Papéis Avulsos

Papéis Avulsos Machado de Assis
Machado de Assis
Machado de Assis




Resenhas - Papéis Avulsos


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Ana Beatriz 09/11/2014

Papéis Avulsos
Mais um livro de vestibular, vamos lá.

Em Papéis Avulsos, Machado de Assis reúne doze contos publicados originalmente na empresa carioca.

O livro possui momentos antológicos da curta ficção brasileira.

Para quem já leu Machado de Assis antes e gosta de seus livros, leia este.

site: ultragirlandstuffblr.tumblr.com
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Elvis Pinheiro 29/07/2017

Um livro fantástico
Todos os contos são temperados pelo realismo fantástico. São impressionantes, engraçados e bastante refexivos e filosóficos. De uma crítica sagaz à politica e de um ceticismo aplicado à própria ciência. Vale ler todos os seus contos.

A edição que li não é das melhores, possui erros e tem péssima diagramação. Foi o que achei num sebo, mas espero depois encontrar outra melhor publicação.
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Trisha 28/08/2017

Papéis Avulsos - Machado de Assis
Pessoas eu li e amei, "Papéis Avulsos", o terceiro livro em ordem cronológica lançado em 1882 de Machado de Assis, é um verdadeiro encanto. Em cada um dos contos, podemos nos apaixonar ainda mais pelo autor e sua escrita....

site: http://wp.me/p6weKF-kC
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Luciano Rosa 20/03/2018

Irônico e indispensável
É um livro que reúne contos imprescindíveis para compreender outras obras machadianas.
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Daniel 23/03/2018

Histórias não tão avulsas

O talento literário de Machado de Assis dispensa apresentações. Nesta coletânea Papéis Avulsos, ele mais uma vez se mostra um mestre do conto, sintetizando através de narrativas curtas e minuciosamente construídas, com personagens peculiares e fascinantes, os mais diversos aspectos da natureza humana.
No conto/novela O Alienista, um dos mais célebres da obra, Machado tece uma crítica mordaz e bem humorada ao cientificismo predominante no final do século XIX, baseado nas crenças do postivismo e numa suposta "superioridade da ciência" sobre os valores humanos. O texto ainda reflete sobre o aspecto tênue da loucura, levando à questão central: quem são os verdadeiros loucos, os outros ou nós mesmos? Seria a loucura uma construção social, uma mera questão de ponto de vista? É essa a premissa que enreda a história de Simão Bacamarte e sua tentativa de construir um hospício, a Casa Verde, na pequena vila de Itaguai, e as consequências inesperadas (e hilarias) que esse ato traz para o lugar.

Outros contos, como Teoria do Medalhão, O Segredo do Bonzo e Na Arca, retratam a ganância humana, a facilidade de se subir na vida sem qualquer mérito em uma sociedade de aparências e a capacidade que os charlatães e falsos oradores possuem de enganar as massas, manobrando - as ao seu bel - prazer. Em A Serenissima República, o processo eleitoral da "república das aranhas" serve de crítica à corrupção e aos desmandos dos poderosos. Em O Espelho, apresenta uma interessante teoria sobre a alma humana e em Verba Testamentaria, demonstra até que ponto pode ir a inveja e egoísmo dos seres humanos.

Machado mostra-se, tal como o protagonista de O Alienista, um verdadeiro cientista da alma humana, procurando desvendar artisticamente todos os meandros da sociedade que o cerca e que prevalece até os nossos dias.
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Leila de Carvalho e Gonçalves 22/07/2018

A Contradicao Entre Ser E Parecer
Lançado em 1882, esse é o terceiro livro de contos de Machado de Assis. Escrito na mesma época de "Memórias Póstumas de Brás Cubas", ele já pertence a fase realista do autor e apresenta boas histórias que revelam um nítido aperfeiçoamento da linguagem.

Apesar de nomeadas "avulsas", essas narrativas apresentam um ponto em comum: "a contradição entre ser e parecer, entre a máscara e o desejo, entre a vida pública e os impulsos obscuros da vida interior, desembocando sempre na fatal capitulação do sujeito à aparência dominante".

Fazem parte da lista: "O Alienista", "Teoria do Medalhão", "A Chinela Turca", "Na Arca", "D. Benedita", "O Segredo do Bonzo", "O Anel de Policrates", "O Empréstimo", "A Sereníssima República" "O Espelho", "Uma visita de Alcebiades" e "Verba Testamentária".

Sem dúvida, o conto mais conhecido é "O Alienista", uma sátira a arrogância da medicina e que, paralelamente, também traça uma interessante análise do poder e de seus mecanismos psicológicos e sociais.

Porém, as demais narrativas também merecem atenção e tomo a liberdade de citar duas entre minhas preferidas: "O Empréstimo", uma anedota que retrata duas personagens com visões distintas a respeito do dinheiro, e "Uma Visita de Alcebiades", narrada em forma epistolar, revela como o famoso general grego "apareceu" na casa de um chefe de polícia...

Boa leitura!
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Paulinha - @ladaminhaestante 07/12/2020

Seleção de Contos
Papéis Avulsos nada mais é que uma reunião de contos de Machado, escritos quando fazia parte da Gazeta.

Ler as histórias de Machado não é algo que se possa fazer às pressas. A escrita é rebuscada, dada a época em que viveu e para melhor entender, aconselho um dicionário ao lado. É uma grande fonte de saber.

