1Q84

1Q84 Haruki Murakami




Resenhas - 1Q84


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Ananda 02/06/2020

Neste primeiro volume, Murakami nos dará uma pequena dose da história entre Tengo e Aomame, dois personagens que possuem um passado em comum e agora, no futuro, embora separados fisicamente, se vêem envolvidos num mesmo trama. Num formato longo e lento, com uma enxurrada de diálogos naturais e detalhes bem construídos, a escrita se torna leve e a história, por estas características, íntima. Pela extensão das páginas, creio que o escritor conseguiu bem aproximar o leitor de seus personagens, pois a cada cena descrita quem lê se sente, de certa forma, cada vez mais familiarizado com a individualidade de cada um. Apesar de não ter exatamente aquele momento de perder o fôlego, em que seus pés parecem perder o chão, de ter ausente aquela parte do enredo de som grave e agudo, o livro mesmo assim te cativa e te deixa com vontade de prosseguir com a leitura. Um final leve, meio vago e oco, mas que definitivamente não faz a narrativa perder o seu brilhantismo e singularidade.
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Luiza2346 05/10/2023

Minha amiga me deu esse livro pra ler porque é um dos preferidos dela. Não sabia quem é Murakami, nem sobre o que se tratava o livro. Demorei muuito pra começar a ler em um ritmo bom mas confesso que da metade pro final comecei a ficar bem curiosa para entender qualquer coisa do livro porque nunca estive tão perdida em uma história tão bizarra e tão interessante ao mesmo tempo. Tô muito ansiosa pra ler o próximo livro.
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Mari 20/07/2022

Tudo acontece em um ritmo muito lento
Primeiro livro que leio desse autor, mas não me prendeu muito. Ele faz boas descrições e os personagens são bem complexos e interessantes; mas achei o livro lento. Entendo que é uma trilogia, mas a sensação que tenho é que tudo acaba ficando para os próximos livros.
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Isys3 21/04/2023

O absurdo do real
1Q84 do escritor japonês Haruki Murakami é um romance em que a possibilidade de resumir sobre o que o livro realmente se trata é bem baixa. A obra é uma coletânea de eventos interligados por fio, um fio invisível. Ainda que possa parecer complicado de entender, o autor costura as histórias de uma maneira calma e sútil. Como se tivesse praticado crochê durante a vida, assim como a escrita. Para os que gostam de psicanálise, a história tem um Q freudiano claro desde seu início, não se pode afirmar que Murakami leu Freud, mas certamente Freud leria Murakami. O papel da mãe, a importância da família na construção do ser social, a psique dos sujeitos e o mal-estar em sociedade são apresentados em Tokio na década de 80.

A estrutura é interessante, o livro alterna a vida e rotina de dois personagens em capítulos. Em algum momento a escolha dessas duas exatas pessoas, naquele exato ano, com aquelas circunstâncias e determinada sequência de eventos vão se interligar. Não que a história deixe isso claro, parece que é a última coisa que o autor deseja responder liricamente. Ainda assim, se torna impossível não pensar como Anomame e Tengo estão relacionados. Não que a história seja apenas sobre eles, no entanto são esses dois mundos, cheio de complexidade, que vão se expandindo.

“A embalagem se torna o próprio conteúdo” é uma frase de 1Q84 inspirada no Filósofo, Marshall McLuhan e, ajuda entender um pouco de como Murakami vê sua escrita. Em seu jeito escrever, as palavras funcionam como embalagens, ilustrativas e ao acaso, ao mesmo tempo, são elemento essencial do conteúdo. Então, toda palavra, toda data, toda estação, todo detalhe podem, e provavelmente tem, um lugar e um por quê. Outra coisa que se aprende no livro, é “esteja atento aos detalhes”, além da história o autor também está falando com o leitor.

