Cruzando o Caminho do Sol

Cruzando o Caminho do Sol Corban Addison




Resenhas - Cruzando o Caminho do Sol


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Rose 28/04/2013

Viagem a um mundo 'não tão distante'
Livro maravilhoso de Corban Addison, autor que até então desconhecia e somente comprei o livro pra achar nele alguma semelhança com o Caminho do Sol, do Khalled Housseni, que é maravilhoso, enfim o livro é uma trágica historia de duas irmãs que tem suas vidas devastadas após o tsunami em 2005.
Desde então elas são traficadas e são expostas a todo tipo de violência.
Até que elas encontram em seu caminho um advogado que por problemas pessoais, acaba entrando uma viagem de reencontro consigo mesmo na tentativa de salvar seu casamento com uma Indiana, e então ele consegue ajudar as irmãs.


Livro maravilhoso, recomendo, uma liçao. Com vários tags de ditados populares da India uma livro leve e ao mesmo tanto tocante.

Vale muito a pena!
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Katia 12/04/2013

Chocante!
Esse é um dos livros que mais me impressionou. O autor conseguiu retratar com muita propriedade o mundo do tráfico de pessoas e o trabalho sofrido do resgate dessas pessoas. Mesmo sendo um romance, há momentos que parecem muitos reais. Recomendo.
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JEAN 10/04/2013

Resenha: Cruzando o Caminho do Sol
Cruzando o caminho do sol foi uma leitura magnífica, a qual li lentamente para que não chegasse rápido o seu fim e assim eu tivesse que me despedir de seus maravilhosos personagens e suas comoventes histórias. É um livro triste sim, que narra um mau que para muitos é invisível e para muitos outros – infelizmente – chegar a ser algo inexistente, quase uma espécie de lenda. Com maestria narrativa incontestável o autor nos apresenta o ‘trafico de seres humanos’ e suas abomináveis ramificações que vão do trabalho forçado sem direito algum à exploração sexual de jovens e crianças.

Para que esse crime hediondo nos seja apresentado em toda sua crueldade vemos as vidas tranquilas e felizes de duas jovens irmãs desabarem de uma hora para outra e tornarem-se um verdadeiro inferno. Sita e Ahalya perdem tudo, inclusive toda a família, quando um terrível tsunami assola a costa do lugar onde vivem na Índia. Sobrevivendo por um milagre ao terrível evento elas veem que não restou mais nada, a não ser uma à outra, e partem em busca de ajuda. Só que a ajuda que elas recebem logo se mostra mais um “tsunami” em suas vidas já destroçadas e de um dia para o outro elas se veem sendo vendidas como se fossem uma mercadoria qualquer.
Daí em diante o presente que se mostra às duas irmãs é um verdadeiro pesadelo sem fim. Passando de mão em mão e sofrendo todo tipo de necessidade e humilhação as duas meninas são obrigadas a se desfazerem de sua inocência e adquirir uma maturidade forçada para que possam ao menos tentar sobreviver na esperança de que um futuro milagroso se apresente a elas algum dia.

Na outra ponta da história encontramos o advogado bem sucedido Thomas Clark, que de certa forma também está com sua vida sendo devastada por um “tsunami”. Após a morte de sua filha recém-nascida ele vê seu casamento caindo aos pedaços e de uma hora para a outra é abandonado por sua mulher que não consegue se recuperar do trauma. Thomas sofre ainda um inesperado golpe em seu trabalho e, de repente, parece que toda a sua vida está ruindo. É então que ele toma uma decisão. Apaixonado pela mulher e decidido a reconquistá-la, ele parte para a Índia com esse desafio e outro na área profissional. Na Índia Thomas se depara com o crime do trafico de pessoas e sua vida toma novos rumos até cruzar com o caminho de Sita e Ahalya.

A leitura do livro foi maravilhosa em todos os sentidos apesar do tema tão pesado. A narrativa do autor me conquistou de primeira já nas primeiras linhas, pois ele não perde tempo, nem linha alguma do livro, com coisas desnecessárias, pelo contrário, vai direto ao ponto. Confesso que só achei um pouco rápido demais os acontecimentos do primeiro capitulo, o ritmo em que tudo aconteceu. Mas de forma alguma foi ruim ou destoou do restante do livro, nada disso. Cada palavra, cada frase, cada linha no livro foi colocada em seu devido lugar e nada ou sobrou ou faltou. Com uma história cativante, que prende a atenção, o autor faz com que as páginas fluam rapidamente e a cada momento novos acontecimentos dão outros rumos à história.

Os personagens também são bem envolventes, em especial, claro, Sita, Ahalya e Thomas. No primeiro momento Ahalya se mostra ser a irmã mais corajosa, capaz de todos os sacrifícios para que sua irmã não precise passar pelas abominações que ela é obrigada a passar. No momento em que as duas são separadas é que vem à tona a força interior de Sita, que apesar da pouca idade mostra-se uma menina bem inteligente e esperta, mas nunca acomodada com o mal que a cerca cada vez mais. Thomas apesar de ser um bom advogado com senso de justiça, em alguns momentos mostra-se um homem um pouco leviano e que se deixa levar pelas circunstancias e por seus desejos íntimos. Mas no conjunto da obra ele é um bom sujeito, apenas suscetível a erros como qualquer um. Algumas pessoas acharam os capítulos com ele um pouco monótonos, eu não achei.

