Almanova

Almanova Jodi Meadows




Resenhas - Almanova


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Nicoly Mafra 17/01/2017

Resenha - Almanova
Almanova foi uma das leituras mais surpreendente de 2016, realmente não esperava gostar tanto deste livro. Almanova é o primeiro livro da trilogia Incarnate, escrito por Jodi Meadows e publicado aqui no Brasil pela Editora Valentina, e além de ter essa capa linda de morrer, Almanova é um livro incrível!

Em um mundo onde todas as almas reencarnam, a existência de Ana é um tanto peculiar. Ana é uma alma nova, ou seja, essa é a primeira vida dela. Sua mãe, Li, nunca a deixou esquecer que sua existência é “errada” - quando todos esperavam a reencarnação de Ciana, Ana nasceu, a primeira alma nova em muito, muito tempo; Li diz que Ana é uma sem-alma, que ela não tem sentimentos e que, na opinião de Li, todos deveriam evitá-la, pois Ana é sinal de algo ruim que está por vir.

Ana aguentou por muito tempo os maus-tratos de sua mãe, mas quando o seu décimo oitavo aniversário chegou, ela resolveu ir em busca de respostas sobre a condição dela,e para isso ela precisaria ir para Heart; lá Ana solicitará permissão ao Conselho para fazer suas pesquisas na biblioteca da cidade. Porém, desde o momento que Ana saiu de casa, a sua jornada não foi nada fácil; sua mãe lhe deu uma bússola estragada, foi atacada por sílfides e precisou se jogar de um penhasco para escapar do ataque, mas o que ela não esperava é que teria alguém a observando e iria ajudá-la nesta jornada.

Sam é um foi o cara que salvou Ana, e mesmo depois de descobrir que ela é a almanova ele continua a ajudando, o que deixa Ana surpresa e até mesmo encantada; ele acompanha Ana até Heart e lá irá ajudá-la a encontrar as respostas que tanto procura. Porém, essa busca não será tão fácil assim, em um mundo com dragões, sílfides, armas de laser e pessoas que não a aceitam, Ana terá que enfrentar muitos obstáculos e provações para tentar desvendar o mistério da sua existência.

Com uma escrita extremamente cativante, Jodi Meadows criou um universo único, personagens maravilhosos e um enredo arrebatador. A leitura de Almanova é deliciosa, fiquei encantada pelo mundo e presa à história logo que iniciei a leitura. Para quem gosta de fantasia, Almanova é a escolha perfeita! Neste livro temos uma personagem determinada, o início de um romance lindo, criaturas assustadoras e muuuita aventura!

site: www.instagram.com/nickmafra
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ELeE 21/01/2017

