1Q84

1Q84 Haruki Murakami




Resenhas - 1Q84


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Gabi 12/08/2021

História de Personagens
Ler Murakami é esperar que seus personagens nunca estejam envoltos em alegria e uma base de família estruturada, só há traumas e problemas em família. Partindo desse ponto, muitos de nós temos problemas e questões difíceis em nosso coração, mas que nunca expomos para alguém, claro que metade dos problemas desses personagens se resolveria com terapia, mas estamos falando da literatura de Murakami, seus personagens dispensam essa ajuda, talvez as pessoas ao seu redor pensem e ate frequente algum, mas não eles.
Bom, deixa começara história. Primeiro somos apresentados a Aomame, uma personagem que hora à primeira vista pensamos que está sendo ludibriada a não esperar o trafego enorme de Tóquio por um atalho subterrâneo do taxista que havia pegado, assim como ela somos levados a esse subterrâneo, o que à primeira vista parece um problema aparente, o verdadeiro problema é Aomame e sua perigosa profissão (eu levei um susto).
Depois somos levados a Tengo, um aspirante a escritor e editor que descobre um manuscrito arrebatador de uma jovem moça de 17 anos, entusiasmado ao lado de seu amigo chefe da editora, descobre que aquela história de uma menina inocente, revela-se um de seus piores pesadelos.
Esses personagens em suas realidades descobrem estão envolvidos em uma ceita repleta de obscuridade, mas quando se não tem muito o que perder, seguir ate o final é a única saída.
Quem está por trás da ceita? Aomame finalmente sentirá que sua dívida de impotência será paga? E Tengo conseguirá se livrar do trauma que cerca seu nascimento? Essa são as perguntas centrais do texto que faz querermos saber como vai acabar essa história.
Amei cada palavra, não há nada que não deveria está ali. Estou lendo as sequencias tudo de uma vez, mas com medo de dizer tchau, favoritei o primeiro, vamos ver os próximos.
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Thalita234 04/03/2023

Um começo promissor
Quando vi o título 1Q84 tinha certeza absoluta que era uma cópia japonesa do clássico 1984 do George Orwell, quebrei a cara com gosto, não que exista ausência de similaridade entre as obras(o livro é até citado pelos personagens mais de uma vez), mas aqui é usada mais como inspiração do que referência. A história é contada a partir de dois pontos de vista centrais Tengo e Aomame e a contrução de personagem que o autor faz aqui é impecável, a história dos dois no presente só vai se "entrelaçar" lá para o final mas em nenhum momento a história perde o ritmo ou fica maçante. A única reclamação é que algumas vezes o autor soa repetitivo narrando alguns episódios que são transformadores para os personagens, o leitor médio não tem memória de peixe. Já vi gente falando que o último livro da trilogia é decepcionante mas fica difícil desistir de terminar depois de um começo tão competente.
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Valério 12/08/2015

Surrealismo repetitivo
Murakami tinha uma boa história em mãos. Mas peca por dois motivos:
O primeiro e principal é uma certa infantilidade no surrealismo. "povo pequeno", "maza e dhota", "duas luas" me soaram um pouco histórias mais voltadas para adolescentes.
Como segundo pecado, a história se repete demasiadamente. Cada capítulo acontece pelo ponto de vista de um dos personagens. Aomame e Tengo. Só que a mesma história, é contada mais de uma vez. E, muitas vezes, até mesmo com as mesmas palavras. Além de desnecessário, é cansativo.
Mas damos os créditos. O livro prende a atenção, tem uma boa dose de sensibilidade. Os personagens Tengo e Aomame são personagens bem reais, e a análise psicológica deles é convincente, interessante e bem construída.
O livro termina sem conclusões, obviamente para que passemos logo à leitura do volume 2 da trilogia. A sensação que fica é que toda a história poderia ser contada em apenas um volume, sem que se aumentasse muito o número de páginas. E é o que confirmei ao ler os 3 volumes da trilogia (resolvi escrever a resenha de cada volume separadamente, mas só após a leitura dos 3 volumes).
Se eu pudesse voltar no tempo e decidir se leria a trilogia, minha resposta é não.
Pelo meu gosto literário, que prefiro os clássicos, gastar o tempo de leitura de três livros para ler uma história que poderia ter se resumido a apenas um, me tirou tempo precioso para a leitura de grandes obras.
A vida é curta e há muitos grandes livros a serem lidos, não sobrando muito tempo para ler 3 livros que poderiam ser um só.
Ana Carolina 18/12/2016minha estante
Puxa, definiu completamente o que estou sentindo!!! Abandonei o 1 livro, com cerca de 300 páginas lidas...esperava muito mais, principalmente pelo título, que remete a um dos meus livros preferidos...