O livro é dividido em quatro partes e os capítulos vão se alternando entre o que está acontecendo com as duas irmãs e o que está acontecendo com Thomas, o que, em minha opinião, deu uma ótima agilidade à história. Apesar de ser uma história de muito sofrimento, cheguei ao seu fim triste por ter acabado, mas feliz por ter visto que ela não chegaria a ser tão triste como eu imaginava que seria. Achei o fim excelente e graças a Deus não chegou nem perto de ser o que eu temia que fosse. O autor foi muito feliz desde o inicio até a conclusão de sua história.

Diante do que ele diz em sua nota no fim do livro, acho que posso dizer que os grandes protagonistas de ‘cruzando o caminho do sol’ são a denuncia e o alerta que o autor faz em meio a sua ficção tão bem escrita. Uma ficção tão bem escrita, mas, imagino eu, não deve chegar nem perto do horror que passam os seres humanos que são tratados como mercadoria.

Livro maravilhoso, não deixe de ler!

Outras resenhas em: cabanadoslivros.com.br
WellingtoNescau 16/04/2013minha estante
Jean Atos, estava na duvida se compraria ou não este livro mas, depois desta sua resenha o livro está encomendado. adorei sua resenha e a historia fluiu para mim com muita clareza.




Meus Livros, Meu Mundo 25/03/2013

Resenha do Blog: http://estantevirtual-silva.blogspot.com.br/
Cruzando o caminho do sol fala do trafico humano, mulheres que são vendidas para trabalhar como prostitutas em diversos países. No livro conhecemos duas jovens irmãs, Ahalya de 17 anos e Sita de 15 anos que vivem na Índia, as duas perdem a família durante o Tsunami e a partir daí a vida delas se torna uma tragédia. O sofrimento delas choca do inicio ao fim. Fiquei nervosa até, como que alguém pode sofrer tanto? rsrs

Mas sério só de pensar que é um mundo real, que realmente acontece, me arrepio. A historia das meninas deixa bem claro o quanto a vida é frágil e que o amor familiar muitas vezes é tudo que resta.

No livro tem duas historias que se unem conforme as coisas vão acontecendo, a segunda historia fala de Thomas um advogado de sucesso que esta com o psicológico abalado por conta da morte de sua filha pequena e o abandono de sua esposa, a empresa que ele trabalha dá a ele a oportunidade de escolher um lugar no mundo pra trabalhar por um ano, pra ver se ele se recupera, e ele escolhe a Índia que é a terra natal de sua esposa.

Thomas acaba sendo a peça chave para o desenrolar da historia das garotas e mostra também o lado de quem tenta minimizar o sofrimento dessas pessoas que são traficadas e abusadas fisicamente e psicologicamente, e a impressão que da é que há mais gente pra piorar as coisas do que pra tentar melhorar.

Quando Thomas apareceu no livro confesso que fiquei bem confusa, tipo, o que esse cara tem haver com as meninas? Mas bem pra la da metade do livro Thomas acaba se tornando muito importante na historia.

Apesar de o livro ser grande com 447 paginas e eu me cansar em algumas partes, com o desenrolar da historia ele fica bem interessante, as cenas são fortes e muito tristes, dá uma agonia imensa e uma vontade de ajudar as meninas, uma raiva daqueles homens que abusam delas. Além das partes chocantes Corban descreve alguns lugares da índia de um jeito que faz parecer o pior lugar do mundo o que fica perfeito com o que acontece por ali, né. Uma coisa bem legal que achei, foi que no fim do livro tem uma parte que se chama Rota do Autor, onde ele explica suas pesquisas e quem o ajudou em um assunto assim tão delicado, achei legal ele tentar explicar algumas coisas.

Gostei bastante da capa é bem bonita e se encaixa com a historia. Se você não se impressiona fácil com tragédias e tem curiosidade sobre esse mundo sombrio do trafico humano, leia, você vai se emocionar!!
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Daniela742 20/03/2013

O que posso dizer a respeito desse livro é que ele é forte, intenso, triste... E por ser uma realidade que achamos que deveria ser totalmente irreal nos choca, quando é mostrada que a vida em determinados países é tão terrível. Mas também nos é mostrada um lado de que sempre devemos acreditar que existem pessoas que tentam mudar essa realidade e que algumas até conseguem sair dela. Vale muita a pena... O livro é muito bom e muito bem escrito! Recomendadíssimo!
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Liachristo 12/03/2013

RESENHA - CRUZANDO O CAMINHO DO SOL - CORBAN ADDISON - NOVO CONCEITO
Ahalya e Sita são irmãs e são tão próximas quanto duas irmãs podem ser. Elas pertencem a uma família amorosa e desfrutam das coisas boas de uma vida onde a educação, boas maneiras e respeito são fundamentais.
De repente ataques terroristas, e um tsunami que varre sua aldeia na Índia faz com que elas percam tudo e fiquem a deriva, orfãs.

