Muito longe de casa:

Muito longe de casa: Ishmael Beah




Resenhas - Muito Longe de Casa


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Gomes 16/05/2013

Porta voz da barbaridade.
Com certeza um dos homens que mais tiveram seus altos e baixos do que qualquer outra pessoa. Numa hora estava alegre, feliz e contente. Outra hora encontrava-se deprimido, infeliz (na verdade nesses momentos tinha a falsa sensação de estar feliz) e drogado. Um verdadeiro relato da iniquidade humana, em troca de "nada". Homens que fazem todos os tipos de atrocidades contra o seu próprio ser; os rebeldes matava, estuprava, decapitava e até rasgava barriga de mulheres gravidas para matar seus filhos.
Ishmael só queria aproveitar a vida como qualquer menino em sua infância. Até que um certo momento sem mais ou menos sua vida da reviravolta, separando-se da família tendo que aprender a sobreviver sozinho. Chega uma hora que não consegue mais fugir e é aliciado por homens que dizem ser os mocinhos, porem pratica mesma bizarrice que os rebeldes, torna-se líder do bando e mata muitas pessoas, quando derrepente o líder geral deporta ele para outra cidade onde tem um centro de reabilitação. O jovem se reforma como cidadão e sai dessa vida com juntamente pessoas carinhosa, alegres, felizes e amorosas. Hoje é um palestrante, levando à voz suas experiencias para o mundo conhecer os limites do ser humano. Se é que tem !
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Rafa 07/07/2013

*Resenha Muito Longe de Casa
Trezentas mil crianças-soldado, lavagem cerebral, entorpecentes, abusos dos senhores da guerra, morte. Muitas hoje ainda sofrem com as conseqüências. Fã de hip hop e de boa literatura, Ishmael Beah, após passar a infância e a adolescência na roda-viva da guerra, foi reabilitado pela Unicef e teve a chance de contar o que qualquer ficção jamais conseguiria recriar.

Uma narrativa convincente, de linguagem bem acabada da visão do inferno, por quem esteve lá e conseguiu sair com vida.


Não só surpreendente, como também enriquecedor.

Não posso começar está resenha sem antes falar do escritor. Ishamael Beah é um exemplo de resistência, equilíbrio e inteligência. Nascido em Serra Leoa, Beah sofreu o que muitas crianças sofrem até hoje na África, a invasão de Rebeldes em suas vidas. E através desse livro, mais que incrível, ele vai transcrever suas experiências de vida, que passam longe do normal. Com uma narrativa em 1° pessoa de tirar o fôlego, ele irá entrar em sua mente, fazendo com que vivemos sua história.

Este é um livro muito especial. Foi o primeiro livro que li, sem ser obrigada. No meu colégio, todos os anos, tinha feira do livro. Quando estava com meus dez anos de idade conheci uma grande amiga, que me induziu a começar a ler, então resolvi comprar meu primeiro livro. Logo de cara encontrei um da Tinker Bell, e como já disse em pelo menos três post aqui no blog, sou super fã de fadas. Então decidi por compra-lo, foi quando eu vi Muito Longe de Casa. Dai vocês se perguntam o que me chamou atenção? O fato é que desde pequena sou apaixonada pela África, todo sua história e seu povo. Hoje crianças de dez anos já tem certa noção da história deste continente. Contudo a nove anos atrás toda essa história era considerada meio que inútil, então criei essa afeição por conta própria. E meu inicio nessa vida literária não podia ter sido de for mais positiva .

The Washington Post disse algo que concordo completamente: "Todas as pessoas do mundo deveriam ler este livro." A história de Beah é inspiradora e nos faz rever certo conceitos em torno da humanidade. Até que ponto as pessoas vão para ficarem um pouco mais ricas do que já são.
A África conseguiu sua "independência" a muitos anos - em teoria - Até hoje, a nação africana é explorada de forma cruel. Crianças são tiradas de suas famílias e são manipuladas para cometerem atos bárbaros. Ishamael foi uma dessas crianças, que por sorte conseguiu escapar, para hoje estar ajudando outras crianças na mesma situação. Muito Longe de Casa, conta sua trajetória desde seu "sequestro" até sua liberdade, ele nos passa a sensação de estar revivendo tudo aquilo, só para poder nos presentear com tão bela obra.

"Ouvíamos tantos tipos de histórias sobre guerra que parecia que ela estava acontecendo numa terra distante e desconhecida . Somente quando os refugiados passaram a cruzar nossa cidade começamos a perceber que, na verdade, a guerra estava ocorrendo em nosso país."
Li somente duas vezes o livro, e a última vez foi a muito tempo atrás. Entretanto é difícil esquecer tudo que Beah teve que enfrentar. É uma lição de vida, com toda a certeza.

Publicado em 2006 pela Ediouro. A capa é muito objetiva, e nos passa a claramente a imagem do que é chamado "menino-soltado". Uma criança sem esperanças e sem opções.

