Cruzando o Caminho do Sol

Cruzando o Caminho do Sol Corban Addison




Resenhas - Cruzando o Caminho do Sol


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Felipe - @livrografando 07/10/2013

Uma história que não ofusca a realidade
Estimulante e interessante, Cruzando o Caminho do Sol, sem dúvida, é um dos livros melhores que eu já li. Apresentando uma história sobre tráfico humano, Corban Addison colocou no livro todos os aspectos relevantes relacionados a esse tema. Muita gente gosta de livro que tem aquela vaga descrição do lugar, das coisas, das pessoas, que é indispensável introduzir na história, mas quem leu perecebe a pouca presença de descrições e mais fatos, o que deixa a história bem coerente.
Quem lê o livro, tem uma breve impressão de que está assistindo a recente novela "Salve Jorge" onde também foi abordado esse tema polêmico. Mas na novela, infelizmente não mostraram na real o tema, puxaram muito para o lado ficcional, e tinha um bordel onde não acontecia quase nada, além de mulheres sendo estapeadas. Mas como eu gostei bastante deste livro vou deixar aqui uma pequena sinopse:
A história tem como espaço principal a Índia. O livro começa com uma breve aparição da família de Ahalya e Sita, antes de uma onda gigante que atingiu a costa onde a família morava, que mata todos, inclusive a empregada. As únicas que sobrevivem são as duas irmãs acima citadas. Em busca de algum abrigo, elas tiveram a ideia de ir embora para Tiruvallur, onde estudavam. Elas pedem para um homem levá-las até o lugar, mas elas acabam caindo numa armadilha e são vendidas para um homem chamado Suchir, que tem um bordel em Mumbai. Chegando lá, naturalmente elas são maltratadas e escravizadas. Ahalya perde a inocência brutalmente, mas Sita permanece virgem. Em contrapartida a este acontecimento, do outro lado do mundo, nos Estados Unidos, vive Thomas, um homem amargurado com a vida e que tem um fracassado casamento com Priya, e para piorar, perdem a filha, Mohini, o que faz com que os dois se desentendam e acabem se separando. Além disso, na empresa onde trabalha, está cheio de problemas, porque a empresa deve pagar uma gorda indenização. Thomas não tinha competência para tirar a empresa da lama e foi afastado do cargo de advogado. Em determinado ponto da história, seu amigo Andrew Porter lhe dá uma ideia de ir trabalhar na Aces, em Mumbai. Este logo aceita, mas ele mesmo não sabe porque aceitou trabalhar nisso, já que a Aces lida com casos de violência sexual e prostituição infantil, bem como o tráfico humano.
Será que Thomas salvará Sita de ser brutalizada e de ser lhe tirada a inocência? A resposta está na leitura deste livro que você irá se aventurar e se emocionar. Recomendo e se eu pudesse daria 10 estrelas.
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Ana Carla 28/09/2013

Cruzando o caminho do Sol escrito por Corban Addison é uma história tocante com um tema forte, que ira mexer com o coração de muitas pessoas. Confesso que não estava preparada para o que eu encontrei na história, e mesmo que já tenha lido alguns livros com enredos semelhantes, fiquei emocionada em vários momentos.

O tema escravidão, estupro e prostituição é algo forte, cruel e infelizmente, atual. Já assistimos matérias, notícias, documentários sobre o tema e sabemos o quanto isso é real e quantas meninas, mulheres, sofrem por causa disso. Mulheres que moram em determinados países sofrem por inúmeros abusos, simplesmente por ser do sexo feminino. A história não é verídica, mas a riqueza de detalhes faz com que pensemos que fosse. O autor mostra uma parte da sujeira que não podemos ver. Um mundo que algumas vezes, fechamos nossos olhos.

A narrativa de Corban é envolvente, bela, fluída, você não percebe o desenrolar da história. Fiquei emocionada em diversos momentos, com a crueldade do ser humano, com o quanto ele pode ser destrutivo, ao mesmo tempo em que temos exemplos de superação, coragem, demonstração de um amor incondicional que supera qualquer maldade. Impossível não derramar algumas lágrimas durante a leitura.