Sem lar, sem família, sem comida, sem bebida, e sem transporte. São cenas resultantes de catástrofes naturais que tanto nos comovem ao ler sobre elas em nossos jornais e quando as assistimos nos noticiários.

Mas, o que não vemos e muitas vezes nem ficamos sabendo, que dentro de todo este sofrimento, de todo desespero, algo obscuro e muito pior está a espreita e que pode fazer com que as vidas destas meninas já tão sofridas fique muito, mas muito pior.

Cruzando o Caminho do Sol, é um livro forte, chocante e muito triste.
Se você não tem um coração forte, ou se o que está procurando como leitura seja algo, suave para passar o tempo, desista de ler este livro.
O sofrimento e toda a dor pela qual estas duas jovens passam é algo terrível, e que se torna mais angustiante ainda quando pensamos que realmente existem muitas meninas como elas por aí. Soltas, perdidas no meio destes aproveitadores, que usam as desgraças e tristezas, para manter suas redes de tráfico e prostituição pelo mundo a fora.

O livro conta a história destas duas irmãs, que saem de uma vida linda, boa e perfeita a sua maneira, para uma vida de degradação, tristezas, e desespero.
Mas, também nos mostra, que a força interior, a esperança e o amor que elas sentem uma pela outra, é que faz toda a diferença em sua jornada. Elas não deixam de sonhar com dias melhores, assim como Thomas, o advogado que entrará em suas vidas e fará toda a diferença.

Thomas, é um brilhante advogado americano, que ao ver seu casamento indo pro ralo, ele decide trabalhar por um tempo em Bombaim para um grupo que luta contra o tráfico internacional. E é a partir daí que ele terá sua vida entrelaçada com as vidas de Ahalya e Sita.

Eu senti, o mesmo desespero e frustração, que as meninas e Thomas experimentaram com cada tentativa de resgate que falhou. . .

Apesar de ser uma história triste e chocante, como falei no início, eu também tenho que ressaltar que o livro é muito bem escrito, que Addison, fez uma pesquisa primorosa, com riquezas de detalhes. Seus personagens são encantadores, verdadeiros, e ele consegue fazer com que um livro que aborda um tema tão pesado, consiga ser uma linda história.

A diagramação do livro está excelente, uma ótima revisão, aliada a uma belíssima capa.
Eu quero parabenizar a Novo Conceito pelo primor e cuidado que tiveram com esta obra.

Não há dúvida de que este é um livro que vale a pena a leitura. Vai mudar a sua maneira de ver o mundo. E vai fazer você pensar em uma maneira de fazer a diferença.
Bjus

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@apilhadathay 01/03/2013

Catártico.
Este é mais um livro recebido em parceria com a Editora Novo Conceito e foi uma agradável leitura para a semana difícil. Cruzando o caminho do sol é um grande livro de estreia: envolvente, com uma linguagem rápida, que cria conexão conosco; é um puxão de orelha para a nossa fleuma habitual sobre um grave problema. Perdi a conta de quantas vezes me choquei com as coisas que li; o livro é capaz de nos fazer chorar mais do que rir, ao relatar um dos maiores absurdos ainda cometidos na Terra: o tráfico humano.

A obra é fictícia, mas foi construída com base nos vários depoimentos de vítimas, relatos do ponto de vista de quem foi levado ao cerne do crime. Representa um alerta emocionante sobre a escravidão dos nossos tempos. Bem-vindos ao mundo real.

"Thomas ouviu, como sempre fez desde que nasceu, mas a passagem não significava mais muita coisa. Ele foi crismado, como qualquer garoto católico, mas o que aprendeu no catecismo foi se desgastando e desaparecendo durante seus anos em Yale. No mundo real, a única certeza era a dúvida." (P.48)

A cultura e a religião indiana, junto ao catolicismo, permeiam esta história dominada por cidadãos corruptos, levianos, traidores ou cruéis, que vivem sob a aura das suas divindades e das aparências sociais. Cada um com sua desculpa. No livro, temos dois núcleos principais bem distintos: Índia e EUA, embora haja cenas na França também. É como se o autor nos mostrasse como isso está em toda parte - como é fácil e rápido traficar pessoas, ainda mais com o apoio de autoridades corruptas.