Otávio 02/08/2021

a história de haruki murakami é muito envolvente e faz com que o leitor fique fascinado por aquele mundo que vai sendo criado e (praqueles que gostam de uma historia mais fechadinha) o livro começa e termina e vc fica meio perdidinho
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Ricardo 19/08/2022

Igual, só que diferente
Caramba, primeiro tenho que destacar o tanto que essa escrita é boa e me prendeu instantaneamente. Não teve um capítulo que eu tenha conseguido parar sem finalizar.

Eu assisti dois filmes baseados em histórias do Murakami recentemente (Em chamas e Drive my car) e os dois me conquistaram com muita força. Foi muito bom, ao ler ele pela primeira vez, não ter me decepcionado nem um pouco. A história tem o ar intrigante que eu esperava, e de bônus a escrita é um deleite maravilhoso.

A história é de certa forma simples, muito focada em detalhes mas que de certa forma coloca cada parte em sua própria perspectiva e não faz parecer que seja menos importante por ter menos acontecimentos impactantes, ao mesmo tempo que é muito recompensador conectar os detalhes em tempo e espaços diferentes, enquanto tentamos fazer sentido dos cacos desse mundo caídos ao chão, tal qual os personagens. Coisas simples causam uma tensão muito grande. É fascinante.
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Dany 05/03/2023

1Q84
Comecei a ler 1Q84 sem saber do que se tratava. O ebook estava barato, o autor sempre muito bem comentado e por isso resolvi conhecer a escrita dele por essa trilogia - que na verdade é apenas uma história completa de mais de 1000 páginas.

Confesso que o começo da leitura foi empolgante. Na metade pensei em abandonar porque não estava entendendo por qual caminho ia seguir. Porém, continuei lendo aos pouquinhos e conclui o livro 1 cheia de dúvidas e com perguntas que espere que sejam respondidas nos próximos livros.

A história é uma distopia que contém também um mistério/suspense, contanto com dois protagonistas: Tengo e Aomame.

As partes da Aomame foi a que mais chamou minha atenção. Simpatizei logo com ela, e a medida que ia revelando mais informações sobre ela, mas eu queria saber.

Já o Tengo, me foi indiferente. Ainda não decidi se gosto ou não dele.

Um dos pontos que me desanimaram é que as tem muitas informações demais. Detalhes da vida dos protagonistas bem esmiuçado. O que me causava a impressão da história não andar. Porém, entendo que foi necessário para construir toda o universo e contexto da história.

Finalizo esse livro 1 ainda com uma interrogação se gosto ou não da história. Confesso que estou um pouco curiosa para saber como tudo vai se desenrolar.
B.norte 05/03/2023minha estante
Na torcida para que você continue lendo! ?




Sandi 11/02/2015

1Q84- Haruki Murakami
Confesso que essa é uma das resenhas mais difíceis que escrevi, talvez pelo fato de que a leitura de 1Q84 não foi nada fácil. Sendo meu primeiro livro de 2015 e concluído só em fevereiro, essa obra me tomou mais dias que o normal, considerando que não é tão extensa. Porém, o número de páginas não corresponde a complexidade que Haruki Murakami impôs a esse livro. E essa dificuldade em expressar os sentimentos paradoxais que esse livro me impôs é função proporcional a essa complexidade.

Em 1Q84, Murakami nos apresenta dois personagens aparentemente desconexos: Aoname, uma mulher independente, bem-resolvida e com uma profissão mortal e Tengo, um professor de matemática, aspirante a escritor, que vive os seus dias tentando passar despercebido. Duas histórias que se entrelaçarão a medida que Tengo, em um plano fraudulento, reescreverá uma história fantástica- Crisálida do Ar- escrita inicialmente por uma jovem de passado obscuro.

É impossível, nesse primeiro volume da trilogia, estabelecer a que estilo literário essa obra pertence. Temos momentos dramáticos, fantasia, romance e suspense, tudo isso em um livro que flerta com a distopia. Por esse motivo, é fácil entender porque muitos consideram esse como o conjunto de livros mais ambicioso do autor. Nunca havia lido nada de Murakami antes, tampouco de algum autor japonês, porém vemos que seu estilo é completamente único e diferente dos norte-americanos ou ingleses a que estamos acostumados.