Indico o livro para aqueles que têm o coração mais forte, pois a história é cruel em alguns momentos e você fica com aquele nó no peito. Mesmo com o tema, consigo classificar a obra como uma história bela, tocante, cruel e emocionante. O interessante é que o livro não nos passa apenas uma história para emocionar, mas traz questionamentos que nos fazem refletir. Refletir para se modificar, melhorar e aos poucos ajudar, nos tornando seres humanos melhores.
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Jung Angel 28/09/2013

Resenha Cruzando o Caminho do Sol
Recebi faz um bom tempo, mas nunca me encontrava no clima para leitura, e sempre que pensava vou ler, acabava, optando por outra leitura. Acredito que estava me guardando, pois sabia que seria um livro pesadinho, com um tema forte embutido na estória. Mas enfim, depois de tanto tempo, de ver ele esquecidinho ali na minha estante resolvi colocar ele na maratona literária, e criar vergonha na cara e ler ele logo. E posso dizer a vocês que não me arrependo da espera, pois acredito que pra mim esse foi o momento de lê-lo.

Pra quem gosta de livros que mexem com suas emoções, e que trazem uma emocionante mensagem junto com a narrativa, Cruzando o Caminho do Sol é uma ótima leitura!

Acompanhe as resenhas/críticas completas no blog "Lendo com a Angel". Se puder siga e comente que ficarei muito feliz por sua companhia!

site: https://lendocomaangel.blogspot.com/
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Thai 27/09/2013

Cruzando o Caminho do Sol
Sita e Ahalya são irmãs e são beneficiadas pela vida confortável da classe média indiana, seus pais trilharam para as duas jovens um futuro perfeito: estudar na Inglaterra, serem o mais bem educadas o possível, serem prendadas e bem casadas, boas mães. Tudo muda em um domingo 26 de dezembro quando a cidade costeira de Chennai foi varrida por um devastador tsunami que não só deu fim a tudo o que as irmãs conheciam como a família e a segurança, mas também colocaria no caminho de ambas um trágico futuro.
Enquanto Sita parecia estar alheia a tudo como uma forma de escapar da dor, Ahalya tomou para si a responsabilidade de cuidar da segurança de ambas, mas enquanto buscavam por ajuda acabaram por encontrar a má fé de um homem jogou-as no submundo de exploração sexual.
Em primeiro plano conhecemos a luta de Ahalya para tentar livrar sua irmã mais nova dos horrores aos quais serão submetidas em sua nova vida, marcada pela crueldade. Depois conhecemos a angustia de sita, que separada bruscamente de sua irmã não consegue mais se esconder em uma couraça de proteção.
Se você assistiu a novela “Salve Jorge” (Globo, 2012-2013) e ler o livro irá perceber grande semelhança em algumas situações, principalmente verá o quanto o ser humano buscando o lucro escraviza seu próximo sem piedade. Sita e Ahalya são exemplos fictícios de uma realidade, uma representação de milhares de pessoas que em pleno século XXI vivem essa situação.
Em meio a essa turbulência, Thomas Clarke, um advogado americano também está passando por um tsunami em sua vida particular e profissional. Thomas foi casado com uma moça indiana, mas as diferenças culturais e também o trauma da perda de uma filha foram desgastando o relacionamento até que o fim foi eminente, sua vida profissional nos Estados Unidos está um fracasso, esta sendo sabotado pelos colegas.
Em uma tentativa de seguir em frente Thomas acaba sendo integrante de uma ONG indiana para lutar contra o trafico humano e a exploração sexual, seu foco agora está em lutar para desarticular uma quadrilha de exploração humana e livrar dezenas de pessoas fragilizadas e machucadas para que possam recomeçar
Em muitos momentos fiquei com lágrimas nos olhos, as irmãs passam por inúmeras provações que sinceramente me chocaram, Corban foi brilhante em sua narrativa, cativante instigante e com um ar realista que dá a sua história um ar verídico. Para mim sua principal intenção ao escrever seu romance é abrir nossos olhos para aquilo que tanto tentamos desviar o olhar: a degradação do outro, os abusos físicos, morais e sexuais impostos.