Somos apresentados às irmãs Ghai, Ahalya e Sita, que viviam em paz com sua família em Chennai, na costa indiana, e estavam de folga em casa quando o tsunami destruiu sua cidade e matou sua família inteira. Órfãs, em meio ao seu desespero por retornar à escola, onde teriam o apoio das freiras, acabaram confiando na pessoa errada e sendo vendidas para um bordel clandestino de Mumbai. Digamos que a partir daí, a lei de Murphy se fez valer. Do outro lado do mundo, o advogado Thomas Clarke enfrenta uma crise no trabalho e no casamento: sua esposa voltou para a terra natal quando a filha deles morreu, ainda bebê. Thomas tira um ano forçado de férias e decide trabalhar junto à Aces, ONG que atua na Índia no combate ao tráfico humano e exploração sexual de crianças e adolescentes. É nesse cenário que as duas histórias vão se cruzar. Adorei como a poesia oriental e a ocidental surgem como um alento no meio do terror.

"Não, não sofra, embora viva a escuridão de seus problemas,
O tempo não vai parar, e nem andar atrasado;
O dia de hoje, que parece tão longo, tão estranho e amargo,
Breve estará esquecido no passado." (P.53)

A edição ficou incrível. A capa é um espetáculo à parte, com cores lindas e imagens de fundo como se fossem revelações recentes em um estúdio fotográfico antigo. O livro em si foi dividido em quatro partes, cada uma com divisórias decoradas, e cada início de capítulo tem uma frase e seus desenhos também. Ao fim, temos uma nota do autor sobre o problema do tráfico. Li o livro mais rapidamente do que esperava, porque o número de páginas engana a gente. Sobretudo a partir da Parte 2, quando mal consegui parar. A única ressalva que faço é quanto à tradução e revisão, devido a alguns termos que me deixaram em dúvida sobre o contexto e muitas crases a mais por todo o texto, algo que eu nunca vira em livros da editora até hoje.

Eu sou fascinada pela cultura indiana, pela sua conexão com o mundo natural, as cores, as festividades, tradições familiares e até mesmo pelo sistema de castas que sempre me bestificou. Mas o livro abriu os meus olhos para outra perspectiva: uma guerra que ocorre no submundo, uma face do nosso planeta que está quase transformando-se em um novo mundo. E ele não é nada bom. Corban Addison trouxe um alerta, um "sacode" para que todos nós possamos abrir os olhos, conhecer a questão do tráfico humano e da exploração de menores, e fazer barulho! Ninguém pode domar o mundo com as próprias mãos, não sozinho. O tráfico sexual é desumano, cruel e precisa ser coibido. É difícil, bem sei. Mas quem disse que algo nessa vida é fácil?

Você pensa que sabe do assunto e não vai se chocar, porque os números são muitos grandes e fazer algo de forma global é quase impossível. Mas experimente ler o livro, conhecer suas protagonistas, ver vítimas com um nome e uma história de vida que jamais as levaria àquelas condições de forma natural. Entenderá do que estou falando.

Recomendo o livro a todos os públicos, com exceção do infantil, claro, por conter algumas cenas fortes, inadequadas a menores. Finalizo com uma das mensagens mais importantes do livro, que movimentou a Aces, e todas as ONGs criadas por Corban, e também a nós...

"O mal prevalece onde as pessoas de bem não fazem nada." (Edmund Burke)

No Canto e Conto:
http://canto-e-conto.blogspot.com/2012/04/resenha-cruzando-o-caminho-do-sol.html
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Paloma Viricio 22/02/2013

Vencendo fronteiras no caminho do sol
Por Paloma Viricio

FICHA TÉCNICA
Autores: Corban Addison
Titulo: Cruzando o Caminho do Sol
ISBN: 9788581630090
Selo: NOVO CONCEITO
Ano: 2012
Edição: 1
Número de páginas: 448
Formato/Acabamento: 16x23x3,1
Peso: 0.627 kg
Preço Sugerido: R$ 29.90
Área Principal: FICÇÃO
Assuntos: ROMANCE

NOTAS
Capa: 10
Conteúdo: 10
Diagramação: 10
Nota geral: 100 (Favorito 2013)

Visão Geral
De um lado Ahalya e a irmã Sita. Juntas enfrentam várias barreias e o que mais vier. Do outro lado Thomas, um advogado que terá papel importante na vida delas. Elas em Tamil Nadu, Índia. Ele em Carolina do Sul, Estados Unidos. Como pessoas em lugares tão distantes poderão ter os destinos entrelaçados? Será que unidos conseguirão vencer Cruzando o Caminho do Sol?

Ahalya e Sita viviam ao lado da família, tinham uma vida boa, cercadas com muito carinho, amor, boa educação. Até um tsunami chegar, levar todos os que as duas amavam e as deixar perdidas pelo país. “Aquele mundo em ruínas deixado pelas ondas não era o lar que elas conheciam. O mundo que havia antes e a família que ali habitava agora viviam apenas na sua lembrança” p. 22. Elas começam uma peregrinação em busca de um novo caminho. Só que nesse meio termo as duas são sequestradas, vendidas e levadas para um bordel. A partir dai começa o grande terror delas porque são comercializadas, vendidas como um gado a quem pagar mais.