Simplesmente perfeito!
A verdade é que nem sei por onde começar essa resenha… Almanova foi um dos poucos livros que me emocionou desde de o começo, literalmente das primeiras páginas – em geral acabamos nos emocionando ao decorrer da história e ao conhecer um pouco mais das personagens, no entanto, aqui aconteceu desde o começo.
É muito fácil entender todas as questões que permeiam a mente de Ana, pois perto dos outros, ela é literalmente nova, em seus primeiros anos de vida como uma “Almanova” enquanto àqueles ao seu redor tem milênios de existência.
Isso é o que nos cerca durante a história, não era para ter acontecido, mas Ana nasceu e ela quer respostas. Enquanto existem aqueles que não a querem por perto, há aqueles que a querem tão perto quanto possível.
Durante toda a sua existência, até o momento em que vai embora da casa, Ana foi tratada como uma qualquer e sem importância – foi o único mundo que ela conheceu – e ao encontrar com Sam, esse mundo se mostra apenas como uma faceta da sua mãe, como uma espécie de punição por ter nascido e afastado o amante – aqui temos o termo de maneira literal, no seu mais puro sentido.
Ana começa a entender que existem outras coisas na vida, que nem tudo é a rejeição e a amargura. E, aos poucos, ela começa a desabrochar em seu próprio mundo, como uma borboleta que sai do casulo.
Em meio a toda essa comoção e turbilhão de sentimentos que despertam dentro dela, temos a trama a cerca dos motivos pelo qual Ana nasceu e como isso afeta a comunidade de Heart, que a vê como uma ameaça e prelúdio do que está por vir… eles tem medo do que o nascimento de Ana possa significar.
A sociedade construída por Jodi é algo muito marcante e de caráter pensativo. Primeiro se mostram como uma sociedade onde cada um tem sua função para o bom andamento e desenvolvimento, porém, se mostram como pessoas estagnadas e com medo daquilo que não é conhecido.
Ao mesmo tempo em que isso se torna opressor e degradante, Jodi conseguiu mostrar isso com uma sutileza sem igual, mostrando pelos pensamentos e ideias da Ana – o livro é narrado em primeira pessoa – que questionamentos demais podem causar desconforto naqueles que não querem assumir que as coisas podem ser diferente do que acreditavam.
Heart se tornou uma sociedade estagnada e temerosa. Estão acostumados com a maneira que todos irão agir ou pensar e isso os deixou confortáveis demais, ao ponto de temerem tanto a chegada de uma “Almanova” e julgarem-na como um erro.
Outra coisa muito marcante no livro é a sensação que temos sobre o ambiente, uma mistura mais moderna (tecnologicamente falando) que se mescla a atmosferas um tanto medievais, quando as cenas se passam fora de Heart.
Em todo momento somos lembrado que todos tem mais experiência que Ana, por serem milênios mais velhos que ela. E é aqui que temos a questão da reencarnação, porém de um ponto de vista diferente, onde as almas se lembram de suas vidas passadas e das pessoas e é isso que causa toda a comoção por Ana ter nascido.
Quanto as personagens, Jodi soube dar intensidade e suavidade às personagens certas. Ana é passional – como ela mesma diz – enquanto que Sam é mais hesitante, porém isso apenas o acentua na história toda e entendemos que é parte da personalidade dele – nessa ou em outras vidas. A mãe de Ana só não se torna tão pior na história porquê a ignorância do Concelho ganha. Ela é cruel e judiou de Ana a vida toda, como castigo por ter nascido.
E o Concelho – em especial certa pessoa – se torna pior devido a algumas ações tomadas num momento crítico. É onde vemos o quão cega é a sociedade de Heart, fechada a mesmice e conformada que as coisas são “assim” e não devem mudar.
A trama é lindamente excepcional! É sim, de maneira muito positiva e mesmo com um clichê aqui ou ali e questão já muito abordadas em outros livros, uma história original.
Quanto a edição, nota 9.5 para a Editora Valentina! Gostei que mantiveram a capa original, pois a acho linda demais e tem tanto haver com a história, que apenas lendo para entender.
A única coisa que me incomodou um pouco, foi o papel, pois deixou o livro duro e rígido, no entanto, é mais por um gosto pessoal mesmo.
E em geral, a história não deixa de nos fazer pensar: De onde viemos?




MINHA IMPRESSÃO: Como eu disse, Almanova conseguiu me emocionar desde as primeiras páginas e eu realmente não esperava por isso.
Nos faz pensar e encarar certas coisas de maneira diferente, incluindo como pensamos a respeito de religião, sociedade e medos coletivos – que é o que acontece em Heart. Além de que a trama foi muito bem construída desde o princípio, com as personagens, ambientação entre o novo e velho e criaturas mágicas – sim, existem dragões, sílfides, centauros… – é a magia e a tecnologia andando juntas num mesmo mundo.
Enquanto a história se desenvolvia, é possível entender como a Ana se sente sobre tudo, suas confusões ao tentar entender algumas pessoas e situações, pois como estamos no ponto de vista dela, percebemos apenas o que ela consegue perceber e isso nos deixa com essas mesmas sensações, até que a história é “esclarecida” - um pouco rápido demais, porém não tira a beleza do restante do livro.
Almanova é aquele tipo de livro profundo, mas também ótimo para tirar a cabeça do cotidiano e corriqueiro. A história surpreender pela suavidade e beleza com que é contada e, mesmo que você não queira pensar em todas as questões que o livro aborda, continua sendo aquele tipo de história que marca, simples assim!
E se torna fácil de entender a paixão que Ana por *#@&%!, pois também podemos nos sentir assim, se formos sinceros com nós mesmo e deixar o coração falar mais alto.
É algo que nasce com a gente e acho que independe de qual vida!