Elogio, a princípio, a construção elaborada que Murakami fez da sua narrativa. Está claro, que estamos diante de uma história extremamente bem pensada, em que cada elemento, em algum ponto, se entrelaçará com os demais. A parte de suspense do livro, que começa a se revelar nos capítulos finais, é muito interessante e, definitivamente, é o ponto alto do livro. Vou ler a continuação especialmente para entender o desenrolar dos acontecimentos no que tange ao passado da jovem Fukaeri. O romance apenas é ensaiado, porém algo entre Tengo e Fukaeri me pareceria muito mais interessante do que a proposta do livro.

A elaboração das personagens também é complexa e, nesse ponto, o autor realmente quis que cada aspecto de Aoname e Tengo ficassem claros para o leitor. Dentre os dois, embora Aoname seja mais misteriosa, me apeguei mais a Tengo, com seus sentimentos de inferioridade perante o mundo, e a Fukaeri, que rouba todas as cenas das quais participa. Tenho que frisar também o estilo de escrita de Murakami. Enquanto nos capítulos de Aoname, a qual se interessa por história, o autor abusa de referências a datas e acontecimentos históricos, quando fala sobre Tengo, as inspirações são matemáticas e literárias. É admirável esse modo como o escritor nos situa diante das personagens.

Porém, por ser um livro tão ambicioso (inclusive inspirado no maravilhoso 1984), sinto que toda essa expectativa criada ao seu redor, com todas as críticas positivas, tenha me feito esperar uma obra muito melhor do que 1Q84 realmente é. Esse primeiro volume, me pareceu no fim, uma grande introdução ao mundo que Murakami criou. Com suas 400 e tantas páginas, senti que estava diante de uma enorme descrição, muitas vezes extremamente repetitiva e cansativa. O autor também aproveita todos os momentos possíveis para fazer críticas a sociedade seja na questão religiosa ou feminista. Embora, a função do escritor seja repensar a realidade, essa intervenção é demasiada, como se ele fizesse do seu livro um enorme protesto. Faltou fluidez e também um climax, um momento de ruptura, o qual em muitos capítulos foi ensaiado, mas nunca chegou a ocorrer. No fim, é como se você tivesse corrido dezenas de quilômetros para se deparar com uma nova estrada, com apenas algumas placas sinalizando o caminho, mas sem saber o destino que te espera. Embora o último capítulo tenha dado a ideia de toda metalinguagem que cerca a trilogia, ainda assim, achei seu fundamento um tanto monótono.

Considerando, portanto, o Volume 1 como uma introdução, acho válida sua leitura para se adentrar ao mundo que Murakami criou. Se o destino no final do caminho valerá a pena ainda não sei, mas estou disposta a continuar a viagem, em busca de emoções maiores no livro seguinte.
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Léo 22/07/2022

Em primeiro lugar vamos deixar muito claro que há eras não lia sequências e me deparava com a possibilidade, ou necessidade, de escrever uma resenha a respeito dos livros em separado.
Em segundo lugar temo que deixar bem claro que isso aqui é H. Murakami e cada livro contém seu peso e sua história. Suas caminhadas são independentes e eles se complementam, mas não espere travas para seguir a sequência por não ter pego o pulo do gato.
Nessa ficção entre de coração aberto para uma história que tem muito mais elementos de romance, suspense investigativo e elementos culturais japoneses que qq outra coisa. A ficção aqui é muito sutil, e qdo vc percebe já está imerso nela até o pescoço.
Particularmente eu gosto muito e acho excelente essa habilidade de contar a história pelos cantos até que vc já a comprou, mas tem quem goste de coisas mais ligeiras...não recomendo 1q84 nesses casos.
A história é fluida, mas lenta para que vc sinta tudo que está ao seu redor. Então aproveite e boa viagem!
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beca 02/03/2022

1q84
é regra terminar um murakami sem saber se gostei? o negócio é que esse não parece ter uma premissa tão boa e pessoal dum jeito que, desconsiderando o fetichismo e a enrolação, valha a pena ou emocione como norwegian wood. talvez seja injusto comparar qualquer coisa a norwegian wood, que é absurdo de bom. pelo menos dá pra ver como haruki murakami é versátil. e como eu não presto pra nada muito fantasioso ou de perspetiva muito.. masculina
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Amilton.Dantas 28/07/2021

Muitas possibilidades...
Apesar de se demorar muito na construção dos personagens, a escrita de Murakami é simples e direta. Para quem não tem muito contato com a cultura japonesa, alguns personagens parecem um pouco deslocados da realidade, com atitudes por vezes cômicas e inesperadas.

O 1º da trilogia de 1Q84 avança vagarosamente e deixa muitas dúvidas e possibilidades sobre o que está acontecendo de fato na trama. Ficamos com um "tá, mas onde isso vai dar?" na cabeça.

