Daytripper

Daytripper Fábio Moon
Gabriel Bá




Resenhas - Daytripper


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Mandark 25/10/2011

Inesquecível!
"A vida é como um livro, filho. E todo livro tem um fim. Não importa o quanto você goste do livro... Você vai chegar na última página... E ela vai terminar. Nenhum livro é completo sem o fim. E quando você chega lá... Somente quando você lê as últimas palavras... É que você vê como o livro é bom. Ele parece mais real."

Já faz quase dois dias desde que terminei de ler este belo livro e ainda continuo sem palavras para descrever todos os sentimentos que cada uma das suas páginas conseguiu suscitar em mim. Eu gostaria de ter as palavras certas para descrever minhas impressões sobre o livro, mas tudo que eu ensaio em dizer, desde que o terminei, parece ser pouco, pequeno, irrisório diante do tanto que esse livro me ofereceu!
Cada ilustração era para mim um completo deleite visual. Solidão, tristeza, beleza, reflexão, sonhos, momentos, família, amizade... Tudo isso foi se unindo, se 'costurando' a cada nova página, de forma a construir uma das mais lindas e tristes histórias que já li! A forma como a narrativa foi construída me encantou e tornou essa experiência ainda mais fascinante e inesquecível! Um história para ser apreciada com cuidado e muita atenção aos pequenos e mais belos detalhes!

"Uma história de momentos silenciosos. Sobre o que você pode dizer a partir dos olhos de alguém."
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Thayna Cursino 10/10/2022

Daytripper
Que história mais linda! Nunca achei que conseguiria me envolver tanto com um hq, mas Daytripper superou minhas expectativas. Com certeza pretendo reler.
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leiturasdaursula 10/01/2022

Sobre vida e morte
O Brás (inspirado no icônico personagem Brás Cubas) é um jovem escritor que trabalha em um jornal como redator de obituários. Ele sonha em ser um escritor renomado como o pai, que acabou de entrar para a academia brasileira de letras. Em cada capítulo nós vislumbramos uma etapa da vida de Brás. O interessante é que a obra tem um realismo mágico, um ambiente meio onírico, já que, ao final de cada capítulo Brás escreve seu obituário, como se ele tivesse morrido naquela etapa da sua vida. No início eu realmente pensei que ele tivesse morrido, aí no segundo capítulo achei que tinha entendido a sacada, mas... O final tem um plot incrível! É um quadrinho que reflete a fragilidade da vida, lembrei do filme de Benjamim Button, quando o personagem reflete sobre os "e se...". E se eu tivesse ido naquela viajem ao invés de trabalhar, e se eu tivesse ficado mais um dia naquela cidade ao invés de ir para casa. É muito lindo e triste cada obituário escrito neste quadrinho, seja do próprio Brás ou de outros personagens! Amei, mas demorei pra ler e pra entender tudo, não é um livro de digestão rápida rsrs é pra refletir muito tempo depois de ler a última página.
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AmBer 25/10/2020

Sensível e Tocante
?É apenas quando você aceita que vai morrer que consegue realmente se libertar e aproveitar a vida ao máximo?.
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Luisa Jordana 20/07/2020

Daytripper
Brás de Oliva Domingos é um jornalista e sua função é escrever obituários. Filho de um escritor renomado, Brás sonha em seguir pelo mesmo caminho. Brás sonha, essa é a essência.

No começo da leitura, fiquei confusa com o enredo pela forma peculiar de narrativa empregada pelos autores. Quando entendi a proposta e o que realmente estava acontecendo, se é que realmente pude compreender totalmente, foi aquele baque. Esse quadrinho fala sobre a vida e sobre sonhos. Foi uma leitura que me trouxe muitos questionamentos e muitas reflexões. Os meus sonhos refletem o que eu realmente quero fazer da minha vida ou são projeções da vida de outras pessoas? Eu estou desperdiçando a minha vida com coisas sem sentido? Como viver plenamente? A morte deve ter o poder de ditar como viver minha vida? O que realmente deixamos ao partir para o desconhecido?

Acho que essa HQ me trouxe mais perguntas que respostas, mas nem sempre as respostas são o mais importante. Temos que nos questionar constantemente para entendermos o que realmente deve ser valorizado em nossas vidas, ou mais importante, quem deve ser valorizado em nossas vidas. Sim, a vida é feita de sonhos e ambições, mas mais do que isso, a vida é feita de pessoas e de momentos, porque, afinal, acredito que seja isso o que de fato deixamos para trás, amor e memórias.
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Raquel 18/01/2021

Um dos livros preferidos da minha vida
Brás de Oliva Domingos é um jornalista e aspirante a escritor que vive à sombra de seu pai, Benedito, um escritor de enorme sucesso. Nas primeira páginas, logo descobrimos que Brás tem 32 anos e amarga sua vida escrevendo na seção de obituários de um jornal. Nada do que ele esperava de si mesmo profissionalmente.

