Cruzando o Caminho do Sol

Cruzando o Caminho do Sol Corban Addison




Resenhas - Cruzando o Caminho do Sol


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Sil 27/06/2016

TIRO, PORRADA E BOMBA
Olá,

♫♪♫♪ sábado de sol, aluguei um caminhão, pra levar a galera, pra comer feijão ♪♫♪♫ nossa, alugar caminhão? comer feijão? Gente, que povo rycoh! #nãotafacilpraninguem Mas se você acha que a coisa ta difícil pra você, é porque você ainda não conheceu Sita e Ahalya! Essas duas irmãs, adolescentes de classe média que vivem com seus pais na Índia, tem suas vidas reviradas em um único dia: logo pela manhã, um tsunami atinge a costa e leva consigo tudo o que tem pela frente, inclusive toda a família das meninas (isso não é spoiler povo, tá na capa). As irmãs precisam então procurar por ajuda, mas a vida é injusta, e nem sempre podemos confiar nas pessoas. Enquanto isso, do outro lado do mundo o advogado norte americano Thomas Clarke, precisa juntar os caquinhos da sua vida destruída para tentar montar uma nova, ao perceber que precisa de uma revolução completa, ele decide largar tudo, e ir trabalhar em uma ONG na Índia. A vida deles vai se cruzar. Vão remover a venda dos nossos olhos, e jogar um balde de água fria na gente.

Se você ta achando, que esse é mais um livro drama-chororô-nhênhênhê-mimimi, tá muito enganado! Esse livro é realista, forte, trata de um tema pesado, e mostra um mundo que até então é praticamente impossível imaginar! O autor e advogado norte americano Corban Addison, consegue pintar um cenário muito real, dos vários níveis de corrupção existentes dentro desse mundo injusto e cruel.

Tiro, porrada e bomba, e pronto! Seu emocional ta destruído, o mundo é uma droga, as pessoas são um lixo. Quase nem consegui dormir depois de ler o livro, se você conseguir, me ensina!!

Abraços

site: http://www.colunadovale.com.br/tiro-porrada-e-bomba/
alissonferreira.c1 24/09/2016minha estante
Definitivamente essa foi a melhor resenha que já li aqui no Skoob. Kkkkkkkk
Muito bom. Tenho esse livro, mas ainda não li. Comprei num sebo. Acho até que vou desistir do que eu estou lendo e começar a ler ele.


Sil 24/09/2016minha estante
Ola Aly Ferreira,
Pois leia mesmoo e me conte o que achou :)


Vilma Cunha 30/04/2017minha estante
Muito boa essa resenha é bem assim mesmo. Como foi citado acima, você vai precisar de uma caixa de lenços é impossível não chorar, já começa com um tsunami que acaba com a família das duas meninas e se não bastasse são vendidas como escravas para o comércio sexual...Chega de spoiler, bora terminar minha leitura..Rs...




ritita 11/06/2016

Majestático!
Eu, literalmente, mergulhei neste livro desde a primeira frase. O mocinho não é descrito como, não existe a mocinha, desde o início é um sofrimento e um descompasso só do coração e da mente.
Como pode ser? O mundo está ao contrário e ninguém reparou? Em Mumbai, em Paris e N. York?
Por que o animal homem é governado pelo poder através do sexo e do dinheiro?
Por que mulheres, de qualquer idade ou classe social precisam chegar ao limite mínimo da dignidade para atender a este poder?
O livro fala sobre o tráfico de meninas, muitas vezes impúberes, para fins sexuais.
É ficção? O autor diz que sim, mas o desenrolar da história e, sendo ele advogado apoiador da abolição moderna, tenho sérias dúvidas, também pela minúcia não só deste submundo, como detalhes criteriosos dos possíveis desmantelamentos de quadrilhas que agem em todo mundo.
Em alguns momentos, o leitor como algumas vítimas, acha que a morte é um benefício.
É pesado, tocante e de cortar o coração; são 415 págs de sofrimento, angústia e medo. O autor não dá uma trégua na contação da história.
Não se trata de um romance, é uma terrível denúncia!
Nojo, tristeza, indignação, impotência, foram, no mínimo, as emoções que me despertavam ao ler. A raiva por saber, que apesar de ficção, existe o fato, foi tanta que não consegui chorar.
Prateleira de diamantes. R E C O M E N D A D Í S S I M O!
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Luciane 30/12/2015

História forte, mas incrivelmente boa.

