Uma Questão de Confiança

Uma Questão de Confiança Louise Millar




Resenhas - Uma Questão de Confiança


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Leandro | @obibliofilo_ 18/05/2013

http://www.leandro-de-lira.com/
Há livros que prometem uma história interessante e que deixam os leitores curiosos. Ao ler a sinopse de "Uma Questão de Confiança", pude me sentir assim, curioso e acreditando que seria uma leitura interessante. Porém, mesmo com poucas expectativas, o livro me decepcionou e alguns pontos negativos presentes na história me incomodaram.

[SINOPSE] Em um subúrbio tranquilo de Londres, algumas mães se ajudam através de amizade, favores e fofocas. No entanto, algumas delas não parecem confiáveis e outras têm segredos obscuros. Quando Callie se mudou para seu novo bairro, pensou que seria fácil adaptar-se. Contudo, os outros pais e mães têm sido estranhamente hostis com ela e com sua filha, Rae, que também descobriu como é difícil fazer novas amizades.
Suzy, seu marido rico e seus três filhos parecem ser a única família disposta a fazer amigos, mas, recentemente, a amizade com Suzy anda tensa. Ainda mais com a atmosfera pesada que pairou sobre o bairro após a chegada da polícia e o relato de um possível suspeito morando no bairro.
O que Callie e sua pequena Rae podem esperar? Em quem confiar? E, sobretudo, como imaginar que certas atitudes rotineiras podem colocar em risco a vida de sua pequena filha? Verdades e mentiras parecem se esconder nestas pequenas casas.

A história acontece em uma rua onde os vizinhos se conhecem e aparentam viver uma vida tranquila. Ou melhor, pensam que se conhecem.

Callie e Suzy moram nessa tal rua, são aparentemente amigas e têm filhos da mesma idade. Aos poucos, cada uma vai narrando suas respectivas rotinas diárias e demonstrando sua personalidade, medos, anseios etc.

Deb é uma das personagens principais e aos poucos vai narrando sua rotina também. Ela trabalha como professora na mesma escola que os filhos de Callie e Suzy estudam. Inesperadamente, coisas estranhas acontecem e vida de cada uma delas muda completamente.

Uma história sobre conflitos pessoais e acima de tudo, sobre confiança.

“Sei que é horrível. Mas, às vezes, quando tudo fica demais, quando não consigo tirar o peso de toda essa responsabilidade, de todos esses erros que cometi, de toda a culpa, preciso de alguém que assuma o controle, só por um momento.”
Pág.214

Confesso que esta história poderia ser maravilhosa, se a autora não tivesse demorado TANTO para desenvolver o enredo. Avaliar esse livro no geral e ter uma opinião sobre o mesmo foi complicado, porque eu gostei da forma como a autora construiu alguns aspectos da história, mas detestei a forma como ela resolveu e finalizou certas situações.

As personagens foram bem construídas e bem colocadas na história. Cada uma apresenta uma situação diferente ao leitor. Porém, devido à muitas atitudes e acontecimentos importantes e também impactantes, as tramas se unem e a história em si muda. Para ser mais exato e sincero, a história melhora. Entretanto, isso demora muito para acontecer, o que até lá, tornou minha leitura exaustiva.

A narrativa não ajudou muito. Quando a narrativa é interessante, favorece o desenvolvimento da leitura e o envolvimento do leitor com a mesma. Mas neste livro, dificilmente isso aconteceu. Sinceramente, a narrativa só colaborou quando a história melhorou.

Concluindo, classifico o livro como razoável. O final não foi totalmente satisfatório. Esperei algo mais conclusivo. Porém, não foi o que eu realmente encontrei. De forma geral, a história pode e tem potencial para agradar muitos leitores. Infelizmente, não me agradou totalmente. Caso você acredite que poderá curtir a história, leia e tire suas próprias conclusões. Só não crie expectativas.

Fica a dica!
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Ká Guimaraes 18/05/2013