Ishmael Beah dedica sua obra a:
"A todas as crianças de Serra Leoa que tiveram sua infância roubada"

site: http://slothreaders.blogspot.com.br/2013/07/resenha-muito-longe-de-casa.html#more
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Jane 30/01/2016

A guerra e suas consequências
Li muito longe de casa por causa do projeto de leitura que consiste em ler um livro de um autor de cada pás do mundo e Serra Leoa foi o terceiro país sorteado. A escolha do livro foi fácil, por haver tradução. Confesso que li em uma tacada só, pois não conseguia desprender meus olhos do livro.


"Ouvíamos tanto tipos de histórias sobre a guerra que ela parecia estar acontecendo numa terra distante e desconhecida" pg 9 Pois é, a guerra para quem não a vive, é sempre algo inimaginável, ou como o próprio autor diz, algo só visto em filmes e noticiários….até ela nos alcançar.
Ishmael Beah é um garoto de 12 anos, fã de rap americano e Shakespeare, que faz apresentações em shows de talento. Um garoto, filho do meio de pais separados.
Sua vida muda quando ao viajar para uma de suas apresentações se vê pego pela guerra. O grupo rebelde intitulado RUF (referente a Frente Unida Revolucionária) estava atacando as cidades em busca de bases, alimentos e princiaplemente, em recrutar pessoas para sua causa.
De uma hora para outras, aquelas crianças foram separadas de suas famílias e amigos, de seus lares, de suas rotinas, de suas vidas. Ficam á esmo em uma terra sem leis, lutando para sobreviverem.
Ishmael nos conta como ele vagou pelo país, passou fome, se escondeu, viu a morte de perto várias vezes até ir parar na base do exército. Lá o exercito recruta todas a pessoas para vingarem a morte de seus parentes mortos. Ele se junta ao treinamento e vira um soldado com apenas 13 anos. A narrativa é comovente, pois sabemos que não é ficção, é uma história real e pode-se sentir toda dor daqueles garotos que vão proteger um país, sofrem uma lavagem cerebral, são alimentados com drogas para que se mantenham dispertos e corajosos, deixando de ser crianças e para se trasnformarem em máquinas de guerras sem sentimentos.
Mas apesar de todo sofrimento, também é uma história de redenção. Ishmael acaba indo parar num acapamento da Unicef, onde uma ONG trabalha para ajudar crianças vítimas da guerra e, principalmente, para recuperar àqueles que lutaram, viram e fizeram atrociddes.
O tratamento é longo e difícil. O primeiro passo é livrar o corpo das drogas, depois da raiva, dos pesadelos, da culpa e da dor de não ter mais ninguém com quem contar.
Ishmael passou por tudo isso e se tornou embaixador da Unicef, contando sua emocionante história de um menino-soldado.
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Flavia 28/10/2013

Surreal
Esse é um livro fascinante, adoro histórias reais, essa é daqueles me fez continuar pensando sobre o assunto mesmo após a leitura, e querer conversar sobre ele, como eu queria que os meus amigos estivessem lendo a mesma história para poder trocar idéias sobre o livro, sobre Ishmael, sobre a guerra... é um livro que me fez ter mais certeza de quantas coisas acontecem nesse mundo que não temos nem noção, quanta infelicidade, injustiças, me fez ser grata ainda mais pela minha vida.
O autor conta detalhes sobre o que ele viu, sobre o que ele fez, sobre o que ele sentiu, que te faz ter frio na barriga e desperta sentimentos diversos, quantas vezes me peguei pensando e se fosse eu? Vale muito a pena ler essa história incrível.
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gutoravanello 23/06/2010

Aprendizado
Livro perfeito para pessoas deprimidas. Eu não estava depremido quando comecei a ler, mas afastei qualquer possibilidade desse mal depois de conhecer os relatos da vida dessas crianças num país em plena guerra civil. Se você gosta de reclamar de sua vida, leia, tenho certeza que reclamará muito menos.
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Bella 28/06/2010

A (sub)Vida
Quando eu comecei a ler o livro, pensei em abandonar. Esse livro está longe de ser um daqueles que você não consegue parar de ler e o termina em dois dias. Não porque o livro é chato, mas sim porque narra uma história triste e real.
Nós pensamos que vivemos num país onde quase nada dá certo. Mas Ishmael vivia num país que, realmente, NADA dá certo. Se você assiste o telejornal uma vez ou outra, já deve saber que Serra Leoa é o pior país do mundo.
É uma pena que esse livro não chegue até a população de Serra Leoa, pra só assim eles perceberem como os confrontos tribais e mortes em troca de drogas são obstáculos em suas vidas, que podem ser superados se você tem força de vontade.
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Daniel Felipe 08/08/2010

Muito longe de casa conta aquela história que você sabe que acontece, mas prefere não dar ouvidos.