Passeamos pela vida e cenários do protagonista, sentindo um pouco sua dor e sua felicidade, quando na página 34, subitamente, Brás morre. Ele, que descreve a vida e morte das pessoas como profissão, ironicamente termina o capítulo com sua morte descrita num obituário.

Fechei o livro e me peguei pensando em como ele continuaria, já que o personagem principal morreu de forma tão prematura. Corajosamente o abri mais uma vez e percebi que no capítulo seguinte, Brás reaparece no auge da sua juventude, com 21 anos. A vida dele é contada de trás pra frente, penso eu. Mais algumas páginas e Brás morre novamente.

Fechei o livro de novo. O que é que isso significa? Como um mesmo personagem morre duas vezes, de formas distintas e em tempos diferentes? Indo e voltando na vida de Brás mas sempre o matando, o autores nos fazem aos poucos descobrir um pouquinho da sua história e de como as coisas seriam, ou foram, ou serão. Tudo isso embalado em ilustrações belíssimas, ricas em detalhes, que apaixonam e despertam emoções.

A história emociona muito, especialmente nos últimos capítulos. Fazia tempo que não me pegava chorando lendo um livro. Talvez as fortes emoções tenham se dado também pelo que estou passando na minha vida: um momento de mudança, de sair da inércia, de largar o cômodo pra trás. Ou talvez esse livro mexa com todo mundo. Parece que ele vai lá e cutuca uma ferida que a gente não quer nem lembrar que tem. Chega na sua sala arrumada, levanta o tapete e sopra toda a sujeira na sua cara.

Ele avisa o tempo todo: a vida é breve e pode acabar a qualquer momento. E você? Está vivendo a sua vida?

OBS: Esse post não tem spoiler. O final quem decide é você.
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Lhyz 17/10/2023

Cada nuance dessa história é absolutamente encantadora! A forma como o quadrinho aborda a morte, a vida e as relações humanas é muito bem feita e pensada. Recomendo demais.
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anaquadross 27/06/2023

Daytripper
Daytripper foi uma leitura obrigatória, que a professora de literatura da minha escola mandou a gente ler para um simulado, mas a pesar de ser uma leitura obrigatória, daytripper foi uma leitura muito tranquila e divertida, no final acabei gostando muito do livro e da mensagem que ele passa, um livro que vale a pena ser lido
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JoiceAlfonso 25/01/2023

"A vida é como um livro, filho. E todo livro tem um fim. Não importa o quanto você goste do livro. Você vai chegar na última página... E ele vai terminar. Nenhum livro é completo sem o fim. E quando você chega lá... Somente quando você lê as últimas palavras... É que você vê como o livro é bom. Ele parece mais real."

A vida de Brás está estacionada em meio a tanto descontentamento, e somos levados a viver "os dias mais importantes" da vida dele como diz a sinopse. Da infância até a velhice.

Esperei anos pra ler essa hq, e ainda sinto que não li ela momento certo. Não me tocou tão profundamente como tenho certeza que faria em outro momento. Talvez seja porque eu não soubesse o que esperar e a ideia das muitas "mortes" não tenha me fisgado tanto.

Mesmo assim, não deixo de valorizar o trabalho artistico aqui. A arte desses irmão é provocativa e carrega o leitor. A trama corre por vários momentos da vida do protagonista, e nos leva junto.

Ainda vou reler, com certeza, pois estou certa de que cada nova leitura será uma nova experiência.
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Djeison.Hoerlle 26/06/2023

"Quando a conheci, disse que queria ser um grande escritor e que tinha certeza de que havia um grande romance esperando que eu o escrevesse.

Ela sorriu e disse que havia um grande romance esperando que eu o vivesse."
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Pacha 01/01/2013

Superestimado
Não consegui encontrar nem metade do entusiasmo que incensaram sobre essa HQ durante a sua leitura. Histórias rasas, tendendo ao sentimentalismo forçado, cacoetes visuais que os gêmeos costumam usar em seus trabalhos autorais, e uma homenagem ao Chico Buarque na figura do protagonista, como se isso a tornasse mais profunda ou mais interessante, é a soma desse álbum.
Caroline 31/12/2015minha estante
As histórias separadamente são bacanas, as reflexões, mas no resumo todo eu entendi foi absolutamente NADA.