Thomas Clarke é um advogado de Washington que enfrenta vários problemas pessoais. Ele sofre um turbilhão de inseguranças quando se vê obrigado á tirar férias forçadas no emprego após uma causa perdida. E não é somente na vida profissional que ele sofre. Do outro lado o coração está em pedaços, pois enfrenta a morte prematura da filha Mohini e a ausência da mulher Priya. Depois de inúmeras discussões entre o casal ela volta para o país de origem, Índia. “Ele precisava de novos horizontes, não sabia direito quais mas o estado atual da sua vida não era mais uma opção viável. Não tomar uma atitude seria morrer um dia de cada vez” p. 54. Em busca de uma mudança radical ele viaja para Mumbai, onde começa a trabalhar em uma ONG que visa acompanhar casos de tráfico humano. È a partir dessa ligação de Thomas com o novo emprego que os destinos dele, Priya, Sita e Ahalya começam a se entrelaçarem.

Esse livro é de tirar o fôlego, torna-se viciante e quando você começar a ler não irá querer fazer mais nada até virar a última página. Cruzando o Caminho do Sol nos leva para um universo maravilhoso, emocionante e de grandes aprendizados. O autor mexe á todo momento com as reações do leitor. È incrível como ele consegue fazer você rir, chorar, ficar nervoso, torcer e se emocionar em conjunto com as personagens. Sinceramente palavras faltam para descrevem uma obra tão forte e ao mesmo sensível que apesar de ser ficção trata de um assunto verdadeiro e que afeta de forma “invisível” muitas pessoas em todo o mundo.

Além do tema Tráfico humano, escravidão moderna, ele aborda vertentes da exploração sexual, pornografia infantil, contrabando de mercadorias e drogas pelo mundo. È um mercado negro que pode sugar qualquer ser humano do dia para noite. Na parte Nota do Autor vemos como ele se empenhou para criar um trabalho de ficção o mais próximo do real que pôde. Além de pesquisar, ler muito sobre o tema, ele teve a oportunidade de viajar e conferir de perto o trabalho de pessoas que lutam contra essa grande mancha negra pelo mundo. O resultado não poderia ser diferente, agora é um autor Best-Seller com uma obra magnífica que merece ser lida por todos os indivíduos. Por essas e outras que tornou-se o livro favorito do Jornalismo na Alma em 2013.

“Cruzando o caminho do Sol
Nossas sombras se encontram
Sobre as rodas do tempo
Nos nomes destinados pela luz
Que nos dá a vida”
Thomas Clarke


O trabalho Vencendo fronteiras no caminho do sol de Paloma Viricio foi licenciado com uma Licença Creative Commons - Atribuição-NãoComercial-SemDerivados 3.0 Brasil.

Confira a resenha completa em:http://palomaviricio.blogspot.com.br/2013/02/resenha-cruzando-o-caminho-do-sol.html
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Roberta 14/02/2013

Fascinante!
Duas histórias totalmente diferentes são tratadas pelo livro simultaneamente. A princípio fica um pouco difícil imaginar qual será o envolvimento dos personagens, mas, é exatamente por isso que ele se torna instigante. Confesso que as primeiras páginas não prenderam muito minha atenção, mas isso aconteceu porque estava numa vibe tumultuada e não estava achando tempo para a leitura.
Mas enfim, após alguns capítulos a fixação pela história foi natural. Devorei mais de 300 páginas em questão de quatro dias, além da minha família, este livro foi meu parceiro para pular o Carnaval.
Sempre gostei de livros que levam o leitor a conhecer culturas diferentes sem se tornar algo maçante. Em especial, gosto de livros que abordam questões dos países do Oriente Médio, a disparidade com a nossa realidade é assustadora e ao mesmo tempo fascinante.
Corban Addison, conseguiu tratar de um assunto que para nós brasileiros já se tornou motivo de piada em redes sociais por causa da novela das 21h na Rede Globo, no entanto, a seriedade e o aprofundamento no tema "Tráfico Humano", nos deixa extasiados e conhecedores da maldade humana.
Os personagens são encantadores e é impossível não nos envolvermos com eles. O sofrimento de cada um é sentindo a cada palavra que lemos. Super indico este livro, principalmente para aqueles que já leram "A cidade do sol"... agonia semelhante.
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Morenalilica 12/02/2013

Recomendadíssimo!
Quando comecei a ler esse livro, confesso que não esperava muito dele. Não tinha lido nenhuma resenha sobre ele, nem positiva, nem negativa. A capa não me agradou a princípio, achei um tanto sem graça =\

Tudo se modificou quando fui apresentada às irmãs Sita e Ahalya, duas jovens indianas, que após um tsunami que vitimou toda sua família, se veem sozinhas e a mercê de pessoas más e inescrupulosas.

As meninas nunca tinham sido colocadas diante de tal situação, não sabiam se defender de situações de perigo, eram inocentes e crentes no ser humano. Foram enganadas por homens que as venderam para prostituição, caso que até inspirou a novela da Rede Globo, “Salve Jorge“.

