Muito longe de casa:

Muito longe de casa: Ishmael Beah




Resenhas - Muito Longe de Casa


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Miguel 28/04/2020

A guerra como ela é...
Este livro trás muito claramente o horror que uma guerra pode proporcionar para todos que convivem com ela.
Por outro lado, o conforto que é saber que existem pessoas querendo o lado oposto disso, ajudando aos necessitados nestes tempos difíceis!
Belo livro!!
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Owl Skull Book 18/04/2020

Todos nós já vimos a morte ou até mesmo apertamos sua mão.
?[..] todos nós aqui já vimos a morte ou até mesmo apertamos sua mão.?

Ishmael Beah, que no momento em que escrevo essa resenha, tem 39 anos, vive entre New York e Mauritânia, norte da África, com sua esposa Priscillia Kounkou e seus dois filhos. Estudou na Escola Internacional das Nações Unidas, em New York, que foi fundada para fornecer uma educação internacional, preservando as diversas heranças culturais de seus alunos. Talvez, devido essa experiência, Beah foi capaz de descrever em sua obra, com precisão de detalhes, sobre suas tradições, sua escola, sua infância, sua família, ainda mais detalhada, a sua experiência como soldado vivenciada na guerra civil em Serra Leoa. Aos 13 anos de idade, fora ?promovido? à subtenente diante de sua sagacidade diante dos diversos confrontos que já tinha enfrentado. Beah, o ?cobra verde?, como era apelidado pelo seu superior, já não mais possuía em seu âmago, qualquer sensibilidade a emoções humanas. Possuía somente, um desejo de vingança incessante, por um motivo do qual quase não mais se lembrava.

Eshmael Beah, porém, pode ser considerado a exceção, sobrevivente de uma guerra brutal e silente para boa parte mundo, no qual, milhares de outras crianças, não obtiveram a mesma oportunidade. Beah, retrata em seu livro seus pesadelos mais repulsivos, seu cepticismo em face, principalmente, dos adultos. Contudo, acredito que sua obra de não-ficção, traz em seu imo, algo maior que suas próprias experiências, ela dá voz a realidade ainda vivenciada por vários outros meninos-soldados que sobreviveram, e que ainda sofrem com as consequências pós guerra.

A cronologia presente nas últimas páginas do livro é importante para situar o leitor do contexto político vivenciando por Serra Leoa à época de seus conflitos.

Nota: 8,0
Scook: 4,5
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Bookster Pedro Pacifico 01/03/2020

Muito longe de casa (memórias de um menino-soldado), Ishmael Beah – Nota 9/10
Essa obra é um verdadeiro soco no estômago! É daqueles livros que nos faz refletir sobre uma realidade que parece ser mentira, de tão absurda. Mas apenas parece mentira – e o autor deixa claro isso. O livro escancara uma realidade pouco abordada e extremamente sofrida: a vida das crianças guerrilheiras – sim, crianças - na Serra Leoa. Acompanhamos a história verídica de Ishmael Beah, desde o primeiro contato com a guerra civil que destrói o país, o seu recrutamento nas guerrilhas, a luta pela sobrevivência e a fuga para os Estados Unidos. É revoltante perceber a lavagem cerebral, alimentada por ódio e drogas, a que essas crianças são submetida. Embora cruel, a leitura é rápida e fluida. Talvez pelo trauma vivido, o autor não se aprofunda tanto em seu sofrimento íntimo, psicológico, e senti um pouco de falta disso. Mesmo assim, é uma obra obrigatória, que todos deveriam ler!

site: https://www.instagram.com/book.ster
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Tatiana Patrícia 06/01/2020

História triste
Triste imaginar, que um menino, quase da minha idade, tenha passado por tanta coisa ruim na sua infância e adolescência.
Difícil não cair em lágrimas...
Tive que parar e respirar diversas vezes.
Uma lição de vida sem igual... qtos adolescentes reclamam da vida que tem. Deveria ser uma leitura obrigatória no ensino médio!
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Tami 24/11/2019

Triste realidade
Existem coisas que - ainda bem - são tão longe da nossa realidade que parecem um filme. Infelizmente este livro tem uma história assim. Escrito por Ishmael, um menino que teve que fugir de sua cidade, se separar de sua família e acabar se tornando um menino-soldado é o tipo de história que... é até difícil imaginar.

