Um defeito de cor

Um defeito de cor Ana Maria Gonçalves




Resenhas - Um Defeito de Cor


557 encontrados | exibindo 61 a 76
5 | 6 | 7 | 8 | 9 | 10 | 11 |


Hênio 31/03/2024

?Um Defeito de Cor' é uma obra poderosa que mergulha fundo na história e na essência da condição humana. A jornada cativante de Kehinde, uma africana escravizada trazida ao Brasil durante a época colonial, é um relato que nos faz refletir sobre a complexidade da identidade e das emoções. O retorno à África não é apenas uma viagem física, mas uma jornada de redescoberta pessoal e emocional para Kehinde, repleta de anseios por pertencimento e liberdade, mas também de confrontos com as marcas deixadas pela diáspora africana. A culpa em relação ao filho, fruto de uma violência sofrida durante a escravidão, revela os dilemas éticos e emocionais que permeiam a vida de Kehinde, proporcionando uma profunda reflexão sobre maternidade, trauma e responsabilidade. Apesar da trama densa e da narrativa extensa, que podem desafiar alguns leitores, 'Um Defeito de Cor' continua sendo uma obra impactante que lança luz sobre aspectos pouco explorados da história e da experiência humana.
comentários(0)comente



profa_ana_paula 29/03/2024

Vale a pena ser lido
É um livro muito fluido, e certamente resulta de uma extensa pesquisa histórica. Conta a história de Kehinde, que é sequestrada em Africa e traficada como escrava para o Brasil. O livro narra toda a vida dela e também a busca por um filho perdido. Se por um lado contém muitas referências históricas, por outro vemos momentos em que a personagem não parece bem construída e cai em algumas contradições. Uma grata surpresa foi ter encontrado um personagem de Viva o povo brasileiro no texto. Por figurar como tema da Portela 2024, foi para a lista dos mais vendidos. Acredito que é um livro que vale a pena ser lido.
comentários(0)comente



RaissaBDA 29/03/2024

Valeu a jornada
Um romance de formação que acompanha Kehinde da infância a velhice. Aos 8 anos, após um acontecimento trágico com a família, ela se muda com a avó e a irmã gêmea Taiwo de Savalu para Uidá, onde será capturada e levada como escrava para o Brasil. Como isso tudo é bem o início do livro, aqui eu paro de contar e deixo pra que seja lido pelas palavras da Ana Maria.

Um defeito de cor tem uma narrativa tranquila de ser lida, mesmo por vezes sendo mais um registro histórico do que ficcional. A heroína não é heroína, foi construída com bastante humanidade, o que por vezes me levou a alguns desapontamentos, e isso considero um sinal de bom livro.

Por que não 5 estrelas?! Apesar de ter adorado aprender mais sobre as religiosidades africanas e porções da nossa história que não são usualmente contadas, o meio do livro me cansou um pouco. A odisseia de Kehinde/Luisa não teve atalhos e, para mim (apenas do meu ponto de vista como leitora) deu algumas voltas a mais que deram aquela vontade de dar uma acelerada na leitura.

Ainda assim, recomendo. Vá sem pressa e aproveite tudo o que Kehinde tem pra ensinar.
Carolina.Gomes 31/03/2024minha estante
Pq não 5 estrelas? Pq não mesmo! ?


RaissaBDA 31/03/2024minha estante
????




Crixtina 28/03/2024

Um defeito de cor
?Naquele momento, e durante toda a vida, tive que lidar com duas sensações bastante ruins, a de não pertencer a lugar algum e o medo de me unir a alguém que depois partiria por um motivo qualquer.?
comentários(0)comente



Mayara 28/03/2024

Expectativas
Uma obra grandiosa, difícil de ser digerida. É a ficção que se entrelaça com a realidade, é a história do Brasil sendo contada.
Comecei o livro esperando que fosse apenas a busca da Kihande pelo seu filho, mas isso é só uma parcela dos acontecimentos. Um defeito de cor é sobre uma vida inteira, é sobre um período histórico inteiro, e a busca por esse filho é só mais uma coisa.
A personagem principal tem uma personalidade forte e dela, desde o começo a autora deixa isso claro, que Kehinde sempre fez prevalecer as suas vontades, nunca colocou ninguém acima delas. Sempre foi livre de espírito.
Eu por diversas vezes a achei egoísta em suas atitudes e acho que isso que traz a mágica para isso tudo, ela está longe de ser uma protagonista perfeita e ideal. Ela e o livro são extramente reais.
O livro narrando o período escravocrata de maneira brilhante em termos de pesquisas e a Kehinde tendo o direito de ser representada como uma pessoa que acerta, erra, se arrepende, se redime e muitas das vezes faz coisas que não acharíamos que ela faria. Sendo representada como um ser humano, longe da perfeição ou da total imperfeição.
Fiquei com raiva muitas vezes dela, em algumas pela bondade e em outras pelo egoísmo. Mas, não temos todos esses momentos?
Livro denso, mas não achei a leitura complicada e nem arrastada. Minha única crítica quanto a isso é na parte final, nos dois últimos capítulos. Lá eu achei bem cansativo e queria que terminasse logo. Mas mesmo assim dou 5 estrelas.
comentários(0)comente



Kaire 25/03/2024

A odisseia da kehinde
Sabendo do que se tratava, essa leitura foi um tremendo sufoco, despertando diversos sentimentos ao longo das páginas, mas, no fim, valeu a pena a jornada. Essa é a história de uma mãe em busca do seu filho filho, mas também a história de uma vida que buscou ir além da sobrevivência num contexto onde a existência era vista como nada.

