Um defeito de cor

Um defeito de cor Ana Maria Gonçalves




Resenhas - Um Defeito de Cor


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Gois 13/05/2024

Um épico brasileiro
Um épico brasileiro. Longo mas importante. Essencial para entender o Brasil de antigamente e de hoje. Conta a historia de vida de Kehinde, uma menina negra, no século 19, capturada, transformada em escrava na África e traficada pro Brasil. Com isso, o livro faz um panorama do Brasil nesse século, a comida, as festas, a religião (em seus vários formatos), as relações familiares, as relações com outros países e claro, o que significava a escravidão e negritude ( em suas várias facetas). Emocionante e necessário. Informação e entretenimento. Duro mas poético. Eventualmente, um pouco prolixo e didático demais, mas a história é tão incrível que vale demais. Recomendo fortemente. Fortemente!!
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Janete75 10/05/2024


Que livro! muita tristeza, sofrimento, angustia, confusão, conquistas, felicidade, superação, fé. Assim, defino este livro. A luta de uma mulher para mostrar que é muito mais do que ?um defeito de cor?
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Gaia 09/05/2024

A história não contada
Comecei o livro após a repercussão do tema no Carnaval de 2024, sem nem ter noção da quantidade de páginas (coisas típicas das minhas leituras no kindle), mas isso não impactou em nada na decisão de continuar a ler.

Toda a vivência da personagem Kehinde, uma mulher escravizada ainda criança, que foi retirada da região de seu país, sua família, sua cultura e crenças e trazida ao Brasil, onde grande parte da história se passa, é impressionante, porém, baseada em acontecimentos comuns do período da colonização.

Cada lugar por onde ela anda é rico em detalhes históricos, fazendo com que consigamos imaginar nitidamente as ruas de Salvador/Bahia, assim como as de outras cidades que a personagem passa.

Li sem ter lido nenhuma sinopse, comentário ou resenha, tudo porque ao começar o livro já foi suficientemente estimulante para que eu continuasse, mas se você ainda tem dúvidas ou está assustado pelo tamanho, apenas vá em frente, ele realmente é uma grande parte da verdadeira história do nosso Brasil.
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toricarvl 08/05/2024

SERENDIPIDADE
Essa história me fez amar as minhas raízes com mais intensidade, enxergar as origens da minha cultura e admirar cada personagem com características tão únicas. Agora eu vejo meu país de uma forma diferente.
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Kamila357 08/05/2024

Uma verdadeira aula
Esse livro é daqueles livros que não são fáceis de ler (não digo pelo tamanho mas pelo conteúdo) mas que são necessários. É uma aula de história do ponto de vista que os nossos livros didáticos não nos mostram, do olhar de quem sofreu as barbáries de ser escravizado, e, quando liberto, ser extremamente discriminado. Enfim, recomendo a todos esse livro, é uma história linda que te prende do início ao fim. É uma obra de arte que vale a pena aproveitar.
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Fabianne 07/05/2024

Virtude de cor
Esse ano ainda não tive tempo para fazer nenhuma resenha. Mas irei saltar todos os livros e começar por :
Um defeito de cor de Ana Maria Gonçalves.

Imaginem um livro com o poder de mudar sua percepção da história brasileira. Um viagem geopolítica dentro do Brasil colônia e da África do século 19. A riqueza de detalhes é tão maravilhosa que em alguns momentos podemos nos perder onde estão os fatos e a ficção.
Essa é história de Kehinde, uma africana que provavelmente foi inspirada na vida da mãe de Luiz da Gama, um escritor brasileiro que lutou contra a escravidão, e que foi separado da mãe pelo pai que o vendeu como escravo. Em uma viagem de volta para o Brasil para um possível reencontro, ela escreve uma carta ao filho com a intenção de contar a ele tudo que não teve oportunidade de contar por causa da separação. A carta começa falando sobre sua infância por volta de 1819 quando ela tinha 8 anos e sua chegada nas terras de São Salvador, após um viagem sofrida, onde perde fisicamente seus últimos laços familiares.
Em solo brasileiro ela recebe o nome de Luiza e é comprada pela família Gama. E assim como todos os escravos daquela época sofre inúmeras violências e abusos. Para cada violência e dor elas nos apresentava um pedacinho da religião da avó que dava força para ela sobreviver, deixando essa obra ainda mais rica do que ela é.
Esse é um livro essencial para entendermos o importante papel dos africanos na construção física e social brasileira. Indispensável para nos conscientizarmos da importância da luta antirracista que ainda é necessária. Crucial para um crescimento humano e social.
Max 08/05/2024minha estante
Ótima resenha, Fabby!?


