Almanova

Almanova Jodi Meadows




Resenhas - Almanova


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Carla @camantovanni 26/04/2016

Sem Alma
Almanova é um livro intrigante.

Intrigante por vários sentidos, mas por que principalmente aborda a história de almas serem imortais. Sem questionar religiões, ou como quiser, colocando-as a parte, a história em paralelo a tudo isso é bastante interessante.

Já fazia um bom tempo em que eu não lia um livro próprio como "ficção", acabando por deixa-los de lado durante um tempo, ontem resolvi arriscar, e hoje, em menos de dois dias eu encerrei o primeiro volume em uma velocidade razoável. O caso é que o livro me surpreendeu em vários sentidos, coisa que não acreditei muito ser possível logo no começo, principalmente quando vi que se tratava de um livro sobre outras vidas (gostos a parte mas não curto muito esse tipo de livro e mesmo assim resolvi arriscar).

Agora voltando ao assunto principal, este volume conta a história de uma almanova, ou melhor, sem alma, como a principal se define mais de uma vez. Ela vive em um mundo onde todos se conhecem e onde todos reencarnaram uma porção de vezes, menos ela. Ou melhor, logo no começo você se questiona se ela mesmo é uma alma nova ou se ela não se lembra de suas vidas passadas. Algo estranho não é?.O caso é que Ana (a principal) acaba de completar dezoito anos e sai do lugar onde cresceu, onde pode chamar de tudo menos de lar, por uma série de fatores e problemas com sua "mãe" Lia. Em sua primeira jornada ela conhece Sam, que a faz ver a vida com outros olhos. Me atrevo a dizer que ele a faz ver a vida pela primeira vez, ao contrário de seus dezoito anos atrás, quando ela simplesmente existia. O relacionamento deles é bastante interessante, embora a meu ver ocorra de modo meio previsível. Enquanto ela "engatinha" nesse processo de nova vida e aproximação de Sam, Ana percebe valores em lugares que nunca seria capaz de pensar e aprende várias lições, como por exemplo amar e confiar em outras pessoas. Aprende que afinal não esta sozinha e que muitas coisas ela pode apreciar.

De modo geral o livro é bem interessante e a personagem um pouco dramática demais por vários e vários momentos. Já confessei isso anteriormente em minhas resenhas mas volto a repetir, eu odeio personagens extremamente dramáticos rs, pois em minha opinião o livro se torna cansativo.

Indico a leitura a leitores que gostam de ficção / aventura pois é um prato cheio.

Beijos e boa leitura
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Quatro Amigas 22/02/2014

Resenha para o blog www.quatroamigaseumlivroviajante.com
Por milhares de anos em Range, as almas reencarnam. Nascem e renascem sempre em corpos diferentes, sendo eles de homens ou de mulheres e sempre carregando consigo memórias de suas vidas passadas, de pessoas, de lugares e de experiências, por diversas vezes, em um ciclo infinito. Ana porém, é uma ALMANOVA no pedaço, a ÚNICA.

Com o avanço da tecnologia o ser humano passa a saber que as almas podem ser medidas como uma série de variações, que passam a ser mapeadas por "Contadores de Almas", que são as pessoas que medem essas frequências e as guardam em um escâner de almas. Cada sequência é única e igual a que era em sua antiga encarnação, por mais diferente que o corpo possa ser.

Porém na noite em que Li deu a luz, era esperado que Ciana sua filha, reencarnasse, mas ao invés disso quando os Contadores de Almas pressionaram o escâner de almas em sua mão, não era Ciana que estava naquele corpo e sim Ana, uma almanova, uma nova sequência de vibração no escâner.

De onde Ana veio? O que aconteceu a alma de Ciana? Fora substituída? Porquê? Outras almas poderiam ser substituídas? A alma de Ana é real? Seria Ana uma SEM-ALMA?

Como tudo que é NOVO, Ana gera medo e desconfiança na população de Range e inclusive em sua família. Menehem seu pai se fora com vergonha de ter uma "sem-alma" em sua família. Li, sua mãe, fora forçada pelo Conselho a cuidar de Ana, mas arrasada demais por ter sido abandonada por seu esposo, decide ir embora da cidade de Heart ("capital" de Range) com Ana e se isolar em um Chalé afastado da civilização.

Com milhões de perguntas em mente, Ana no seu 18º aniversário decide partir do Chalé Rosa Lilás, não que isso fosse difícil já que passara lá 18 anos sendo maltratada por sua "mãe", e parte rumo a cidade de Heart, aonde poderá buscar respostas para suas perguntas. E é nessa busca por respostas que Ana enfrentará criaturas místicas terríveis e uma criatura ainda pior, o ser humano!

A autora Jodi Meadows sinceramente me surpreendeu! ALMANOVA não só mistura MUITA fantasia, mas como religião e um pouco de distopia. É muito difícil ler Almanova e não encaixar certas partes da história com algumas passagens bíblicas como a busca do povo de Range por uma área segura, assim como o povo de Israel marchou em saída do Egito em busca da mesma coisa, e os problemas enfrentados por ambos os povos eram bem parecidos. Ou não se lembrar em alguns momentos de "Cinderela, a gata borralheira", quando Ana sofre nas mãos de sua mãe Li. Mas ainda com esses pontos de semelhança, a autora consegue manter o nível de criatividade e inovação aflorados. Sinceramente essa é uma das histórias mais criativas que eu li nesse ano, e eu ADORO histórias diferentes!

Apesar disso senti falta daqueles momentos surpreendentes na leitura aonde só conseguimos gritar "O QUÊ??", "WTF??" e "O.M.G.!!". E se fosse só por isso eu teria dado nota 4, o que pra mim equivale a muito bom, mas seria algo totalmente injusto com esse mundo que a autora Jodi Meadows criou, que é algo totalmente INOVADOR na literatura! É sério! Em todos os momentos eu me perguntava COMO QUE A AUTORA PENSOU NISSO?! Já que essa não é uma história simples que consigo ver uma pessoa bolando ela em uma sentada, mas algo mais complexo e que na minha imaginação deve demorar um bom tempo pra idealizar tudo isso.