A kehinde é uma personagem cheia de defeitos e não esconde nenhum, até justificando ser por isso que perdeu tanto na vida. Mas o que pôde fazer para ter controle da própria vida e ser vista como uma pessoa de respeito, ela fez. Nesse meio, mostrou que a vingança vem, e é merecida, e que qualquer lição aprendida na vida, não precisava ser acompanhada de tanto horror, pois ela nasceu para a grandeza.

Muita coisa ali poderia ter sido descartada, mas depois de viver de forma tão grandiosa, superando os obstáculos colocados na vida terrena e espiritual, não julgarei muito a falação de uma idosa nas últimas. O fim não me deixou desolada, apesar de não ter terminado com a visão que ela tanto queria, porque o destino do filho se provou e ele foi feliz. Diante disso, só me resta sonhar com ele lendo a vida da mãe e se orgulhando de ter em tão pouco tempo juntos, tanto dela para construir tudo que ele construiu e foi.

Recomendo!
comentários(0)comente



Alexandra 24/03/2024

Nossa História como legado.
Inegável o esforço e a grandiosidade da pesquisa histórica empreendida por Ana Maria Gonçalves. Recomendo a leitura pela tanto de nossa História que nos é deixado de legado.
comentários(0)comente



Simone 24/03/2024

Não é possível manter a mesma visão de mundo depois de ler Um defeito de cor. Fiquei muito impactada com esse livro. É uma leitura necessária à todos os brasileiros.
comentários(0)comente



JAeh.Pereira 24/03/2024

INCRÍVEL!!!
Serendipidade: esta palavra aparece no romance "um defeito de cor" de Ana Maria Gonçalves. Essa palavra incrível diz respeito ao fenômeno de encontrar coisas pelo caminho por mero acaso. Rubem Alves disse que tudo que deu certo na vida dele foi porque o planejado deu errado, ou seja, os caminhos desenhados vão nos levando para uma trilha desconhecida (em muitos dos casos, positiva).

Em relação à história, a personagem principal, Kehinde, é uma africana que veio ao Brasil em busca do seu filho perdido. Aliás, a personagem é baseada em Luisa Mahin, suposta mãe de Luis Gama, o qual foi responsável por libertar vários escravizados.

O mais interessante deste livro é a abordagem de várias divindades. Em grande parte da história, a narradora-personagem enaltece a dona do seu ori, Dandalunda, que é nkisi (inquice) de candomblé de nação Angola (às vezes, ela menciona Oxum, a qual é simétrica no candomblé de nação Ketu, apesar da peculiaridades de ambas).

É legal pontuar que Kehinde era uma àbikú, termo utilizado para crianças que nasceram, mas que possuem uma data limite para viver. Em outras palavras, crianças que morrem cedo.

A liamba, a maconha, aparece no romance. Em determinado momento, a protagonista menciona o momento que a planta foi traduzida para o Brasil, bem como pontua o significado cultural desse elemento de revigoramento e de diversão.

Há diversos momentos de ojeriza, de pavor e de raiva. Não consigo esquecer do momento em que o namorado de Kehinde é torturado. Lembro que, quando li, por causa da excelente descrição, comecei a me sentir mal.

A ancestralidade da protagonista e dos seus familiares é trabalhada nesse romance de quase mil páginas.

Recentemente, no carnaval, o livro foi usado como tema por uma escola de samba. Com isso, o livro ficou ainda mais conhecido.

Lerei mais vezes: este livro é um dos meus favoritos desde a leitura dele.
comentários(0)comente



Carol 20/03/2024

Um livro que demorei muito pra ler e quase me trouxe uma ressaca , mas muito bom e muito necessário
Muiito brasileiro, infelizmente
Retrata com muito detalhe e muito sentimento uma das piores épocas nesse país
Tudo muito sofrido, mas foi importante conhecer um pouco mais
Foi legal ver os costumes, a religião e entender mais da nossa história
comentários(0)comente



Antonio Maluco 20/03/2024

Escravidão
O livro conta várias histórias de vários personagens que são escravos e seus donos no tempo que existia escravidão no Brasil
comentários(0)comente



MIRANDA 19/03/2024

Na verdade eu esperava mais desse livro porém , contém um belo e apreciado texto literário , muito bem escrito no qual a leitura romântica flui de forma bem agradável .
Palavra para o livro : Oxum
comentários(0)comente



Talita.Martinho 18/03/2024

Essa Obra consegue te arrastar para dentro da história de uma maneira que você não se cansa de ler, apesar de ser um livro extenso, a leitura é muito prazerosa. É impossível não se apaixonar pela história de Kehinde.
comentários(0)comente



Luiza.Bara 17/03/2024

Amei o livro! A história de uma mulher inteligente e forte, que apesar das circunstâncias ruins, foi se reinventando a cada dificuldade enfrentada! Foi um livro que demorei quase um ano para terminar, pois precisei fazer pausas da leitura.
É uma leitura necessária para entendermos o que aconteceu no Brasil na época da escravidão.
comentários(0)comente



ANDRE350 16/03/2024

Um mês de Leitura desse calhamaço de 952 páginas. Um mês que valeu a pena. Um Defeito de Cor fala da saga de Kehinde,escravizada aos 8 anos Um Uidá,no Daomé e trazida ao Brasil para trabalhar em uma fazenda na ilha de Itaparica ,Bahia. Entre tragédias,curtos momentos felizes e sua participação na Revolta dos Males em 1835,em Salvador-BA,temos um relato comovente de uma mãe em busca de seu filho,embora tendo nascido forro, foi escravizado(o livro é uma carta ao filho). Um turbilhão de emoções e uma narrativa gostosa. Kehinde é Luiza Mahin,mãe do advogado e poeta Luiz Gama. Recomendo.
comentários(0)comente



557 encontrados | exibindo 61 a 76
5 | 6 | 7 | 8 | 9 | 10 | 11 |


Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com a Política de Privacidade. ACEITAR