A história das meninas, mistura-se com a do advogado Thomas, que após a morte de sua filhinha ainda bebê, é deixado pela esposa indiana. Após presenciar o sequestro de uma garotinha, ele faz algumas investigações por conta própria e após conversar com seu pai e alguns amigos, resolve mudar de vida. Então, inscreve-se numa organização não governamental e vai para a India, onde é colocado diante de uma das situações mais difíceis de sua vida, o resgate de Sita e Ahalia das mãos de traficantes de mulheres. Alem disso, ele começa um batalha pessoal, em busca de reconquistar sua esposa, que o culpa por trabalhar apenas pelo lucro e ascensão social.

Corban Addison conta a história de maneira dinâmica, eu não conseguia nem respirar diante das páginas do livro. Era angustiante ver os fatos desenrolando-se, longe de uma solução. Foram tantas as vezes que pensei que o caso se resolveria… Mas sempre algo dava errado (como na novela de Glória Perez) e ele se distanciava novamente do desfecho.

Eu adorei o livro! Me vi numa montanha russa de emoções, lendo uma história que infelizmente se repete quase que diariamente em vários países do mundo, inclusive com meninas brasileiras, que são enganadas, traficadas e vendidas para estrangeiros.

Recomendo demais “Cruzando o Caminho do Sol“. É um livro para pessoas maduras (não importa a idade!), pra quem efetivamente quer saber mais sobre essa situação de tráfico de seres humanos e pra todos que querem se emocionar lendo uma boa história.
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Neyla 07/02/2013

Cruzando o caminho do sol foi um livro que mexeu com as minhas emoções do começo ao fim. Com uma trama envolvente e personagens cativantes, a história me prendeu até a última página me deixando fascinada.
O livro começa nos apresentando a Ahalya e Sita, duas irmãs com 17 e 15 anos respectivamente, que vivem na Índia. Com uma família bem estruturada, tanto emocionalmente, como financeiramente, as duas meninas são felizes em seu lar. Porém, a vida delas vira pelo avesso com a chegada de um tsunami que arrasa a costa de seu país e mata seus familiares. Sem saber o que fazer, as duas meninas decidem tentar chegar até a escola onde estudam. Porém, são raptadas e passam a viver numa realidade totalmente diferente daquela que estavam acostumadas.
Em paralelo, conhecemos também Thomas, um jovem advogado que está em crise no casamento. Sempre focado no trabalho, Thomas acabou por negligenciar sua família. Com o falecimento de sua filha, ainda bebê, ele se vê abandonado por Prya, sua esposa, que volta para a Índia.
Duas histórias distintas, mas que se cruzam, quando Thomas presencia o rapto de uma garota num parque. Logo após esse episódio, ele é afastado de um importante caso na Clayton, a firma de advogados que trabalha.Em conversa com seu chefe, ele se vê sendo obrigado tirar um ano sabático. O ano sabático é uma decisão tomada entre a empresa e o profissional, que suspende suas atividades normais para dedicar-se a uma atividade que permita refletir e avaliar sua vida profissional e pessoal. E é o que Thomas realmente está precisando.
Impressionado com a cena do rapto da criança, Thomas decide ir para a Índia, mas precisamente para Mumbai, trabalhar com uma organização chamada Aces, que ajuda a fechar bordéis e resgatar jovens, algumas ainda menores de idade. Além disso, ele deseja reconquistar o amor e a confiança de Prya.
Os capítulos são mesclados entre Thomas e as irmãs, o que torna a leitura muito mais dinâmica. Através das páginas, tomamos conhecimento de uma triste realidade. O drama de Sita e Ahalya, vendidas para um bordel, torna a história sensível e não foram poucas as vezes que fechei o livro com lágrimas nos olhos, sem coragem de continuar a leitura tamanha a minha emoção.
Tráfico de pessoas, a pornografia, o trabalho escravo, maus tratos, tráfico de drogas, todos esses temas são abordados pelo autor em sua trama. Lutando contra esses fatores e tendo que lidar com uma polícia corrupta e um sistema judiciário cheio de falhas, a Aces tenta resgatar jovens e dar-lhes condições decentes de vida.
Corban Addison foi de uma sensibilidade extrema ao descrever, com riquezas de detalhes, uma história tão forte e ao mesmo tempo bonita. Bonita? Sim, a história da amizade e amor entre Ahalya e Sita é linda! Não teve como não me apaixonar por essas duas e pela intensidade de seus sentimentos. E por falar em intensidade, os personagens são muito bem construídos e ao terminar a leitura sentia como se tivesse passado uma vida ao lado deles.
Sei que não consegui passar nem um terço do que senti nessa resenha. Tudo que posso dizer é que é um livro que vale muito a pena ser lido e que certamente deixará marcas em seus corações.
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Ju 22/01/2013

Cruzando o Caminho do Sol
Cruzando o Caminho do Sol trata de um assunto muito delicado e doloroso: o tráfico de seres humanos. É um livro que mexe com a gente. Eu me senti uma inútil por não estar fazendo nada a esse respeito.