Uma campanha nacional foi lançada como uma maneira de minimizar ações de exploração humana. Caso veja algo suspeito disque 100 ou 180 e denuncie!

site: http://felicidadeemlivros.blogspot.com.br
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Greice Negrini 29/07/2013

Lindo, criativo e emocionante!
Ao pensar no tempo que demorei para começar a ler este livro, tenho vontade de me dar uns tapas. Eu olhei o nome do livro, a capa, a sinopse e pensei que seria chato, demorado e o coloquei de lado para outras leituras. E que grande erro cometi!
Sabe quando a gente corta o cabelo de uma certa forma achando que vai ficar parecida com a Angelina Jolie e acaba ficando parecida mais com um Brad Pitt e se arrepende eternamente? Bom, foi este tipo de arrependimento que eu tive. Não que o Brad Pitt seja feio, deixo claro...

No início da história, para dar começo a tudo, as duas irmãs, Sita e Ahayla mostram um pouco da vida na Índia antes do fatídico tsunami que arruinou grande parte da região. E é com este fato que tudo se inicia.
As irmãs tem uma família de bons bens financeiros, são muito felizes mas, de repente, são envoltas na narrativa do tsunami que as obriga ir em busca de auxílio.
Não fique pensando que vai ser um livro sobre um tsunami e uma vida em volta disto porque tudo termina por aí.
Elas conseguem assim a ajuda de um amigo de seus pais que não as leva onde desejam e sim a um lugar estranho que elas não sabem porque estão indo lá ou o que sequer irão fazer lá.

Do outro lado do mundo, surge Thomas Clarke, um advogado que está em busca de sua real identidade pois após a perda de sua filha de apenas seis meses de idade, sua mulher resolve voltar para seu país, a Índia. Thomas, induzido a tirar um ano sabático e após presenciar um sequestro em plena luz do dia de uma menina doce e encantadora que não foi solucionado, resolve ir trabalhar em uma ONG na Índia para tentar recuperar Priya e seu coração.

E é nessa fusão que as duas histórias se juntam. Thomas vai trabalhar em uma ONG que luta contra o tráfico internacional de mulheres e é o que acontece com as irmãs. Elas são condenadas à prostituição e impostas aos mais dolorosos desafios.

O autor Corban Addison tem como profissão a advocacia, o que acredito ter facilitado muito na narrativa de certas situações pois tem momentos em que quis chorar pois elas e outras meninas são colocadas em situações de mais puro desespero.
O livro não deixa de ser uma narrativa real pois sabemos que isso acontece diariamente com milhares de mulheres pelo mundo afora, que são ameaçadas, espancadas e mortas em um negócio sujo.
Mas o livro narra de uma forma dura esta vida e tudo o que acontece, principalmente com adolescentes.
A conexão com um fato e outro é digno de aplausos pois tem sempre nexo com as situações.
É um livro de reflexão e demonstra como países lidam com cada situação.

Valeu cada página lida!

site: www.amigasemulheres.blogspot.com.br
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WellingtoNescau 28/07/2013

força e fé.
Se você quer ler um livro divertido e encantador, nem chegue perto de Cruzando o caminho do sol. Este não é mais um livro de ficção em que você vai sonhar acordado enquanto lê. A palavra que define essa história é realidade. Você se vê preso da primeira a ultima página essa leitura te apavora e choca , cenas que apertam o coração.
Ahalya e Sita são encantadoras e marcantes. Meninas simples e de bom coração que enfrentam sua dura realidade de frente com espantosa força e mesmo diante de tantas dores não perdem a inocência.
As buscas de Thomas para encontrar as irmãs reconquistar sua esposa e reencontrar sua fé com , tudo isso te prende te deixa apreensivo, torce por um final feliz. Esse é um livro forte, que denuncia o tráfico humano. Belo, franco, direto, sem rodeios ele abre nossos olhos para essa triste realidade e ainda assim vem nos falar de fé, esperança, força, soliedariedade e recomeços.
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Lenita 14/07/2013

