Um retrato do artista quando jovem

Um retrato do artista quando jovem James Joyce




Resenhas - Retrato do Artista Quando Jovem


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Laila 31/12/2015

Sem pé nem cabeça
Terminar de ler este livro foi um sacrilégio. Muitas vezes me vi perdida sem saber sobre o que ou quem estava lendo e quando as coisas começavam a fazer sentindo, me perdia outra vez por páginas intermináveis.
Lucas Brelaz 06/06/2016minha estante
Compartilho o mesmo sentimento refente ao livro. Mas vou relê-lo para ver se nessa segunda lida consigo captar algo.




arthur966 11/02/2020

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stephen dedalus = eu
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Dose Literária 28/07/2013

As dores do escritor
Sabe aqueles livros em que o autor consegue representar tão fidedignamente um personagem, que te transporta para dentro da cabeça dele? Joyce faz isto. Te transporta para a cabeça de um menino.
Valorizo isto, pois sei o quanto é difícil. Não se trata apenas de contar uma história que envolva uma criança, mas reproduzir sua visão particular de mundo. Tem cuidados extremos, como uma percepção confusa das discussões adultas, uma vaga percepção de futuro, uma hipervalorização das regras impostas na escola, e a relação com figuras de autoridade. É tão fidedigno que sugere ser lembrança do autor, numa corajosa exposição. Está ali o inicio de sua personalidade – em vários pontos comuns à de cada um de nós...

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site: http://www.doseliteraria.com.br/2013/04/as-dores-do-escritor.html
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Aninha 25/06/2016

Crescer dói
"Ele não tinha morrido mas tinha desbotado como um filme ao sol. Tinha se perdido ou se afastado da existência para a qual não mais existia." (página 96)

Stephen Dedalus é criança quando a obra começa. Estuda na Clongowes, onde tem uma rígida educação católica. As aulas, as brincadeiras com os colegas, os estudos. Tudo acontece sob a ótica do regime do internato, onde até quebrar os óculos pode ser motivo para levar "bolos" de palmatória de um padre.

O menino se torna adolescente e aos 16 anos conhece o sexo sem compromisso. Ele se entrega, mas depois se arrepende e se martiriza. Sofre. E, diante do medo do inferno eterno, busca a remissão de seus erros e de sua culpa na confissão.

"Ele havia cometido um pecado mortal não apenas uma mas diversas vezes e sabia que, embora arriscasse a danação eterna apenas em função do primeiro pecado, a cada pecado ulterior multiplicava a culpa e o castigo. " (pág. 109)

Mas Stephen cresce e começa a questionar a religião, os costumes sociais e as práticas familiares, ao mesmo tempo que evolui na escrita de suas poesias e na leitura de grandes pensadores e filósofos.

O menino, por fim, cria asas.

Boa leitura!


site: http://cantinhodaleitura-paulinha.blogspot.com.br/2016/06/retrato-do-artista-quando-jovem.html
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Fabio Michelete 10/04/2013

As dores de ser escritor
Sabe aqueles livros em que o autor consegue representar tão fidedignamente um personagem, que te transporta para dentro da cabeça dele? Joyce faz isto. Te transporta para a cabeça de um menino.

Valorizo isto, pois sei o quanto é difícil. Não se trata apenas de contar uma história que envolva uma criança, mas reproduzir sua visão particular de mundo. Tem cuidados extremos, como uma percepção confusa das discussões adultas, uma vaga percepção de futuro, uma hipervalorização das regras impostas na escola, e a relação com figuras de autoridade. É tão fidedigno que sugere ser lembrança do autor, numa corajosa exposição. Está ali o inicio de sua personalidade – em vários pontos comuns à de cada um de nós.

Mostra nosso estranhamento com as regras do mundo, à medida em que o fazemos crescer em nossa criança infantil. Um processo de “des-ilusão” – ainda assim amargo – que dá ainda mais peso para o conjunto de mudanças no corpo e nas relações com o mundo. Toda a criança passa por isto: esta construção da ilusão de uma identidade exclusiva (e ainda por cima nos achamos sempre mais espertos que os outros).

Com este artifício delicioso, coloca no cenário o que era ser uma criança na Irlanda daquele tempo. Um mundo mais adulto, menos concessivo do que o atual mundo infantil. Um mundo de um catolicismo mais amedrontador/punitivo do que aqui no Brasil, em que os instintos de um jovem em crescimento se debatem com a culpa incutida por padres e professores.

Da criança para o adolescente, e agora o ambiente é mais complicado. As angústias em relação ao futuro, a cobrança em momentos de decisão que definirão muito do que será sua vida, a influência dos amigos e dos mestres. Tudo isto sem apelar para uma super-visão. Tudo dentro do horizonte de percepção do próprio Stephen Dedalus (personagem principal).

Por fim, vale o comentário de que os adolescentes retratados possuem uma cultura geral muito maior do que a nossa. Seria a solidez da educação? Sobram frases em latim e discussões complexas sobre religião e estética – bem interessante, por sinal.

Frases selecionadas:

“Da má semente da ambição todos os outros pecados mortais tinham saltado: orgulho de si próprio e desprezo pelos outros; avareza em guardar dinheiro para a compra de prazeres ilícitos; inveja daqueles cujos vícios não podia atingir; caluniosas murmurações contra os piedosos; voracidade em sentir os alimentos; a estúpida raiva em que ardia e nomeio da qual examinava o seu tédio; o pântano de espiritual e corporal indolência dentro do qual todo o seu ser estava atolado.”

