/https://skoob.s3.amazonaws.com/livros/2694/V_DE_VINGANCA_1400216348B.jpg "V de Vingança")
Resenhas - V de Vingança
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Gabriel 14/07/2022
Se você curtiu o filme lê o quadrinho
Sinceramente meu primeiro contato com essa obra foi o quadrinho em si ,e o próprio filme é uma adaptação muito boa e bem fiel até ,porém o quadrinho é bem melhor ,em questão de te envolver na história,fazer você se apegar a personagens,sem falar da arte da época que é um prato cheio pra quem curte ,enfim ,V de vingança é mais uma obra de arte do Alan Moore
Se você curtiu o filme lê o quadrinho
Sinceramente meu primeiro contato com essa obra foi o quadrinho em si ,e o próprio filme é uma adaptação muito boa e bem fiel até ,porém o quadrinho é bem melhor ,em questão de te envolver na história,fazer você se apegar a personagens,sem falar da arte da época que é um prato cheio pra quem curte ,enfim ,V de vingança é mais uma obra de arte do Alan Moore
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lorran_dossantos 10/07/2022
Perfeita.
HQ incrível que é a fonte do meu filme preferido. O filme já é muito bom e a história original consegue ser melhor ainda.
Perfeita.
HQ incrível que é a fonte do meu filme preferido. O filme já é muito bom e a história original consegue ser melhor ainda.
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Felipe 19/06/2022
Anarquia 101
Li V de Vingança quando tinha uns 12 anos
E até hoje "ideias não morrem" está colada na parede do meu crânio e no amago do meu ser
Quase perfeito, se não fosse por alguns momentos levemente confusos.
Envelheceu como vinho, com seus comentários e significados importantíssimos. Principalmente com o fascismo emaranhado nas políticas contemporâneas
V de Vingança torna seu leitor em uma das duas possibilidades
- Alguém que não compreendeu suas páginas
- Terrorista Doméstico
Anarquia 101
Li V de Vingança quando tinha uns 12 anos
E até hoje "ideias não morrem" está colada na parede do meu crânio e no amago do meu ser
Quase perfeito, se não fosse por alguns momentos levemente confusos.
Envelheceu como vinho, com seus comentários e significados importantíssimos. Principalmente com o fascismo emaranhado nas políticas contemporâneas
V de Vingança torna seu leitor em uma das duas possibilidades
- Alguém que não compreendeu suas páginas
- Terrorista Doméstico
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Carol 19/06/2022
Conheci essa história através do filme, lembro que fiquei impactada pelos personagens e o desenvolvimento. Ao ler a HQ pude refletir ainda mais sobre o impacto de cada vida retratada.
Conheci essa história através do filme, lembro que fiquei impactada pelos personagens e o desenvolvimento. Ao ler a HQ pude refletir ainda mais sobre o impacto de cada vida retratada.
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Lei 18/06/2022
Muito bom
A arte eu não gostei muito e tbm do final, mas a história é muito boa os personagens a ideologia perfeito
Muito bom
A arte eu não gostei muito e tbm do final, mas a história é muito boa os personagens a ideologia perfeito
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ClAcio 17/06/2022
"Lembrem, lembrem o cinco de novembro"
Autodenominado "anarquista romântico", Alan Moore nunca escondeu seus posicionamentos, sempre demonstrando-lhes em suas obras. Abaixo, suas palavras em uma entrevista:
"Anarquia é, e sempre foi, um romance. Claramente é a melhor e a única forma moralmente sensível forma de conduzir o mundo. Que todo mundo deveria ser o mestre do seu próprio destino, que todo mundo deveria ser seu próprio líder. Isso é algo em que eu ainda acredito, eu penso que até um olhar grosseiro pelo mundo de hoje ? particularmente nos dias de hoje ? iria relevar que é uma minoria das minorias que causam a maioria dos problemas do mundo. E esta porcentagem são os líderes. Não precisamos de pessoas nos tratando como empregados.?
O universo da história se passa em uma distópica Inglaterra entregue a um regime fascista que extermina minorias, impõe a força militar, a censura, o cerceamento da liberdade, o controle das ações públicas e é controlado por grupos políticos e econômicos minoritários. Sobre a perspectiva de Moore, é uma grande representação sobre quanto o estado e a propriedade privada podem se tornar um atentado à sociedade civil organizada. Um verdadeiro ode ao anarquismo clássico. Em nome de sua vingança, o protagonista de codinome V se rebela contra o opressor sistema autoritário. Aqui estão algumas frases proferidas por V no quadrinho que explicitam isso:
?O povo não tem que temer seu governo, é o governo que tem que temer seu povo?