Resenha feita pela Carolina Durães - colunista do Acorde
Confesso que ao ler a sinopse do livro eu esperava algo um pouco diferente do que eu li. Fui surpreendida, mas de uma forma positiva: a trama se mostrou bem mais complexa do que imaginei.
O livro é dividido em capítulos curtos, narrados por três personagens femininas alternadamente: Callie, Suzy e Debs. Ambientado em um subúrbio londrino, vamos presenciar através dessas mulheres tão diferentes os maiores temores que elas escondem. Esse é um livro onde todos possuem um segredo, e que as aparências enganam completamente.
Uma mãe solteira, desempregada, com uma criança pequena, tentando voltar a ter uma normalidade em sua vida. Uma mãe de três garotos que deseja profundamente ter uma filha e um marido presente. Uma mulher de 48 anos que não sabe se está ou não enlouquecendo. Segredos que causam um efeito dominó devastador.
"Uma questão de confiança" é o tipo de livro que mexe com o psicológico do leitor. Teve momentos em que eu não sabia em quem acreditar. Em outros momentos eu não acreditei quando descobri o que estava realmente acontecendo. A autora criou personagens que conseguem se camuflar no tranquilo bairro londrino, mas que conforme os conhecemos ou nos apaixonamos por eles ou odiamos.
A leitura é fantástica! Tem um personagem em particular que no final do livro me deixou pasma... eu até falei um palavrão no final da leitura de tanto que a trama me prendeu e surpreendeu.
Quanto a capa, devo dizer que ela não me atraiu, eu não sei, não chamou minha atenção e ponto. Em relação a diagramação, layout e revisão, a editora fez um ótimo trabalho. Acredito que vi dois erros de digitação. E a escolha da fonte é maravilhosa para leitores noturnos como eu.
Espero que tenham gostado da resenha!
Beijos
Carol
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Lelê 16/05/2013

Resenha:
Esse livro não é nada do que eu estava imaginando... É melhor!!
Em "Uma Questão de Confiança" vamos conhecer três mulheres bem diferentes, suas vidas dentro de suas casas, suas mentiras, suas neuroses.



O livro é narrado em primeira pessoa, por Debs, Callie e Suzy, intercalando as narrativas a cada capítulo.


"Quando foi a últimas vez que li um livro?
Mamão e eu costumávamos devorá-los,
trocando-os entre nós, esperando
para saber o que a outra achou."
Pag. 35


Callie se mudou para uma rua tranquila no subúrbio de Londres com sua filha de cinco anos; em busca de paz depois de anos de sofrimento devido a uma doença no coração da criança que as obrigou a passar muito tempo em hospitais.
Logo que ela se muda, Suzy entra na sua vida.
Suzy, uma mulher linda, que mesmo depois de três filhos conseguiu manter o corpo perfeito; tem um marido rico, gasta sem pensar. Ela ainda faz questão de mostrar para todos o quanto seu marido é perfeito, o quanto seu casamento é maravilhoso e o quanto ela é feliz.

As duas se tornam melhores amigas, uma ajuda a outra, uma faz companhia para a outra.

Só que Callie não está feliz dependendo do ex-marido para tudo. Agora que sua filha já pode voltar para a escola, ela decide voltar ao trabalho e ganhar seu próprio dinheiro.

Mas com certeza isso não será tão fácil quanto Callie imagina.

Ao mesmo tempo se muda para a mesma tua um casal um tanto "estranho". Debs é bem fechada, meio tensa e bastante complicada.
Depois de um acidente envolvendo Rae, a filha de Callie, a polícia entra na vida dessas três mulheres. E todas as mentiras começam a ser reveladas.

Callie é a mãe atenciosa que demostra ser? Será que o ex dela era tão terrível por abandonar a mulher sem condições junto com uma filha doente?

Suzy é tão feliz quanto parece? E seu marido? Por quê ele está sempre ausente?

E Debs? Qual segredo ela esconde? Por que ela não fala de sua vida? Por que fica sempre trancada em casa?

Esse é o clima do livro até as últimas páginas.

O começo foi um pouco arrastado, mas claro que era para apesentar bem as três personagens. E do meio para o final do livro, a lentidão do início faz total sentido. Já as últimas cem páginas são de profundo suspense e adrenalina.

A diagramação está bonita e simples, a fonte utilizada, assim como o tamanho dela me agradaram muito.

Eu gostei bastante e recomendo sim!!
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Art Books 15/05/2013

Resenha | Uma Questão de Confiança
Para ler no blog: http://artbooks.blogspot.com.br/2013/05/resenha-uma-questao-de-confianca.html

Título: Uma Questão de Confiança
Autor: Louise Millar
Editora: Novo Conceito
Ano: 2013
Número de Páginas: 384
Resenha:

"Você deixa seu filho com uma amiga. Todo mundo faz isso. Até que algo sai errado."

Quando você começar a ler "Uma Questão de Confiança" não se deixe abater pois o início é um pouquinho parado, mas tenha confiança na estória e leia com fé pois o livro fica incrível com o passar das páginas.