Só por isso a minha classificação deveria ser de 1.000 estrelas! Não só para a autora mas pelo trabalho da editora Valentina que está simplesmente DIVINO! Podem até achar que é puxa saquismo, porque hoje tudo que se elogia é levado pra esse lado, mas NÃO! O livro realmente está lindíssimo de se ter na estante e babar em cima, mas com moderação pelo amor Janan senão estraga essa obra de arte! LOL. Sério, não teve uma única pessoa aqui em casa que não olhou para esse livro e elogiou. Eu sinceramente adoro esse primeiro amor pelos livros que a editora Valentina mostra em cada lançamento!

ALMANOVA é o primeiro volume da trilogia Incarnate. O segundo volume, ALMANEGRA, tem lançamento previsto para 2014. Já INFINITA, terceiro e último volume da trilogia ainda não tem seu lançamento previsto aqui no Brasil.

Uma última palavra é, COMPREM! Esse é aquele livro que VALE A PENA ter na estante, seja pela história ou pelo trabalho gráfico. Esse é sem dúvida um dos melhores lançamentos do ano!


Título: Almanova
Série: Incarnate - Livro #1
Autora: Jodi Meadows
Páginas: 288
Editora: Valentina
Resenha por: Thainá Cristina
Classificação: 5/5

site: http://www.quatroamigaseumlivroviajante.com/2013/12/resenha-premiada-almanova-jodi-meadows.html
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Sha 10/02/2015

Almanova
Há 18 anos Ciana deveria ter reencarnado, assim como todos as vezes em que morreu, mas em seu lugar uma nova alma nasceu, Ana.

"- Quem eu sou? - Foram as primeiras palavras que falei.
- Ninguém - respondeu ela. - Uma sem-alma."

Por ter supostamente tomado o lugar de Ciana no mundo, Ana não é vista com bons olhos pelos outros residentes de Range e Heart, sendo a única almanova existente, ela quer descobrir o porque de ter nascido e para descobrir isso ela precisa ir a Heart.

"- E quanto a todas as coisas que quero aprender e que eles não vão aprovar? - Como o que aconteceu com Ciana, de onde eu vim, e se haveria outras almas não nascidas lá fora, por que eu? Por que foi que eu nasci? Sorte? Ou eu deveria ter nascido cinco mil anos atrás com todos os outros e acabei ficando presa pelo caminho?"

Em seu caminho para Heart Ana é salva por Sam, e ao chegarem lá ao invés de abandoná-la - como Ana esperava - ele faz totalmente o contrário, tomando os cuidados de Ana para sua responsabilidade e a levando para sua casa.

"Não podia imaginar o motivo, mas parecia algo que Sam faria. Ele era muito bom para mim, pois sempre fazia coisas para me deixar feliz."


Uma protagonista que não deixa a desejar, eu adorei a personalidade da Ana, é refrescante, o livro todo é um refresco, uma fantasia que fazia tempos que não lia igual, o Sam é fofo, para alguém com 5000 mil anos ele é realmente cauteloso e apesar de já ter vivido várias vidas e saber que vai viver ainda mais ele ainda tem seus próprios temores e traumas.

Já fazia um longo tempo que queria ler Almanova e toda a espera valeu a pena, é simplesmente fantástico, o mundo que Jodi criou, a escrita dela, os personagens, tudo conseguiu me encantar e me fazer ansiar a continuação.

A narração é feita na primeira pessoa pela Ana, é bem fluida e nos deixa mais próximos da protagonista e de seus sentimentos. Fantasia, romance e aventura, uma mistura que só pode resultar em sucesso, ao menos nas mãos da talentosa Jodi. Recomendo para todos que queiram sair um pouco das leituras morgadas e os convido a entrar de cabeça no mundo de Ana.


site: http://muchdreamer.blogspot.com/2015/02/resenha-almanova.html#ixzz3RLJTeXAD
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MiPolleti 22/06/2020

Com a temática de reencarnações este livro me prendeu do inicio ao fim..
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Yanna 20/06/2016

Ana, a Alma nova
Me apaixonei pelo livro simplesmente pela capa em uma foto no instagram. Assim que consegui descobrir que livro era, providenciei no meu Kindle e já comecei a leitura, não preciso nem falar que amei o livro, né?
Alma nova é o primeiro livro de uma trilogia, uma leitura cheia de sentimentos com uma ótima narrativa que por mais que tenha partes muito sensíveis não deixa de ser leve. A história gira em torno de Ana, a única Alma nova na cidade de Range, onde todas as pessoas que a habitam são almas que possuem milhares de anos e vivem reencarnando infinitamente. Mas quando Ana nasceu, uma das antigas almas, Ciana, não reencarnou. E por esse motivo, Ana é considerada uma assassina sem ao menos ter o conhecimento do porquê que isso aconteceu. E vive reclusa com sua mãe no Chalé da Rosa Lilás, sem contato com as outras pessoas.
Ana é criada por sua mãe, Li, que a maltrata muito e faz tudo para que ela tenha uma vida terrível. Por toda sua vida, Ana é humilhada, destratada e desvalorizada, e Li faz questão de evidenciar que Ana é uma sem alma, que nunca ninguém gostaria dela, e isso é muito bem retratado aos leitores. Ana é uma jovem completamente insegura.
"- Quem eu sou? - Foram as primeiras palavras que falei.
- Ninguém - respondeu ela. - Uma sem-alma."
Aos 18 anos ela é permitida a tentar descobrir o porque do seu misterioso nascimento indo até a cidade de Heart sozinha. Eis que no meio do caminho, Ana se mete em confusões e é ajudada por Sam, um menino aparentemente da sua idade, mas que possui milhares de anos, como todas as outras almas que se dispõe a acompanha-la na sua jornada. É difícil pra ela se acostumar com a presença de alguém que quer ajuda-la, porque em sua cabeça, todos a odeiam e todos a julgam uma assassina: Ana, a sem alma. Mas com o passar do tempo ela vai criando confiança em Sam e seus amigos, que se responsabilizaram por sua estadia na cidade e por ensina-la tudo o que todas as outras almas já sabiam: agricultura, leitura, costura, dança e música, que foi o que mais cativou Ana e aos poucos foi dando mais sentido a sua vida.
Com o passar do tempo sentimentos começam a despertar em Ana, coisas que ela nunca imaginou ser possível ter. O romance do livro vai crescendo e nos cativando na medida certa, e é notável o amadurecimento da personagem principal ao decorrer do livro.
(...) Ele estendeu a mão, a qual simplesmente fiquei olhando, porque, havia um minuto, aquela mão estivera no piano, criando uma melodia para mim e, subitamente, eu deixara de ser ninguém. Era a Ana que Tinha a Música. Eu tinha a melhor música."
Pra mim, o tema do livro é extremamente inovador (eu nunca tinha lido um livro sobre reencarnação e ficção juntos antes) e Jodi Meadows foi extremamente feliz durante a escrita do livro. Estou extremamente ansiosa pra ler os outros dois livros da trilogia.
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Livy 07/09/2014