site: http://entrelivroseentrelinhas.blogspot.com.br/2016/09/resenha-almanova-jodi-meadows.html
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Carol Ribeiro @carolcombina 02/06/2017

De uma forma bem leve e ilusória o livro consegue tratar questões como reencarnação, a existência de um Deus (que no livro se chama Janan), a questão da existência de almas gêmeas, da sobrevivência dos seres humanos, se eles seriam os únicos habitantes do lugar; além das mentiras e intrigas entre os moradores.
No meio de uma sociedade organizada e rotineira onde todos tem seus papéis pré-determinados e vivem teoricamente sem nenhuma surpresa ou incerteza no cotidiano surge Ana (uma nova alma encarnada) que não vive essa repetição de acontecimentos, nunca teve um padrão para seguir e não entende porque tudo é tão rígido, fixo e tão aparentemente previsível. Ela amedronta, tira o sossego das pessoas e começa a questionar tudo e todos, causando incômodo e uma série de incertezas e dúvidas à cidade.
Achei a história muito interessante e cheia de mistério e suspense. Tem alguns momentos parados (onde a história não desenvolve tanto quanto poderia e fica um pouco estagnada) e uma grande parte de novos acontecimentos vem em enxurrada no final do livro (como nos finais de novela onde acontece tudo nos últimos capítulos). Na verdade, o livro tem tanto conteúdo que eu acho que muitos mistérios poderiam ser mais explorados e aprofundados ao longo do contexto.
Os últimos fatos deixam uma vontade enorme de ler a continuação! Ainda existem muito a ser descoberto e mistérios interessantes na história.
Recomendo!
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Vitória 12/06/2017

Simplesmente chocada!
Primeiramente queria falar: estou apaixonada por esse livro. Esse livro fala sobre Ana, uma Almanova que passa por diversas situações para descobrir porque nasceu nova, ela não era como os outros com milhares de anos nas costas. Eu vi a Ana evoluir no livro, achar que não poderia amar e assim mesmo amar. Então recomendo demais!
Paulo 21/07/2017minha estante
Estou com uma dúvida.. Achei a proposta da história interessante, mas não estou numa vibe muito Young Adult.. Você acha que a história explora bem o fato de todos os personagens terem reencarnado várias vezes, ou seja, já nascem com todo uma história? O livro foca nisso, em como é você já nascer e crescer tendo outro passado? Como é lidar com essas pessoas cheias de experiências, mesmo que da sua idade, quando você literalmente acabou de nascer?




Danii 27/06/2017

"Você sempre terá a opção de decidir por si mesma quem você é e o que se tornará."
Eu confesso: li esse livro por causa da capa. Pode me julgar, mas fala sério, ela é linda de morrer e renascer depois. E confesso também que por um tempo eu estava quase me arrependendo disso, porque tive dois momentos lendo "Almanova". O primeiro ocorreu quando eu estava lendo os primeiros capítulos e a leitura não ia para a frente, eu ficava toda confusa tentando entender a história e parecia que era só eu começar a ler ele que me dava vontade de dormir ou pensar na vida. Eu quase desisti e o larguei. Pooooorém eu resolvi continuar e então ocorreu o segundo momento: eu grudei no livro e mergulhei de cabeça na história. Bem que dizem que se você perseverar será recompensada... Mas chega de divagar e vamos ao livro.

"- Não dá para imaginar o que está se passando em sua mente agora.
- Tudo. (...) Tem uma tempestade acontecendo dentro de mim, revirando tudo ao redor."

"Almanova" é o primeiro livro da Trilogia Incarnate escrita pela autora Jodi Meadows e foi publicado na nossa terrinha pela Editora Valentina. É narrado em primeira pessoa pela protagonista Ana, uma jovem de 18 anos que é a primeira almanova a nascer em Range em milhares de anos. Mas para não ficar confuso, vamos por partes.