Trata do submundo do tráfico humano.

A forma como o autor escreve, intercalando capítulos sobre cada um dos personagens, torna a leitura muito atrativa.

Contudo, apesar do tema, há no livro uma forte pitada de romance:

"Não, não chore; nova esperança, novos sonhos, novos rostos,
E a alegria não vivida dos anos que estão por vir
Vai mostrar que o coração pode enganar o sofrimento,
E que os olhos podem as próprias lágrimas iludir"

"Não, não sofra, embora viva a escuridão de seus problemas,
O tempo não vai parar, e nem andar atrasado;
O dia de hoje que parece tão longo, tão estranho e amargo,
Breve estará esquecido no passado"

"[...] Senão, pense nisso: e se você fosse atrás dela na Índia? E se desse uma última oportunidade ao seu casamento? Eu sei que parece loucura. Pode ser que ela rejeite você. Você pode voltar para casa se sentindo um fracasso. No mínimo, porém, você terá o desfecho que não consegui ouvir em sua voz. Você terá tempo de construir uma carreira. E o amor é algo muito mais raro. [...]"

"Thomas sentiu como se estivesse sendo partido ao meio. Ele percebeu o quanto ainda a amava e nunca deixara de amá-la. Nem quando sua filha morreu. Nem quando seu olhar se tornou cruel e, sua língua, cortante. Se fosse preciso, ele se casaria com ela novamente. Ela era a melhor coisa que lhe acontecera na vida."

Recomendo!!

Este livro é do Grupo Livro Viajante.

site: http://www.skoob.com.br/topico/grupo/1284
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Família Literária 23/12/2015

Resenha: Cruzando o Caminho do Sol - Corban Addison
Sita e Ahalya são irmãs adolescentes de classe média alta e moram na Índia com sua família. Quando as garotas estão se divertindo na praia com seus pais, um tsunami destrói a costa leste do país. Os pais e a avó são mortos pelas ondas, deixando as meninas sozinhas, e a vida tranquila que elas tinham muda completamente.

Sem saber o que fazer, as garotas voltam para sua casa para ver se alguém havia sobrevivido e pegar seus pertences mais valiosos perdidos no caos que o tsunami tinha causado. Tentando buscar ajuda para ir a um lugar seguro onde pudessem ficar, e já cansadas de tanto caminhar, Sita e Ahalya param para descansar um pouco e encontram um suposto conhecido de seu pai, Ramesh Narayanan, que oferece ajuda à elas, uma carona na caminhonete de outro homem... e a partir daí a vida das meninas se torna um pesadelo.

As meninas se tornam vítimas do tráfico humano e acabam sendo vendidas e trancadas no sótão de um bordel. Enquanto isso em Washington, D.C., Thomas Clarke, um advogado, depois de ser abandonado por sua esposa Priya e enfrentando uma crise em sua vida profissional, resolve embarcar para a Índia - onde está sua ex-esposa - e trabalhar em uma ONG que denuncia o tráfico de pessoas.

Já na Índia, Thomas resolve participar de uma invasão em um bordel e conhece Ahalya, mas durante a ivasão, a irmã da garota simplesmente sumiu do local. Ele não descansará até encontrar Sita. Mas será que Sita está viva? Ahalya luta para manter as esperanças diante das poucas chances de isso ser verdade...

"Cruzando o Caminho do Sol" é um romance policial que nos faz conhecer um pouco do submundo da escravidão moderna, um tema importante, retratando bem a realidade e abrangendo três continentes e duas culturas. Na minha opinião, esse é o tipo de livro que todo leitor deve ler.

site: http://familialiteraria1.blogspot.com.br/2015/07/resenha-cruzando-o-caminho-do-sol.html
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Vanessa Vieira 28/11/2015

Cruzando o Caminho do Sol - Corban Addison
O livro Cruzando o Caminho do Sol, romance de estreia do autor Corban Addison, nos traz uma história intensa e pungente sobre o tráfico sexual e, acima de tudo, um retrato primoroso de fé, esperança e amor. Com uma narrativa clara e coesa e que arraiga em seu interior uma mensagem abrangente e personagens que nos comovem por sua determinação e perseverança, a obra possui um teor bastante forte e que comove justamente por abordar a nossa triste e crua realidade.