Não consegui interromper a leitura.Recomendo.
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Aline 11/07/2013

Cruzando o caminho do sol
A tempos queria ler esse livro porque todas as blogueiras que admiro falavam mega bem dele. Então ano passado comprei ele na Bienal do livro de São Paulo e só conseguir terminar sua leitura agora, mas confesso que foi uma experiência sem igual. Meu primeiro contato real com o tema foi com a novela salve Jorge, que apesar de muitas criticas gostei muito.
Mas enfim o autor trata o tema do submundo do tráfico de seres humanos com tanta sensibilidade que em nenhum momento senti o livro pesado e pensei em desistir, pelo contrario a cada nova pagina lida minha vontade de continuar só aumentava. Além dessa narrativa sem igual, ele soube criar personagens muito estruturados e humanos.
A historia passa por vários cenários como EUA, Índia, França e também fala um pouco da Rússia, Ucrânia entre outros países. Enfim leva o leitor junto com os personagens nessas "desventuras". Mas acima de qualquer coisa nos faz refletir sobre nossa própria vida pq as personagens mesmo sofrendo e vivendo um destino desumano não perdem a esperança de um dia voltarem a ter uma vida digna e tranquila; enquanto muitos de nós perdem a vontade de viver por muito menos, então para mim a mensagem de ter fé, força e determinação para aceitar o que não pode ser mudado hoje, mas sem desistir de batalhar por um futuro brilhante é o que importa.
Nesse livro acompanhamos a historia de vida de duas meninas indianas que após sobreviverem a um tsunami e ver toda sua família morta pelas águas, percebem que só tem uma a outra nessa vida e tentam chegar na sua antiga escola para assim ter uma orientação a que rumo dar a suas vida, mas no meio do caminho acabam confiando nas pessoas erradas e são vendidas para prostituição. Acompanhamos todo sofrimento físico e psicológico das meninas para resistir a essa nova realidade e a tentativa constante delas não esquecerem suas origens familiares e a vida que tinham antes dessa catástrofe.


O livro também nos conta a realidade de um advogado americano casado com uma indiana, mas que esta passado por um momento de transformações em sua vida. Após problemas em um caso na empresa que ele trabalha, ele é aconselhado a passar um ano afastado seja de ferias ou trabalhando em outra área e ele acaba indo para um "estágio" numa ONG na Índia. Essa ONG ajuda na busca de pessoas desaparecidas pelo tráfico humano (ele também vai para tentar reconquistar a mulher). Chegando lá ele acaba se envolvendo no caso das irmãs menores de idade desaparecidas e acaba se envolvendo tanto que sua vida ganha um novo sentido. Sabe quando você percebe que ajudando outras pessoas você acaba ajudando a você mesmo???? Ele se sente assim e luta pela liberdade dessas meninas como se elas fossem da sua família.
Tem muitos detalhes interessantes no livro que não dá para falar aqui, mas garanto que esse livro tem um final feliz e que as meninas são mais fortes do que eu imaginava e não se fazem de vitima nem se lamentam.
Fica a dica de uma leitura maravilhosa tanto pela narrativa, diagramação e capítulos curtos, quanto pelo alerta importantíssimo que ele nos dá de que a escravidão nunca acabou apenas mudou de cara. É triste porque enquanto tiverem homens que compram homens esse problema não acabará, mas podemos aos poucos diminuir e dificultar esse processo.
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ItaloDeck 04/07/2013

Cruzando o Caminho do Sol - Corban Addison
Em seu primeiro livro, Corban Adisson surpreende, com uma escrita digna de consagrados escritores.
Cruzando o Caminho do Sol tem uma narrativa incrível que tira o fôlego, do começo ao fim.