Em Range existe um milhão de almas que nascem, morrem e reencarnam há cerca de cinco mil anos. E todas essas almas se lembram do que aconteceu em suas vidas passadas, até de como morreram, seja de doença, velhice, acidente, ou até mortos por seres mitológicos como dragões ou sílfides (sim, além de toda a coisa de reencarnação, o livro também tem dragões e sílfides e mais outros seres que podem matar alguém). E, como se lembram de suas outras vidas, elas são mentalmente adultas mesmo sendo crianças, adolescentes... E vão evoluindo continuamente, é claro. Então o normal nesse mundo é reencarnar de forma contínua, não importando o modo que se morre. Mas algo diferente acontece. Uma pessoa morre e ela não reencarna. No lugar dela nasce uma almanova, a Ana. E o fato de ser diferente gera muitos problemas para ela.

"O passado é doloroso demais quando você se lembra de como as vidas terminam."

Durante anos a Ana sofreu fisicamente e psicologicamente nas mãos da mãe dela, Li, que a considerava uma sem-alma e um sinal de que algo ruim aconteceria, então achava que todos deviam odiá-la e evita-la (mãe dos sonhos #sqn). Mas quando ela faz 18 anos decide ir para a cidade de Heart para tentar descobrir respostas para os mistérios que envolvem o seu nascimento e para saber se ela também irá reencarnar. Mas antes de chegar na cidade ela quase morre e é salva pelo Sam, um jovem de 18 anos fisicamente, mas que na verdade tem uma alma milenar, então ele é experiente e já teve dezenas de vidas. Inicialmente a Ana desconfia da bondade dele (ter uma mãe como a dela faz isso ser super compreensível), mas aos poucos ela vai baixando a guarda e começa a confiar nele e eles vão desenvolvendo uma espécie de amizade (e talvez algo a mais).

O Sam a leva para Heart, mas nada é fácil. Como a Ana é diferente, para poder entrar na cidade ela terá que seguir regras e o Sam terá que ser uma espécie de tutor dela ensinando tudo que acham que ela deve saber, ao mesmo tempo em que a Ana vai tentar resolver os mistérios que a levaram até lá, tendo que encarar pessoas hostis que não a querem por perto e se acostumando a conviver com pessoas que querem ser suas amigas, contando sempre com a ajuda do Sam.

"Se eu soubesse que não havia muito tempo de sobra, faria as coisas com mais rapidez. Ver mais lugares, terminar todos os meus projetos. Não ia perder tempo sonhando acordado ou começando coisas novas."

Pode parecer que é uma história maçante, mas, acredite, em um lugar que possui uma mistura de tecnologia, seres mitológicos e reencarnação muita coisa pode acontecer e você vai acabar se surpreendendo. Digo isso porque eu me surpreendi com o enredo, com o modo que a autora conduz a história, com os personagens... E falando em personagens, dessa vez, diferente de outras resenhas, eu não vou falar muito deles, porque eu quero que você, caro ser, vá se encantando com eles sem saber o que esperar, que foi o que aconteceu comigo. Só preciso dizer que eu admiro a Ana, com toda a sua sede de aprendizado e conhecimento, e que eu amo muitooooo o Sam, com toda a sua paciência, bondade, sensibilidade, proteção... #SamTeAmo

"Acho que você vai descobrir que as coisas simples costumam ser as mais desafiadoras. Tudo aparece nelas. Tudo tem importância."

Caso você possa achar que acabaria não mergulhando no livro porque não acredita em reencarnação e tal, pode relaxar e ler sem medo. Eu também eu não acredito e mesmo assim gostei, e olha que mesmo sendo toda iludida, eu não acredito nem em almas gêmeas. Mas esteja preparado para encontrar mistérios e revelações que você pode não esperar, um romance que acontece de forma natural e delicada, além de questionamentos sobre o modo que vivemos. Se você pudesse viver dezenas de vidas, você aproveitaria todos os segundos de cada uma delas? Ou faria algo diferente? Será que você amaria a alma de alguém, independentemente do corpo que essa alma está? Faz a gente pensar e refletir, né? Pelo menos eu fiquei refletindo depois, porque "Almanova" é muito mais do que apenas um livro com uma capa linda.