O livro conta a história de Sita e Ahalya, duas irmãs que vivem na Índia, com os pais e a avó. Têm uma vida sossegada, ao lado do mar. Até que um tsunami atinge a região em que vivem. As meninas perdem sua família, mas conseguem entrar em contato com o colégio que frequentam. Lá, estão dispostos a acolhê-las, só que para isso elas precisam chegar até o lugar, que fica em outra cidade. Sem parentes, sem dinheiro, sem amigos, as garotas caminham até a cidade vizinha para tentar conseguir um meio de transporte.

Encontram um conhecido de seu pai, e pedem ajuda a ele. É quando começa o martírio que elas passam. São vendidas pela primeira vez. O que se espera delas? Que se tornem prostitutas (ou beshyas, como são chamadas por lá). A mente das garotas é constantemente trabalhada para que aceitem seu destino, e se resignem com a situação, com falas como as seguintes:

"Não adianta lutar contra o seu carma. Aceite a provação que Deus impôs e talvez você renasça em um lugar melhor."

"O desejo é meu inimigo. O desejo pelo passado, pelo futuro, por um amor, por uma família. Por tudo. Uma beshya tem que se desapegar de todos os sentimentos e aceitar seu carma."

Felizmente as personagens principais são pessoas fortes, que não se esquecem em momento algum de quem são. Fazem o necessário para sobreviver, mas apenas para que possam continuar lutando para um dia reconquistar sua liberdade.

Ela seguiu as instruções da mulher e construiu dentro de si uma blindagem contra o sofrimento. Instintivamente, ela compreendeu que demonstrar fraqueza serviria apenas para promover novos abusos.

O livro passa-se inicialmente da Índia, mas depois o cenário muda, incluindo a América do Norte e a Europa nos acontecimentos. Acompanhei, boquiaberta, a rota do tráfico de seres humanos, e pude conhecer várias facetas dele. Aterrorizante.

"Não quero ser pessimista. A guerra pode ser vencida. Mas não colocando os traficantes atrás das grades. O tráfico vai acabar quando os homens deixarem de comprar mulheres. Até lá, o melhor que podemos fazer é vencer uma batalha de cada vez."

No fim, tudo se resume à velha lei da oferta e da procura. Sem demanda, não há oferta. Mas a procura é grande. Triste fato, mas real.

Acredito que Cruzando o Caminho do Sol não possa ser encarado simplesmente como um livro de ficção. A meu ver, está mais para um documentário do tráfico de seres humanos, embora utilize uma história de fundo para cumprir seu papel. Um livro que tem algumas partes felizes, mas que não traz de forma alguma uma história bonitinha.

Sim, eu sempre soube da existência do problema. Mas nunca com tantos detalhes. Apesar de uma leve mensagem de esperança, o livro é um tanto quanto deprimente. Leia quando estiver bem.

Postada originalmente em: http://entrepalcoselivros.blogspot.com.br/2012/08/resenha-cruzando-o-caminho-do-sol.html
Leilane 14/02/2013minha estante
Pena que só ganhei o livro no segundo final de semana da Bienal, acabei ficando sem autógrafo e foto com o Corban. Estou muito curiosa para ler, com o pouco de receio em relação a temática, mas acho que será um excelente aprendizado.
Beijo!


Lua 01/03/2013minha estante
Esse tema mexe com qualquer um, deve se ter uma mente muito perversa para fazer isso com outras pessoas. O livro já me chamou atenção pelo tema, e parece ser muito bem escrito, adoraria lê-lo também.


Adriane Rod 01/04/2013minha estante
Eu quero muito ler esse livro, e até coloquei na minha lista de desejados.

Esse assunto do tráfico é muito série e eu quero ter mais conhecimento.

;)

http://pseudonimoliterario.blogspot.com.br/


Thaís 12/04/2013minha estante
Parece bem interessante, não sei se é cansativo mas axo que eu iria gostar! Precisamos cada vez mais saber sobre a nossa realidade e que o mundo n é um conto de fadas!


Baah 14/04/2013minha estante
bem intrigante esse livro, gostei demais do toque misterioso da capa , narrativa boa! um otimo livro


Dani 16/04/2013minha estante
Eu acredito 100% que a história é boa mas acho forte demais pra mim... fico deprimida quando leio algo assim =/