Quando se lê um livro de outra cultura, a obra se torna um exercício de imaginar, não somente a história, mas também a moral daquela sociedade, seus valores, estrutura social, a geografia das cidades, a maneira de pensar. Em certo momento alguém viaja até as montanhas, e o que se estranha e incomoda é o silencio e o barulho dos pássaros. Como observador, sendo alguém que mora em Tokio faz todo sentido. O livro combina erotismo e tensão ao longo de todo livro, esse erotismo é ambíguo, conflituoso e lento. Homens com complexo de édipo desistiriam da leitura no segundo capítulo, ou será que seguiriam para suprir a fantasia?

Murakami conta a história de um livro e se torna um metalivro; pessoalmente metalinguagem sempre foi a minha figura de linguagem preferida. O elemento tsempre colocar o leitor em contato com os processos feitos. Crisálida de ar é a história dentro da história, pouco a pouco vamos sabendo sobre ela e seus impactos na realidade. O livro é capaz de te fazer sentir enjoo em alguns momentos, então respirar e absorver por um tempo é necessário. Por mais que o livro deixe muitas perguntas em aberto e isso segue até o fim dele, a curiosidade autor que o autor monta é ímpar. Para os amantes de suspense, ficção e distopias, 1Q84 é uma leitura nada obvia e nada comum, é um orgasmo literário com algumas frustrações platônicas.
Vanessa luttigards 21/04/2023minha estante
Que g******




Caroline 22/08/2023

+ realismo fantástico
Murakami o único autor que eu me permito ler 400 páginas sem entender nada do que está rolando.
Estamos na mesma linha do tempo? Essas pessoas são reais? Tudo isso está de fato acontecendo? Delírio ou realidade? Estamos sequer no mesmo planeta? EU existo ou também sou um personagem do Murakami?
É incrível como todas essas perguntas cabem em 80% dos livros dele que eu já li e eu simplesmente amo. Viajo no estilo de escrita desse cara. Fazer o que, amor antigo ????
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Isabel 19/06/2013

1Q84
Amigos do Skoob, apesar dos ótimos comentarios sobre este livro, me sinto na obrigação de dar minha opinião:Não gostei nem pouco.
Fiquei curiosa para ler um livro de um escritor japones e que todos estavam comentando. Comprei, lí e posso dizer que foi uma decepção. Pessoas pequenas saindo de dentro da boca de crianças, duas luas no céu, um apelo erótico grosseiro e totalmentw dispensável. . .Enfim, não recomendo!
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Mariana.Guimaraes 06/08/2022

Bom, mas esperava mais
Gostei da história, no geral. Causa curiosidade, inquietação. Porém, achei um pouco "cozido" demais, principalmente os capítulos do Tengo. Caramba, tudo o que ele fala me dá vontade de mandar ele ir tomar um "banho de água fria", é o tempo inteiro falando de mulher, vai cansandoooooo. O final é bem ????? nada. Enfim, bora pro próximo, fé.
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sou_botelho 25/02/2022

1Q84
Vamos lá: eu não li esse livro porque eu quis, eu tive que ler por causa do trabalho.

A narrativa é pesada detalhista em pontos desnecessários. A leitura foi extremamente cansativa.
Eu não sabia nada da história, só que era distopia e eu achei que ia até gostar, protagonista assassina, tava interessante. Apesar de tudo os persongens são intrigantes, não interessantes.

O autor abriu muitas questões no livro e não deu nenhuma resposta, o livro é parado e cheio de acontecimentos de pouca importância para o enredo. Claro que esse é o primeiro volume de três, mas ele não entregou nada.

Pelo contrário, ele me entregou fetichismo. Duas mulheres se acariciando só para excitar homens é problemático. Logo nas primeiras páginas a Aomame fala que na adolescência ?brincou de ser lésbica? com a melhor amiga. O autor poderia ter abordado a sexualidade dela? Sim, ela claramente tava enfiada na hétero sexualidade compulsória (claro que entendo que naquele ano e no Japão as coisas não são como agora, mas o autor n escreveu isso em 1984, faça me um favor), mas a relação da personagem com homens, a necessidade dela não vem do desejo, vem do peso q ela sente quando mata? Gente? Isso devia ter sido explorado com responsabilidade. E o autor deu zero intenções de que abordaria sobre isso mais pra frente. Ele usou o termo ?brincar de ser lésbica? três vezes, isso é um desrespeito, sério. Não se brinca de ser lésbica, e as personagens poderiam ter tido essa experiência sem serem lésbicas, faz parte da vida experimentar. O problema é que ele só jogou isso na história pra dar profundidade a um relacionamento de amigas, sem abordar direito. Com a segunda pessoa q ela fica, puro fetiche.

