Muito longe de casa:

Muito longe de casa: Ishmael Beah




Resenhas - Muito Longe de Casa


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Edna 09/05/2022

Infância roubada
"Não só havíamos perdido nossa infância na guerra, mas também nossas vidas estavam manchadas pelas mesmas experiências quw ainda nos causavam dor e tristeza."

Essa é a autobiografia de Ishmael e várias crianças que perderam suas famílias para a guerra, vivenciaram a crueldade imposta à seus entes queridos, roubaram-lhe o pouco que possuiam, para sobreviverem fogem em direção às florestas e a cada aldeia novos e trágicos episódios quw presenciam e são dizimados e ao confrontarem com as milicias, os recrutam como soldados (crianças soldados que são obrigados a matarem outras crianças, tortura crescente nas mentes deles, perdem os sentimentos.

E quando alguns como ele tem a felicidade de encontrar apoio de Ongs ainda enfrentam o disturbio psicológico, a descrença dos que ouvem e ñ acreditam nos horrores a que foram submetidos e muitos ainda retornam para a mesma guerra que fugiram quer seja pela política ou ñ se adaptam mais ao mundo real.

Forte, dramática e digna de uma otima leitura e saber que poucos como Isgmael venceram e hoje Ishmael faz parte de várias instituições que dão suporte e apoiam crianças afetadas pelas guerras.
Cristiane 09/05/2022minha estante
Este livro é emocionante, é cruel, é triste... É profundo. O que fazemos ou permitimos que façam com as crianças no.mundo.


Edna 09/05/2022minha estante
Doloroso e poucos conseguem sobreviver.


Alan.Bravo 09/05/2022minha estante
esse cara é um guerreiro,depois de tudo que ele passou e fez,e como termina a ,ainda dá para ter um pouco de esperança




Carina 20/02/2010

Muito longe de casa...
Muito longe de casa é uma história real, infelizmente.

Li em algum lugar que, se Ishmael Beah tivesse inventado essa história, ganharia o Prêmio Nobel.

Acho que ele deveria ganhar de qualquer forma.

Não por ter escapado da morte diversas vezes, por ter visto seus pais, amigos e compatriotas morrerem; por ter perdido sua família ou mesmo por ter superado e vencido todas as barreiras que uma guerra civil pode pôr na frente de uma pessoa.

Mas por ter, depois de toda a tragedia que passou, vencido seu próprio consciente, seus próprios medos e ter encarado o passado, enfrentando-o corajosamente, conseguindo desenterrar de sua vida essa história, transportada para as folhas de um livro com maestria, clareza e riqueza de detalhes.

Beah ao compartilhar com o mundo a triste história de sua juventude, nos faz tomar consciência das atrocidades que ocorrem pelo mundo afora e nos faz pensar em como o ser humano pode se comportar de maneira totalmente inumana.
Sergio Carla 25/10/2012minha estante
Muito bom seu comentário Carina , infelizmente foi baseado em fatos reais e além de tudo o que você citou , há ainda o envolvimento com as drogas ...


Lucas 15/06/2015minha estante
Parabéns pela resenha.


Dayane.Oliveira 21/10/2020minha estante
Adorei seu comentário descreveu super...??




Mariana 15/10/2017

Devemos nos esforçar para ser como a lua
O livro narra o envolvimento de crianças na guerra civil de Serra Leoa, um dos países mais conturbados do oeste africano. Ele seria menos pesado se fosse uma história de ficção, mas não é.

O autor Ishmael Beah foi recrutado, ainda menino, para lutar no exército de seu país, após ter sua aldeia natal destruída e sua família assassinada. No livro ele conta sua trajetória como soldado, seus traumas mais profundos e o sofrimento de seu país.

Nessa onda de geopolítica eu pesquisei um pouco sobre Serra Leoa e descobri que é o país com menor expectativa de vida no continente africano: a média de idade é de 51 anos (2015). O próprio Brasil, extremamente desigual e controverso, tem expectativa de vida de quase 75 anos (2015). É difícil nos pôr no lugar de um povo que morre sem vislumbrar a velhice chegando, é difícil imaginar aldeias e cidades devastadas por guerra e crianças brincando de tentar adivinhar qual arma foi usada na destruição.

Hoje o autor é membro de um comitê da ONU pelos direitos humanos das crianças. O próprio UNICEF (United Nations Children's Fund) atua há um tempo no país.

Direitos humanos das crianças é um tema extremamente duro ao redor do mundo, e é difícil pensar em como ajudar estando em realidades tão diferentes. No Brasil, o fundo atua desde 1950 e recebe doações de diversas instituições. O Brasil é o segundo país em número absoluto de assassinatos de adolescentes, segundo UNICEF (2016). Para quem tiver interesse no assunto, vale a pena dar uma conferida no documento inteiro do programa deles aqui no Brasil de 2017 a 2021: https://www.unicef.org/brazil/pt/BCO_CPD2017_2021_.pdf.