As mais diversas histórias são contadas neste volume e nelas podemos ver um pouco dos costumes da época, bem como as observações do escritor perante a sociedade, que sempre fez questão de esplanar em seus escritos.

Em Papéis Avulsos, tão bom quanto os contos selecionados, está um breve relato de sua vida, desde o nascimento ao falecimento, seus trabalhos, seu grande amor, Carolina, e seus escritos.

Uma leitura super válida.
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Blonde Venus 15/06/2019

Contos incríveis, sendo o destaque O Alienista, mas gostei também do conto Chinela Turca (acho que se chama assim).
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claudio 19/07/2019

Que Tal um filme ou uma Peça de Teatro.
Estre livro demonstra que se tais contos fossem convertidos em filme ou peça de teatro a compreensão de alunos 2º grau seria muitíssimo mais fácil e prazerosa. Pois a limitação esta na gramática antiga e no contexto histórico ,também bem antigo, se alguém conseguisse preservar tais coisa, porém dando uma abordagem nova que conseguisse fazer as pessoas hoje intenderem seria maravilhoso. Atenção pessoas das artes!
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Patrick 20/11/2019

A psicologia em Machado
Lembro de um conto dele, não recordo o nome, em que ele escreve sobre um homem que se comprazia com o sofrimento alheio, e lembro de como o seu personagem me chamara a atenção. Aqui, em Papéis Avulsos, o conto Verba Testamentária, é uma descrição excelente de um sujeito narcisista, distúrbio que me interessa muito e creio ser muito importante - devia haver muitos à epóca dele - um sujeito que despede o próprio cozinheiro em razão de uma excelência na arte culinária que, aos seus olhos, obscura-lhe a sua imagem. Não conheço muito de Machado pra falar mais sobre ele, mas em se tratando de narcisismo, Verba Testamentária e Nuit #1 da Anne Èmond servem como ótimas introduções não-didáticas ao tema,
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Julia.Beatriz 19/06/2020

sensacional!!!!!!
definitivamente, é o livro mais divertido de Machado
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P. H. de Aragão 11/08/2020

Quem aliena o alienista?
Minha experiência prévia com Machado de Assis foi devido ao ensino médio e vestibulares. Na época não odiei (tanto), e com certeza também não morri de amores.

Retornando agora, por conta própria e com mais maturidade, consigo enxergar toda a habilidade do autor que eu não tive condições de encontrar antes, por conta da minha idade, interesses, repertório na época, etc.

Papéis Avulsos contêm doze narrativas extremamente críticas e satíricas. E Machado recrimina e faz rir com elegância e sutileza únicas.
 
O Alienista
Sem dúvida o melhor e mais aprofundado texto do livro, até por conta da extensão – é uma noveleta e não um conto. Traz metáforas poderosíssimas e questionamentos cáusticos sobre a sociedade e seus costumes, o poder impermanente e a relatividade de tudo.
 
Teoria do Medalhão
Conselhos de pai para filho. Um conto completamente irônico, mas que paradoxalmente faz pensar sobre a real validade de algumas afirmações.
 
A Chinela Turca
Uma das histórias mais engraçadas do livro, mas não aprecio muito o final anticlimático clichê (talvez na época não o fosse?).
 
Na Arca
Mescla a grandiosidade de uma narrativa mitológica com a simplicidade de um causo de esquina.
 
D. Benedita
Talvez uma desforra do autor para com uma pessoa, ou várias, devido à característica oscilante da protagonista? Tem um quê de Charles Dickens.
 
O Segredo do Bonzo
Uma narrativa hermética e metafísica que parece precursora das obras de Borges.
 
O Anel de Polícrates
O protagonista deste conto faz tudo, e por isso mesmo não faz nada. Uma bela lição para os nossos tempos de imediatismo – e aparentemente, a cultura “memeira” já dava as caras dois séculos atrás.
 
O Empréstimo
Mais uma história bastante engraçada e ainda contêm esta pérola: “Está morto: podemos elogiá-lo à vontade”.
 
A Sereníssima República
Cônego Vargas, o Doutor Moreau das metáforas.
 
O Espelho
Possui uma discussão interessante sobre identidade, mas não me agrada muito de maneira geral. Parece que está tentando emular Álvares de Azevedo ou Poe, mas aborta a narrativa a meio caminho.
 
Uma visita de Alcibíades
Em termos humorísticos faz par com A Chinela Turca. Mas tem o enredo e o efeito melhor planejados e executados.
 
Verba Testamentária
Um testamento e a encomenda de um caixão para encerrar o livro. Ah, a ironia machadiana...
 
Resumindo: recomendo Papéis Avulsos para leitores maduros, de qualquer idade, que queiram refletir e dar aquele risinho de escárnio à sociedade – que infelizmente parece não ter evoluído grande coisa nos últimos cento e poucos anos, se é que o fez.

Nota 9/10

site: https://www.instagram.com/phdearagao/
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Laura 21/08/2020

Papéis avulsos
Leitura bem complexa acompanhada de uma quase ressaca literária. Aiaiai... esse Machado de Assis...
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Sandrinha 30/08/2020

Papéis Avulsos
Gostei muito de papéis avulsos de Machado de Assis. Livro de doze contos; um melhor que outro. Já tinha lido, o alienista e o espelho,mas li novamente porque adoro ler tudo que escreve. Machado de Assis é um ótimo observador.
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