/

P.S.: Adorei a citação a Thomas no livro, muito muito!
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Guilherme.Ferraz 16/10/2021

A grande batalha de Azincourt
Em Azincourt acompanhamos a vida de um arqueiro inglês na Inglaterra dos anos 1415. Cornwell, novamente apresenta um enredo simples, mas muito bem descrita e ambientada no que foi a campanha de Henrique V e seu exército. O livro passa a sensação de como é estar num cerco, quais são as relações dos nobres nas batalhas, os rituais medievais, a discriminação e a desigualdade. Um prato cheio para quem gosta de romance histórico medieval
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Anne 31/12/2012

Um dos melhores livros do Cornwell
A descrição das batalhas é detalhada e cuidadosa, o autor estava realmente inspirado. Um dos meus livros preferidos do Cornwell. A capa é muito bonita.

"... sabe como ninguém descrever o som de um arco..."
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