A história segue em ordem cronológica, e a única coisa que cortou um pouco a minha expectativa é que pouco mais de 2 capítulos apenas são da época que Ishmael foi um garoto soldado. Em vários momentos após esse trecho o garoto nos apresenta outras lembranças dessa época, mas realmente acreditava que o livro seria mais focado neste momento específico da sua vida. Não que o antes e o depois não tenham sido, também, muito difíceis.

Ishmael conta, sem muitos filtros, a dificuldade que foi sair dessa vida, mesmo com ajuda. A lavagem cerebral pela qual passam os soldados, o uso diário de drogas e todas as mortes vistas e causadas são questões muito complicadas de serem "retiradas" de alguém. Tanto quanto a história dele, é admirável a história de pessoas que trabalham acreditando que podem reabilitar meninos que passaram por tamanha dificuldade.

É um livro muito importante, triste e que recomendo demais a leitura.
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Nathalie.Murcia 11/05/2019

Lição de vida e de superação
História baseada em fatos reais. O autor, Ishmael Beah, teve sua infância abruptamente interrompida pelos efeitos nefastos da guerra civil em Serra Leoa. Ele adorava ir à escola, ouvir rap e estar rodeado pelos parentes e amigos, mas, aos doze anos de idade, seu vilarejo foi destruído e sua família foi dizimada pelas forças rebeldes. Longe de casa, foi obrigado a perambular pelas florestas, sofrendo privações de toda espécie, para conseguir escapar dos ataques dos rebeldes, mas acabou arregimentado pelo exército, onde passou por uma intensa lavagem cerebral. Destituído de fé e confiança, mas imbuído de uma ideologia alicerçada na vingança, matou muitas pessoas e praticou diversas atrocidades, sempre entorpecido pelo uso de drogas, assim como os homens e demais crianças do pelotão. Três anos depois de ingressar informalmente no exército nacional, foi encaminhado a um centro de reabilitação para crianças nas mesmas condições. O processo de readaptação, que contou com o apoio de ONGs e da UNICEF, foi doloroso e lento, pois as sequelas deixadas pelo combate foram profundas. Contudo, após ser reabilitado, Ishmael conseguiu retomar a normalidade da vida, em Freetown, na casa de um tio, até que a guerra alcançou a capital e deixou seu rastro de destruição, novamente. Com muito custo, e com a ajuda de pessoas bem intencionadas, Ishmael conseguiu fugir para Conacri (capital da Guiné), de onde partiu em definitivo para os Estados Unidos, país no qual foi acolhido por uma família adotiva. Leitura obrigatória para abrir nossos olhos. Estima-se que nos mais de cinquenta conflitos em curso atualmente, aproximadamente 300 mil crianças estejam envolvidas no front. Ishmael Beah foi uma delas, e sobreviveu para contar. Nascido no ano de 1980, em Serra Leoa. Mudou-se para os Estados Unidos, em 1998, aos 17 anos. Graduou-se em Ciência Política. Atualmente vive em Nova York e é embaixador da Unicef, membro da Human Rights Watchs e presidente da Fundação Ishmael Beah. Mais resenhas no meu Instagram.

site: http://.instagram.com/nathaliemurcia/?hl=pt-br
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Gisa 14/04/2019

Relato chocante na visão de um menino que lutou para sobreviver e se juntou ao exército. Memória de um menino soldado conta a história sofrida de Ishmael Beah, profunda que soa como um soco no estômago de quem lê. Logo no começo tem uma passagem linda que diz: " Devemos nos esforçar para ser como a lua". Livro muito bom, mas para quem tem estômago forte.O relato realmente é muito impressionante.
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Lara.Tenorio 13/01/2019