Enfim, agora me despeço, porque tenho que ir ler a sequência, "Almanegra", para acabar com a tortura dos mistérios que a autora deixa no final de "Almanova". Ah! Como eu amo e odeio trilogias! Até!

"Não vou perder meu tempo ficando zangada com coisas que não posso controlar. Se tenho apenas uma vida, tenho que aproveitar ao máximo."

site: https://clubedofarol.blogspot.com.br/2017/06/resenha-almanova-incarnate-1.html
Paulo 21/07/2017minha estante
Estou com uma dúvida.. Achei a proposta da história interessante, mas não estou numa vibe muito Young Adult.. Você acha que a história explora bem o fato de todos os personagens terem reencarnado várias vezes, ou seja, já nascem com todo uma história? O livro foca nisso, em como é você já nascer e crescer tendo outro passado? Como é lidar com essas pessoas cheias de experiências, mesmo que da sua idade, quando você literalmente acabou de nascer?




Vai Lendo 20/09/2017

Uma introdução cheia de ritmo, perguntas e reflexões
E se a morte não fosse o fim? E se não apenas tivéssemos a chance de voltar, mas também de lembrar das nossas outras vidas? Ter uma alma “imortal” seria o bastante? E se o destino, esse sempre implacável, resolvesse tomar o controle da situação e trocasse uma vida por outra? Seria mesmo o destino? E como lidar com a nova e não tão agradável sensação de que o fim pode ser mesmo o fim, afinal? Essas e outras perguntas são respondidas (ou não) em "Almanova", primeiro volume da "Trilogia Incarnate", de Jodi Meadows, publicado pela editora Valentina.

Em "Almanova", conhecemos Ana, uma jovem alma que, quando nasceu, fez outra alma desaparecer, quebrando o ciclo de reencarnações – para preservar as memórias e experiências de vidas passadas – de Range. Com a mãe que a considera uma sem-alma e não faz questão nenhuma de tornar a vida da filha o mínimo agradável – pelo contrário -, Ana resolve fugir do isolamento e descobrir a verdade sobre a própria vida e se irá reencarnar. Quando ela decide ir para Heart, precisa encarar o preconceito e o temor das pessoas, que acreditam que ela seja a responsável pelas coisas terríveis que começam a acontecer. Até que ela conhece Sam, que considera a alma de Ana boa e valiosa e passa a defendê-la. Mas será que eles conseguiram viver esse amor? E, mais ainda, será que esse amor resistirá a apenas uma vida?

"A Trilogia Incarnate" nos traz uma premissa muito, muito interessante. Eu, pelo menos, sempre tive essa curiosidade a respeito do tema reencarnação. E Jodi Meadows conseguiu transformar o assunto em uma trama bastante ágil e instigante. Em Almanova, aprendemos que cada um de nós guarda peculiaridades e lembranças das outras vidas e que levamos boa parte dessas experiências ao nascermos novamente. O que, se pararmos para pensar, é um tanto quanto animador e, ao mesmo tempo, assustador. Porque, da mesma forma, lembramos de todos os sofrimentos e principalmente de como morremos. Não sei como lidaria com isso, mas provavelmente não de uma maneira natural. Pelo amor, né, acho que ninguém gostaria de ficar recordando a própria morte. Credo! Mas a perspectiva de voltar seria um tanto quanto intrigante.

Ana, por sua vez, é uma boa protagonista. Mesmo estando completamente perdida, ela tem personalidade forte e é corajosa o bastante para correr atrás de respostas, mesmo tendo um conhecimento mínimo sobre a vida, em geral. Seus questionamentos não chegam a incomodar, longe disso. Para mim, eles só geraram ainda mais empatia e compaixão por ver como o medo e o preconceito realmente são capazes de isolar as pessoas. Mas gostei de Ana não ficar se lamentando o tempo todo ou tendo autopiedade. Gosto de protagonistas objetivas. E, apesar de tudo o que passou e de tudo o que ainda não sabe, Ana tem força de vontade. Até o momento, eu sou #TeamAna, com certeza. Veremos como será o seu desenvolvimento, ao longo dos outros livros.