Yuri Ferreira 02/06/2020

Gentilmente, Brás.
Sempre soube da genialidade de Moon e Bá, mas, ainda assim, nunca tinha parado para ler algo de um dos dois. A recompensa por todos esse tempo de espera foi a história mais bela, emocionante, real e, ao mesmo tempo, imaginativa que eu pude ler de uns anos pra cá; gentil em cada sentença do narrador, em cada diálogo entre os personagens e no próprio protagonista, como personificação da palavra.

O carinho e cuidado que os irmãos botam na história é único e, acima de tudo, cheio de sentimentos, me deixando realmente tocado a cada virada de página da HQ. O poder dos detalhes hipnotizantes das ilustrações e de algo tão comum entre todos nós (como vida, morte, família e amigos) são trabalhados de forma majestosa, te deixando profundamente conectado com toda a vida de Brás - mesmo nunca tendo vivenciado aquilo.

Daytripper se tornou uma inspiração pra mim como desenhista e amante da escrita, mas, sobretudo, uma história a ser contada em toda a minha vida e morte.
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Darkpookie 18/05/2021

Comentário
"Uma xícara de café quente era tudo que ele precisava para afastar seus problemas. Não os problemas bobos do trabalho. Não. Escrever sobre a morte era fácil. Ele sabia que estava fugindo de seus sonhos... porque tinha medo do fracasso."

Daytripper vai contar a vida do personagem Brás de Oliva Domingos, junto também de suas supostas mortes. Supostas porque apesar de o Brás morrer em diversos momentos do livro, ele sempre aparece no próximo capítulo vivo, como se a vida dele continuasse. Talvez a forma como a história é narrada confunda algumas pessoas, pois ela passeia por diversos momentos da vida do Brás até completar toda a trajetória, mas de uma maneira não linear. Até pensei que seria algo como Memórias Póstumas de Brás Cubas ("Ao verme que primeiro roeu as frias carnes do meu cadáver..."), tanto pelo nome do personagem como pelo capítulo inicial onde ele morre com 32 anos, na data de seu aniversário, e logo em seguida passa para um novo capítulo dele com 21. Assim, acreditei que a idade iria diminuir até seu nascimento, mas logo essa ideia se mostrou errada. Não é uma vida contada de trás pra frente e sim por diversos fragmentos que vão se relacionando conforme a leitura. Daí deixei de pensar em Machado de Assis e me lembrei de um MV chamado Kagerou Days (sim, bem aleatório, vou deixar o link abaixo). Enfim, o livro todo é recheado de lições sobre viver o agora, seguir os sonhos, será que o que eu faço vale a pena, aproveitar a família e os amigos, etc, a história em si não é maravilhosa ou algo do tipo, é realmente apenas uma vida sendo contada junto das reflexões tiradas do ato de viver (ou morrer?). Acredito que a intenção da obra em retratar a efemeridade da vida com mortes que acontecem do nada é literal, simplesmente acontece do nada e a nossa poderia ter acontecido em vários momentos passados, ou agora também. É meio estranho (e triste) pensar assim, ainda mais no meio de uma pandemia, que está acontecendo no meio de um governo incompetente, onde tantas vidas são levadas repentinamente. Foi uma experiência interessante ler esse quadrinho, principalmente pelas ilustrações, as cores são muito bem utilizadas e cada página parecia um quadro de tantos detalhes.

site: https://youtu.be/lBnAY4VH9T4
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Alessandra.Adams 22/01/2021

Perfeito! Muita sensibilidade e reflexão sobre como a vida é efêmera.
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Ricardo.Borges 22/02/2022

A efemeridade da vida
Eu ainda não tinha descoberto esta pérola dos autores gêmeos, que eu conhecia basicamente por causa d?Umbrella Academy. Pensei até que iria encontrar alguma coisa dos Beatles na história (por causa da música, claro), embora o já misterioso texto de quarta capa não entregue a deliciosa leitura visual na qual cada quadrinho e cada expressão de cada personagem parece representar uma tomada de cinema, com perspectivas e composições diferentes e inusitadas, além de uma incrível riqueza de detalhes e referências.
A temporalidade da história, com foco na vida e na morte (e no que se faz entre as duas coisas) é o ápice desta obra, marcada pelos momentos que valem a pena e, com isso, trazem, para mim, uma mensagem de que ?as pessoas são tudo o que realmente temos neste mundo?.
Julia Mendes 24/02/2022minha estante
Gostei bem mais da sua resenha do que do quadrinho! ????


Ricardo.Borges 24/02/2022minha estante
Kkk eu fiquei surpreso com sua avaliação, já que minhas referências a eles, autores, sempre foram muito positivas! Confesso que, por isso, também acabei lendo-o! Sinta-se responsável! Kkkk
Então, muito obrigado, viu!


Julia Mendes 24/02/2022minha estante
Disponha! Hahahaha ???




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