O livro conta a história de três personagens principais, sendo elas: Suzy, Debs e Callie. As histórias das personagens é contado de uma maneira incrível. Digo isso pois a autora coloca Callie contando a própria história, usando a primeira pessoa e a história de Suzy e Debs é contada em terceira pessoa, ou seja, é narrada. Cada capítulo é a história de cada uma das personagens, e não sei se já contei para vocês, mas adoro quando os capítulos são curtinhos, pois assim consigo ler mais rápido um livro do que normalmente eu leria. E é bem isso o que acontece com "Uma Questão de Confiança". Os capítulos são curtinhos, rapidinhos de ler e isso muito me agrada. :)

Vamos falar das personagens?
Callie tem uma filha chamada Rae, que nasceu com uma doença no coração e Callie passa por algumas dificuldades financeiras. Callie é divorciada e tem que cuidar de Rae sozinha. Mas não que isso seja um problema já que muitas mulheres hoje em dia fazem isso, certo?

Suzy ao contrário de Callie, tem uma vida boa. É muito bem casada e sua vida financeira é um tanto boa. Suzy e Callie são amigas há um bom tempo e com isso, consequentemente, seus filhos, Henry e Rae, são amigos também.

Debs é nova na vizinhança. Ela é bem esquisitona e cheia dos mistérios. Ela é uma nova professora na escola de Rae.

Callie quer voltar a trabalhar já que desde quando Rae nasceu ela vive exclusivamente para os cuidados da menina. Numa dessas, Callie precisa voltar mais tarde para casa e pede que Suzy pegue a menina no colégio mas nisso, Suzy pede que Deb a traga de volta para casa e é onde todo o mistério começa...

O livro é um tanto gostoso de ler (só aquele detalhe do começo que pega um pouco, mas seja persistente!)
O livro não é daquele tipo que os acontecimento são forte ou qualquer coisa assim como temos nos livros que costumamos ler, mas é o tipo de livro que você realmente sente que é humanizado, que é uma coisa que poderia acontecer com qualquer uma de nós.

Aconselho muito a lerem assim que possível porque é um livro ótimo para ler em uma sentada.
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Mariana 29/04/2013

Uma questão de confiança
Eu estava muito interessada em ler esse livro. Fiquei procurando para troca por uns meses e finalmente consegui. Acho que teria comprado essa semana se não tivesse conseguido agora. Rs. Fui levando, meio que desapontada e empurrando com a barriga até metade do livro. Achei um pouco cansativo e ficava esperando sempre "aquela" virada. E de fato houve. O livro fica muito instigante da metade pro final e eu devorei as ultimas páginas rapidinho. Acabei achando o finalizinho meio mal acabado. Mas ainda assim gostei muito e recomendo para quem curte livros assim. Me fez lembrar do "Cuco", que tb gostei muito.
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Rainy Girl 27/04/2013

Uma Questão de Confiança
Resenha original: http://the-sook.blogspot.com.br/

Família. Confiança. Amizade. Traição. Mentiras. Segredos.
Callie e Suzy são melhores amigas e também são vizinhas. Ambas são mães dedicadas e fazem o possível para manter uma vida agradável. Mas se você pensa que a grama do vizinho sempre é mais verde que a sua... talvez devesse olhar com mais atenção e procurar pelos segredos que os casais escondem um do outro.

Callie é mãe de Rae — uma garotinha fofa —, mas sempre está preocupada com a filha, e acaba sendo protetora demais, mas o motivo é sua filha ter um sério problema no coração. Ela é divorciada e vive em Londres. Suzy é casada com Jez e têm três filhos. Eles parecem ter um bom casamento, mas logo descobrimos os segredos entre o casal, e os medos e inseguranças de Suzy que acha que ao ter mais um filho vai conseguir fazer com que seu marido se reaproxime dela e também resolver qualquer problema.

Enquanto Suzy continua mantendo uma vida perfeita de aparências, Callie quer recuperar o tempo perdido e voltar a trabalhar e logo ela começa a afastar-se de Suzy. Debs é uma mulher idosa que acaba de se mudar com o marido — Allen — para a vizinhança e que parece ser completamente atormentada por seu passado.

As vidas das três mulheres se cruzam em determinado ponto e logo segredos começam a ser revelados. E cada uma delas se mostra disposta a arriscar tudo para preservar os demônios de seus passados. E quando tudo parece desmoronar... em quem você pode confiar?

Esse livro é um thriller que te prende do início ao fim, e termina de uma forma chocante! A autora sabe esconder os segredos, aguçando a nossa curiosidade, para depois jogá-los em nosso colo e nos provocar um episódio fatal de perplexidade. Definitivamente a empolgação que me faltou ao iniciar a leitura, foi compensada do meio até o fim.

A diagramação da editora Novo Conceito é simples. Páginas amareladas, fonte de tamanho agradável e uma capa simplória, mas que é voltada para a estória do livro.
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RLeitora 22/04/2013

Resenha RLeitora - Uma Questão de Confiança
Não é para desanimar! Mas não tem tanto suspense assim...
Bem, deixe-me explicar melhor.

Resumindo: Início e fins são interessantes, mas o meio é enrolado. Explicarei-me ainda mais!