Almanova
Almanova é o primeiro livro da trilogia Incarnate, da autora Jodi Meadows. E por um bom tempo após o término da leitura eu fiquei pensando como compartilhar meus pensamentos sobre o livro com vocês. Em primeiro lugar Almanova é um livro diferente. A autora ousou e criou uma história diferente das quais estamos habituados a ler. E isso foi sensacional.

Jodi Meadows explorou um tema e estilo totalmente inusitados e que eu não havia visto em nenhum livro até agora. Ela aborda principalmente o tema da reencarnação, mas o mescla com fantasia e tecnologia. O resultado? Um livro realmente criativo e inovador. O modo como ela aborda o assunto também é bem diferente do que poderíamos imaginar. As pessoas reencarnam e tem consciência de tudo o que viveram em suas vidas passadas. Todos que morrem reencarnam e se conhecem a milhares de anos. Mas em uma noite surge uma almanova, uma pessoa que nunca havia nascido antes e vive sua primeira vida: Ana.

Ana vive uma vida reclusa e de sofrimento imposto pela amargurada e tirana Li, que faz da vida da jovem um inferno em terra. Além disso, todo temem e odeiam a jovem, e Ana resolve que não pode mais viver assim e parte em busca de respostas na cidade de Heart. Mas até chegar lá a jovem vai ter que sobreviver a desafios, e acaba conhecendo Sam, um jovem bonito e gentil que a ajuda neste momento de dificuldade e promete ajudá-la em sua jornada e busca por respostas. Por que ela nasceu? Por que todos a temem e odeiam? Mas os problemas apenas começam quando ambos alcançam Heart, e as coisas vão muito além do que qualquer um dos dois podem imaginar.

De inicio não conseguia ver em Ana uma protagonista com a qual simpatizar. Na verdade eu estava querendo dar uns bons tabefes nela. Apesar de ela ter sofrido por toda sua jovem vida, eu não conseguia entender como ela podia complicar tanto as coisas e tornar tudo mais difícil. Mas depois, confesso, acabei me apegando e me afeiçoando à Ana, e ela me surpreendeu.

Conforme a história avançava pude entender seus anseios e angústias, e entender seus sentimentos. Também me apaixonei pelo modo como ela enxerga as coisas, e como pequenos detalhes têm tanta importância para ela, que não viveu milhares de vidas como todos os outros. E isto a torna uma personagem especial. O fato de ela estar aprendendo do zero, a estar saboreando as sensações e as dificuldades da vida a tornam bem interessante. Além de que ela se mostra muito sábia e até mesmo corajosa, tanto para enfrentar a todos que tanto a temem, quanto para enfrentar a adversidade e verdadeiro perigo. Também gostei muito de Sam, de sua personalidade doce, gentil e calma. Achei fascinante seu talento. E simplesmente amei o romance entre os dois.

Alguns outros personagens também são fascinantes, e tantos outros odiosos. Alguns elementos da trama também foram muito bacanas, como o segredo envolvendo os muros pulsantes e o templo misterioso no centro de Heart. O segredo da reencarnação, como tudo começou e o por que de Ana existir. Os seres míticos que atacam os seres humanos e são tão perigosos, como dragões e sílfides. Mas acima de tudo achei bem interessante toda a história da reencarnação, o fato de todos terem vivido milhares de vidas e terem visto tanta coisa.

Mas apesar de toda criatividade da autora, ainda assim fiquei com uma pulguinha atrás da orelha e um pouco incomodada. Ainda estou tentando descobrir o motivo, mas a impressão que tenho é de que faltou algo na história para que ela fosse excelente, como achei que seria. E é justamente este elemento que faltou no livro que fez com que ele não atingisse todo o potencial que poderia ter. Apesar da aventura, da história inovadora e da trama que vai além do que pensamos, achei que poderia ter sido um pouco melhor.

Na verdade achei que a autora usou de criatividade demais e acabou misturando muitos estilos em um livro só, o que me incomodou um pouco. Almanova é um livro atemporal, onde não sabemos se estamos no futuro, no passado ou em uma dimensão totalmente diferente. A autora também mistura tecnologia com coisas e costumes rústicos e antigos, juntamente com fantasia.

Em alguns momentos a narrativa da autora é um tanto lenta e fica confusa, e ela parece se perder em sua própria história, não sabendo que caminho vai seguir. As coisas demoram um pouco para acontecer e para vir à tona. A impressão que tive é de que a autora quis juntar tudo que podia em um só livro, mas acabou não conseguindo seguir por um caminho firme para defender seu ponto de vista. Achei algumas partes um tanto forçadas, e achei que ela acabou se perdendo um pouco em tanta criatividade e ideias. Também me decepcionei um pouco com o motivo pelo qual Ana nasceu, e esperava algo totalmente diferente.

Mas apesar disto, depois que peguei o ritmo da autora, me desapeguei de qualquer crítica e mergulhei na história. Depois que abri minha mente a trama de Jodi fez todo sentido para mim, e me vi envolvida no drama de Ana. Acabei gostando bastante do livro, apesar dos contras. Principalmente gostei de Ana, e ela fez todo o livro valer a pena.