Sem falar outras coisas estranhas no livro. Não vou nem falar do Tengo e aquela cena da mãe dele com o cara. Ele enfatizou muito, muito mesmo, aquela cena. E não deu o mínimo índice da importância daquilo. Me incomodou a puxada de romance entre o Tengo e a Fukaeri por causa da diferença de idade.

E é sobre isso, você lê um livro esperando que o que está sendo informado pra vc é relevante para a história, os personagens ou para algum fim. Você confia que o que tá lendo é importante. E esse livro encheu lorota. Muita coisa sem relevância e sem explicação, sei que é só o primeiro livro mas p*rra tinha q ter o mínimo de respostas.
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Ve Domingues 25/10/2020

O universo fantástico criado por Murakami é encantador. O leitor fica ansioso para desvendar o mistério envolvendo os personagens.
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Dave.Christian 01/11/2021

Que raiva? boa rsrs
O primeiro livro da trilogia, constrói muito bem os personagens e as várias tramas que vão se cruzando até o momento que? o livro 1 acaba?
Acho que o único ponto negativo é que Murakami sexualiza demais as personagens femininas? acho que passa do ponto?
Mas a escrita e a narrativa é Fantástica, muito curioso para os próximos
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bia 26/11/2022

confusa
Primeiro livro do murakami que li e não gostei ? Achei muito enrolado, o livro tem 400 páginas e desenvolve praticamente nada do mistério? Pensando ainda se vou dar uma chance pra continuação
mari 27/11/2022minha estante
Tristeza


bia 27/11/2022minha estante
Que tistreza




Sandi 11/02/2015

1Q84- Haruki Murakami
Confesso que essa é uma das resenhas mais difíceis que escrevi, talvez pelo fato de que a leitura de 1Q84 não foi nada fácil. Sendo meu primeiro livro de 2015 e concluído só em fevereiro, essa obra me tomou mais dias que o normal, considerando que não é tão extensa. Porém, o número de páginas não corresponde a complexidade que Haruki Murakami impôs a esse livro. E essa dificuldade em expressar os sentimentos paradoxais que esse livro me impôs é função proporcional a essa complexidade.

Em 1Q84, Murakami nos apresenta dois personagens aparentemente desconexos: Aoname, uma mulher independente, bem-resolvida e com uma profissão mortal e Tengo, um professor de matemática, aspirante a escritor, que vive os seus dias tentando passar despercebido. Duas histórias que se entrelaçarão a medida que Tengo, em um plano fraudulento, reescreverá uma história fantástica- Crisálida do Ar- escrita inicialmente por uma jovem de passado obscuro.

É impossível, nesse primeiro volume da trilogia, estabelecer a que estilo literário essa obra pertence. Temos momentos dramáticos, fantasia, romance e suspense, tudo isso em um livro que flerta com a distopia. Por esse motivo, é fácil entender porque muitos consideram esse como o conjunto de livros mais ambicioso do autor. Nunca havia lido nada de Murakami antes, tampouco de algum autor japonês, porém vemos que seu estilo é completamente único e diferente dos norte-americanos ou ingleses a que estamos acostumados.

Elogio, a princípio, a construção elaborada que Murakami fez da sua narrativa. Está claro, que estamos diante de uma história extremamente bem pensada, em que cada elemento, em algum ponto, se entrelaçará com os demais. A parte de suspense do livro, que começa a se revelar nos capítulos finais, é muito interessante e, definitivamente, é o ponto alto do livro. Vou ler a continuação especialmente para entender o desenrolar dos acontecimentos no que tange ao passado da jovem Fukaeri. O romance apenas é ensaiado, porém algo entre Tengo e Fukaeri me pareceria muito mais interessante do que a proposta do livro.

