1Q84

1Q84 Haruki Murakami




Resenhas - 1Q84


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Kimie1 21/05/2021

Murakami se concretizando como um dos meus escritores preferidos a cada livro que leio dele. Eu me identifiquei com cada personagem, mas ele me fez refletir e compreender coisas sobre mim mesma.
É uma leitura leve e muito pesada. Leve porque ela flui facilmente, pesada por causa dos temas. Realmente não era o que eu esperava.
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MarcosQz 13/05/2022

Primeiro que não faço a menor ideia do que realmente está acontecendo.

1Q84 me deixou estarrecido. Comecei sem entender nada, achei que estava entendendo e terminei como comecei.
Murakami nos traz personagens altamente complexos, com fortes impulsos de ir contra o que deveriam. São duas histórias diferentes que aos poucos vão se encontrando, apesar de não se encontrarem. Fiquei encantado como ele construiu os personagens da obra, seres reais, com vidas reais e comuns, mas dentro de um enredo de fantasia que nos deixa só com perguntas e nenhuma resposta.
Não pude deixar de perceber a forte ligação, não só referência, a 1984 de Orwell.

Preciso da segunda parte pra tentar entender... Ou não, até porque Murakami nunca nos dá todas as respostas.
natzzzi 13/05/2022minha estante
que intrigante, tenho muita vontade de ler esse livro




Bella 08/07/2022

Mto bom, só apagaria todas as partes que o homem pensa pq afe Maria, só pensa merda, do tipo deveria ser preso e submetido a sessões severas de terapia.
A mulher é amazing rom pom pom pom.
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mr_reedies 20/04/2022

Parte 1/3
Esse livro é uma grande introdução, e isso só ficou claro para mim quando terminei de lê-lo. Não sei se o teria comprado se soubesse disso - ou pelo menos não teria comprado esse volume separado, mas sim o volume único, com as três partes -, mas, agora que o terminei, posso dizer que não me arrependo nem um pouco de ter encarado a sua leitura.

A escrita incrível do Murakami, pela qual me apaixonei enquanto lia Homens Sem Mulheres, está aqui, mas ela está ainda mais rebuscada. Nessa história, o autor se permite viajar muito mais nas descrições de pessoas, lugares e até de sentimentos. As situações são curiosas (algumas delas, perturbadoras) e a construção de mistério é muito bem feita. Quando percebi que estava terminando o livro, torci muito para que aquele 1% restante fosse maior do que o normal, porque sentia que precisava de mais.

Sendo assim, não vejo a hora de seguir em frente com o Volume 2.
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Luan 21/02/2023

Murakami é...
Eu queria muito economizar a paciência do meu leitor e resenhar 1Q84 com apenas três palavras: Murakami é foda.

Terminaria aqui. Eu estaria satisfeito. Mas acho que isso não convenceria muita gente, nem a mim mesmo. Eu tenho que me obrigar a pôr mais palavras aqui, mais adjetivos, mais verbos, só para satisfazer minha vontade de exaltar esse livro. Ele merece muito mais do que tenho a oferecer, já que ele me deu muito mais do que eu esperava.

Comecei a ler 1Q84 sem saber do que se tratava a história. No escuro mesmo. Só sabia que ele era elogiado. Diziam que o autor era incrível.

E é verdade. Murakami é muito hábil com as palavras. Coincidentemente, Tengo, um dos protagonistas, é também um escritor habilidoso. E esse tipo de metalinguagem só funciona quando ela é verdadeira. Sabemos que Tengo é bom porque Murakami é bom.

Mas por que ele é bom? Essa é parte complicada. Em geral, é muito difícil um escritor reconhecer a qualidade da própria escrita. Eu, como escritor, não consigo. Eu tenho consciência que sou capaz de colocar palavras uma atrás das outras e dar a elas um sentido. Mas o que tornar isso... bom?

Alguns podem dizer que é a fluidez. Outros, que é o sentimento exprimido. Claro, a gramática e o domínio da linguagem são essenciais. Um pintor não é um pintor se ele não sabe misturar tintas. Mas o que torna um pintor bom é mais que o domínio do pincel. É identidade de sua arte.

Todo mundo pode aprender a pintar; qualquer um pode escrever. Até um robô, hoje, é capaz de pintar e escrever. Mas o que torna um autor bom, a meu ver, é sua capacidade de transmitir sentimentos de um jeito único. Isso é: eu não só coloco palavras uma atrás das outras, eu faço isso do meu jeito.