Fabianne 08/05/2024minha estante
Obrigada




Angelica75 06/05/2024

Nota 4.
Uma longa jornada. Estamos com Kehinde/Luísa por todos esses caminhos.

“ ele disse que realmente não era usual, que não conhecia pessoalmente nenhum missionário católico ou padre preto, mas que havia, como havia até um ex-escravo que tinha se tornado santo por ordem de um papa também chamado Clemente, o São Benedito. Sobre São Benedito eu já sabia, mas fiquei muito espantada com o que ouvi logo depois, que em uma época não muito distante da nossa, os religiosos europeus se perguntavam se os selvagens da África e os indígenas do Brasil podiam ser considerados gente. Ou seja, eles tinham dúvida se nós éramos humanos e se podíamos ser admitidos como católicos, se conseguiríamos pensar o suficiente para entender o que significava tal privilégio. Eu achava que era só no Brasil que os pretos tinham que pedir dispensa do defeito de cor para serem padres, mas vi que não, que em África também era assim. Aliás, em África, defeituosos deviam ser os brancos, já que aquela era a nossa terra e éramos em maior número. O que pensei naquela hora, mas não disse, foi que me sentia muito mais gente, muito mais perfeita e vencedora que o padre. Não tenho defeito algum, e talvez para mim, ser preta foi e é uma grande qualidade, pois se fosse branca não teria me esforçado tanto para provar do que sou capaz, a vida não teria exigido tanto esforço e recompensado com tanto êxito. Eu me sinto muito mais orgulhosa de ter nascido Kehinde que sentiria se tivesse nascido padre Clement, um bom homem, com certeza, mas que se submetia à necessidade de agradar aos brasileiros ricos de Lagos, Porto Novo e Uidá para se estabelecer com segurança e conforto nessas cidades.”
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Susana 06/05/2024

Indico demais, essa é a verdadeira história do povo brasileiro, aquele que foi transformado com a escravidão no Brasil.
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Mari 05/05/2024

Um livro que muda uma vida
Comecei a ler esse livro em fevereiro, na Bahia. não achei que houvesse um lugar melhor pra fazer isso, estava certa. acabei três meses depois, uma leitura lenta e em doses homeopáticas, tudo pra aguentar o constante soco no estômago. confesso que agora que acabou, não sei qual outro livro será capaz de fazer tanto. leitura obrigatória, pesada e extraordinária.
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Edu Coelho 04/05/2024

Incrível
O tipo de leitura totalmente imersiva. Não sei como expressar o que significou essa experiência.
A mistura entre realidade e ficção torna a leitura ainda mais impressionante.
Uma aula sobre a formação da sociedade brasileira de uma forma eficiente.
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Fabio.Nunes 04/05/2024

O grande clássico brasileiro contemporâneo
Um defeito de cor ? Ana Maria Gonçalves
Editora: Record, 2022

Ao amigo que se aventurar a ler esta resenha, peço-te paciência. O livro é rico demais para que eu escreva pouco.
Planejei a leitura deste livro mais à frente, ainda este ano, mas aí veio o carnaval da Portela de 2024 e mudou tudo:

Salve a lua de Benin
Viva o povo de Benguela
Essa luz que brilha em mim
E habita a Portela
Tal a história de Mahin
Liberdade se rebela
Nasci quilombo e cresci favela!