Acho que Almanova foi um bom livro, de forma geral, e principalmente vale a pena pelos personagens principais e pela história que promete trazer muitas surpresas para a continuação, Almanegra. E como ficaram muitas dúvidas e perguntas no ar, quero saber o que vai acontecer e entender melhor o que está acontecendo.

E por último tenho que dizer que a capa do livro é linda, e desde que a vi me apaixonei. O trabalho gráfico da Editora Valentina também está excepcional e muito bonito, formando um belo conjunto da obra.

Então, fica a dica principalmente por Almanova fugir de tudo aquilo que já está tão batido. Como livro de fantasia é uma boa opção, e vale a pena pela história inusitada e inovadora. Jodi Meadows conquistou minha atenção, a trilogia Incarnate tem muito potencial e promete

site: Confira mais resenhas: http://nomundodoslivros.com
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Lari 30/06/2014

Surpreendente
Oi amores!
Hoje vim falar um pouquinho sobre esse livro que foi surpreendente para mim, afinal eu o comprei pela capa e juro que não esperava tanta emoção.
Logo no começo é possível saber que Ana sofria morando com Li, sua "mãe", afinal ela a expulsa de casa e ainda por cima lhe dá uma bússola totalmente errada para que ela se perca e morra. Quando salva Ana continua desconfiada e sem dar o braço a torcer, é claro que ela sofreu, mas ainda sim essa insegurança total em todos não fez muito sentido para mim no começo, apenas ao longo do livro conforme se vai descobrindo através de memórias da própria Ana tudo o que ela realmente passou, toda falta de comida, humilhação, falta de treinamento e afins. Isso fez com que eu gostasse mais ainda dela.
O livro foi confuso para mim porque em determinados momentos é impossível saber em quem acreditar e se aquela pessoa está sendo mesmo sincera, em vista de que praticamente todos os cidadães de Heart a odeiam começando com ela quase não conseguir entrar na cidade por existir uma lei feita para proibi-la disso.

"- Uma sem - alma não precisa ter as próprias coisas. - Baixei o rosto.
- Como assim?
- Eu disse - ergui os olhos para fitá-lo - que uma sem-alma não precisa ter as próprias coisas, se ela vai apenas viver uma vida.
- Uma almanova. - Sua expressão era misteriosa. [...]" Conversa entre Ana e Sam - Página 34

Para que Ana nascesse foi necessário a morte de uma alma antiga e por isso sua mãe lhe culpava de ser uma sem - alma, enquanto Sam lhe diz que a culpa não foi dela e que ela é apenas uma almanova, da qual ninguém sabe muita coisa ainda.

Continue a ler no site.

site: http://penacomtinta.blogspot.com.br/2014/06/alma-nova-jodi-meadows.html
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Marcos.Gabriel 02/09/2016

Maravilhoso, adorei todo o mistério
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Vai Lendo 20/09/2017

Uma introdução cheia de ritmo, perguntas e reflexões
E se a morte não fosse o fim? E se não apenas tivéssemos a chance de voltar, mas também de lembrar das nossas outras vidas? Ter uma alma “imortal” seria o bastante? E se o destino, esse sempre implacável, resolvesse tomar o controle da situação e trocasse uma vida por outra? Seria mesmo o destino? E como lidar com a nova e não tão agradável sensação de que o fim pode ser mesmo o fim, afinal? Essas e outras perguntas são respondidas (ou não) em "Almanova", primeiro volume da "Trilogia Incarnate", de Jodi Meadows, publicado pela editora Valentina.

Em "Almanova", conhecemos Ana, uma jovem alma que, quando nasceu, fez outra alma desaparecer, quebrando o ciclo de reencarnações – para preservar as memórias e experiências de vidas passadas – de Range. Com a mãe que a considera uma sem-alma e não faz questão nenhuma de tornar a vida da filha o mínimo agradável – pelo contrário -, Ana resolve fugir do isolamento e descobrir a verdade sobre a própria vida e se irá reencarnar. Quando ela decide ir para Heart, precisa encarar o preconceito e o temor das pessoas, que acreditam que ela seja a responsável pelas coisas terríveis que começam a acontecer. Até que ela conhece Sam, que considera a alma de Ana boa e valiosa e passa a defendê-la. Mas será que eles conseguiram viver esse amor? E, mais ainda, será que esse amor resistirá a apenas uma vida?

"A Trilogia Incarnate" nos traz uma premissa muito, muito interessante. Eu, pelo menos, sempre tive essa curiosidade a respeito do tema reencarnação. E Jodi Meadows conseguiu transformar o assunto em uma trama bastante ágil e instigante. Em Almanova, aprendemos que cada um de nós guarda peculiaridades e lembranças das outras vidas e que levamos boa parte dessas experiências ao nascermos novamente. O que, se pararmos para pensar, é um tanto quanto animador e, ao mesmo tempo, assustador. Porque, da mesma forma, lembramos de todos os sofrimentos e principalmente de como morremos. Não sei como lidaria com isso, mas provavelmente não de uma maneira natural. Pelo amor, né, acho que ninguém gostaria de ficar recordando a própria morte. Credo! Mas a perspectiva de voltar seria um tanto quanto intrigante.

Ana, por sua vez, é uma boa protagonista. Mesmo estando completamente perdida, ela tem personalidade forte e é corajosa o bastante para correr atrás de respostas, mesmo tendo um conhecimento mínimo sobre a vida, em geral. Seus questionamentos não chegam a incomodar, longe disso. Para mim, eles só geraram ainda mais empatia e compaixão por ver como o medo e o preconceito realmente são capazes de isolar as pessoas. Mas gostei de Ana não ficar se lamentando o tempo todo ou tendo autopiedade. Gosto de protagonistas objetivas. E, apesar de tudo o que passou e de tudo o que ainda não sabe, Ana tem força de vontade. Até o momento, eu sou #TeamAna, com certeza. Veremos como será o seu desenvolvimento, ao longo dos outros livros.