?Roubo implica propriedade, e não se pode roubar do governo. Digamos que tomei o que era nosso.?
?A anarquia ostenta duas faces. A de destruidores e a de criadores. Os destruidores derrubam impérios, e com os destroços, os criadores erguem mundos melhores."
?Igualdade, justiça e liberdade são mais que palavras; são perspectivas!?
Romanticamente anárquico, V de vingança é uma obra sobre a ordem; a destruição de ícones e de instituições para a construção de uma sociedade sem hierarquias, de qualquer tipo que sejam. Destruir para construir. Nas palavras de V: ?Anarquia significa sem líderes, não sem ordem. Com anarquia vem uma era de Ordung, de verdadeira ordem, ou seja, ordem voluntária. Esta era de Ordung terá início quando o insano e incoerente ciclo de Verwirrung (caos) tiver se exaurido.?
V não se trata da figura de um líder revolucionário; sua figura é completamente simbólica, por isso o uso da máscara e o desconhecimento de sua verdadeira identidade. V se trata de um espírito representativo de toda a sociedade e sua capacidade de mudança. Aos amantes da cultura pop, política, histórica, sociológica e filosófica, essa obra contém diversas referências a esses temas de forma poética e sua leitura é imprescindível.
?Ideias são à prova de balas.?
"Lembrem, lembrem o cinco de novembro"
Autodenominado "anarquista romântico", Alan Moore nunca escondeu seus posicionamentos, sempre demonstrando-lhes em suas obras. Abaixo, suas palavras em uma entrevista:
"Anarquia é, e sempre foi, um romance. Claramente é a melhor e a única forma moralmente sensível forma de conduzir o mundo. Que todo mundo deveria ser o mestre do seu próprio destino, que todo mundo deveria ser seu próprio líder. Isso é algo em que eu ainda acredito, eu penso que até um olhar grosseiro pelo mundo de hoje ? particularmente nos dias de hoje ? iria relevar que é uma minoria das minorias que causam a maioria dos problemas do mundo. E esta porcentagem são os líderes. Não precisamos de pessoas nos tratando como empregados.?
O universo da história se passa em uma distópica Inglaterra entregue a um regime fascista que extermina minorias, impõe a força militar, a censura, o cerceamento da liberdade, o controle das ações públicas e é controlado por grupos políticos e econômicos minoritários. Sobre a perspectiva de Moore, é uma grande representação sobre quanto o estado e a propriedade privada podem se tornar um atentado à sociedade civil organizada. Um verdadeiro ode ao anarquismo clássico. Em nome de sua vingança, o protagonista de codinome V se rebela contra o opressor sistema autoritário. Aqui estão algumas frases proferidas por V no quadrinho que explicitam isso:
?O povo não tem que temer seu governo, é o governo que tem que temer seu povo?
?Roubo implica propriedade, e não se pode roubar do governo. Digamos que tomei o que era nosso.?
?A anarquia ostenta duas faces. A de destruidores e a de criadores. Os destruidores derrubam impérios, e com os destroços, os criadores erguem mundos melhores."
?Igualdade, justiça e liberdade são mais que palavras; são perspectivas!?
Romanticamente anárquico, V de vingança é uma obra sobre a ordem; a destruição de ícones e de instituições para a construção de uma sociedade sem hierarquias, de qualquer tipo que sejam. Destruir para construir. Nas palavras de V: ?Anarquia significa sem líderes, não sem ordem. Com anarquia vem uma era de Ordung, de verdadeira ordem, ou seja, ordem voluntária. Esta era de Ordung terá início quando o insano e incoerente ciclo de Verwirrung (caos) tiver se exaurido.?
V não se trata da figura de um líder revolucionário; sua figura é completamente simbólica, por isso o uso da máscara e o desconhecimento de sua verdadeira identidade. V se trata de um espírito representativo de toda a sociedade e sua capacidade de mudança. Aos amantes da cultura pop, política, histórica, sociológica e filosófica, essa obra contém diversas referências a esses temas de forma poética e sua leitura é imprescindível.
?Ideias são à prova de balas.?
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Marcos Gabriel 16/06/2022
Gostei, é bom.
