Jade Amorim 11/02/2012Liberte meu CoraçãoLeia Esta e outras resenhas no blog: www.jadeamorim.com.br
Liberte meu Coração foi um dos livros que li mais rápido em toda a minha vida. Foi numa manhã de domingo, 25 de dezembro, que resolvi começar a lê-lo. Em meio as festividades, visitas e tudo o mais, sem contar as risadas que às vezes escapavam enquanto lia algumas páginas num pequeno intervalo de tempo, terminei o livro antes das onze horas da noite do mesmo dia.
Os livros da Meg Cabot sempre foram muito gostosos de ler. Tanto que acostumei-me a degustá-los logo após uma leitura densa, de livros antigos e linguagem rebuscada. É quase como se fosse um livro de descanso. Só que quando eu peguei este livro e comecei minha leitura apenas uma coisa vinha à minha cabeça:
Quem é você e o que fez com a Meg Cabot?
Porque, bom, eu achei muito legal que a "Mia Thermopolis" tenha escrito a história - princesa da série O Diário da Princesa da mesma autora - e que todos os direitos autorais tenham sido doados ao GreenPeace, um gesto que dá vontade de aplaudir em pé.
Só que não acho que tenha sido necessário que a autora mudasse tanto sua estilística para isso. Afinal, o livro é em Terceira Pessoa, e isso é uma novidade incrível, onde a autora se deu muito bem. Agora, o que me assustou é que a Meg não pareceu nem um pouco afim de atingir o público infanto-juvenil, apesar dele estar classificado dessa forma em sua contra-capa.
Pela quantidade de cenas eróticas e a riqueza de detalhes, eu me senti lendo mais um dos volumes da (Texana e incrível) Cadence Camp. É quase como uma evolução da autora para algo mais maduro, mesmo que a história não seja muito inovadora.
Tudo bem, Finnula usa calça de couro, é caçadora e totalmente independente. Ela sequestra um cara que - adivinha? - é só o conde do feudo em que vive. Tipo, só por coincidência.
A narrativa é agradável, há cenas muito engraçadas, pois a doce Finn é, apesar de tudo, muito ingênua e o conde Hugo é um homem percipicaz e sutilmente safado. As trapalhadas em que ambos se metem são cômicas, principalmente quando ela se estressa e tenta se livrar dele e ele simplesmente não quer sair do cativeiro.
Leia os dois últimos parágrafos no blog:
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