Se fosse para indicar somente esse livro, eu não indicaria, pois, com exceção de alguns trechos, ele por si só não é um livro muito empolgante. Então vou esperar terminar os próximos para ter uma opinião mais acertiva.
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bia 26/11/2022

confusa
Primeiro livro do murakami que li e não gostei ? Achei muito enrolado, o livro tem 400 páginas e desenvolve praticamente nada do mistério? Pensando ainda se vou dar uma chance pra continuação
mari 27/11/2022minha estante
Tristeza


bia 27/11/2022minha estante
Que tistreza




Camila 15/06/2020

1Q84, de Haruki Murakami, é uma referência direta a 1984, de George Orwell, mas não só. Terminei o primeiro livro e sigo muito curiosa pra saber em qual rua do mundo novo a vida de Tengo vai encostar na de Aomame.
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sou_botelho 25/02/2022

1Q84
Vamos lá: eu não li esse livro porque eu quis, eu tive que ler por causa do trabalho.

A narrativa é pesada detalhista em pontos desnecessários. A leitura foi extremamente cansativa.
Eu não sabia nada da história, só que era distopia e eu achei que ia até gostar, protagonista assassina, tava interessante. Apesar de tudo os persongens são intrigantes, não interessantes.

O autor abriu muitas questões no livro e não deu nenhuma resposta, o livro é parado e cheio de acontecimentos de pouca importância para o enredo. Claro que esse é o primeiro volume de três, mas ele não entregou nada.

Pelo contrário, ele me entregou fetichismo. Duas mulheres se acariciando só para excitar homens é problemático. Logo nas primeiras páginas a Aomame fala que na adolescência ?brincou de ser lésbica? com a melhor amiga. O autor poderia ter abordado a sexualidade dela? Sim, ela claramente tava enfiada na hétero sexualidade compulsória (claro que entendo que naquele ano e no Japão as coisas não são como agora, mas o autor n escreveu isso em 1984, faça me um favor), mas a relação da personagem com homens, a necessidade dela não vem do desejo, vem do peso q ela sente quando mata? Gente? Isso devia ter sido explorado com responsabilidade. E o autor deu zero intenções de que abordaria sobre isso mais pra frente. Ele usou o termo ?brincar de ser lésbica? três vezes, isso é um desrespeito, sério. Não se brinca de ser lésbica, e as personagens poderiam ter tido essa experiência sem serem lésbicas, faz parte da vida experimentar. O problema é que ele só jogou isso na história pra dar profundidade a um relacionamento de amigas, sem abordar direito. Com a segunda pessoa q ela fica, puro fetiche.

Sem falar outras coisas estranhas no livro. Não vou nem falar do Tengo e aquela cena da mãe dele com o cara. Ele enfatizou muito, muito mesmo, aquela cena. E não deu o mínimo índice da importância daquilo. Me incomodou a puxada de romance entre o Tengo e a Fukaeri por causa da diferença de idade.

E é sobre isso, você lê um livro esperando que o que está sendo informado pra vc é relevante para a história, os personagens ou para algum fim. Você confia que o que tá lendo é importante. E esse livro encheu lorota. Muita coisa sem relevância e sem explicação, sei que é só o primeiro livro mas p*rra tinha q ter o mínimo de respostas.
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manu 07/07/2022

mt bom
achei que esse primeiro ia acabar com alguma coisa muito emocionante mas n aconteceu nada demais.
livro bem interessante e um pouco confuso mas é muito legal.
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Albuquerque 11/06/2013

Mistério a conta-gotas
Até agora esse foi o melhor livro que li em 2013. Não conseguia parar de ler. Preciso comprar o volume 2 urgente, ou não conseguirei dormir direito! (sem spoilers)

Pontos fortes:

1. Personagens profundamente interessantes. Tanto Aomame quanto Tengo conquistaram espaço no meu "Hall da Fama". Aliás, o livro foca demais em suas personalidades e em seus quotidianos. Fukaeri me intrigou o livro inteiro!

2. Trama que "prende" o leitor, você fica doido para saber o que está acontecendo...

3. Intertextualidade com várias outras obras literárias e artísticas em geral. Haja pesquisa no Google!


Pontos fracos:

1. ... fica doido pra saber o que vai acontecer e as respostas vem em conta-gotas. Isso chegou a me irritar em certas partes, pois a narrativa começou a repetir algumas partes já escritas. Podia ser um pouco mais "fluido".

O Murakami tem uma imaginação e tanto, e conseguiu escrever um livro que mescla vários estilos: é um romance, distopia, ficção científica, fantasia, suspense... enfim, gostei muito e recomendo!
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