E, por falar em desenvolvimento, outros personagens também contribuem para a jornada de Ana. Simplesmente impossível falar de Ana sem falar de Sam. Gostei muito da química entre os dois. Acho que a autora soube explorar muito bem os receios e as inseguranças deles, que obviamente se transformaram numa grande tensão sexual. Sam, que parece ser o cara perfeito, bondoso e altruísta, também possui muitos segredos e isso só o torna mais interessante. Já estou cheia de expectativa quanto às respostas sobre a sua conexão com Ana e, claro, cheia das teorias (gosto de livros que me fazem elucubrar coisas).

Sendo o primeiro volume de uma trilogia, "Almanova" basicamente nos faz apresentações dos demais personagens, sem um maior desenvolvimento deles. O que não deixa de torná-los mais ou menos interessantes. Principalmente devido aos acontecimentos do livro. Aliás, por falar nisso, para uma introdução, "Almanova" tem um ritmo bastante frenético e com algumas reviravoltas. Em alguns momentos, achei tudo um pouco corrido e um pouco superficial, mas, por outro lado, gostei da agilidade e do ritmo que a autora impôs na obra. Sem maiores enrolações.

Principalmente, gostei – e muito – das implicações e reflexões que o livro traz. Da nossa capacidade de evoluir ou regredir, da força das nossas crenças e de como o ser humano reagiria ao ter o conhecimento do certo e, acima de tudo, suas ações ao ser surpreendido. Afinal, num mundo onde a certeza é a base, a surpresa e o incompreendido novamente podem trazer aquilo de mais obscuro da nossa natureza. Lidar com o “diferente” e transformá-lo em ameaça simplesmente por não ser aquilo com o qual estamos acostumados. Infelizmente, essa fantasia não está muito longe de ser apenas uma ficção. Mal posso esperar pelos outros livros!

site: http://www.vailendo.com.br/2017/08/24/almanova-trilogia-incarnate-volume-1-de-jodi-meadows-resenha/
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Bruna.Batista 07/11/2016

Sem alma ou alma nova??
Ana, é conhecida por todos de Range e Heart, mas ela mesma não os conhece e não é igual a eles, pois não possui vidas passadas, ela é uma alma-nova. Ana vai em busca de respostas sobre o porquê de tudo ser como é. Lá ela se apaixona, mata, sofre. Mas há muitas coisas ainda para serem descobertas.
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stsluciano 24/03/2014

Almanova tem uma premissa bastante interessante: há um mundo onde a reencarnação existe e a ciência descobriu uma maneira de identificar as almas, assim, quando uma criança nasce, as pessoas sabem exatamente quem reencarnou, e essa criança, por sua vez, é capaz de se lembrar dos acontecimentos de suas outras vidas, já que as experiências adquiridas em cada geração não são perdidas com a morte. Assim, em Range, onde vivem, existem médicos com nove anos de idade e conselheiros adolescentes, mas que por trás da aparência jovem da vida que estão desfrutando, estão milhares de anos de experiências acumuladas.

Com Ana é diferente. Ao nascer, ao invés de sua alma ser identificada como Ciana, a última pessoa a morrer e que ainda não reencarnara na época, os moradores de Heart, principal cidade de Range, ficam chocados ao perceber que aquela alma era nova, que nunca havia nascido, sendo alguém totalmente estranho aos outros, que mantinham milhares de anos de amizades e relações. Começam então os questionamentos: o que acontecera com Ciana, ela iria retornar?, e se mais almanovas surgissem? Ana, é então considerada uma aberração, e, acima de tudo, um risco. Seu pai, Menehen, abandona a ela e sua mãe, incapaz de lidar com aquilo tudo, e sua mãe, Li, com toda a vergonha que sente pela situação, se muda de Heart com Ana, para criá-la tão isolada quanto possível.

Conhecemos Ana quando ela completa dezoito anos e tem de sair da casa da mãe, pois agora é uma adulta. Ela é uma personagem complicada de se relacionar, a princípio e conforme vai descobrindo novas coisas, já que a sociedade na qual vive tem uma centena de nuances que fogem do que consideramos normal. Para início de conversa, sua mãe não a educara tão bem quanto se imaginaria: ressentida, envergonhada e orgulhosa (mas que combinação, hein!), maltratava a filha, a quem chamava de sem alma, e incutira nela um sentimento extremamente forte de inferioridade. Ana não acredita que deva ter opinião própria, que possa ter gostos particulares, ou que tenha direito a ser ouvida. Com uma criação sub-humana, aprendera a ler sozinha, e guardara para si milhares de questões sobre quem era e qual o significado de seu nascimento.

Em sua busca por suas origens, rumo a Heart, é atacada por seres sobrenaturais, é enganada pela mãe, e é resgatada por Sam.

É em sua relação com Sam que se destaca a fragilidade de sua personalidade. Ela não sabe o que fazer, já que, como a mãe a tratava como uma sem alma, ela achava que não tinha direito a ter sentimentos, preferências, desejos. Quando alguém se arrisca para salvá-la, lhe estende a mão e lhe oferece ajuda, ela fica sem reação, pois é tudo relativamente novo para ela.

E tenho que destacar que, literalmente, É TUDO NOVO PARA ELA! Ao contrário das outras pessoas, Ana não tivera uma vida anterior – no caso de algumas delas, centenas de vidas anteriores – então não sabe nada sobre coisa alguma além daquilo que sua mãe achava apropriado que aprendesse ou que, instintivamente, ela fora absorvendo pelo caminho. Mas o principal, pois vai de encontro com aquilo que busca, não conhece a história de seu povo, da criação de Heart, com seu gigantesco templo central cujas paredes pulsam como um coração humano, e, quem sabe poderia lhe dizer que ela era, afinal.

Sam é um personagem moldado para agradar ao leitor: amigo fiel, confiável mesmo enquanto sujeito misterioso, é sempre terno o modo como ele age para com Ana, e são nesses momentos que a maneira de ser dela causam irritação: ela é suscetível, e, quando numa frase está tudo bem entre eles, na outra ela diz algo fora do lugar que faz tudo desandar e de quebra com que se pareça uma criança mimada. Isso acontece algumas vezes durante a narrativa, o que faz com que ela flua com alguns trancos – aqui está tudo bem, péra, não, não está, mas ó, agora sim! – e por aí vai, mas isso não é uma fraqueza da autora na condução do texto, mas sim uma característica da personagem que eu espero seja trabalhada no futuro.