O Tomo 1 e 2 foram os que eu mais gostei. A genialidade, os planos sempre a frente me lembrou muito as inteligência do Michael Scofield da série Prison Break. O Tomo 3 me surpreendeu pois não achei que terminaria da forma como foi. Mas é compreensível já que a história tenta ser mais realista e sem muita força de protagonista.
É a primeira HQ que leio na vida, e gostei dessa. Recomendo muito para quem tem interesse de ler e grana, pois HQ capa dura é muito caro, sorte minha ter ganhado essa de presente.
Gostei, é bom.
O Tomo 1 e 2 foram os que eu mais gostei. A genialidade, os planos sempre a frente me lembrou muito as inteligência do Michael Scofield da série Prison Break. O Tomo 3 me surpreendeu pois não achei que terminaria da forma como foi. Mas é compreensível já que a história tenta ser mais realista e sem muita força de protagonista.
É a primeira HQ que leio na vida, e gostei dessa. Recomendo muito para quem tem interesse de ler e grana, pois HQ capa dura é muito caro, sorte minha ter ganhado essa de presente.
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EduardoCDias 12/06/2022
Terrorismo e mistério
Num futuro hipotético, onde o fascismo domina, um terrorista misterioso destrói as bases do sistema governamental.
Terrorismo e mistério
Num futuro hipotético, onde o fascismo domina, um terrorista misterioso destrói as bases do sistema governamental.
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Chester 31/05/2022
Ideias são à prova de balas...
Dividido em três tomos, inicialmente, vemos a introdução do personagem ao mundo. Uma distopia não tão distante da realidade possível. Mundos como visto em 1984 de Orwell, Admirável Mundo Novo de Huxley, etc. Um homem que procura vingança depois de escapar de um campo de concentração na Inglaterra da década de 90 dominada por um governo totalitário e fascista. V, como se chama e é chamado, guarda sua identidade em segredo e luta contra as desigualdades, injustiças e crimes. Sim, ele é bem violento.
No Tomo Dois, adentramos ao universo de Evey, uma moça que é salva por V de agentes do governo que a estuprariam em nome de seus corruptos ideais. Uma transformação inebriante e ao mesmo tempo chocante. Haveria algum tipo de paixão ou amor emanando deste casal tão imerso em desacordos? Em certos momentos parece até a iniciação de alguma ordem esotérica.
Por fim, temos a conclusão que vai progressivamente atropelando seu leitor. Assim como um carro caindo em um barranco, você se vê totalmente dominado pela narrativa. Metro a metro o carro vai despencando e sua velocidade aumentando mais e mais até que finalmente... BANG!
Alan Moore e David Lloyd criaram uma obra-prima. Em sua concepção acordaram em não haver balões de pensamento e onomatopeias. E digo, não é necessário. Você, leitor, consegue adentrar na cabeça dos personagens e cada barulho ecoa em sua cabeça.
Lembrai, lembrai...
Ideias são à prova de balas...
Dividido em três tomos, inicialmente, vemos a introdução do personagem ao mundo. Uma distopia não tão distante da realidade possível. Mundos como visto em 1984 de Orwell, Admirável Mundo Novo de Huxley, etc. Um homem que procura vingança depois de escapar de um campo de concentração na Inglaterra da década de 90 dominada por um governo totalitário e fascista. V, como se chama e é chamado, guarda sua identidade em segredo e luta contra as desigualdades, injustiças e crimes. Sim, ele é bem violento.
No Tomo Dois, adentramos ao universo de Evey, uma moça que é salva por V de agentes do governo que a estuprariam em nome de seus corruptos ideais. Uma transformação inebriante e ao mesmo tempo chocante. Haveria algum tipo de paixão ou amor emanando deste casal tão imerso em desacordos? Em certos momentos parece até a iniciação de alguma ordem esotérica.
Por fim, temos a conclusão que vai progressivamente atropelando seu leitor. Assim como um carro caindo em um barranco, você se vê totalmente dominado pela narrativa. Metro a metro o carro vai despencando e sua velocidade aumentando mais e mais até que finalmente... BANG!
Alan Moore e David Lloyd criaram uma obra-prima. Em sua concepção acordaram em não haver balões de pensamento e onomatopeias. E digo, não é necessário. Você, leitor, consegue adentrar na cabeça dos personagens e cada barulho ecoa em sua cabeça.
Lembrai, lembrai...
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Bual 20/05/2022
Por baixo desta máscara não há só carne...
Por baixo desta máscara há uma ideia e ideias são à prova de bala!