A elaboração das personagens também é complexa e, nesse ponto, o autor realmente quis que cada aspecto de Aoname e Tengo ficassem claros para o leitor. Dentre os dois, embora Aoname seja mais misteriosa, me apeguei mais a Tengo, com seus sentimentos de inferioridade perante o mundo, e a Fukaeri, que rouba todas as cenas das quais participa. Tenho que frisar também o estilo de escrita de Murakami. Enquanto nos capítulos de Aoname, a qual se interessa por história, o autor abusa de referências a datas e acontecimentos históricos, quando fala sobre Tengo, as inspirações são matemáticas e literárias. É admirável esse modo como o escritor nos situa diante das personagens.

Porém, por ser um livro tão ambicioso (inclusive inspirado no maravilhoso 1984), sinto que toda essa expectativa criada ao seu redor, com todas as críticas positivas, tenha me feito esperar uma obra muito melhor do que 1Q84 realmente é. Esse primeiro volume, me pareceu no fim, uma grande introdução ao mundo que Murakami criou. Com suas 400 e tantas páginas, senti que estava diante de uma enorme descrição, muitas vezes extremamente repetitiva e cansativa. O autor também aproveita todos os momentos possíveis para fazer críticas a sociedade seja na questão religiosa ou feminista. Embora, a função do escritor seja repensar a realidade, essa intervenção é demasiada, como se ele fizesse do seu livro um enorme protesto. Faltou fluidez e também um climax, um momento de ruptura, o qual em muitos capítulos foi ensaiado, mas nunca chegou a ocorrer. No fim, é como se você tivesse corrido dezenas de quilômetros para se deparar com uma nova estrada, com apenas algumas placas sinalizando o caminho, mas sem saber o destino que te espera. Embora o último capítulo tenha dado a ideia de toda metalinguagem que cerca a trilogia, ainda assim, achei seu fundamento um tanto monótono.

Considerando, portanto, o Volume 1 como uma introdução, acho válida sua leitura para se adentrar ao mundo que Murakami criou. Se o destino no final do caminho valerá a pena ainda não sei, mas estou disposta a continuar a viagem, em busca de emoções maiores no livro seguinte.
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Ricardo 19/08/2022

Igual, só que diferente
Caramba, primeiro tenho que destacar o tanto que essa escrita é boa e me prendeu instantaneamente. Não teve um capítulo que eu tenha conseguido parar sem finalizar.

Eu assisti dois filmes baseados em histórias do Murakami recentemente (Em chamas e Drive my car) e os dois me conquistaram com muita força. Foi muito bom, ao ler ele pela primeira vez, não ter me decepcionado nem um pouco. A história tem o ar intrigante que eu esperava, e de bônus a escrita é um deleite maravilhoso.

A história é de certa forma simples, muito focada em detalhes mas que de certa forma coloca cada parte em sua própria perspectiva e não faz parecer que seja menos importante por ter menos acontecimentos impactantes, ao mesmo tempo que é muito recompensador conectar os detalhes em tempo e espaços diferentes, enquanto tentamos fazer sentido dos cacos desse mundo caídos ao chão, tal qual os personagens. Coisas simples causam uma tensão muito grande. É fascinante.
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beca 02/03/2022

1q84
é regra terminar um murakami sem saber se gostei? o negócio é que esse não parece ter uma premissa tão boa e pessoal dum jeito que, desconsiderando o fetichismo e a enrolação, valha a pena ou emocione como norwegian wood. talvez seja injusto comparar qualquer coisa a norwegian wood, que é absurdo de bom. pelo menos dá pra ver como haruki murakami é versátil. e como eu não presto pra nada muito fantasioso ou de perspetiva muito.. masculina
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