Real e doloroso
Um relato nu e cru da triste realidade da vida das crianças na guerra. Coisas horripilantes, caos, dor, fome e sofrimento. Um relato tão real que ao ler, o leitor parece transportado às páginas do livro e parece ser transportado as cenas descritas com requizas de detalhes. Ao meio do caos, quando tudo parece perdido, surge a esperança e as transformações de vidas através do amor.
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Ricardo.Afonso 05/12/2018

O melhor
O livro mais emocionante que já li, é um relato real, triste, atual e comovente.
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Luciana.Paiva 13/10/2018

Muito longe de casa
Um relato chocante de muitas das atrocidades da longa guerra civil de Serra Leoa, narrada por alguém que viveu e sofreu aquela realidade, que perdeu praticamente tudo, só não a esperança de fugir de um inferno.
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Nat 29/08/2018

Ishmael Beah é um garoto que vive com sua família em Serra Leoa. Ele adorava hip hop e Shakespeare, mas sua vida muda completamente quando rebeldes invadem sua aldeia. Beah consegue escapar e agora, longe de sua família, é aliciado pelo exército do governo para lutar contra aqueles que destruíram sua aldeia e sua vida.

Outra biografia com um relato fortíssimo sobre guerra, perdas e destruição. Quando eu resolvi participar desse desafio, não achei que fosse encontrar tantos livros com histórias tão envolventes. E só estou no segundo mês! Escrito quando Baeh tinha somente 25 anos, o livro mostra sua vida enquanto vivia fugindo, esfomeado e tentando sobreviver, sua experiência como soldado e sua redenção, até se tornar porta-voz da Serra Leoa numa conferência da ONU. Apesar da própria temática do livro ser tudo menos leve, Baeh consegue expor com clareza seus traumas do passado.

"Quando chegamos ao final da fila, havia quatro homens deitados no chão, e seus olhos estavam bem abertos e parados; suas tripas estavam espalhadas pela terra. Eu me virei, e meus olhos se depararam com a cabeça esmagada de um outro homem. Algo dentro da cabeça dele ainda pulsava e ele estava respirando. Senti náuseas. Tudo começou a girar à minha volta. Um dos soldados me observava, mastigando alguma coisa e sorrindo. Ele tomou um gole de água e jogou o resto que havia na garrafa no meu rosto.
– Você vai acabar se acostumando, todo mundo se acostuma – ele disse."

Um fato interessante (e o que eu mais gostei, diga-se de passagem): com seu relato, Ishmael Beah desfaz todo esse mito romântico da guerra e de heroísmo associado a ela. Ele não utiliza poesia, não faz rodeios nem banaliza a guerra, simplesmente fala das consequências de uma para os envolvidos. Um livro ótimo, que eu tive que parar, respirar, e voltar a ler, várias vezes. Recomendo.

site: http://ofantasticomundodaleitura.blogspot.com/2018/08/198-livros-serra-leoa-muito-longe-de.html
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Rafa 28/06/2018

Menino Soldado
Ishmael Beah conta a sua história de participante na guerra de Serra Leoa de forma sútil e assustadora. O olhar de uma criança na guerra é de se observar, envolta de tanto caos, terror, mortes e medo, o menino Ishmael Beah contou sua história crítica e a de seu país de forma leve no jeito de contar aos olhos de uma criança, e ao mesmo tempo impactante aos olhos do mundo.
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suellem 24/05/2018