O livro conta com várias visões, nos dando uma absorção maior sobre os acontecimentos. Um dos pontos de vista é contado em primeira pessoa, que traz a protagonista Callie, e os demais são contados em terceira pessoa. São intercalados, para que dê a sensação de suspense. Porém, isso acaba enrolando e deixando sem paciência, por umas 150 páginas.

A obra aborda principalmente a questão de sentimentos. Confiança, traição, mentiras, é um prato cheio, ou melhor, um livro cheio para estimular a mente do leitor. O tema é perfeito para um livro perfeito, mas houve uma enrolação terrível no meio do livro, que deu uma “quebrada”. Talvez se fosse enxugado um pouco, no meio, o livro seria ideal.

A personagem principal, Callie, não mostra a verdadeira faceta de início. Na verdade, ela tem um segredo que ficamos sabendo somente ao final. Gente, perdoem a expressão, mas o babado é forte! Porém, ao mesmo tempo em que ela expressa, constantemente, culpa por este segredo, mostra-se egoísta e narcisista.
Suzy, vizinha de Callie, é o tipo de personagem que de início você sente empatia, então raiva e depois de ler você acaba sentindo pena. E quem ler vai entender do que estou falando. Ela tem 3 filhos e quer uma menina. É daquelas que acham que filho segura marido, sabe?!

A autora Louise Millar aborda de forma muito bacana as loucuras que “justificam” abusos e absurdos. O leitor pensa que o maluco é um, quando é outro. A proposta do livro é, basicamente, dizer que às vezes você não pode confiar em quem você acha que pode. E que os laços afetivos valem muito mais do que os laços consanguíneos.

Bem sincera: Vocês sabem que quando eu não gosto, eu falo mesmo. O que não é este caso, já que o livro é bom, muito bom – afinal, apontei várias coisas boas, como viram. Só não é perfeito por que enrolou uma boa parte da obra, mas eu recomendo muito.

Citação:
- O senhor consegue ouvir isso? Consegue?
- Consigo ouvir o quê? – o homem perguntou.
- O avião! – ela gritou.
- Senhora, eu trabalho em Heathrow.
- Está bem, mas quero fazer uma reclamação.
Houve um silêncio.
- Sobre o quê?
- Sobre os aviões passarem em cima da minha casa.
- Ahn.
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Ju 17/04/2013

Uma Questão de Confiança
Callie é mãe de Rae. Uma garotinha que é uma fofura, mas infelizmente teve um problema cardíaco grave. Precisou fazer uma cirurgia antes de começar a frequentar a escola, e a mãe a observa de perto - Rae chega a sofrer com tanta proteção. Callie a cria praticamente sozinha, uma vez que seu ex, Tom, trabalha viajando pelo mundo. Tinha uma bem-sucedida carreira como engenheira de som antes do nascimento de Rae, e aparece uma oportunidade de retomá-la agora, cinco anos depois. Ela aceita o desafio, e torce para que consiga se adaptar à nova rotina, que vai incluir muitos favores de sua melhor amiga.

E assim chegamos a Suzy, a vizinha da frente. A amiga que está ao lado de Callie há pouco mais de dois anos. Elas se conheceram quando Suzy entrou em trabalho de parto, e Callie a socorreu. É casada com Jez e mãe de três filhos: Henry, da idade de Rae, e os gêmeos Peter e Otto. Tem um casamento que se arrasta, embora ela faça questão de fazer os outros acreditarem que tem a vida mais feliz que alguém possa imaginar. Dedica-se exclusivamente à família, não tem interesse algum em ter a jornada dupla que Callie decide encarar.

"Nossa amizade não é uma escolha, mas uma carência. A estrangeira americana em Londres e a mãe solitária: empatadas. Está errado apoiar-me tanto nela sem ser sincera sobre quem sou de fato, deixando que a verdade fique escondida em algum canto escuro, como um espírito maligno, à espera. Entretanto, sigo em frente porque preciso dela. Não consigo sobreviver sem ela. Ainda não."

Chega à rua uma nova vizinha, Debs. Sem filhos, muda-se com seu marido Allen. Um mistério a ronda, e ela aparentemente tem atitudes nem um pouco normais.

A história dessas três mulheres se cruza, e muitas coisas precisam ser desvendadas. Quem é bem diferente do que aparenta? E isso seria bom ou ruim?

Uma Questão de Confiança demora a ganhar ritmo. Os capítulos são divididos entre as três protagonistas, sendo que os de Callie estão na primeira pessoa e os de Suzy e Debs na terceira. Os fatos principais da história demoram a ser revelados, o que fez com que eu só conseguisse acelerar a leitura depois de passar da metade do livro.