Escrever bem, portanto, é dominar a linguagem e... conhecer a si mesmo. Difícil, né?
Acho que foi por isso que amei tanto 1Q84 (parte I). Tá, a história é incrível. É cheia de mistério, paralelos fantásticos, diálogos inteligentes, personagens duvidosos e um escritor sem vergonha de seus vícios (a gente entendeu que você gosta de peitos, seu japonês safado). Mas o que eu gostei mesmo nesse livro foi a ousadia do autor em colocar espelhos em todas as páginas: ele não só está brincando com a realidade, multiplicando-a infinitamente, mas nos obrigando a olharmos nossos reflexos à procura da nossa própria, e única, identidade.

Murakami é foda
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Day 23/09/2022

Introdutório
Fiquei em um impasse durante toda a leitura, pensando se estava gostando ou não. Ainda não sei ao certo.
Comecei mais interessada na história de Aomame, depois, pelo meio do livro, fiquei mais curiosa com a parte do Tengo (na verdade da Fukaeri), e no final eu achei que tava enrolando demais.
Já sabia que o livro originalmente é único, apenas dividido em 3 tomos, então sabia que não teria um real final nesse livro 1, mas achei que teria uma introdução maior da história.
Ainda não sei do que exatamente o livro se trata, mesmo após ler 420 páginas dele. Mesmo em um livro de mais de mil páginas a gente espera já saber dar uma sinopse do que se está lendo.
Confesso que fiquei incomodada com as diversas descrições de sexo que não acrescentam em NADA na história - diferente de outros livros em que o sexo faz parte do que o autor quer passar. Houveram também questões homofóbicas e a sexualização de uma menor de idade, mas isso ainda passo pano porque pode ser apenas um reflexo da história e não um pensamento do autor.
Vou continuar a leitura dos próximos livros, mas não agora, porque esse me deixou numa ressaquinha.
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Moya2 19/01/2024

De tudo, um pouco.
Descobri Murakami por obra do acaso. Li um livro, depois li outro e fiquei fascinado pela sua escrita. Desde então, comecei a ler suas obras em ordem cronológica.
1Q84 é uma mistura de realidade e fantasia, com personagens muito bem descritos e profundos.
O autor faz um mix de assuntos relevantes para a história, passando por assassinatos, violência, investigação, religião, política e sexo.
Como parte de uma trilogia, não é possível considerar este livro como uma obra com começo, meio e fim. O livro aparenta ser apenas o ponto de partida de mais uma jornada entre ficção e a realidade, como é de praxe em suas obras.
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Isabel 19/06/2013

1Q84
Amigos do Skoob, apesar dos ótimos comentarios sobre este livro, me sinto na obrigação de dar minha opinião:Não gostei nem pouco.
Fiquei curiosa para ler um livro de um escritor japones e que todos estavam comentando. Comprei, lí e posso dizer que foi uma decepção. Pessoas pequenas saindo de dentro da boca de crianças, duas luas no céu, um apelo erótico grosseiro e totalmentw dispensável. . .Enfim, não recomendo!
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Mari 20/07/2022

Tudo acontece em um ritmo muito lento
Primeiro livro que leio desse autor, mas não me prendeu muito. Ele faz boas descrições e os personagens são bem complexos e interessantes; mas achei o livro lento. Entendo que é uma trilogia, mas a sensação que tenho é que tudo acaba ficando para os próximos livros.
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Isys3 21/04/2023

O absurdo do real
1Q84 do escritor japonês Haruki Murakami é um romance em que a possibilidade de resumir sobre o que o livro realmente se trata é bem baixa. A obra é uma coletânea de eventos interligados por fio, um fio invisível. Ainda que possa parecer complicado de entender, o autor costura as histórias de uma maneira calma e sútil. Como se tivesse praticado crochê durante a vida, assim como a escrita. Para os que gostam de psicanálise, a história tem um Q freudiano claro desde seu início, não se pode afirmar que Murakami leu Freud, mas certamente Freud leria Murakami. O papel da mãe, a importância da família na construção do ser social, a psique dos sujeitos e o mal-estar em sociedade são apresentados em Tokio na década de 80.

A estrutura é interessante, o livro alterna a vida e rotina de dois personagens em capítulos. Em algum momento a escolha dessas duas exatas pessoas, naquele exato ano, com aquelas circunstâncias e determinada sequência de eventos vão se interligar. Não que a história deixe isso claro, parece que é a última coisa que o autor deseja responder liricamente. Ainda assim, se torna impossível não pensar como Anomame e Tengo estão relacionados. Não que a história seja apenas sobre eles, no entanto são esses dois mundos, cheio de complexidade, que vão se expandindo.