Ahalya e Sita são duas irmãs de classe média alta que vivem tranquilamente com sua família em um bangalô na Índia. Suas vidas até então pacíficas sofrem mudanças drásticas quando um tsunami destrói a costa leste do país, levando a vida dos pais e da avó das garotas e tudo mais que elas um dia possuíram. Sozinhas, elas buscam um jeito de seguirem em frente e aprendem da pior forma possível que não devem confiar em ninguém...

Do outro lado do mundo, em Washington, o advogado Thomas Clarke está passando por uma crise tanto na sua vida pessoal quanto na profissional e decide viajar para a Índia, onde irá trabalhar em uma ONG que investiga o tráfico de pessoas. Nesta viagem, ele também pretende reconquistar Priya, a esposa que o abandonou.

As vidas de Sita, Ahalya e Thomas acabam se cruzando inesperadamente, em meio a um cenário de conspirações, crimes e atrocidades...

Cruzando o Caminho do Sol se mostrou uma leitura intensa e por vezes, dilacerante. Mesmo sendo um livro de ficção, o tema abordado se trata da realidade de muitas mulheres e crianças ao redor do mundo, como tantos filmes e até mesmo novelas já retrataram e choca por tamanha crueldade e frieza. Me emocionei bastante com o drama vivido por Sita e Ahalya, bem como o de outras personagens dentro da trama, e também vibrei com cada vislumbre de esperança que o destino reservava a elas. Narrado em terceira pessoa de forma bastante descritiva e visceral - nos causando repulsa e indignidade em muitos de seus capítulos - o livro foi bem construído e mostra todo o trabalho e graduação do autor no tema para lapidá-lo aos seus leitores.

Sita e Ahalya são duas personagens fortes e corajosas. Elas sofrem tantos infortúnios e são vítimas de diversos tipos de violência e mesmo diante de tanta atrocidade, não perdem sua fé e esperança. O amor que uma nutre pela outra se mostra um combustível potente para que as duas sigam sua jornada e vislumbrem um destino melhor. A trajetória dessas garotas não é nada fácil e desde que elas perderam os familiares, o caos se instalou em suas vidas de forma avassaladora e cruel. Não vou me ater muito aos detalhes, até mesmo para que a resenha não tire a essência do livro, mas o fato é que elas passaram por coisas desumanas, completamente dilacerantes e mesmo assim não se renderam diante das inúmeras dificuldades.

Thomas foi um personagem que foi se desenvolvendo ao longo da trama e no final acabou se redimindo de alguns de seus erros. Confesso que de início, o achei um homem egoísta e autopiedoso, que sempre tentava justificar seus atos devido a X e Y, mas não assumia sua verdadeira culpa. Foi bastante gratificante acompanhar seu deslanchar no enredo e o quanto ele se empenhou em busca de justiça e verdade. Por mais que ele não tenha se redimido totalmente comigo, realizou atos heroicos que o sagraram e revelaram seu caráter

Em suma, Cruzando o Caminho do Sol é um livro forte, porém verdadeiro. Confesso que não foi uma leitura fácil, visto que muitas das cenas da história me causaram repulsa e forte indignação, mas a mensagem que o enredo agrega é de extrema importância. Conhecer a jornada de Sita e Ahalya e o quanto essas garotas foram fortes muralhas diante das inúmeras dificuldades da vida, se mostrou algo muito comovente e até mesmo inspirador. A capa do livro nos traz o semblante de uma mulher indiana e a diagramação está ótima, com fonte em bom tamanho, revisão de qualidade e ilustrações de flores no começo de cada capítulo. Recomendo ☺

site: http://www.newsnessa.com/2015/11/resenha-cruzando-o-caminho-do-sol.html
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Hellen @Sobreumlivro 20/10/2015

Um relato comovente
Esse é, sem dúvidas, um dos melhores livros da editora @novo_conceito, da qual eu esperava que divulgasse melhor o livro, já que passa uma mensagem tão importante para os seus leitores. Além de uma capa MARAVILHOSA, a história é muito envolvente e extremamente comovente.