E, por falar em desenvolvimento, outros personagens também contribuem para a jornada de Ana. Simplesmente impossível falar de Ana sem falar de Sam. Gostei muito da química entre os dois. Acho que a autora soube explorar muito bem os receios e as inseguranças deles, que obviamente se transformaram numa grande tensão sexual. Sam, que parece ser o cara perfeito, bondoso e altruísta, também possui muitos segredos e isso só o torna mais interessante. Já estou cheia de expectativa quanto às respostas sobre a sua conexão com Ana e, claro, cheia das teorias (gosto de livros que me fazem elucubrar coisas).

Sendo o primeiro volume de uma trilogia, "Almanova" basicamente nos faz apresentações dos demais personagens, sem um maior desenvolvimento deles. O que não deixa de torná-los mais ou menos interessantes. Principalmente devido aos acontecimentos do livro. Aliás, por falar nisso, para uma introdução, "Almanova" tem um ritmo bastante frenético e com algumas reviravoltas. Em alguns momentos, achei tudo um pouco corrido e um pouco superficial, mas, por outro lado, gostei da agilidade e do ritmo que a autora impôs na obra. Sem maiores enrolações.

Principalmente, gostei – e muito – das implicações e reflexões que o livro traz. Da nossa capacidade de evoluir ou regredir, da força das nossas crenças e de como o ser humano reagiria ao ter o conhecimento do certo e, acima de tudo, suas ações ao ser surpreendido. Afinal, num mundo onde a certeza é a base, a surpresa e o incompreendido novamente podem trazer aquilo de mais obscuro da nossa natureza. Lidar com o “diferente” e transformá-lo em ameaça simplesmente por não ser aquilo com o qual estamos acostumados. Infelizmente, essa fantasia não está muito longe de ser apenas uma ficção. Mal posso esperar pelos outros livros!

site: http://www.vailendo.com.br/2017/08/24/almanova-trilogia-incarnate-volume-1-de-jodi-meadows-resenha/
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LOHS 08/04/2018

Almanova faz parte da trilogia Incarnate, escrita por Jodi Meadows e publicada no Brasil pela editora Valentina. E, aqueles que só leem séries quando completas, podem se alegrar porque já temos os três livros disponíveis nas livrarias (Almanova, Almanegra e Infinita).

Para essa história, a autora criou um universo diferente e misterioso. Em Range, as mesmas almas nascem e renascem há milhares de anos. É um ciclo infinito sem nenhuma alteração, isso até o nascimento de Ana. O mistério envolto no nascimento de Ana fica ainda maior pelo fato de que uma antiga alma morreu próximo a esse nascimento e nunca mais renasceu.

Assim, Ana foi criada por uma mãe que não a suportava. Com vergonha de ter uma filha “sem-alma”, Li (a mãe biológica de Ana) isolou as duas nas montanhas, onde a garota cresceu praticamente sozinha e sofrendo em uma relação extremamente abusiva.

Quando Ana chega ao seu limite, ela separa seus poucos pertences e parte para a cidade de Heart, onde espera encontrar respostas para o seu nascimento e sua vida. Só que o mundo exterior não é bondoso com os seres humanos e Ana é atacada por sílfides na floresta. Durante a fuga desses seres mortais, a jovem se joga em um lago congelado e teria uma morte certa se não fosse por Sam.

Sam é uma alma antiga que nunca sossegou. A cada vida ele buscou novas aventuras e novos projetos. Agora, ao conhecer a “alma nova” fica muito curioso e decidido a ajudá-la.

Para a surpresa de Ana, que foi maltratada toda a vida, Sam é um ser completamente diferente que a trata com carinho e respeito. Sam se compromete a levá-la até Heart e a ajudá-la no processo. Quando percebe a paixão de Ana pela música, começa a ensiná-la tudo o que sabe.