E você aí na sua casa reclamando da operadora de telemarketing que não quer cancelar sua TV a cabo.
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Amanda 29/01/2014

Memórias de um menino soldado.
Este é um livro que todos deviam ler um dia. Principalmente aqueles que vivem sempre fechados no seu mundinho, reclamando de tudo e sem conhecer um terço do que acontece por aí a fora. A história de um menino vitorioso , que apesar de toda guerra , fome , dor e tristeza , consegue achar seu rumo, e hoje é alguém de muito respeito e admiração.Além disso, nos dá a oportunidade de conhecer um pouco de Serra Leoa , país que pouco se ouvi falar, mas, tanta história têm para nos contar.
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Fer Kaczynski 16/02/2014

Um exemplo de vida!
Livros baseados em fatos reais e dramáticos definitivamente são meus preferidos. Logo que vi a capa deste, já inclui na lista de desejados e tão logo comprei já iniciei a leitura.

Ishmael Beah, o autor do livro, nos emociona a cada página contando sua história como menino soldado, quando em 1993, aos 12 anos esteve entre aproximadamente trezentas mil crianças que foram obrigadas a serem soldados em Serra Leoa.

Nos três anos em que vivenciou várias atrocidades, Ishmael descreve, de forma simples, suas memórias angustiantes e atormentadas, como exemplos de como muitas crianças ainda são submetidas e os adultos insistem em fechar os olhos. Chega a ser inacreditável que essas coisas ainda existam, mas é necessário contarem suas histórias, pois quanto mais pessoas souberem, maiores as chances de minimizar as recorrências.

Leia o restante em:

site: http://www.passaporteliterario.com/2014/01/carimbo-memorias-de-um-menino-soldado.html
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Digão Livros 14/08/2010

Esse livro deveria vir com uma tarja preta: "Leia somente quando estiver sem esperanças, fraco, revoltado ou deprimido. O livro e uma lição de vida. Para mais comentários, vejam o histórico de leitura, descrito abaixo.

25/10/2009
7% (17 de 232)
"O tema 'guerra' me fascina. Fico o tempo todo a pensar se vivemos constantemente em guerras, com períodos de paz, ou em paz, com períodos de guerra. Observe o mundo: em algum lugar, nesse momento, em algum continente, há uma guerra. Ganância, ódio, intolerância; sempre há uma desculpa para se lançar contra o próximo, com gestos de violência. E a guerra, ou a violência, nos parece um tema abstrato, até que nós ou um ente próximo sofram desse mal. Li poucas páginas até agora, mas sei que o autor viveu a guerra, sofreu com ela. Já o admiro por causa disso. Tenho grandes expectativas a respeito desse livro." Nota: 5

25/10/2009
19% (44 de 232)
"A linguagem do livro é simples, transparente. Estou no capítulo 7. Ainda há muitas incertezas, instabilidade, a sensação de que muitas perdas ainda estão por vir. Estou gostando muito do livro." Nota: 5

26/10/2009
30% (69 de 232)
"É preciso ter coragem para continuar vivendo. É isso que penso a respeito dos protagonistas dessa obra. Muitos desafios, medo e desamparo. Mesmo assim, o livro não é triste, porque para mim, o autor sempre deixa no ar a esperança, a perseverança, a persistência. Pode-se observar claramente como a guerra transforma rapidamente as pessoas. crianças em homens, ou talvez em monstros." Nota: 5

27/10/2009
74% (172 de 232)
"Ontem eu li pouco. Fiquei mais tempo pensando no que tinha lido até aquele momento. Estava meio com medo de Ishmael, o protagonista de 13 anos, ter a sua infância roubada. Hoje acredito que li bastante. Realmente, ele teve a sua infância roubada e viveu coisas que poucos na terra aguentariam. Será que eu aguentaria? O processo de recuperação dele está lento, mas progressivo. Assim como um pitbull pode ser dócil, um beija-flor pode ser agressivo. Tudo depende do ambiente em que vivos. Era um garoto,que se transformou em um monstro e está voltando a ser criança. Estou curtindo o muito esse livro!" Nota: 5

28/10/2009
100% (232 de 232)
"Em um país instável politicamente, outras guerras seriam inevitáveis. E com outra guerra, novas perdas. Ishmael, calejado, decide mudar de vida. Outros ditados do decorrer do livro são marcantes, mas o último, acredito, foi determinante. Significava o novo modo de ver a vida de Ishmael. Um dos meus amigos skoobers havia dito que um bom livro é como um amigo, que quando fechamos a última página, esse amigo se vai. Esse livro foi um ótimo amigo." Nota: 5




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Lizziane 03/08/2011

Que história de vida incrível! Recomendo muito.
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Dougs 29/09/2010

O que os olhos não veem.
Uma coisa é certa, só não chorei porque li no ônibus, porque se acaso estivesse lendo em casa. meu deus. recomendo demais!
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Bruh 13/07/2015

Guerra, infância, família
Eu gosto de histórias, mas nunca li um livro tao triste como este, mesmo sendo baseado em histórias reais ou não.
Logo no inicío quase chorei, e em certas partes me dava nojo, no fim também quase chorei, mas nao consegui fazer as lagrimas rolarem.
Este livro pode ser um qualquer para outro, mas além da vida contada e vivida pelo autor, nos mostra algo além disso, nos mostra como é a realidade lá, ou pelo menos como foi naquele tempo.
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