Foram 2 meses e meio diante desse monumento da nossa literatura. Um clássico com cê maiúsculo. Um romance histórico que nos leva numa viagem ao século XIX por meio de Kehinde (leia-se Keindé), nossa protagonista e narradora. Escrito quase de forma epistolar, Kehinde busca com a narrativa de sua própria vida apresentar ao seu filho perdido sua própria história.
Aqui é onde a ficção já se encontra com a realidade, pois, embora Kehinde seja uma representação ficcional de Luísa Mahin (com pouquíssimos registros historiográficos), seu filho é nada mais nada menos que Luís Gama, um abolicionista que combateu e denunciou o racismo no Brasil, conseguindo libertar mais de 500 negros escravizados ao longo de sua vida.

A ideia magistral de Ana Maria Gonçalves foi conseguir nos ensinar tanto sobre nossa história, sobre nosso povo, nossa cultura, sobre os povos africanos escravizados e suas culturas; tudo isso por meio da vida íntima, do cotidiano e das experiências de sua personagem ficcional.
Este é um livro que talvez preencha um vazio de conhecimento que nosso povo tem sobre esta época, pois nos permite viver as agruras de um escravizado, desde sua captura até sua libertação.
E esse tema da escravidão é tratado com muito carinho pela autora, desnudando para nós todas as suas nuances e complexidades.
Embora a trajetória de Kehinde seja a meu ver uma história de vitória, ela está preenchida de sofrimento. Ela é a mulher que luta, que não aceita ser inferior, que aprende a ler e escrever por puro gosto, que cai e se levanta, que sabe pensar, que empreende, que vence, mas também que se humaniza diante de nós com suas contradições e defeitos (e não são poucos e nem fáceis de lidar). Uma Jane Eyre melhorada.

Vamos à história (sem spoilers).

E eis que o século XIX se descortina diante de nossos olhos.
Iniciando com a captura de Kehinde, ainda criança, em Uidá, reino de Daomé (atual Benim), passando por todos os sofrimentos da travessia do atlântico até a chegada na cidade de São Salvador da Bahia, onde é enviada para trabalhar numa fazenda na ilha de Itaparica.

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"O Benevides tinha se matado, e muita gente disse que ele tinha feito o certo, que antes virar carneiro de bicho do mar, pois provavelmente seria lançado ao mar, do que carneiro de branco no estrangeiro."

"Eu estava com muito medo, pois até então só tinha ouvido histórias terríveis sobre o selvagens da senzala grande, contadas pela sinhá ou pela sinhazinha. Só mais tarde percebi que nada poderia deixar alguém mais selvagem do que a travessia da África para o Brasil?"

"Para os brancos fiquei sendo Luísa, Luísa Gama, mas sempre me considerei Kehinde. O nome que a minha mãe e a minha avó me deram e que era reconhecido pelos voduns, por Nanã, por Xangô, por Oxum, pelos Ibêjis e principalmente pela Taiwo. Mesmo quando anotei o nome de Luísa por ser conveniente, era como Kehinde que eu me apresentava ao sagrado e ao secreto."
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Cresce nessa fazenda, experienciando toda a injustiça e violência a que eram submetidos os escravizados, inclusive ela mesma, de onde sai acompanhando a sinhá para a cidade de São Salvador, um lugar efervescente de inquietação social. Ali tomamos conhecimento das revoltas abolicionistas, como a revolta dos Malês (muçulmanos), das lutas pela independência do Brasil e das revoltas federalistas e republicanas separatistas (cabanagem, farroupilha, sabinada).

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"Achei o assunto interessante mesmo não entendendo, pois era como se os argumentos que usavam contra a dominação portuguesa também valessem contra a dominação que eles tinham sobre nós, os escravos. A mesma liberdade que eles queriam para governar o próprio país, nós queríamos para as nossas vidas."