Não tenho muito o que dizer. O livro é pessimista demais. Me tirou um pouco da esperança de que a humanidade pode ser melhor.

Claro que tem um lado bom. Uma Questão de Confiança realmente faz pensar. Mas só indico para quem já tem uma opinião formada sobre o jeito de viver a vida que lhe faz bem. Claro que muita gente no mundo não é legal, mas se ficarmos o tempo todo pensando nisso, deixaremos de conhecer muitas pessoas especiais e que podem fazer uma grande diferença na nossa vida. E construir uma história legal, cercada de pessoas que fazem nossos momentos mais felizes, é uma das melhores coisas dessa existência, na minha opinião.

Postada originalmente em: http://entrepalcoselivros.blogspot.com.br/2013/04/resenha-uma-questao-de-confianca.html.
Dani 18/04/2013minha estante
Esse livro parece meio misterioso, adoro *-*
No entanto, pessimista, odeio :s
rsrsrrs
Relação de amor e ódio com um livro? Eu topo xD


Adriane Rod 18/04/2013minha estante
Eu gosto muito de histórias sobre pessoas que tenham algum tipo de doença e se o final for triste, gosto ainda mais.

O livro está nos meus desejados já há algum tempo.


Lua 18/04/2013minha estante
Quando vi esse livro pela primeira vez, achei que se tratava de um história diferente. Estava muito afim de conhecer as depois da sua resenha não sei mais. Nesse momento estou evitando leituras que tragam emoções ruins, a pior coisa é você deixar de ter esperança e é muito triste quando vemos que a sociedade só está cada vez mais decaindo. Mas creio que existem pessoas que valham a pena. =D
ótima Resenha!
Beijos!


Thaís 18/04/2013minha estante
Não me interessei por este livro (motivo: não sei) sei la, a historia não me atraiu, é muito triste :/ Mas sua resenha esta ótima :)


Baah 19/04/2013minha estante
achei muito bonita a capa desse livro gostei do tom e da narrativa, a sinopse dele é bem convidativa


Leilane 11/07/2013minha estante
Nossa, Ju! Concordo 100% com você! Já temos de enfrentar tantos momentos tensos e somos obrigados a conviver com pessoas tão pessimistas, não entendo por que também abordar isso em um livro, por isso eu já sei logo que esse não é meu tipo de leitura. Não que tudo precise ser flores, mas o importante é manter um equilíbrio sensato.




Mari 15/04/2013

Hoje termino de postar as resenhas já prontas da NOVO CONCEITO. Infelizmente, preciso usar a palavra DECEPÇÃO para falar sobre UMA QUESTÃO DE CONFIANÇA, livro da LOUISE MILLAR. Quando li a sinopse fiquei louca pelo livro. Achei que seria um suspense magnífico, daqueles que tiram o fôlego e nos deixam arrebatados com mil situações e revelações.

Assim que o livro chegou, corri igual uma desvairada para começar a leitura. Eis que me deparei com um início bastante lento, que não revelava nada e me deu a terrível sensação de estar sendo escrito para encher (muita) linguiça. Mas sou brasileira e não desisti, pensei: “depois de tanta enrolação, alguma coisa boa o livro vai trazer”. Mas não! A história que é contada pela visão de três personagens principais só me fez pensar: “são loucas. E no péssimo sentido.”

As três personagens me pareceram completamente psicóticas desde o início do livro, que em suas mais de 300 páginas não evolui em nada e mantém uma história rasa e tola. Debs foi a personagem que manteve meu interesse e fez com que a duras penas eu terminasse a leitura. Não, não demorei para ler, pois apesar de seus vários “defeitos”, UMA QUESTÃO DE CONFIANÇA conta com uma leitura bastante fluida e rápida, mas foi duro ver que eu lia, lia, lia e nada de interessante acontecia. Debs parece ser a mais maluca de todas as personagens. É neurótica com barulhos (me identifiquei! Também sou, em algumas situações em um grau até maior que o dela), é paranóica, acha que sofre perseguição e tem um passado que demora uma eternidade a ser revelado. Quando enfim fala-se sobre ele, pensamos: “agora a história deslancha”, mas não! Ela fica ali, morna, morna, morna e começa a entregar obviedades.

Não sei se é porque leio muitos livros policiais e de suspense, mas estou me tornando extremamente crítica em relação ao gênero. Esse tipo de escrita não é para qualquer um. MILLAR teria sido mais feliz se tivesse explorado a dramaticidade da obra, querer fazer suspense com os fatos empobreceu demais o livro, pois suspense nenhum conseguiu ser mantido.