A história acontece quando um grande terremoto invade a costa leste da Índia, causando destruição e levando por onde passa, menos Ahalya e Sita que se veem desoladas, depois de toda a sua família ter sido levada pelas ondas. Com a tentativa de chegarem até o convento onde estudavam, as irmãs tomam o caminho mais errado possível, violam uma das principais regras que toda mãe sempre fala - Não pegue carona com ninguém que não conheçam. A partir daí, elas vão entrar num submundo que poucas pessoas conhecem, o tráfico humano.
Enquanto isso, do outro lado do mundo, um advogado passa por uma crise pessoal e profissional. Thomas Clarke perdeu a sua filha, a sua esposa e o seu trabalho está por um fio, até que ele decide mudar radicalmente. Viaja para a Índia, onde lá começará a trabalhar numa ONG que atua na proteção de milhares de pessoas que são sequestradas e exploradas todos os dias. E onde tentará recuperar o seu casamento com Priya, que voltou ao seu pais de origem quando se separou de Thomas.

A história se passa em meio a um cenário exótico, onde a vida deles se cruzaram. Abrangendo três continentes, Cruzando o Caminho do Sol vai te levar a um submundo desconhecido, onde há crianças e mulheres traficadas para a indústria pornográfica e ou para a escravidão.

site: https://instagram.com/sobreumlivro/
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HeloisaPacheco 15/09/2015

Na pequena província de Chenai, India, conhecemos as irmãs Ahalya (17 anos) e Sita (15 anos). Filhas de pais amorosos, elas são duas meninas felizes, cheias de sonhos e com uma vida toda pela frente, mas que, repentinamente, como o tremor que assusta Ahalya numa manhã, as águas levam a vida de seus pais, de sua avó, de sua empregada, destrói sua casa, sua família, sua província. Molhadas, sujas e com uma imensa responsabilidade sobre as costas de Ahalya, as meninas buscam socorro na tentativa de chegar até escola de freiras aonde estudam. Mas como se o destino não já tivesse sido cruel o suficiente e mesmo que o instinto de Ahalya tivesse tentado precavê-la, o caminho das meninas é atravessado pelo desumano mercado do tráfico sexual.
Nos EUA, Thomas Clarke é um advogado empenhado em galgar o cargo de juiz, mas vê a sua história marcada por exigências profissionais que o destroem, pelo falecimento de sua filha, por uma separação cruel com a sua amada esposa, Priya, por um sequestro de uma criança num parque que o coloca diante do destrutivo tráfico sexual internacional e o faz questionar o sentido de todos os esforços que tem despendido e de sua própria vida.
Mumbai, Índia. Na populosa Mumbai, os caminhos de Thomaz, Priya, Ahalya e Sita se cruzam. Thomaz na tentativa de recuperar o relacionamento com Priya e de compreender melhor tudo o que passou e os seus próximos passos, tudo isso enquanto trabalha contra o tráfico sexual. Priya também tentando dar sentido para sua vida e se recuperar de todos os golpes que sofrera. Ahalya e Sita tentando reviver enquanto são vítimas de homens que vendem e compram mulheres.
Disputando com interessantes internacionais poderosos, movendo-se pela India, França e EUA, observamos o cruel tráfico sexual de crianças e adolescentes e a luta por dignidade para as mulheres, por um mundo aonde não sejamos objetificadas, vendidas, compradas, estupradas, acompanhamos a existência de resistência nos momentos mais inóspitos, a busca por esperança em meio a desgraça (o cuidar de flores em meio a pedras) e a luta pelo amor.
Ler Cruzando o Caminho do Sol foi duro, dilacerante, necessário! Sofri, chorei! Em todo momento me lembrei do livro do Khaled Hosseine, O Caminho do Sol, sempre me reafirmando que nós mulheres jamais seremos livres se uma de nós estiver acorrentada, mesmo que nossas correntes sejam diferentes!
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Juliane12 09/08/2015

História chocante
Além da história de amor e da realidade nua e crua esse livro passa uma mensagem de renovação e amor...... na vida temos a escolha do odio e do amor e com certeza esse livro marca a escolha do amor!
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Guta 07/07/2015