O livro conta a história das irmãs Sita e Ahalya, que morava com seus pais em um bairro de classe média alta do leste indiano.
Ahalya, Sita e sua família, viviam uma vida tranquila às margens do Oceano Índico, até que um tsunami atinge a costa da praia e muda completamente a vida das irmãs, tornando às vulneráveis e expondo-as à um mundo desconhecido e perigoso, onde nem tudo e nem todos são o que aparentemente apresentam ser.
Em uma história de idas e vindas e perdas e ganhos, Cruzando o Caminho do Sol nos mostra como o destino pode ser traiçoeiro e quão terrível pode ser a mente humana.

"Confrontada com a escolha entre a amargura e o amor, Ahalya havaia escolhido o amor." (Cruzando o Caminho do Sol - Corban Addison)
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Graci 12/06/2013

Devastador

Ahalya e Sita são duas irmãs, que moram na Índia. Classe media, elas sempre tiveram de tudo na vida, pais maravilhosos, família exemplar, bons estudos....
Fui totalmente pega de surpresa quando o autor resolveu devastar num só dia a vida das suas. Após um tsunami que ocorre na cidade onde elas moravam, as irmãs perdem tudo, os pais, a casa, a dignidade e a inocência.
Sozinhas no mundo saem em buscar de ajuda para chegar ao colégio de freiras onde estudam, mas, é aí que a “merda” acontece. Ahaily e Sita são extraviadas, enganadas, negociadas, vendidas e escravizadas.
Demorei um pouco para finalizar a leitura, pois o tema central é muito forte e a trama impactante, cada um dos capítulos abordados nos faz refletir e querer nos aprofundar cada vez mais na história, buscando vorazmente um final feliz para as meninas.
Cruzando o caminho do sol é o primeiro romance do escritor Corban Addisom, que também é advogado e engenheiro. A forma como ele escreve é bem organizada, não existem capítulos desnecessários e os personagens são descritos na medida certa.
Terminei o livro com a mesma vontade de Thomas, de fazer alguma coisa em prol dessas pessoas, sentindo se culpado por viver em uma sociedade onde existem pessoas são que capazes de cometer tais atrocidades com outro ser humano.
Ao termino do livro, aprendi que; o ser humano não é nada sem a liberdade, que a sociedade é culpada, que é admirável a força, coragem, e a esperança que as pessoas encontram nos momentos mais difíceis da vida... E que nem sempre historias triste têm finais tristes.
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Ademar Jr 10/06/2013

Cruzando o Caminho do Sol
É tão bom quando entramos em contato com novas culturas, novos modos de pensar e agir. E foi principalmente por este motivo que iniciei a leitura de Cruzando o Caminho do Sol, de Corban Addison. Mesmo sabendo que o autor abordaria o tráfico humano, imaginei que um norte americano não daria conta de falar da cultura indiana de forma tão atrativa, já que esta é muito rica. Outro ponto que me deixou com um pé atrás é o fato do livro trazer, além da Índia, situações de outros países – Estados Unidos e França. Imaginei que a história seria confusa, ou que ficariam muitas pontas soltas. Mas não foi bem assim que aconteceu.

Continue lendo a resenha no blog:
http://coolturalblog.wordpress.com/2013/04/28/cruzando-o-caminho-do-sol/
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Nathy 04/06/2013

Cruzando o Caminho do Sol – Corban Addison | O Blog da Mari
Confesso que quando peguei o livro e li a sinopse dele não consegui me conectar e nem senti vontade de ler. Estou acostumada com os estilos mais românticos, porém quando comecei a leitura não podia mais parar de tão ansiosa que estava para saber o que iria acontecer. O livro traz um tema um tanto quanto pesado fala sobre o tráfico humano, fiquei um tanto receosa, pois já imaginava o que iria acontecer com os personagens principais, no entanto, o autor escreve de uma forma que te cativa desde a primeira linha.