"o ditado servia para lembrar as pessoas de se comportarem sempre da melhor maneira possível e serem boas umas com as outras. Ela disse que as pessoas sempre reclamam quando o sol as castiga demais e está intoleravelmente quente, e também quando chove demais ou está frio. Mas, ela falou, ninguém se queixa quando a lua brilha. Todos ficam felizes e apreciam a lua, cada um a seu modo. As crianças brincam com suas sombras sob a luz da lua, as pessoas se juntam para contar histórias e dançar noite adentro. Muitas coisas boas acontecem quando a lua brilha. Essas são algumas das razões pelas quais devemos desejar ser como a lua."
Pekena Ursinha 29/12/2017minha estante
E emocionei... Já desejo lê-lo embora não tenha estrutura para livros assim, por isso os evito, mas para este vou abrir uma exceção. Gostei da resenha


Pekena Ursinha 29/12/2017minha estante
Me*




Daniel 25/01/2013

Boa história mal contada
Apesar da incrível jornada contada, em muitos momentos achei o livro enfadonho. Somente no seu terço final, quando o autor do livro começa sua redenção, a sua história verdadeiramente me tocou. Meu diagnóstico: o livro é escrito sem o talento necessário para fazer dele algo mais do que uma boa história desperdiçada.
Izabelle 03/04/2013minha estante
Também achei isso, no entanto não podemos esquecer do fato dele não ser um escritor, mas sim uma criança escrevendo sobre a sua experiência traumática.


Daniel 03/04/2013minha estante
Ele já era bem grandinho quando escreveu o livro...




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Rubinho.Meneses 10/01/2012minha estante
Bela resenha, Parabéns.


Fatinha 21/12/2014minha estante
Excelente resenha, li este livro alguns anos atrás, ainda aos 14 anos, lembro-me das lágrimas que deixei rolar, pretendo relê-lo, resta-me encontrá-lo.




Alexia Santos 22/03/2016

Gostei muito de Ler
Gostei muito de ler esse livro, não o li por algum motivo específico, ms eu o encontrei na biblioteca da minha ex escola. Me interessei pelo tema, li e me apaixonei pelo livro. Chorei muito. Ms amei muito mais.
Luciano 19/02/2018minha estante
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André Goeldner 27/01/2009

IMPAGÁVEL
Da metamorfose do animal racional ao irracional e de volta ao pensante.

Em grande riqueza de detalhes, temos a rara chance de conhecer a brutal realidade de muitos países que, ainda hoje, vivem em guerra civil.
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Lilia Carvalho 02/02/2009

Um livro que nos leva a refletir sobre o outro.
O que está acontecendo ao nosso redor? Qual a realidade dos soutros países e povos?

Muitas vezes fiquei emocionada com esse relato, um livro muito profundo!
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Michelle 08/03/2009

Excelente
Encontrei neste livro uma história muito triste, porém emocionante. O que mais me impressionou, foi saber que milhares de crianças tem sua infância/adolescencia roubadas do dia para a noite, e o quanto é difícil conviver e enfrentar tudo isso.
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Carla 16/07/2009

Triste demais.
Chorar pelo acontecido, e saber que nao muda nada.
Grande escritor, narrativa maravilhosa. E lamentavelmente uma versao da cruel realidade de jovens e suas familias.
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KatiaMaba 26/04/2009

Um menino soldado e seus conflitos.
As vezes diante da mais pura verdade sentimos vontade de sair da nossa tual realizade e selecionar somente momentos de conforto. Admitimos estar no limite da nossa tolerância. O autor Ishmael Beah certamente pensou em desistir de tudo no seu dia a dia na guerra, quando tornou-se um soldado. O período de socialização e desintoxicação é forte e as vezes muito frágil diante da nítida certeza da necessidade de vingança.
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Geógrafo da Alma (Poeta) 04/05/2009

Excelente obra que descreve com grande realismo toda a ambiguidade que as guerras provocam. Os conflitos bélicos sempre despertam uma grande gama de insanidade em muitos de seus participantes, mas paradoxalmente neste contexto também surgem pessoas que procuram amenizar os danos grandiosos que a intolerância humana pode provocar. O autor descreve o seu inferno e nos deixa uma mensagem de que todo ser humano é passível de recuperação, por mais árdua que seja a tarefa de recuperar para aqueles que se propõe a isto. Uma obra impactante e que vale a pena ser lida.
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heinser 22/05/2009

História forte, cruel de um garoto soldado que sobrevive ao inferno. Eu fiquei impressionado pela narrativa do autor, nos detalhes de brutalidade onde sua familia foi dizimada, seus amigos mortos e teve que incorporar ao exército, onde teve que matar, vivendo nas drogas etc... Acho que se você está precisando fazer um exercício de juízo de valor, a vida não está legal, o mundo está cruel. Leia a história do Ishmael e verá que a vida não é tão dura assim.
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Sinhor 08/12/2009

Este é um dos meus livros preferidos por tratar de um assunto tão importante que acabamos muitas vezes deixando de lado. Ishmael retrata o momento mais difícil de sua vida em uma história muito triste e dolorosa. Vale muito a pena ler este livro! Recomendo a todos!!!
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