O livro tem uma mitologia interessante, com dragões e outros seres, mistérios o suficiente e uma reviravolta bem-vinda que agita bastante as coisas lá pelo final da primeira metade. Pessoalmente, gostaria que a autora apostasse menos nas conjecturas e monólogos de Ana, que funcionam bem para nos fazer entender o que ela pensa sobre o assunto, mas que não faz muito bem a leitores mais dispersos como eu, e focasse, com força, na ação e exploração: Range é uma terra muito interessante, fria, perigosa, vasta, e gostaria muito de conhecê-la com a ajuda da narrativa em primeira pessoa que é bastante competente,

Ao final, temos um bom gancho de ligação com o próximo volume, Almanegra, e mais perguntas a se fazer. Como primeiro livro de uma trilogia, Almanova faz bonito, vou torcer que o seguinte tenha as melhorias que espero.

site: http://www.pontolivro.com/2014/01/almanova-trilogia-incarnate-livro-01-de.html
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Núbia Esther 05/04/2014

“Havia um milhão de almas; agora, porém, somos um milhão menos uma. Há cinco anos, o templo escureceu na noite em que Ciana faleceu. Nessa noite, quando Li deu à luz nossa filha, esperamos que ela reencarnasse. Em vez disso, as verdades sobre as quais fundamos nossa sociedade foram definitivamente postas em dúvida” páginas 7-8.

Em Range, por milhares de anos pessoas nascem, crescem e morrem, porém suas almas nunca são perdidas, em um ciclo contínuo as almas reencarnam conservando consigo as memórias e as experiências de vidas passadas. Mas essa continuidade foi quebrada na noite em que Ana nasceu. Naquele dia esperavam que a alma de Ciana reencarnasse na filha de Li e Menehem, mas a alma de Ciana foi perdida para sempre e sua alma substituída por outra, sem quaisquer memórias ou experiências, uma almanova. Aos cinco anos Ana percebeu que era diferente de todos, ela não sabia de nada, não trazia consigo conhecimentos prévios e para ela tudo era novo. Aos dezoito ela decide escapar da reclusão hostil imposta por Li e buscar mais informações sobre o quê ela é, o que sua condição acarretou para a alma de Ciana e se ela reencarnará. Assim ela decide partir para a cidade de Heart, a capital de Range, sede do Conselho e onde todo o conhecimento da sociedade é preservado.

Extirpada do convívio social e criada com indiferença pela mãe, Ana cresceu acreditando que ninguém se importa ou poderia se importar com ela e que nunca poderia receber algo de bom de outra pessoa. Por isso, ao ser salva da morte por Sam sua primeira reação é fugir dele. Todo o sentimento de inferioridade, de não merecer mais do que desprezo e asco pelas outras pessoas, está entranhado em Ana por causa de Li. É também o que rege o início do relacionamento de Ana e Sam, com o rapaz tentando superar a couraça que mantém Ana afastada do mundo. E esse sentimento é bem trabalhado pela Jodi, fica claro no tom da narrativa na primeira parte dessa história e no jeito de Ana se portar em seu mundo. E mesmo depois que ela começa a perceber que poderá ser aceita pelos outros, há toda a estranheza de Ana perante esse mundo que não faz o mínimo sentido, almas que reencarnam, a não fixação de gêneros, o reencontro de almas gêmeas ao longo dos tempos, rixas e vinganças que transcendem vidas, seus sentimentos por Sam, alguém tão diferente dela, com a alma tão velha quanto o início dos tempos.

Ao nos colocar na mesma situação de Ana, que é a narradora desta história, Jodi convida-nos a desbravar Range junto com ela, a enfrentar a estranheza e tentar colocar um pouco de sentido nesse mundo que à primeira vista pode parecer um tanto caótico, e com o passar do tempo é isso que realmente acontece e a partir de então acompanhar essa história fica bem mais emocionante. O diferencial da história criada por Jodi foi investir em elementos não muito comuns nos romances sobrenaturais. Ela criou um arcabouço interessante, um mundo diferente, com sua própria história, tradições e costumes, uma nova forma de falar sobre alma e reencarnação. Criou uma sociedade com uma organização que beira a ficção científica e com isso a parte de reencarnação ganha outro enfoque que não só o da parte mística. É impossível não pensar que poderá haver experimentos e leis a regerem essa especificidade de Range, que na verdade eles podem ser frutos de um experimento maior e que a condição de Ana é mais uma variável que foi acrescentada nisso tudo. É algo a se pensar… Mas, mais do que tudo, Jodi me encantou com a música, me tornou cativa de sua história com notas musicais e segredos. Enquanto acompanhamos Ana em sua busca e o florescer de seu relacionamento com Sam, mais perguntas vão surgindo e os acontecimentos derradeiros de Almanova nos deixam na ansiedade para saber mais sobre o que o futuro reserva para os moradores de Heart e o que Ana, Sam e os outros ainda terão que enfrentar.

[Blablabla Aleatório]

site: http://blablablaaleatorio.com/2014/04/05/almanova-jodi-meadows/
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LOHS 08/04/2018

Almanova faz parte da trilogia Incarnate, escrita por Jodi Meadows e publicada no Brasil pela editora Valentina. E, aqueles que só leem séries quando completas, podem se alegrar porque já temos os três livros disponíveis nas livrarias (Almanova, Almanegra e Infinita).

Para essa história, a autora criou um universo diferente e misterioso. Em Range, as mesmas almas nascem e renascem há milhares de anos. É um ciclo infinito sem nenhuma alteração, isso até o nascimento de Ana. O mistério envolto no nascimento de Ana fica ainda maior pelo fato de que uma antiga alma morreu próximo a esse nascimento e nunca mais renasceu.

Assim, Ana foi criada por uma mãe que não a suportava. Com vergonha de ter uma filha “sem-alma”, Li (a mãe biológica de Ana) isolou as duas nas montanhas, onde a garota cresceu praticamente sozinha e sofrendo em uma relação extremamente abusiva.