Vanessa 17/01/2013

Cruzando o Caminho do Sol conta a história de duas irmãs Sita e Ahayla. Elas vivem na Índia e tem uma condição de vida muito boa, porém em um dia comum enquanto as irmãs estão na praia junto de seus pais, ocorre um tsunami que devasta toda a costa de seu país matando milhares de pessoas e entre elas seus pais e avós. Sem ter o que fazer as irmãs vão em busca de ajuda pra conseguir chegar até sua escola onde poderão ter abrigo. Mas seus caminhos se cruzam com pessoas muito más que acabam levando as meninas pra um rumo violento e apavorante...
O livro também conta a história de um advogado chamado Thomas que vive em Washington e que após sofrer uma grande perda e passar por uma crise no trabalho decide mudar totalmente sua vida e viaja para a Índia para trabalhar em uma ONG que ajuda a resolver vários casos envolvendo o tráfico de mulheres. A vida de Thomas e as irmãs acabam se encontrando e a partir daí o livro fica eletrizante!
Bem, nem preciso falar que esse livro foi o melhor que li nos últimos tempos! Ele trata o assunto do tráfico de mulheres de uma maneira bem realista e sutil ao mesmo tempo mas não deixando de chocar em muitos pontos. Eu mesma fiquei impressionada com a crueldade que um ser humano pode chegar por dinheiro. Pra mim que não sabia nada sobre esse mundo, fiquei bastante chocada em conhecer a realidade que acontece em todo lugar diante de nossos olhos aparecendo nos noticiários e a gente muitas vezes nem dá importância.
O livro é forte sim em muitas partes, mas também é sensível, doce e tem um enredo maravilhoso. Mesmo com tanto sofrimento, podemos ver que o bem sempre vence e que o amor pode curar qualquer ferida.
Com um desfecho maravilhoso que teve um finalzinho especial pra cada assunto por mais insignificante que parecesse, o autor conseguiu terminar esse livro com final impressionante!
Adoreeeeiiii!!! Recomendo pra todos e já estou muito ansiosa pelo próximo livro do autor!!
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Má Contato 16/01/2013

Resenha: Cruzando o Caminho do Sol (www.indicacoes-livros.blogspot.com)
Cruzando o Caminho do Sol foi um dos livros que li e me apaixonei. O romance está por toda parte, assim como a realidade da Índia e o amor entre irmãs. O que mais me encantou, portanto, foi a esperança que esse livro me trouxe de que exitem, ainda, muitas pessoas boas no mundo.
Claro que não vou contar a história do livro pra não perder a graça, mas não posso deixar de contar o essencial:

Ahalya e Sita são irmãs e vivem com sua família na costa leste da Índia, que é destruída após um tsunami. As meninas são as únicas sobreviventes na família e precisam sair dali para poderem continuar a vida. Decidem partir para algum lugar com alguém que conhecessem e pegam a estrada rumo ao seu destino. O problema é que elas confiaram em pessoas erradas para essa viagem, e, a partir daí, a trama começa a se desenrolar.

É, sem dúvidas, um livro surpreendente e de fácil leitura. Uma experiência de vida que deve ser compartilhada. Ahalya e Sita ganharam um pedaço do meu coração.
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bankan 13/01/2013

Cruzando o Caminho do Sol - Resenha por bankan.
Cruzando o caminho do sol foi uma leitura complicada, pelo menos para mim. Não sei se pelo fato de que eu tinha acabado de ler dois livros, e estava sem qualquer vontade de ler algo, porém, me obriguei a ler.

O começo do livro não foi nada atraente, NADA, e além disso, começa com um fato absurdo que quase me fez parar de ler.

O fato é que, logo no início, as duas irmãs Sita e Ahalaya vão para a praia com a família, e é nesse momento que acontece a tsunami, e as duas irmãs sobrevivem se agarrando a duas árvores.

Eu realmente não gostei de ler isso, tirou toda a seriedade do início de um livro que aborda um tema tão preocupante. Porém, o livro se desenvolve bem, e conforme o desenrolar da história, te faz pregar os olhos nas palavras. Um dos pontos que eu gostei foi a ausência de drama na história, o que me agradou, porque aquele excesso de drama, e poetização de fatos corriqueiros me irrita. O próprio autor diz, no final do livro: "Não há necessidade de tratar a escravidão atual de forma sensacionalista. É uma atividade suficientemente aterrorizante por si mesma." E isso definitivamente me conquistou.

Eu considero esse livro, digamos, parado. Não acontecem fatos chocantes que fazem merecer a leitura de um capítulo. É o relato dos abusos, e terrores que as irmãs sofrem, e as tentativas do advogado Thomas de encontrar Sita, e etc.

O livro parece grande, porém, as letras são grandes, bem espaçadas e tem várias páginas que são invalidadas por desenhos que indicam início de capítulos / partes.

Palavras finais:

Em geral, EU gostei do livro. No começo, pensei várias vezes em deixar a leitura de lado, não nego. Demorei para ler pois é um livro parado, e como disse, o início não é sugestivo.

É um livro que te mergulha na cultura indiana, o que em geral, eu gostei. Fiquei muitas vezes impressionado com a descrição das favelas, da frieza da população, e com a falta de atenção que o governo comete com a população, que, aliás, é repleto de corrupção (toda semelhança com o Brasil, acreditem se quiser, é mera coincidência.)

O desfecho da história é maravilhoso, e confesso, arrancou algumas lágrimas de mim.

Um ótimo livro, um lindo romance, uma história de valores que te faz repensar sobre o que o ser humano é capaz.
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