"fiquei sabendo que os ingleses eram contra a escravatura. Não porque fossem bonzinhos e achassem que também éramos gente, Como de fato faziam pensar nos tratando melhor que o senhor os portugueses ou brasileiros, mas porque tinham interesse em que fossemos todos libertos."
(...)
"Era isso que os ingleses mais queriam, que todos tivessem dinheiro para comprar as mercadorias produzidas nas grandes fábricas construídas em Inglaterra."
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Consegue a muito custo e trabalho comprar sua liberdade e a de seu filho. Relaciona-se com um português, com quem tem o segundo filho (Omotunde), deixando-o depois aos cuidados do pai e de uma amiga para viver 7 anos numa comunidade de sacerdotisas vodúnsi (sacerdotisas jejes no culto da grande serpente).
Descobre que, apesar de livre, seu filho Omotunde é vendido como escravo pelo próprio pai ? aqui eu peço licença em dar o spoiler, visto que é a história de Luís Gama.
Assim, embarca numa busca pelo filho perdido, que a levará a São Sebastião do Rio de Janeiro, Santos, São Paulo e Campinas, sem sucesso.
Identifica os diferentes povos que desembarcaram na Bahia (fons, eves, iorubás, muçulmanos e outros) e no Rio de Janeiro (angolas, moçambiques, monjolos e benguelas) apresentando, contudo, as semelhanças entre suas culturas e seus cultos.

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"Não sei se era bem tristeza, mas os pretos da Bahia pareciam ter mais esperanças de felicidade, não sei se dá para entender, e os de São Sebastião pareciam mais conformados. Acho que essa é até uma palavra melhor que tristeza, a palavra conformismo, porque é uma palavra que acaba com os sonhos das pessoas."
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Sobre esses cultos, preciso abrir um parêntese: que coisa maravilhosa aprender sobre os voduns, orixás, eguns, nkisis, quimbanda, candomblé. São mitologias animistas que guardam semelhanças e uma beleza artística extraordinária, embora tão malvistas pelos brancos cristãos à época, senão hoje. E quanta não é a maravilha da nossa cultura brasileira, que misturou tanta riqueza num só lugar!

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"Ìyá Won, a nossa mãe suprema, a mãe de todas as coisas e para toda a eternidade, a que dá continuidade a tudo que existe ou venha a existir. Olodumaré disse a Oduá que, a partir de então, o homem nunca mais poderia fazer nada sem a colaboração da mulher. Com o poder dos pássaros, as mulheres receberam de graça e de nascimento o axé, que é uma energia que os homens têm que cativar."

"eu não sabia a quem pedir o agradecer pelos acontecimentos. Se não tivesse saído de África, provavelmente teria sido feita vodúnsi pela minha avó, pois respeitava muito os voduns dela. Mas também confiava nos orixás, herança da minha mãe. Porém, cozinhava na casa de um padre e estava morando em uma loja onde quase todos eram muçurumins."

"Eu sabia que o mesmo tinha acontecido com a religião dos orixás, pois em África, cada orixá é cultuado em uma determinada região, da qual é o protetor. No Brasil, por causa da falta de liberdade e de espaço para que cada orixá tivesse seu culto separado, foram todos misturados no candomblé."
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Depois do insucesso em encontrar o próprio filho, decide retornar a Daomé, já liberta e rica, onde consegue se casar e enriquecer ainda mais. E é aqui que as contradições da personagem mais saltam à tela:

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"Os brasileiros faziam questão de se afastar ainda mais dos selvagens conversando sempre em português e dizendo que não cultuavam mais os deuses dos africanos, que professavam a fé dos brancos, o catolicismo. Gente que, no Brasil, provavelmente tinha orgulho de não se submeter à religião católica e fazia questão de conversar em línguas de África, como forma de dizer que não tinha se submetido aos brancos, mas que, de volta à terra, negava esses costumes."

"Às vezes eu ficava um pouco constrangida por me relacionar com mercadores de escravos, mas logo esquecia, já que aquele não era problema meu. Eu não conseguiria resolvê-lo mesmo se quisesse, e também não poderia ficar com muitos escrúpulos depois de fornecer armas para o rei Guezo, sabendo que seriam usadas em guerras que fariam escravos, quase todos os mandados para o Brasil."
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No fim, zarpa de volta ao Brasil, com a esperança de entregar em mãos sua história ao filho.

Concluindo, e agradecendo a quem aqui chegou, este é um livro para se ler com calma, talvez em mais tempo do que eu levei, tamanha a riqueza que ele possui. E se eu falhei em narrar tudo o que essa obra nos brinda, em mim não carrego culpa, pois desconheço quem o faça.