Ahalya (17) e Sita (15), são duas irmãs que vivem na Índia e também as principais dessa envolvente história. As duas têm personalidades totalmente diferentes, apesar de Sita ser a mais nova em muitos momentos tinha para mim que ela era a mais velha, suas atitudes com Ahalya mostram uma menina muito madura para a sua idade. Foram momentos incontáveis que tive vontade de chorar por causa da situação que elas estavam vivendo, as duas sofrem demais e de maneiras diferentes, apesar de que acredito que Ahalya tenha sofrido mais que Sita se formos analisar pelo o lado cultura.

“… Nas noites solitárias no colégio St. Mary, Ahalya sempre a consolava. Durante o tsunami, ela se colocou entre Sita e as ondas. Agora era a vez de Sita a confortá-la e protegê-la…”.

Continue lendo a resenha aqui: http://bit.ly/14sWi0V
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Janaina.Granado 17/05/2013

Cruzando o Caminho do Sol
Ao começar a leitura desse livro pensei: por quê não li esse livro antes?

Por causa da novela "Salve Jorge" o tema tráfico de pessoas está em alta, e o livro retrata a história de duas indianas que foram traficadas.

Ahalya com dezessete anos e Sita com quinze anos, duas jovens de família de classe média alta, estudam em colégios bons, o pai sempre fez de tudo por essas meninas, dando a melhor educação, até que uma terrível tragédia acontece levando consigo a família das garotas e seus sonhos.

Elas se vêem sozinhas, sem saber o que fazer e em quem confiar. Nesse nosso mundo não devemos confiar em palavras bonitas e falsas promessas. As meninas são levadas a um bordel e a partir daí começa toda a história de horrores, tristezas, descrenças. As meninas sofrem demais. Um fato que me chamou a atenção foi que por serem indianas, tudo para elas se tratava de "karma", estar passando por aquelas situações era o "karma" da vida delas, e elas não podiam reclamar, apenas aceitar o "karma" da vida.
Foi por pensarem dessa maneira que as duas tiveram forças durante momentos terríveis.

As emoções que eu sentia ao ler eram diversas, vontade de chorar, de matar, raiva, muita raiva, medo, desprezo, e pensar que não é uma história que existe apenas no livro, isso está na vida real e no mundo todo, todos os dias tem garotas sofrendo com o tráfico, um crime que é mantido em silêncio, que ninguém vê ou acredita que exista de fato. Espero que com a novela e com os livros, esse assunto seja mais abordado e combatido, e que as autoridades cheguem cada vez mais perto de acabar com esse crime hediondo, que faz muitas e muitas vítimas.

O livro é contado mesclando as histórias das indianas e também de Thomas, um advogado renomado que trabalha em uma super empresa, mas que está insatisfeito com a vida que leva, por conta de se dedicar demais ao trabalho e a empresa, acabou perdendo sua esposa, ela não aguentou a "barra" de viver praticamente sozinha, era casada mas quase não via seu marido, mesmo o amando muito, ela decidiu voltar para junto de seus pais na Índia.

Muitas coisas aconteceram na vida de Thomas depois que sua esposa o deixou, ele se viu totalmente perdido, até no seu trabalho onde tudo era "perfeito" as coisas começaram a desandar. Ele recebe uma proposta para mudar de ares, tirar férias ou trabalhar em uma ONG.

Resolve aceitar uma dessas propostas, sendo assim ele vai para a Índia em busca de novos ares, e está disposto a reconquistar sua esposa Prya que está na Índia, sendo assim muitas águas vão rolar. Essas duas histórias irão se entrelaçar.

Corban nos faz mergulhar em um romance belo e comovente, nos leva a um mundo desconhecido, a escravidão moderna. Esse livro me surpreendeu, jamais imaginei que pudesse ser tão bom, por se tratar do primeiro romance do autor esperava que fosse algo mais simples, mas não, Corban foi a fundo em sua pesquisa, e ele não nos priva de nada em seu romance, nos conta realmente como as coisas acontecem sem poupar detalhes. Um livro para ler, reler e refletir.