Cruzando o Caminho de traficantes de meninas indefesas.
Não tem spoiler, juro.
É exatamente como diz a citação na capa "Um romance belíssimo com uma importante mensagem".
Esse livro foi um dos eventos que me tirou da zona de conforto cerebral. Assim como pessoas, séries, filmes que me fizeram questionar a realidade em que vivo, este livro me fez olhar para a cidade de noite, dentro de cada beco escuro e imaginar se lá dentro não existe um grupo de meninas sendo presas contra a própria vontade e violentadas. Esse livro fez-me pensar sobre a situação do meu país, sobre como as pessoas nele -especialmente as mulheres/meninas- são exatamente como nós. Poderiam ser nós. Sua filha. Sua irmã. Qualquer uma.
No entanto não foi somente a desconfiança que despertou em mim, mas também a minha compaixão humana ao observar -com uma narradora onisciente- como cedendo carinho nas horas de maior escuridão podem até salvar uma vida. Mesmo se encontrando no fogo do inferno, no deserto da solidão, no gelo do abandono, no mar da dúvida ou no tornado da violência, Sita Ghai me ensinou a segurar as mãos daqueles que sofrem e compartilhar o calor. Mesmo com uma simples frase "Eu vou rezar por você" faz uma grande diferença para as pessoas. Mostram-nas que no meio das desgraças ainda há alguém que se importe, mesmo que seja uma estranha.
Cruzando o Caminho do Sol não somente abre seus olhos para um universo obscuro -que alguns nem imaginam que exista de verdade- mas também fornece meios para contribuir no combate desta realidade. Sim, parece uma luta perdida. Os traficantes e envolvidos as vezes nem fazem isso por prazer, mas pelo dinheiro, porque é LUCRATIVO, e como o próprio livro fala "O tráfico vai acabar quando homens deixarem de comprar mulheres". Quando isso se tornará uma realidade? Talvez seja até impossível, no entanto vale a pena lutar pois trata-se de uma vida salva, mais uma vida resgatada das garras dessa monstruosidade.
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Fazendo uma análise sobre outro aspecto do livro, ele é muito bem escrito, bem com várias notas e o escritor o fez com tanta habilidade que nem parece que é seu primeiro livro. Recomendo muito.
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Pablo 07/05/2015

Uma obra de arte feita em páginas!
Desde o primeiro momento, somos cativados por Ahalya e Sita. Dentro de nós se comove com a história das adolescentes indianas. E realmente John Grisham estava certo: um livro com uma mensagem muito importante! Ao chegarmos no final da estória percebemos que reclamamos tanto das nossa vidas e falsos "decepcionamentos", e esquecemos que muitas pessoas são vendidas para serem exploradas. E isso é triste!

Esse livro vai te emocionar. Você pode, eu posso, todos podem fazer algo para combater o Tráfico Humano. Leia e se surpreenda!
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Ellen 01/03/2015

Ahalya e Sita tinham uma vida feliz até que um tsunami matou todos os seus familiares. Desesperadas, elas vão em direção ao único lugar em que encontrarão ajuda, sua escola. Tudo o que não esperavam era que o homem que as levaria para Chennai, tinha outras intenções. De uma hora para outra, tornam-se uma mercadoria nas mãos dele e logo são vendidas para um prostíbulo, onde são mantidas em cativeiro, no submundo de Mumbai.
As meninas passam a viver com a presença constante do medo pelos seus destinos e da tristeza pela perda de seus pais. Vivem as noites e os dias apreensivas sobre o que acontecerá a cada vez que abrirem as portas. O que as mantêm sãs é saber que ainda possuem uma a outra e a fé de que os deuses se lembrarão delas.
No outro lado do mundo está Thomas, um advogado, que é sugado pelo emprego, e com o casamento a um passo do divórcio, devido a certos acontecimentos.
Depois de trabalhar em um caso complicado é obrigado a tirar férias ou uma bolsa pro bono. Mesmo não tendo nada a ver com a sua área ele acaba se interessando por um trabalho na Aces (Aliança Contra a Exploração Sexual) de Mumbai, viaja e fica surpreso com o que encontra, um mundo em que a palavra justiça não significa nada, em que não se pode confiar em ninguém. E até mesmo juízes e policiais fazem vista grossa a favor dos criminosos. Aos poucos não só sua mente, mas seu coração vai tomando comprometimento com aquela causa, virando a única esperança das irmãs.
(...)
É lindo ver que apesar dos problemas os personagens sempre tentam ajudar os outros, ao invés de se fechar na sua própria dor. Eles não pensam duas vezes quando se deparam com uma situação onde possam dar o mínimo de conforto para outra que também está numa situação difícil. A palavra desconhecido não quer dizer nada, eles se importam imensamente. E tenho certeza que se o mundo fosse feito de Sita’s, Ahalya’s e Thomas, ele seria outro.