?Saravá Kehinde! Teu nome vive!
Teu povo é livre! Teu filho venceu, mulher!
Em cada um de nós, derrame seu axé!?
Ana Sá 04/05/2024minha estante
Fabio, acho que você venceu o desafio que é resenhar uma obra deste porte (eu nunca soube nem por onde começar!), com direito a trechos generosos que me levaram às ótimas lembranças que tenho desta leitura! Foi muito bom revisitar o livro assim!

Não menos importante: "Jane Eyre melhorada" foi ótimo! haha


Jóice D. 04/05/2024minha estante
Parabéns pela resenha, Fabio!
Uma vez que se conhece Kehinde, levamos ela sempre no coração.
Maravilhoso recordar todos esses trechos!


Fabio.Nunes 04/05/2024minha estante
Ana, muito obrigado pelo elogio. Importante saber que essa resenha conseguiu te fazer revisitar essa obra. Missão cumprida.
E sim:
Kehinde > Jane Eyre rsrs


Fabio.Nunes 04/05/2024minha estante
Muito obrigado Jóice!


Craotchky 05/05/2024minha estante
Essa ideia de que o livro consegue preencher um vazio de conhecimento sobre essa parte da história, por si só parece suficiente pra justificar a obra e sua leitura. Quanto ao cultos de origem africana, sempre lembro que é possível ter belos vislumbres dos principais deles em Jorge Amado.


Fabio.Nunes 05/05/2024minha estante
Falou bem Filipe! Concordo plenamente. Jorge Amado só li Capitães da areia, e achei sensacional.


Regis 06/05/2024minha estante
Já tinha visto alguns colegas do Skoob fazendo essa leitura, mas confesso que foi essa resenha esplêndida que conseguiu despertar meu interesse por essa obra, que, já prevejo, vou gostar muito. Como sempre, Fábio sua resenha está perfeita! ????


Fabio.Nunes 06/05/2024minha estante
Ôh Regis, muito obrigado!


Flávia Menezes 06/05/2024minha estante
Fábio, isso não é uma resenha: é uma verdadeira análise literária. Uma aula, onde nos sentamos para aprender, e quando vemos, estamos plenamente encantados mesmo desconhecendo muitas partes da história.
Ter lido sobre o quanto o samba-enredo da Portela te motivou, me fez lembrar da beleza daquele desfile e do quanto o mais belo do cantar foi o incentivoà leitura. E assim como o carnavalesco, você fez o mesmo comigo (se sem dúvida com muitos mais) me deixando ansiosa para ler essa magnitude.
Parabéns, meu caro! Que resenha digna de uma bela coluna em um jornal! ????????


Fabio.Nunes 06/05/2024minha estante
Flávia, seus olhos vêem a beleza que neles habita. Receber um elogio desses de uma pessoa como vc é algo tão bom, mas não sei se sou digno. Ainda assim, obrigado de coração.
No mais, quem escreve colunas de jornal aqui é você, uma das melhores resenhistas desse Skoob.




Karina.Rocha 04/05/2024

Axé
"Você já percebeu que a vida da gente pode ser dividida em espaços de tempo, ou por lugares, ou os dois juntos, da mesma maneira que dividimos uma história?"
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Andreia Guida 03/05/2024

Serendipidade!
Me apaixonei por esse livro já no prefácio. O conceito de serendipidade falado pela autora logo no início descreve exatamente o que eu penso dess leitura: encontrei no momento certo. A saga incrível de Kehinde realmente necessitava de muitas páginas, algumas vezes um pouco cansativas (e só por isso as 4,5 estrelas), mas que não diminui a beleza e a profundidade dessa história. Favoritado ??
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Juliana 02/05/2024

Jornada
Uma história de vida sensacional, de muita tristeza , muita luta , de uma mulher incrivelmente forte .
Tema importante demais como a escravidão , porém acho que o livro de torna cansativo pelo excesso de detalhes de religião e cultura e fica meio repetitivo.
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