Após a página 100, 150 fica bastante óbvia a relação de “amizade” de Callie e Suzy. As revelações que foram sendo feitas sobre as personagens não trouxeram nenhuma surpresa. Aliás, atrevo-me aqui a comparar UMA QUESTÃO DE CONFIANÇA com CUCO. Outro livro que eu detestei e achei extremamente mal trabalhado e elaborado. Ambos os livros me pareceram completamente iguais em sua essência. Não sei qual dos dois foi escrito primeiro, mas parece que uma das duas autoras pegou a premissa maior e quis modificar para fazer algo bacana, mas não conseguiu.

As personagens foram outro problema que encontrei, tirando Debs, que de uma escala de 1 a 10 eu simpatizei meio, Suzy e Callie me pareceram ridículas. Duas mulheres fracas e banais. Callie é ainda pior, pois desde o começo do livro tenta se passar por santa, boa moça, correta, batalhadora; e pior, mesmo quando revelada sua falha ela continua posando de boazinha e correta ¬¬. Hellow querida, menos, bem menos! (Gostaria de poder contar o porquê de estar falando isso, mas quem ainda não leu de certo me mataria).

Suzy é uma personagem completamente idiota! Toma uma perigosa decisão ao final do livro, mas cheguei a pensar que ela tinha os motivos dela, porque sim, ela tinha motivos para fazer o que fez, foi bastante exagerado, claro, mas para uma louca psicótica poderia servir de desculpa. Mas aí ela resolve falar a razão de ter feito o que fez e aí eu: Oo...!! Não pode ser que ela seja tão tonta assim. Mas foi!

Da mesma forma que aconteceu com CUCO, fiquei me perguntando por que as autoras resolvem escrever livros que exploram a amizade de uma forma dependente e destruidora, mas de forma boçal e sem conteúdo.

Lembro do enorme prazer que tive quando li TUDO O QUE ELA SEMPRE QUIS. A autora conseguiu dar vida as personagens, falar de amor, amizade, traição, obsessão, lealdade; tudo de forma criativa, coerente, instigante e que realmente deixava um suspense no ar, causando tensão ao ler e enorme desejo de prosseguir com a leitura.

Como disse acima, escrever suspense não é para qualquer um. A história de MILLAR teria sido perfeita, caso ela tivesse explorado mais, muito mais, o passado dramático de cada personagem e não tivesse tido intenção alguma se inserir algum suspense no texto, porque estou até agora tentando enxergar em que parte da história houve um mistério. Preciso urgente parar de ler livros policiais e suspenses de verdade, do contrário vou ter que sempre criticar essas leituras rasas, de escrita mediana, sem profundidade e de nenhum auto-senso crítico por parte das personagens.

Conclusão final: passe longe de UMA QUESTÃO DE CONFIANÇA. Se quiser ler um suspense realmente intrigante que envolva amizade, opte por TUDO QUE ELA SEMPRE QUIS, também da NOVO CONCEITO.
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TeoriaMetalica 14/04/2013

Uma Questão de Detalhismo
A obra não é de todo ruim, mas confesso que esperei bem mais. A autora detalha demais as coisas, esse é um dos problemas... [continua]

Leia Mais em: http://migre.me/e70dv
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Fun's Hunter 11/04/2013

Uma Questão de Confiança
Ter um emprego estável, fazer relações sociais com amigos e cuidar de uma filha, tudo ao mesmo tempo, não é uma tarefa fácil. Ainda mais para Callie, mãe solteira que mora em Londres numa tão conturbada vida, onde amigos e independência financeira são termos quase extintos de sua vida. Todo o dinheiro que gasta com ela e com sua filha, Rae, vem de Tom, seu ex-marido; e a única amiga que tem é Suzy, sua vizinha. Com uma ótima proposta de trabalho, Callie não sabe muito bem o que fazer. Em quem poderia confiar sua tão amada filha, que, diga-se de passagem, tem um problema de saúde no coração? Questões como confiança, amizade, amor e felicidade vêm inesperadamente à tona na vida de Callie, além de uma ótima dose de suspense magistralmente elaborado pela autora Louise Millar.

Depois de alguns problemas conjugais com Tom, Callie teve que se divorciar. Tom continuou o seu trabalho como fotógrafo e cameraman da vida selvagem, viajando sempre pelo mundo, mas nunca se esquecendo de sua filha Rae. Raenasceu com um problema de saúde sério no coração, e não demorou a começar a fazer as cirurgias necessárias pela luta por sua vida. Rae se saiu muito bem nas cirurgias, mas com isso ela tem que ser uma criança muito precavida, sem muita correria, brincadeiras agitadas, e qualquer pequeno acidente brusco, pois tudo isso causava uma grande carga no seu coração, fazendo com que a antiga cirurgia fosse revertida.
Mesmo com tantos problemas Callie não era daquelas que tem várias amigas para ajuda-la na sua vida, a única pessoa em que tem um pouco de confiança é Suzy, a única pessoa com a qual é capaz de se divertir um pouco. Callie sempre notou que faltava algo em sua vida, e um dia decidiu voltar ao seu antigo trabalho. Com isso, Rae não tinha onde ficar depois das atividades extras na escola. Foi então que Callie decidiu pedir a ajuda de Suzy para cuidar de Rae, que mesmo tendo três filhos e um casamento instável para cuidar decidiu ajudar sua amiga. Com a chegada de Debs na vizinhança, a vida de Callie, de Suzy e de seus familiares mudam completamente, com a revelação de segredos escondidos envoltos em um delicioso suspense.