“A narrativa tampouco é meramente pessoal. A personalidade do artista passa para a narração mesma, enchendo, enchendo de fora para dentro as pessoas e a ação como um mar vital. (...) A personalidade do artista, no começo um grito, ou uma cadência, ou uma maneira, e depois um fluido e uma radiante narrativa, acaba finalmente se clarificando fora da existência, despersonalizando-se, por assim dizer”

“O seu espirito, esvaziado de teoria e de coragem, ia tombando numa paz desinteressada”

“A sentença mais profunda até hoje escrita – disse Temple, com entusiasmo – é esta sentença, no fim da zoologia: A reprodução é o começo da morte.”

“Não servirei àquilo em que não acredito mais, chame-se isso o meu lar, a minha pátria, ou a minha igreja; e vou tentar exprimir-me por algum modo de vida ou de arte tão livremente quanto possa, e de modo tão completo quanto possa, empregando para minha defesa apenas as armas que eu me permito usar: silêncio, exílio e sutileza.”

“Sê bem-vinda, ó vida! Eu vou ao encontro, pela milionésima vez, da realidade da experiência, a fim de moldar, na forja da minha alma, a consciência ainda não criada da minha raça”

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Izabella.Edite 30/12/2023

Um retrato de artista quando jovem
Eu não entendi quase nada desse livro ,a escrita do james joyce e muito difícil de entender eu não vou ler um livro dele tão cedo .
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Bruna522 31/03/2024

Não foi pra mim
Meu primeiro livro do autor. Queria muito ter gostado, mas foi uma leitura muito entediante pra mim e pensei em abandonar várias vezes. Parece que o livro sai do nada e chega a lugar nenhum.

Isso tudo porque esse ainda é um dos mais fáceis de James Joyce. Não sei se um dia voltarei a ler algo dele, embora tenha muita curiosidade.
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joaopaulo.gurgeldemedeiros 02/03/2015

Essencial!
Romance de formação do próprio autor! Mostra o seu conflito entre o sacerdócio e a arte! Já antecipa algo do estilo que viria a marcar a Grande Literatura em Ulysses.
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Bruna Peixoto 26/07/2023

A leitura foi bem arrastada. Não consegui me interessar muito pela história. O personagem divaga tanto que eu acabo me perdendo na leitura e pensando em outras coisas ao invés da leitura em si.
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Joao Felipe 09/10/2016

Provocador
Um "romance de formação" que nos apresenta reflexões magníficas sobre religiosidade e identidade. Ao decorrer da obra uma revolução ocorre com Stephen Dedalus ( protagonista ), que busca encontrar razão em meio a um mundo cercado por culpa.
.
.
James Joyce ( 1882 - 1941 ), autor irlandês, uma de suas obras mais conhecida é "Ulisses" ( 1922 ).
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Cy 11/05/2017

"Esse foi o chamado da vida à alma"
Título original: A Portrait of the Artist as a Young Man
Autor: James Joyce
Publicação original: EUA, 1916.

Minhas impressões sobre 'O Retrato do Artista Quando Jovem': não sei mensurar o quanto do livro eu apreendi, mas posso assegurar que a leitura só andou quando eu parei de tentar achar significado em cada frase. Daí se tornou uma experiência interessante, mas não menos difícil. Na verdade, apesar do enredo simples, o livro vai tomando maiores proporções de complexidade conforme o garoto-narrador cresce e se "inicia". E é aí (mas não só "aí") que está a genialidade do autor: a linguagem, os pensamentos e a voz do narrador vão se transformando, enriquecendo, amadurecendo, à medida que ele próprio desenvolve maturidade física, psicológica, espiritual; e isso feito com uma sutileza ímpar. Ou seja, não há nada de simples construção textual em James Joyce.

Dificuldades à parte, o livro propõe entendimentos, e também a libertação de um labirinto de dogmas sociais e religiosos que aprisionam a criatividade, a habilidade e a essência da pessoa.

Longe de ser minha leitura mais simples ou até mesmo a mais agradável, ela não deixou de ser uma boa leitura, e foi meu primeiro passo em direção ao autor.

Dica: antes da leitura, recomendo a familiarização com o mito grego de Dédalo ou Dedalus, engenheiro construtor do labirinto do Minotauro, e que mais tarde é aprisionado por sua própria criação. ;-)
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Sanoli 13/11/2017

http://surteipostei.blogspot.com.br/2017/11/retrato-do-artista-quando-jovem.html
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site: http://surteipostei.blogspot.com.br/2017/11/retrato-do-artista-quando-jovem.html
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Sílvia 26/11/2018

Interessante
O primeiro romance de Joyce é um texto sobre a formação do herói, aliás, artista. E no caso, ele mesmo.
Vai desde o início de sua formação escolar, num colégio jesuíta, passa pelo triste começo da falência da família, e conclui com o pensamento em fugir de tudo: da família, da igreja, da Irlanda.
Muito bom os discursos religiosos sobre a danação e os resumos dele para os colegas sobre questões artísticas.
Confesso que não sou fã do autor. Mas o livro conseguiu me conquistar. Não é tão badalado como Ulisses e Finnegans, mas é, talvez por sua aparente singeleza, cativante. Sempre gosto do modo empático com o qual acompanhamos o desenvolvimento do herói. E nesse caso, a empatia foi maior por conta dos problemas financeiros. Triste saber que o autor também desenvolveu alcoolismo como o pai.
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Comenta Livros 14/10/2019

Um livro que não me encantou
Difícil terminar, não gostei da história, mas o comentário completo já está no blog.

site: http://comentalivros.com/retrato-do-artista-quando-jovem-james-joyce/
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