Quando Ana chega ao seu limite, ela separa seus poucos pertences e parte para a cidade de Heart, onde espera encontrar respostas para o seu nascimento e sua vida. Só que o mundo exterior não é bondoso com os seres humanos e Ana é atacada por sílfides na floresta. Durante a fuga desses seres mortais, a jovem se joga em um lago congelado e teria uma morte certa se não fosse por Sam.

Sam é uma alma antiga que nunca sossegou. A cada vida ele buscou novas aventuras e novos projetos. Agora, ao conhecer a “alma nova” fica muito curioso e decidido a ajudá-la.

Para a surpresa de Ana, que foi maltratada toda a vida, Sam é um ser completamente diferente que a trata com carinho e respeito. Sam se compromete a levá-la até Heart e a ajudá-la no processo. Quando percebe a paixão de Ana pela música, começa a ensiná-la tudo o que sabe.

Quando enfim Ana consegue chegar a Heart, inicia-se uma comoção na cidade. Muitas pessoas têm medo do que Ana pode significar - a morte deles e o nascimento de novas almas. Embora nunca mais tenha nascido nenhuma almanova desde Ana, há uma grande crise que envolve a garota.

Assim, Ana se verá maravilhada com todas as descobertas e novos conhecimentos que pode alcançar em Heart, mas, ao mesmo tempo, viverá sobre uma grande ameaça de outras almas antigas que pensam como sua mãe e não a desejam viva.

"-Acabo de pensar num nome para a sua valsa.
Esperei.
-Quero dizer, se você gostar. Nós sempre podemos mudar. - A voz dele tremeu, provavelmente porque fora uma manhã terrível, mas imaginei que ele queria minha aprovação. - Ana Incarnate.
Meu coração parecia ser grande demais para caber nas costelas.
Por mais que fosse injusto ficar beijando minha cabeça, o modo como não nos beijamos na cozinha e a má vontade ao concordar em dançar comigo todas as manhãs - subitamente parecia que ele me conhecia mais que qualquer outra pessoa no mundo. Melhor que alguém jamais conheceria.
Ele vira minha necessidade mais profunda, enterrada tão fundo que eu mal a percebia.
Não se sabia se eu ia renascer quando morresse, mas a valsa começava e terminava com minhas quatro notas. Ele criara a música ao redor de coisas que o faziam lembrar de mim. E agora este nome. O meu nome.
Cem ou mil anos depois da minha morte, alguém poderia tocar a minha valsa, até mesmo Li, que sempre se ressentira com a minha presença, e eles se lembrariam de mim.
Graças a Sam, eu era imortal."
Ana, p. 168

Na minha opinião pessoal, Almanova é uma história que se salvou no fim. A narrativa é simples e o universo criado por Jodi Meadows é muito interessante. Só que a construção da protagonista foi algo que deixou a desejar, isso porque a personagem era inconstante em sua forma de pensar e agir. Além disso, principalmente no começo do livro, há alguns lapsos de tempo que não são bem explicados e então, durante a leitura, “do nada” os personagens que mal haviam se conhecidos já tinham uma relação mais aprofundada.

Mas, no fim, quando se desvenda vários segredos e cria-se diversas perguntas sobre esse mundo estranho, a história “se salva”. Foi um bom clímax e uma ótima forma de deixar os leitores interessados nos próximos volumes da trilogia.

No geral, eu achei uma história interessante. Quero sim checar os próximos livros da série, mas espero que haja uma melhora na narrativa. Trago minha opinião para vocês sobre o segundo e o terceiro títulos assim que lê-los! ;)

site: http://livrosontemhojeesempre.blogspot.com.br/2018/04/almanova-trilogia-incarnate-01.html
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Nicoly Mafra 17/01/2017

Resenha - Almanova
Almanova foi uma das leituras mais surpreendente de 2016, realmente não esperava gostar tanto deste livro. Almanova é o primeiro livro da trilogia Incarnate, escrito por Jodi Meadows e publicado aqui no Brasil pela Editora Valentina, e além de ter essa capa linda de morrer, Almanova é um livro incrível!

Em um mundo onde todas as almas reencarnam, a existência de Ana é um tanto peculiar. Ana é uma alma nova, ou seja, essa é a primeira vida dela. Sua mãe, Li, nunca a deixou esquecer que sua existência é “errada” - quando todos esperavam a reencarnação de Ciana, Ana nasceu, a primeira alma nova em muito, muito tempo; Li diz que Ana é uma sem-alma, que ela não tem sentimentos e que, na opinião de Li, todos deveriam evitá-la, pois Ana é sinal de algo ruim que está por vir.

Ana aguentou por muito tempo os maus-tratos de sua mãe, mas quando o seu décimo oitavo aniversário chegou, ela resolveu ir em busca de respostas sobre a condição dela,e para isso ela precisaria ir para Heart; lá Ana solicitará permissão ao Conselho para fazer suas pesquisas na biblioteca da cidade. Porém, desde o momento que Ana saiu de casa, a sua jornada não foi nada fácil; sua mãe lhe deu uma bússola estragada, foi atacada por sílfides e precisou se jogar de um penhasco para escapar do ataque, mas o que ela não esperava é que teria alguém a observando e iria ajudá-la nesta jornada.

Sam é um foi o cara que salvou Ana, e mesmo depois de descobrir que ela é a almanova ele continua a ajudando, o que deixa Ana surpresa e até mesmo encantada; ele acompanha Ana até Heart e lá irá ajudá-la a encontrar as respostas que tanto procura. Porém, essa busca não será tão fácil assim, em um mundo com dragões, sílfides, armas de laser e pessoas que não a aceitam, Ana terá que enfrentar muitos obstáculos e provações para tentar desvendar o mistério da sua existência.

