Um defeito de cor

Um defeito de cor Ana Maria Gonçalves




Resenhas - Um Defeito de Cor


557 encontrados | exibindo 31 a 46
3 | 4 | 5 | 6 | 7 | 8 | 9 |


Karina.Rocha 04/05/2024

Axé
"Você já percebeu que a vida da gente pode ser dividida em espaços de tempo, ou por lugares, ou os dois juntos, da mesma maneira que dividimos uma história?"
comentários(0)comente



Andreia Guida 03/05/2024

Serendipidade!
Me apaixonei por esse livro já no prefácio. O conceito de serendipidade falado pela autora logo no início descreve exatamente o que eu penso dess leitura: encontrei no momento certo. A saga incrível de Kehinde realmente necessitava de muitas páginas, algumas vezes um pouco cansativas (e só por isso as 4,5 estrelas), mas que não diminui a beleza e a profundidade dessa história. Favoritado ??
comentários(0)comente



Juliana 02/05/2024

Jornada
Uma história de vida sensacional, de muita tristeza , muita luta , de uma mulher incrivelmente forte .
Tema importante demais como a escravidão , porém acho que o livro de torna cansativo pelo excesso de detalhes de religião e cultura e fica meio repetitivo.
comentários(0)comente



iammoremylrds 28/04/2024

Uma obra pesada, densa e nada fácil de ser lida, levei um bom tempo para ler e levarei um bom tempo para digerir ela e que mostra a podridão do ser humano, trazendo a tona temáticas históricas que persistem até os dias atuais
comentários(0)comente



Lets 28/04/2024

livro deveria estar no acervo de todas escolas brasileiras
Acho que demorei 1 ano para ler o livro... mas não porque ele é chato ou moroso não. E sim porque ele é pesado, no sentido de "como a humanidade é terrivel"
O fato de ser algo passado próximo de onde vivo tornam tudo mais real.
Eu tive que pausar várias vezes a leitura para poder eu não perder a Fé na humanidade.
Uma das partes mais chocantes (tiveram várias mas não quero dar spoiler) mas uma me marcou que foi o fato de que os padres católicos "batizavam" os escravizados para não serem "pagaos" por na visão da época os portugueses que eram os tementes a Deus ?
A humanidade é uma mistura de ignorância, hipocrisia, ambição e burrice mesmo

Só digo que tudo que fala no livro da pra ver que até hj é igual, violência, preconceitos, corrupção e desonestidade... por vezes esqueci que era um livro da época porque muitas partes é idêntico como é hoje em dia mesmo.
comentários(0)comente



Mel Fernandes 26/04/2024

Uma saga
Típico romance histórico. O que me fez interessar pelo livro foi saber que se tratava de uma personagem que, tendo sido escravizada ainda criança e trazida da África, transitava por várias regiões do Brasil e em cada situação traçava o panorama social desses lugares, numa época em que o país estava se urbanizando e modernizando, porém com a economia e a organização social profundamente dependente do sistema escravagista. Só depois de iniciada a leitura soube que havia sido inspirada na vida da mãe de Luis Gama. E aí vem a curiosidade de saber o que era verdadeiro e o que foi fantasiado na história. No fim, o que me ficou de impressão é que a autora usa da história que se conta de Luísa para fazer essa pesquisa histórica e dissertar sobre as relações humanas na escravatura e da sociedade brasileira e da costa africana de onde se originou grande parte da população escravizada no período do Brasil Império. Muito interessante.
comentários(0)comente



Renata Barreto 25/04/2024

Um romance histórico, um retrato dos caminhos que nos fizeram chegar onde chegamos? O livro traz a história da Kehinde ou Luísa que está entrelaçada com a história de muitas outras pessoas e com a história do Brasil, de Uidá, de Lagos. A história de encontros e desencontros, de viagens, de vida, de morte. Muitas histórias em uma só. Recomendo demais!
comentários(0)comente



Thais645 24/04/2024

Uma leitura muito sensível e importante demais! A narrativa de Kehinde e sua trajetória mexeram muito comigo. Chorei muito. Nunca chorei tanto lendo um livro! Terminei a leitura com um engasgo e aperto no peito consciente de que apesar de triste esta é uma narrativa muito poderosa e cheia de amor.
comentários(0)comente



Rachel Loureiro 23/04/2024

Incrível!

Não existe outra palavra que possa descrever como foi a leitura desse livro.
Apesar de extenso, a leitura é muito fluida. Conta com uma riqueza absurda de detalhes religiosos e políticos, acho que isso me prendeu bastante, mas as vezes me cansava pela ansiedade de saber o que iria acontecer. Vi muitas pessoas falando sobre como o livro poderia ter menos páginas e eu só sei criticar, pq eu sou fã de livros grandes.

Kehinde é uma mulher com uma inteligência absurda! Desde pequena, sempre mostrou visão e interesse em aprender mais, sempre com o propósito de não aceitar as amarras que a vida cruel insistia em dar. Ao mesmo tempo que ela aprendia sobre os mçurumins ou até mesmo sobre a própria religião, nós leitores aprendíamos juntos. A evolução dela durante a vida é fora da curva e apesar de todas as coisas ruins que aconteciam no decorrer do livro e o sentimento de dor ou pena, a certeza que a Kehinde daria um jeito de dar a volta por cima, aliviava o coração.
Foi uma vida com muitas perdas e sofrimento e eu senti cada uma delas. A riqueza dos detalhes não era somente nas questões políticias e religiosas, mas também na vida e punição que a escravidão proporcionou. Muitas vezes precisei parar pra respirar, principalmente na cena da Sinhá com a Verenciana. Essa cena me impactou MUITO!
Em alguns momentos, apesar de tudo, não concordei com o posicionamento dela e nem com as atitudes, mas não posso dizer se faria diferente ou não.
O ponto alto do livro, pra mim, com toda a certeza, foi a riqueza de detalhes, como ela sempre procurou manter seus laços com sua raiz. Foi muito bom ler sobre um assunto com tava relevância pro mundo, sob outra ótica.