Então não leia esse livro esperando tudo aquilo que outros livros de suspense (como do Harlan Coben) têm: muitas mortes, policiais incansáveis e reviravoltas bombásticas completando uma trama já quase inacreditável. Todo tipo de suspense contido em Uma Questão de Confiança ocorre de uma forma leve, natural e bem familiar, sem nada de estupendo, mas ainda assim capaz de causar muitas emoções. No decorrer da história revelações inimagináveis acontecem, fazendo com que o livro fique ainda mais viciante.
No começo de tudo o livro parece um mero draminha familiar, mas essas páginas tão normais foram necessárias para que o clima de tensão, que vai aumentando a cada página, fique ainda melhor. No final de tudo, não adianta esperar por cenas incessantes com muita ação e revelações bombásticas, mesmo que o final nos deixe perplexos não era nada que já não tenhamos pensado desde o início.
No final de tudo o grande trunfo do livro é a forma que sua história se desenrola. A escrita de Millar se mostra perfeita, captando muito bem as emoções de todas as personagens e pequenos detalhes de suas vidas para que, mais a frente, tudo que for mostrado seja aquilo que esteve sempre a nossa frente, mas que nunca demos a devida atenção. Outro destaque de sua escrita é a estruturação dos capítulos: no início de cada um é mostrado em qual personagem ele é centrado (Callie, Suzy ou Debs); no caso de Callie ela é a narradora da história, já nos outros dois há outro narrador. Isso faz com que, muitas vezes, não consigamos parar de ler naquele capítulo esperado; isso porque no final de cada capítulo algumas pontas da história ficam soltas, dando atenção para o ponto de vista de outra personagem, e depois disso se completando.

Com uma capa bem simplória, o livro em si é bem estruturado, com um bom tamanho da letra, capítulos na medida certa e boas margens. Sendo assim, dificilmente a leitura se tornara cansativa, mas para quem não se deixar levar pelo ritmo diferente do livro dificilmente a leitura será prazerosa.

Com uma boa história e com um estilo ainda melhor, Uma Questão de Confiança mostra-se perfeito a todos aqueles que já estão cansados de todos esses suspenses atuais, cheios de mortes e reviravoltas mirabolantes. Mas, na verdade, esse livro funciona para todos, sendo que o suspense não é o protagonista da história, mas sim as relações entre os seres humanos.
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Gíh Santos 09/04/2013

Resenha do Blog Livros Lovers (http://livroslovers.blogspot.com.br/)
Uma Questão de Confiança é um suspense psicológico. Uma leitura lenta ate a metade do livro, mas que logo após nos prende no desejo de conhecer todos os segredos.
Callie é uma divorciada e mãe de Rae, a doce garotinha de 6 anos que nasceu com problemas cardíacos. Apesar de nova a pequena Rae já passou por diversas situações complicadas. Hoje Callie só quer ter uma vida normal. A cerca de dois anos elas se mudam para um subúrbio de Londres, com a esperança de ter uma vida normal, com amigas e festinhas infantis para ir de vez enquanto. Mas a realidade é outra. Todos parecem odiá-la. Com exceção de Susy sua vizinha, a única amiga, uma mulher que esta sempre do seu lado.


“Nossa amizade não é uma escolha, mas uma carência. A estrangeira americana em Londres e a mãe solitária: empatadas. Está errado apoiar-se tanto nela sem ser sincera sobre quem sou de fato, deixando que a verdade fique escondida em algum canto escuro, como um espírito maligno, à espera. Entretanto, sigo em frente porque preciso dela. Não consigo sobreviver sem ela. Ainda não”

Susy é casada e mãe de três filhos. Vivendo um casamento tumultuado, ela se sente infeliz, mas ela não deixa isso transparecer. Callie é a única que lhe conforta, sua amizade é um balsamo. Mas a tranquila relação esta sofrendo, com a Callie retornando a trabalhar, e a chegada da nova vizinha, Debs.
Debs ainda hoje é assombrada por seu passado. Acontecimentos esses que lhe deixaram com sérios problemas emocionais. Debs entra na vida de Susy e Callie. Segredos precisão ser revelados. Em quem confiar?