Com uma escrita extremamente cativante, Jodi Meadows criou um universo único, personagens maravilhosos e um enredo arrebatador. A leitura de Almanova é deliciosa, fiquei encantada pelo mundo e presa à história logo que iniciei a leitura. Para quem gosta de fantasia, Almanova é a escolha perfeita! Neste livro temos uma personagem determinada, o início de um romance lindo, criaturas assustadoras e muuuita aventura!

site: www.instagram.com/nickmafra
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ELeE 21/01/2017

Simplesmente perfeito!
A verdade é que nem sei por onde começar essa resenha… Almanova foi um dos poucos livros que me emocionou desde de o começo, literalmente das primeiras páginas – em geral acabamos nos emocionando ao decorrer da história e ao conhecer um pouco mais das personagens, no entanto, aqui aconteceu desde o começo.
É muito fácil entender todas as questões que permeiam a mente de Ana, pois perto dos outros, ela é literalmente nova, em seus primeiros anos de vida como uma “Almanova” enquanto àqueles ao seu redor tem milênios de existência.
Isso é o que nos cerca durante a história, não era para ter acontecido, mas Ana nasceu e ela quer respostas. Enquanto existem aqueles que não a querem por perto, há aqueles que a querem tão perto quanto possível.
Durante toda a sua existência, até o momento em que vai embora da casa, Ana foi tratada como uma qualquer e sem importância – foi o único mundo que ela conheceu – e ao encontrar com Sam, esse mundo se mostra apenas como uma faceta da sua mãe, como uma espécie de punição por ter nascido e afastado o amante – aqui temos o termo de maneira literal, no seu mais puro sentido.
Ana começa a entender que existem outras coisas na vida, que nem tudo é a rejeição e a amargura. E, aos poucos, ela começa a desabrochar em seu próprio mundo, como uma borboleta que sai do casulo.
Em meio a toda essa comoção e turbilhão de sentimentos que despertam dentro dela, temos a trama a cerca dos motivos pelo qual Ana nasceu e como isso afeta a comunidade de Heart, que a vê como uma ameaça e prelúdio do que está por vir… eles tem medo do que o nascimento de Ana possa significar.
A sociedade construída por Jodi é algo muito marcante e de caráter pensativo. Primeiro se mostram como uma sociedade onde cada um tem sua função para o bom andamento e desenvolvimento, porém, se mostram como pessoas estagnadas e com medo daquilo que não é conhecido.
Ao mesmo tempo em que isso se torna opressor e degradante, Jodi conseguiu mostrar isso com uma sutileza sem igual, mostrando pelos pensamentos e ideias da Ana – o livro é narrado em primeira pessoa – que questionamentos demais podem causar desconforto naqueles que não querem assumir que as coisas podem ser diferente do que acreditavam.
Heart se tornou uma sociedade estagnada e temerosa. Estão acostumados com a maneira que todos irão agir ou pensar e isso os deixou confortáveis demais, ao ponto de temerem tanto a chegada de uma “Almanova” e julgarem-na como um erro.
Outra coisa muito marcante no livro é a sensação que temos sobre o ambiente, uma mistura mais moderna (tecnologicamente falando) que se mescla a atmosferas um tanto medievais, quando as cenas se passam fora de Heart.
Em todo momento somos lembrado que todos tem mais experiência que Ana, por serem milênios mais velhos que ela. E é aqui que temos a questão da reencarnação, porém de um ponto de vista diferente, onde as almas se lembram de suas vidas passadas e das pessoas e é isso que causa toda a comoção por Ana ter nascido.
Quanto as personagens, Jodi soube dar intensidade e suavidade às personagens certas. Ana é passional – como ela mesma diz – enquanto que Sam é mais hesitante, porém isso apenas o acentua na história toda e entendemos que é parte da personalidade dele – nessa ou em outras vidas. A mãe de Ana só não se torna tão pior na história porquê a ignorância do Concelho ganha. Ela é cruel e judiou de Ana a vida toda, como castigo por ter nascido.
E o Concelho – em especial certa pessoa – se torna pior devido a algumas ações tomadas num momento crítico. É onde vemos o quão cega é a sociedade de Heart, fechada a mesmice e conformada que as coisas são “assim” e não devem mudar.
A trama é lindamente excepcional! É sim, de maneira muito positiva e mesmo com um clichê aqui ou ali e questão já muito abordadas em outros livros, uma história original.
Quanto a edição, nota 9.5 para a Editora Valentina! Gostei que mantiveram a capa original, pois a acho linda demais e tem tanto haver com a história, que apenas lendo para entender.
A única coisa que me incomodou um pouco, foi o papel, pois deixou o livro duro e rígido, no entanto, é mais por um gosto pessoal mesmo.
E em geral, a história não deixa de nos fazer pensar: De onde viemos?




MINHA IMPRESSÃO: Como eu disse, Almanova conseguiu me emocionar desde as primeiras páginas e eu realmente não esperava por isso.
Nos faz pensar e encarar certas coisas de maneira diferente, incluindo como pensamos a respeito de religião, sociedade e medos coletivos – que é o que acontece em Heart. Além de que a trama foi muito bem construída desde o princípio, com as personagens, ambientação entre o novo e velho e criaturas mágicas – sim, existem dragões, sílfides, centauros… – é a magia e a tecnologia andando juntas num mesmo mundo.
Enquanto a história se desenvolvia, é possível entender como a Ana se sente sobre tudo, suas confusões ao tentar entender algumas pessoas e situações, pois como estamos no ponto de vista dela, percebemos apenas o que ela consegue perceber e isso nos deixa com essas mesmas sensações, até que a história é “esclarecida” - um pouco rápido demais, porém não tira a beleza do restante do livro.
Almanova é aquele tipo de livro profundo, mas também ótimo para tirar a cabeça do cotidiano e corriqueiro. A história surpreender pela suavidade e beleza com que é contada e, mesmo que você não queira pensar em todas as questões que o livro aborda, continua sendo aquele tipo de história que marca, simples assim!
E se torna fácil de entender a paixão que Ana por *#@&%!, pois também podemos nos sentir assim, se formos sinceros com nós mesmo e deixar o coração falar mais alto.
É algo que nasce com a gente e acho que independe de qual vida!


site: http://entrelivroseentrelinhas.blogspot.com.br/2016/09/resenha-almanova-jodi-meadows.html
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