Como o terceiro livro da minha saga de 100 livros em 2024, acredito que ele se encaixe no #1 facilmente.

Ana Maria Gonçalves, você é absurda!
comentários(0)comente



Paulo 21/04/2024

Saga épica anti escravidão do Brasil
Trata-se de um relato de uma história real com toques de ficção que nos ajuda a entender o processo de escravidão a partir da ótica dos próprios escravos.
A protagonista, Kehinde (Luisa) seria a mae de Luiz Gama e sua história, desde a captura em Daomé (atual Behin) para ser trazida como escrava aos 8 anos traz um retrato fiel do pais, da Africa l e da escravidão no século XIX. Livro que devia ser obrigatório nas escolas.
comentários(0)comente



Carla.Carolina 21/04/2024

Vale cada página lida
Hoje conclui a leitura dessa obra magnífica e afirmo que vale capa página lida!
A história da personagem principal se desenvolve em meio aos acontecimentos políticos de cada região e do próprio contexto histórico em que ela está inserida. O que faz com que a narrativa ficcional ganhe contornos com fatos reais trazidos a partir do viés da personagem.
A experiência de leitura é como se vc estivesse tomando um café agradável com uma avó muito querida, que conta as histórias de maneira leve, apesar da grande carga afetiva e até brutal de algumas situações.
Acompanhar a vida da personagem foi incrível, pois a narrativa traz a sutileza de como nos construímos cotidianamente, como as nossas convicções e valores vão se transformando... Neste ponto, me impactou bastante perceber o quão violento foi e ainda é a colonização, pois além de violentar concretamente, deixa marcas profundas na construção das identidades (em constante mudança).
comentários(0)comente



TatiFranca 20/04/2024

Uma leitura deliciosa
Este é um romance de formação que precisei ler devagar, apreciando, degustando aos poucos, absorvendo cada aprendizado, visualizando os lugares e sentindo cada onda de sentimento e sofrimento que chegava de supetão. Doloroso e intenso, mas também cheio de conquistas e momentos de alegria. Amei ?
comentários(0)comente



Guilherme.Boiago 18/04/2024

Nas últimas semanas fui atravessado por essa história profundamente triste e forte, sobre uma mulher negra chamada Kehinde, do reino de Daomé, África, que foi escravizada e trazida ao Brasil no séc. XIX. Aqui, sua família, seu nome e sua religião foram as primeiras coisas que lhe roubaram - mas não seriam as últimas. Sua narrativa, contada em primeira pessoa, se confunde com a própria história do Brasil, marcada por brutal violência, sadismo e por uma perversão que, em alguns momentos, dificulta a continuidade da leitura e causa um nó na garganta. E justamente por isso ela é tão fundamental: para romper com os mitos e as mentiras que disfarçam o gosto amargo da história real que o Brasil continua a ignorar e que, quando contada, sempre foi propositalmente suavizada. É preciso ler a sua história, se envergonhar e se constranger com este passado. Mas também compreender, reconhecer e respeitar toda a resistência, a articulação e o poder criativo dos povos escravizados no movimento de libertação, sem romantizá-lo. É bastante significativo que, na mesma semana em que leio um capítulo em que Kehinde expressa sua preocupação com a educação de seus filhos, saibamos que, 2 sécs. depois, o ENEM de 2021 será o mais branco e elitista da última década. Ainda há quem não consiga (ou insista em não) ver a relação entre essas histórias. Desejo que a história de Kehinde possa chegar a todas as pessoas do meu perfil.
comentários(0)comente



clara 18/04/2024

Um dia serei capaz de escrever uma resenha que esteja a altura dessa obra magnífica que deveria ser leitura obrigatória em todo o brasil e fora dele também. comecei em junho do ano passado e terminei em janeiro desse ano.
é o meu livro preferido da vida. digo e repito, todo mundo deveria ler esse livro. te amo ana maria! saravá Kehinde!
comentários(0)comente



Maria.Laura 16/04/2024

Um livro-oferenda
Ana Maria fez um trabalho de pesquisa grandioso para contar o que a história oficial não conta: os meandros da escravidão, esta enquanto elemento essencial na formação da identidade e da cultura brasileira. O resultado é um romance histórico de formação de 952 páginas, que faz da história de Kehinde, sem dúvidas, o que temos de melhor na literatura brasileira. Por aqui, temos um novo número 1 na lista de preferidos.
.
?Sentada na areia, fiquei olhando o mar e chorando todas aquelas mortes que pareciam estar dentro de mim, ocupando tanto espaço que não me deixavam sentir mais nada. Os olhos ardiam com as lágrimas salgadas, como se fossem mar também, e senti uma solidão do tamanho dele, do tamanho da viagem da África até o Brasil.?
comentários(0)comente



557 encontrados | exibindo 31 a 46
3 | 4 | 5 | 6 | 7 | 8 | 9 |


Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com a Política de Privacidade. ACEITAR