CONTINUE LENDO>>>http://livroslovers.blogspot.com.br/2013/04/resenha-uma-questao-de-confianca.html
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Moonlight Books 08/04/2013

Leia esta e outras resenhas no blog Moonlight Books, http://www.moonlightbooks.net
O livro apresenta as histórias de Callie, Debs e Suzy, três mulheres, que no começo do livro só tem em comum, a rua onde moram. Callie e Suzy são amigas, mas não amigas que têm uma amizade regada de cumplicidade e lealdade, é algo frio e conveniente. Criam os filhos juntas, saem juntas, mas não dividem segredos, anseios alegrias, não dividem nada. É uma relação estranha, que aos poucos mostra ser bem problemática. Debs acaba de conhecer as duas e tenta aprender a ter um bom relacionamento com ambas.

O livro é dividido em capítulos, cada um abordando uma destas mulheres. A narrativa é em primeira e terceira pessoa, sendo os capítulos de Callie, narrados por ela. Assim vamos conhecendo melhor cada uma delas e suas personalidades, que em um primeiro momento são assim:

Callie é separada, tem uma filha pequena, que nasceu com um grave problema do coração. Para cuidar da filha ela deixou de trabalhar, mas agora que a menina está melhor, ela sonha em retomar sua carreira profissional. Sua única amiga é Suzy, e ela vê esta amizade como uma muleta.

Suzy é casada, tem três filhos e ostenta o ar de esposa feliz e realizada, no entanto, entre quatro paredes, ela não passa de uma mulher desesperada pela atenção do marido e desconfiada de que esteja sendo traída. É muito dedicada mesmo assim, incluindo até Callie e a filha em seus cuidados.

Debs é recém casada, professora e mais velha que as outras, tem um sério problema psicológico, que a deixa extremamente ansiosa e nervosa. Qualquer ruído por menor que seja, deixa ela com os nervos a flor da pele, e um caso de agressão em seu passado, tende a deixá -la com mania de perseguição.

Uma Questão de Confiança é um livro que vai te envolvendo aos poucos, conforme a história vai sendo apresentada, vamos mergulhando em um ambiente com uma carga psicológica fortíssima, e quando percebemos, estamos tão dentro da trama, que é impossível abandoná-la. O começo foi bem cansativo, pois até entender onde a escritora pretendia chegar, eu via apenas fragmentos das vidas das personagens e do ambiente que as cercava. Formei uma opinião sobre cada uma delas. Eu via Callie, como uma pessoa sofrida e injustiçada, Suzy muito boazinha e carente e Debs uma mulher neurótica e má, mas conforme fui avançando na leitura, estes papéis sofreram tal inversão, que fiquei de queixo caído.

E foi neste momento, nas últimas duzentas páginas, que a trama me prendeu. O que parecia ser um livro que falasse só de crises domésticas, passou a ser um thriller psicólogico muito bem engendrado, Louise Millar, juntou todos aqueles fragmentos e montou um quadro inacreditável, cada coisa que foi cansativa no começo, ganhou uma importância enorme, e se tivesse sido diferente, não teríamos chegado em uma situação tão impactante. Ela nos manipula de uma forma sem igual, fazendo com que vejamos o que ele deseja naquele momento.

Estas mulheres mostram suas forças, fraquezas, coragem e uma enorme vontade de superação e crescimento. Claro que tem uma delas que não é tão nobre assim, despertando no leitor uma vontade de torcer seu pescoço. Eu não identificarei quem é quem, pois seria uma grande spoiler, e a mágica deste livro é a verdadeira personalidade de cada uma. Posso dizer que são personagens muito bem construídas, que mostram o melhor e o pior de um ser humano.

Quando achamos que sabemos tudo destas mulheres, a autora derruba nossas certezas totalmente, e nos faz rever tudo o que pensamos e acreditamos ser verdade. Garanto que nada é o que parecia ser, e eu ficava me perguntando, como eu não havia percebido. Desenvolvi uma relação de amor e ódio com todas, pois quando sabemos os que realmente se passa no íntimo dessas mulheres, não há como manter os sentimentos iniciais.

Eu me vi devorando as páginas, a empolgação que faltou no começo, foi compensada no final e quando virei a última página, fiquei querendo mais. Eu nem percebi o final, não que tenha ficado aberto, mas porque foi algo tão envolvente, que perdi a noção do tempo.

Este livro traz em suas páginas um crítica sutil, em relação maneira que nos deixamos levar pela aparência e também como em decorrência disso, julgamos as pessoas e acabamos depositando nossa confiança em quem não merece. Ninguém aqui é totalmente inocente, todos cometeram seus deslizes.
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