Um ponto notável é o trabalho que o autor teve para escrever. Tudo é descrito perfeitamente, poderia até ser uma biografia porque é uma riqueza de informações e detalhes impressionante. Percebe-se nitidamente que ele teve toda a preocupação de pesquisar e estudar e merece uma mega parabéns pelo resultado maravilhoso.

Essa é uma história forte e tocante que tirará qualquer um da sua zona de conforto. Cada sensação das irmãs será a sua. É cruel ver como a vida delas muda drasticamente e dão de cara com pessoas que não têm compaixão ou piedade. A dúvida de que elas tenham que passar por isso para ter uma vida melhor na próxima vida.

E saber que essa é a realidade de muitas meninas é o mais incompreensível, afinal não dá para entender como o ser humano pode ser capaz de fazer tanto mal ao outro, não ter um pingo de solidariedade ou justiça.

Sem sombra de dúvidas esse é um livro que todos deveriam ler para se conscientizar e quem sabe daqui a alguns anos isso não vire apenas uma parte sombria do passado. É uma lição de vida e nada que eu disser chegará a um ponto do que o autor consegue fazer. Apenas leiam e se emocionem com cada palavra.
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Edna 23/01/2015

A insignificância de nós mesmos.
Terminei a leitura com uma sensação de que somos tão pequenos diante de tanta crueldade que reina ao nosso lado e que mesmo sabendo não nos dispomos a fazer nada, por medo, por nos sentimos incapazes de realizar um ato e dar um basta. Cruzando o caminho do sol nos traz novamente à um tema tão polêmico, tão cruel, tão próximo de nós mesmos e que não se dá tanta importância como deveria; a prostituição infantil, o tráfico humano tão brutal mas que enquanto houver pessoas destinadas a pagar por isso; não haverá como parar; teríamos que trabalhar as crianças de hoje numa mobilização mundial contra esse mal: aí voce se pergunta o que posso fazer diante disso? Comece por voce mesmo, por sua familia, educando, amando cada vez mais e ensinando os valores humanos de cada ser. Duas irmãs, que perdem sua família num tsunami e são vendidas ao pedir ajuda a pessoas que conheciam suas familias, tão barbaramente e começa uma trama que envolve muitos paízes, órgãos federais em busca resgate das pequenas e que mesmo em uma grande mobilização necessitou um ser humano deixar o curso natural de sua vida e seguir com um objetivo salvar e resgatar Sita e Ahalya e ainda com essa mudança salvou seu casamento com a mulher que sempre amou Prya. Maravilhoso romance com mais que uma mensagem, uma lição.
Edna 24/01/2015minha estante
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Roberta 14/01/2015

Maravilhosamente bom!
Faz muito tempo que eu não lia um livro tão emocionante como esse! Superou minhas expectativas!
Agradeço a uma amiga minha que me recomendou, e disse que o livro era o máximo! E sim, não apenas o máximo; É emocionante, cativante, triste, revoltante, lindo... Não tenho nem mais palavras para descrevê-lo. Posso dizer que chorei no começo, meio e fim.
Uma história que nos dá lição de vida. Viajamos por algo não apenas fictício, mas muito real. Coisas que acontecem e que muitas vezes não damos atenção e o devido cuidado. Um sofrimento humano desconhecido, ou que passa despercebido...
Como leitora, sofri com os personagens, como se estivesse dentro da história. Adoro livros assim, dramáticos e extremamente emocionantes!
Enfim, já está incluído em um dos meus livros preferidos. Aqueles em que sempre pegaremos para reler, para viver novamente aquela emoção!

Para quem quiser ler meu breve resumo da história, só visitar o link abaixo.

site: http://robertabrandao24.blogspot.com/2015/01/livro-cruzando-o-caminho-do-sol.html
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