Memórias de um menino soldado
O livro nos conta a história de Ishmael, um menino que aos 12 anos começa a fugir da guerra, após uma visita a cidade vizinha , ele descobre que sua cidade foi atacada e que a cidade onde ele estava seria a próxima. Assim , ele começa a fugir de aldeia em aldeia para tentar se proteger e manter-se vivo. Na sua trajetória ele acaba passando fome, frio e se sentindo muito solitário .
Aos 13 anos ele se torna um soldado , e os relatos de morte, dor e sofrimento que é relatado nesse livro, faz a espinha se arrepiar. Uma verdade nua e crua de tudo que esse menino viveu, fez e sofreu.
O pior de todo esse livro é saber que ele é baseado em fatos reais, e apesar de Ishmael ter sido salvo, reabilitado e conquistado muitas coisas, eu fiquei pensando em quantas crianças ainda passam por isso. Também fiquei pensando na vida de meninos tão jovens que entram para a vida do crime por pura ilusão .
Ao final do livro eu senti falta de algumas respostas, mas isso não estraga o quão impactante esse livro foi pra mim. Achei a leitura muito envolvente, diversas vezes parei para digerir o que tinha acabado de ler. Realmente muito emocionante a história do autor.

Nota :
Toda vez que somos perseguidos por gente que quer nos matar, fecho os olhos e espero pela morte. Apesar de ainda estar vivo , sinto como se, a cada vez que aceito a morte , parte de mim morresse. Muito em breve eu vou morrer completamente e tudo que sobrar de mim será meu corpo vazio, andando com vocês .
( 33%)
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Mariana 15/10/2017

Devemos nos esforçar para ser como a lua
O livro narra o envolvimento de crianças na guerra civil de Serra Leoa, um dos países mais conturbados do oeste africano. Ele seria menos pesado se fosse uma história de ficção, mas não é.

O autor Ishmael Beah foi recrutado, ainda menino, para lutar no exército de seu país, após ter sua aldeia natal destruída e sua família assassinada. No livro ele conta sua trajetória como soldado, seus traumas mais profundos e o sofrimento de seu país.

Nessa onda de geopolítica eu pesquisei um pouco sobre Serra Leoa e descobri que é o país com menor expectativa de vida no continente africano: a média de idade é de 51 anos (2015). O próprio Brasil, extremamente desigual e controverso, tem expectativa de vida de quase 75 anos (2015). É difícil nos pôr no lugar de um povo que morre sem vislumbrar a velhice chegando, é difícil imaginar aldeias e cidades devastadas por guerra e crianças brincando de tentar adivinhar qual arma foi usada na destruição.

Hoje o autor é membro de um comitê da ONU pelos direitos humanos das crianças. O próprio UNICEF (United Nations Children's Fund) atua há um tempo no país.

Direitos humanos das crianças é um tema extremamente duro ao redor do mundo, e é difícil pensar em como ajudar estando em realidades tão diferentes. No Brasil, o fundo atua desde 1950 e recebe doações de diversas instituições. O Brasil é o segundo país em número absoluto de assassinatos de adolescentes, segundo UNICEF (2016). Para quem tiver interesse no assunto, vale a pena dar uma conferida no documento inteiro do programa deles aqui no Brasil de 2017 a 2021: https://www.unicef.org/brazil/pt/BCO_CPD2017_2021_.pdf.

"o ditado servia para lembrar as pessoas de se comportarem sempre da melhor maneira possível e serem boas umas com as outras. Ela disse que as pessoas sempre reclamam quando o sol as castiga demais e está intoleravelmente quente, e também quando chove demais ou está frio. Mas, ela falou, ninguém se queixa quando a lua brilha. Todos ficam felizes e apreciam a lua, cada um a seu modo. As crianças brincam com suas sombras sob a luz da lua, as pessoas se juntam para contar histórias e dançar noite adentro. Muitas coisas boas acontecem quando a lua brilha. Essas são algumas das razões pelas quais devemos desejar ser como a lua."
Pekena Ursinha 29/12/2017minha estante
E emocionei... Já desejo lê-lo embora não tenha estrutura para livros assim, por isso os evito, mas para este vou abrir uma exceção. Gostei da resenha


Pekena Ursinha 29/12/2017minha estante
Me*




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