“A embalagem se torna o próprio conteúdo” é uma frase de 1Q84 inspirada no Filósofo, Marshall McLuhan e, ajuda entender um pouco de como Murakami vê sua escrita. Em seu jeito escrever, as palavras funcionam como embalagens, ilustrativas e ao acaso, ao mesmo tempo, são elemento essencial do conteúdo. Então, toda palavra, toda data, toda estação, todo detalhe podem, e provavelmente tem, um lugar e um por quê. Outra coisa que se aprende no livro, é “esteja atento aos detalhes”, além da história o autor também está falando com o leitor.

Quando se lê um livro de outra cultura, a obra se torna um exercício de imaginar, não somente a história, mas também a moral daquela sociedade, seus valores, estrutura social, a geografia das cidades, a maneira de pensar. Em certo momento alguém viaja até as montanhas, e o que se estranha e incomoda é o silencio e o barulho dos pássaros. Como observador, sendo alguém que mora em Tokio faz todo sentido. O livro combina erotismo e tensão ao longo de todo livro, esse erotismo é ambíguo, conflituoso e lento. Homens com complexo de édipo desistiriam da leitura no segundo capítulo, ou será que seguiriam para suprir a fantasia?

Murakami conta a história de um livro e se torna um metalivro; pessoalmente metalinguagem sempre foi a minha figura de linguagem preferida. O elemento tsempre colocar o leitor em contato com os processos feitos. Crisálida de ar é a história dentro da história, pouco a pouco vamos sabendo sobre ela e seus impactos na realidade. O livro é capaz de te fazer sentir enjoo em alguns momentos, então respirar e absorver por um tempo é necessário. Por mais que o livro deixe muitas perguntas em aberto e isso segue até o fim dele, a curiosidade autor que o autor monta é ímpar. Para os amantes de suspense, ficção e distopias, 1Q84 é uma leitura nada obvia e nada comum, é um orgasmo literário com algumas frustrações platônicas.
Vanessa luttigards 21/04/2023minha estante
Que g******




Liane Duarte 06/07/2023

Eu acho que o Murakami não conseguiu deixar muito claro o fato que Tengo tem flashbacks bizarros com a mãe dele hein. Ou então que a Aomame tem um corpo esbelto. Ou então que uma adolescente de 17 anos tem seios bonitos.

Essas coisas foram me enchendo o saco ao longo do livro, junto com o fato de que não existe sexo ruim nem homens que não conseguem fazer mulheres gozar, né? Praticamente toda transa do livro relatou orgasmos múltiplos nas mulheres.

Tirando essas e algumas outras coisas repetitivas e enfadonhas, a história me deixou curiosa. Essa foi a segunda tentativa de leitura do 1Q84, mas dessa vez consegui chegar ao fim e um pouco curiosa com os próximos dois. Espero conseguir terminar a trilogia dessa vez.
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Becca 28/01/2013

"A realidade é sempre única."
Haruki Murakami era um nome comum para mim. Mesmo sabendo que se tratava de um dos melhores escritores de todo o Japão, nunca pensei em procurar por alguma obra dele em livrarias brasileiras. Para minha surpresa, encontrei mais de uma obra lançada no Brasil e isso foi o suficiente para começar a pesquisar mais.

1Q84 é o segundo de muitos livros nipônicos que pretendo ler futuramente. O modo com que o autor desenvolve duas histórias aparentemente paralelas e depois as une como uma quebra-cabeças de poucas peças é esplêndido. Segundo outras resenhas, típicos de Murakami. Haruki Murakami é como um pintor que revela os segredos escondidos na obra antes de apresentá-la.

A história se passa no ano de 1984 na tão movimentada Tóquio, dois anos após o combate armado entre policiais e revolucionárias de Ikebono. Tengo é um escritor, embora nunca tenha lançado nenhum de seus romances. Quando aceitar reescrever a obra de uma misteriosa garota de dezessete anos, vê sua vida dando um adeus à tranquilidade. Enquanto isso, Aomame esconde sua real profissão de assassina. Quando fica presa em uma via expressa, o taxista lhe oferece uma estranha opção para sair dali. Não podendo se atrasar para seu compromisso, ela aceita e acaba indo parar em 1Q84. Um mundo com duas luas, obscuras seitas religiosas e o Povo Pequenino. Quem são eles? Qual a relação com o livro que Tengo está reescrevendo? Como Aomame foi parar lá? O que essas seitas escondem?

Perguntas até então sem respostas que Murakami nos permitiu analisar enquanto o segundo livro da triologia não sai do forno. Bem escrito e elaborado, já estou me corroendo de curiosidade para o que estar por vir.

Leia mais em comodevorarlivros.blogspot.com
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