Quando enfim Ana consegue chegar a Heart, inicia-se uma comoção na cidade. Muitas pessoas têm medo do que Ana pode significar - a morte deles e o nascimento de novas almas. Embora nunca mais tenha nascido nenhuma almanova desde Ana, há uma grande crise que envolve a garota.

Assim, Ana se verá maravilhada com todas as descobertas e novos conhecimentos que pode alcançar em Heart, mas, ao mesmo tempo, viverá sobre uma grande ameaça de outras almas antigas que pensam como sua mãe e não a desejam viva.

"-Acabo de pensar num nome para a sua valsa.
Esperei.
-Quero dizer, se você gostar. Nós sempre podemos mudar. - A voz dele tremeu, provavelmente porque fora uma manhã terrível, mas imaginei que ele queria minha aprovação. - Ana Incarnate.
Meu coração parecia ser grande demais para caber nas costelas.
Por mais que fosse injusto ficar beijando minha cabeça, o modo como não nos beijamos na cozinha e a má vontade ao concordar em dançar comigo todas as manhãs - subitamente parecia que ele me conhecia mais que qualquer outra pessoa no mundo. Melhor que alguém jamais conheceria.
Ele vira minha necessidade mais profunda, enterrada tão fundo que eu mal a percebia.
Não se sabia se eu ia renascer quando morresse, mas a valsa começava e terminava com minhas quatro notas. Ele criara a música ao redor de coisas que o faziam lembrar de mim. E agora este nome. O meu nome.
Cem ou mil anos depois da minha morte, alguém poderia tocar a minha valsa, até mesmo Li, que sempre se ressentira com a minha presença, e eles se lembrariam de mim.
Graças a Sam, eu era imortal."
Ana, p. 168

Na minha opinião pessoal, Almanova é uma história que se salvou no fim. A narrativa é simples e o universo criado por Jodi Meadows é muito interessante. Só que a construção da protagonista foi algo que deixou a desejar, isso porque a personagem era inconstante em sua forma de pensar e agir. Além disso, principalmente no começo do livro, há alguns lapsos de tempo que não são bem explicados e então, durante a leitura, “do nada” os personagens que mal haviam se conhecidos já tinham uma relação mais aprofundada.

Mas, no fim, quando se desvenda vários segredos e cria-se diversas perguntas sobre esse mundo estranho, a história “se salva”. Foi um bom clímax e uma ótima forma de deixar os leitores interessados nos próximos volumes da trilogia.

No geral, eu achei uma história interessante. Quero sim checar os próximos livros da série, mas espero que haja uma melhora na narrativa. Trago minha opinião para vocês sobre o segundo e o terceiro títulos assim que lê-los! ;)

site: http://livrosontemhojeesempre.blogspot.com.br/2018/04/almanova-trilogia-incarnate-01.html
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Larissa 27/07/2018

Blog Por Livros Incríveis
Primeiro livro da trilogia Incarnate, Almanova é um livro que eu sempre quis ter. Sim, ter, pois é impossível olhar para sua capa linda, brilhante e de cores balanceadas e não imaginá-la na minha estante, como um dos destaques da coleção. E ai eu recebi um exemplar da editora e descobri que mais do que um rostinho bonito, Almanova é um pacote que traz uma excelente história e bastante originalidade.

Em Heart, cada alma é única e imortal, renascendo vida após vida em novos corpos que, também únicos, dão continuidade a sua história. Reencarnar alguns anos após a sua morte física é uma certeza absoluta, mas quando uma alma que deveria reencarnar em um bebê recém-nascido some sem deixar vestígios e o bebê é uma alma até então desconhecida tudo o que achavam saber é colocado em dúvida. Seria Ana uma sem-alma ou uma alma nova?


Uma trama que tem como pano de fundo a reencarnação (mas que em nada se parece com os livros do gênero espírita, afora o tema principal) tinha tudo pra ser algo caricato mas Jodi conseguiu aproveitar a interessante premissa e transformá-la numa boa primeira parte de sua trilogia - ainda que bastante introdutória - entregando uma história ágil, instigante e surpreendente em sua fórmula que mistura romance, seres mitológicos, reencarnação e tecnologia.