Escrita nos anos 80, mas ambientada numa fictícia e orwelliana década de 90, pós terceira guerra, com a ascensão do fascismo ao poder na Inglaterra.
V, ou Codinome V para A Cabeça, é o cavaleiro das sombras, amante da anarquia, e traído da justiça, anunciando a derrocada do sistema, a vinda proeminente do caos e a chegada próxima da reconstrução; e vem a galope.
Gostei das personagens, das motivações, da ambientação, dos fins e dos meios. A edição vem com uns extras ótimos, que dão mais contexto sobre as razões por trás do sorriso que nunca some.
V de Vingança é uma das melhores coisas que já li. Recomendadíssimo.
Por baixo desta máscara não há só carne...
Por baixo desta máscara há uma ideia e ideias são à prova de bala!
Escrita nos anos 80, mas ambientada numa fictícia e orwelliana década de 90, pós terceira guerra, com a ascensão do fascismo ao poder na Inglaterra.
V, ou Codinome V para A Cabeça, é o cavaleiro das sombras, amante da anarquia, e traído da justiça, anunciando a derrocada do sistema, a vinda proeminente do caos e a chegada próxima da reconstrução; e vem a galope.
Gostei das personagens, das motivações, da ambientação, dos fins e dos meios. A edição vem com uns extras ótimos, que dão mais contexto sobre as razões por trás do sorriso que nunca some.
V de Vingança é uma das melhores coisas que já li. Recomendadíssimo.
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Maria.Teresa 17/05/2022
Uma das melhores hqs que li
Até agora a melhor obra do Alan Moore que já li, apesar de amar a Piada Mortal, V de Vingança consegue ser junto com MAUS as melhores obra desse nicho.
Este história deveria ser uma leitura obrigatório, principalmente nos tempos atuais. É incrível como se passou mais de 30 anos e mesmo assim a obra continua atual.
Recomendo muito que leia esta hq.
Uma das melhores hqs que li
Até agora a melhor obra do Alan Moore que já li, apesar de amar a Piada Mortal, V de Vingança consegue ser junto com MAUS as melhores obra desse nicho.
Este história deveria ser uma leitura obrigatório, principalmente nos tempos atuais. É incrível como se passou mais de 30 anos e mesmo assim a obra continua atual.
Recomendo muito que leia esta hq.
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Piromal 18/04/2022
Sinceramente não sei se deveria escrever uma resenha agora, essa hq me deu tantas coisas pra pensar que eu precisaria de dias para colocar no papel, mais vou tentar, essa história fala sobre um regime totalitário e fascista, a forma que foi retratada nos leva a pensar se isso poderia acontecer hoje, e se sim, iríamos fazer algo pra mudar isso? Ou, quando líderes totalitários chegam ao topo, por que isto fora permitido à eles? Nós os permitimos, e qual a força de uma ideia? Ela pode mudar algo? (Ao meu ver sim).
Você deve estar pensando, quantas perguntas, eu digo que esse foi um dos efeitos dessa leitura. E creio que terei que ler de novo esse livro se quiser entender melhor tudo (ou quase) o que ela quer nos falar.
Sinceramente não sei se deveria escrever uma resenha agora, essa hq me deu tantas coisas pra pensar que eu precisaria de dias para colocar no papel, mais vou tentar, essa história fala sobre um regime totalitário e fascista, a forma que foi retratada nos leva a pensar se isso poderia acontecer hoje, e se sim, iríamos fazer algo pra mudar isso? Ou, quando líderes totalitários chegam ao topo, por que isto fora permitido à eles? Nós os permitimos, e qual a força de uma ideia? Ela pode mudar algo? (Ao meu ver sim).
Você deve estar pensando, quantas perguntas, eu digo que esse foi um dos efeitos dessa leitura. E creio que terei que ler de novo esse livro se quiser entender melhor tudo (ou quase) o que ela quer nos falar.
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Leka 17/04/2022
Maravilhoso e impactante
Inspiração de um dos meus filmes preferidos da vida. Muito profundo e revolucionário. Amei a leitura. Mas pela primeira vez continuei preferindo a adaptação cinematográfica. Achei que o final deu uma liga melhor.
Maravilhoso e impactante
Inspiração de um dos meus filmes preferidos da vida. Muito profundo e revolucionário. Amei a leitura. Mas pela primeira vez continuei preferindo a adaptação cinematográfica. Achei que o final deu uma liga melhor.