Recomendadíssimo, o melhor livro que li em 2012, e com certeza ficará em minha memória por muito tempo. Difícil esquecer uma história tão bem escrita, onde a felicidade nos parece algo impossível.

Mais Resenhas em : http://livrospuradiversao.blogspot.com.br



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Minha Velha Estante 29/04/2013

Este é um livro que certamente vai emocionar o leitor e despertá-lo para uma realidade chocante, apesar de um pouco distante (?!) da nossa. O autor enfoca a determinação daqueles que se esforçam para combater o tráfico de pessoas, principalmente de crianças e mulheres.

A história se passa no continente asiático, na Índia. Sita e Ahalya são duas garotas comuns, integrantes de uma classe social abastada, o que lhes proporciona uma vida confortável e estável. Mas tudo se modifica radicalmente depois que um tsunami devastador arrasa o litoral leste deste país. A catástrofe natural acaba com a vida de muitos indianos, entre eles a família das adolescentes.

Sem ninguém para protegê-las, as meninas confiam nas pessoas erradas. Assim, se transformam em vítimas de atividades ilícitas. É angustiante testemunhar a transformação que essas doces e inocentes criaturas, ainda meninas, sofrem nas mãos de seus algozes, e como se processa a transição para o universo dos adultos.

Paralelo a essa história, em Washington, nos Estados Unidos, o advogado Thomas Clarke, até então um profissional sem muitos escrúpulos, que abdicou de seus princípios e de sua família, passa por uma crise existencial e por dilemas morais em sua profissão. Disposto a mudar, ele abandona tudo e parte para a Índia, onde pretende atuar em uma Ong cujo objetivo é erradicar o comércio de pessoas e tenta reatar com sua esposa, que o abandonou.

A narrativa é bela e sensível; impossível não se abalar diante da trajetória das protagonistas, lançadas em um universo perverso, no qual a existência não tem valor. O mais triste é constatar que não se trata apenas de um enredo de ficção, e sim que todas aquelas reportagens que assistimos e deixamos esquecidas na memória são sim reias.

Para mim, não foi um livro fácil de ser lido, afinal, a tristeza não me enche os olhos. Mas é uma história que te cobra, e faz com que você queira saber o destino de todos os envolvidos.

Acredito que o livro pode servir como alertar para, principalmente mulheres, que acreditam em empregos milionários e fantásticos fora do país, ou paixões repentinas de um príncipe encantado... Nem tudo o que reluz, é ouro.





Corban Addison é graduado em Direito pela Universidade de Virgínia e em Engenharia pela California Polytechnic State University, San Luis Obispo. O autor interessa-se especialmente por direitos humanos internacionais e é apoiador de inúmeras causas, inclusive da abolição da escravatura moderna. Mora com a esposa e com seus dois filhos em Virgínia. Cruzando o Caminho do Sol é seu primeiro romance.

Começou a demonstrar interesse pela escrita aos 15 anos, ao mesmo tempo que viu que gostava de viajar para outros países.

Conhecido por todos como alguém que gosta de pesquisar, durante 8 anos quis escrever uma história comovente mas que tivesse fundo verdadeiro dizia que queria algo com asas, foi então que como diz: a história o achou!

Foi ideia de sua esposa que escrevesse sobre direitos humanos, foi assim que acabou indo para Índia para pesquisar e escrever Cruzando o Caminho do sol.

Chegou a ir a Europa para pesquisar para o livro e ainda pediu ajuda de amigos para fazer sua pesquisa nos corredores dos tribunais de Washington e formar o personagem principal da história.

Na Índia, ficou impressionado com as histórias de tráfico humano de Mumbai e voltou com a história quase completa na cabeça.

Sucesso de venda em diversos países, o livro é, segundo ele, uma ajuda para que crimes como esse sejam cada vez mais expostos e evitados e espera que com o livro ajude a abolir a escravidão moderna.
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