A autora não levou a história para o lado religioso mas há muitos questionamentos e reflexões ao longo da trama sobre da capacidade humana de evolução ou regressão, do conhecimento sobre o que é ou não o certo, nossas ações e as crenças que nos estimulam e devo dizer que gostei muito dessas características que foram introduzidas pois se encaixaram muito bem com a quebra de certezas que havia em Heart e as mudanças nas atitudes das pessoas que passaram a lidar com o que é diferente e incompreendido. Algo muito presente em nosso mundo real, se formos parar para pensar.

O desenvolvimento dos personagens é bem introdutório, o que é compreensível por ser o livro inicial da trilogia, mas ainda assim é possível detectar seus traços mais fortes e fazer um apanhado geral dentre os que já foram apresentados. Ana é uma boa personagem, daquelas protagonistas fortes e corajosas que vão atrás das respostas que querem mesmo com as probabilidades não estando a favor. Gostei dela e fiquei curiosa para ver como ela será daqui pra frente.

Escrito em primeira pessoa, a Meadows conseguiu uma escrita leve, simples e que proporciona uma leitura ágil, equilibrando bem as situações que levam a um grande clímax final que deixa um gancho perfeito para o próximo livro.

Leia mais em:

site: http://porlivrosincriveis.blogspot.com/2018/05/resenha-almanova-jodi-meadows.html
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Karol 26/03/2020

Gostei
Gostei
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MiPolleti 22/06/2020

Com a temática de reencarnações este livro me prendeu do inicio ao fim..
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Cris 16/07/2020

Bom
Iniciei a série sem muitas expectativas, gostei da narrativa e da construção da história, mas esperava um pouco mais da protagonista nesse livro, ela não tem muita voz.
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spoiler visualizar
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Thais 11/03/2021

Eu não sei se gostei ou não do livro, acho que vou continuar a serie para ver se melhora. Mas tenho certeza que eu odeio a Li.. Nossa que mulher insuportável.
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Ana 14/05/2021

Livro pouco reconhecido e completamente incrível
Jodi Meadows possui uma escrita completamente fascinante e que te prende. O universo que ela criou em Incarnate então... Fico de cara com isso. É minha saga de conforto, toda vez que estou me sentindo mais pra baixo eu volto e leio.

Ana é uma almanova, uma alma que nunca renasceu. Ela vive em Range, um lugar onde possui um milhão de almas que renascem a cinco mil anos, sempre se lembrando de suas vidas passadas.

Ana é a primeira almanova em cinco mil anos, e uma almavelha morreu na mesma época que ela nasceu, e nunca mais voltou.

Além de ser diferente, de ter que aprender a ler, escrever, andar e falar como os outros, ainda a culpam pela morte de Ciana e por ela não voltar. Ana viveu isolada no Chalé da Rosa Lilás por 18 anos, sofrendo maus tratos se sua progenitora que a culpava.

18 anos depois ela resolve ir embora, ir para a cidade de Heart, onde todas as almas vivem. Ela quer ir pra saber quem é, porque nasceu e porque Ciana não voltou. Pelo caminho, ela é atacada por criaturas míticas e é salva por Sam, um pianista famoso em toda Heart.

A vida de Ana não é fácil, e ela ainda vive sobre a rigorosa lista de afazeres do Conselho para ter a chance de viver em Heart. Morando com Sam, Ana descobre que nem tudo de ruim é culpa sua, e que está tudo bem ser diferente. Mas as coisas não param por aí.

Sou completamente rendida por Ana e por Sam. A amizade que os dois desenvolvem, a forma como Sam começa a mostrar a liberdade que Ana sempre teve e que falavam que ela não tinha é incrível. A forma como eles vêem a vida, como o mundo da cidade de Heart e do país de Range foram criados é completamente surreal. O trecho do diário no começo do livro com frases de efeito - simplesmente, tudo nesse livro é perfeito. Inclusive a relação de Ana e Sam, e a de ambos com a música. Sou muito grata por minha mãe ter ido numa livraria pequena, visto esse livro jogado e ter comprado ele porque achou que eu fosse gostar.

Eu amei, mãe. Eu simplesmente amei.
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