Primeiras estórias

Primeiras estórias João Guimarães Rosa




Resenhas - Primeiras Estórias


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Luiz993 27/07/2022

O melhor e o pior de Guimarães
A obra reúne 21 contos de Guimarães Rosa. Não se enveredam por esplêndidas facetas literárias em rompantes de genialidade; os contos não explodem em grandes mistérios com desfechos magníficos, não. São até simples, mas mesmo na simplicidade, Guimarães é diferenciado.
Até o momento em minha leitura rosiana é o livro mais fraco, porém aquele que me deu de seus melhores personagens, a genial Brejeirinha no conto "Partida do Audaz Navegante". Não é superestimar a concepção de um gênio na figura de uma criança simples. Crianças, de maneira geral são sensíveis às emoções, e essa Brejeirinha foi sensacional em suas maluquices de contação de histórias, que, de uma delas promoveu a união de um casal que não via um palmo à frente do nariz para perceber o que a vida sempre se esmera em dar condições que aconteça: o amor. Foi genial.
Tiago 13/08/2022minha estante
Com dizer que não há grandes mistérios e que os contos são simples diante de A Terceira Margem do Rio? A Menina de Lá também é mistério puro.


Luiz993 21/09/2022minha estante
A tão polêmica "A Terceira Margem do Rio" tem um enredo elementar, previsível, ao meu ver. Para mim é claríssimo. "A Menina de Lá" é uma fofura, parece sinistro, mas é simples como uma ida à venda da esquina comprar um doce. Não são mistérios construídos ao longo da obra numa apoteose de sua elucidação como em outras obras, não.
Mas são percepções, ninguém é igual a ninguém. Para mim, esta é a obra mais simplória do gênio.




Ana 16/06/2022

Simplesmente encantador
A maneira como o autor escreve possui tamanha suavidade e regionalismo que torna a leitura tão gostosa quanto uma conversa com alguém mais velho que tem infinitas histórias para contar.
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Hilton Neves 15/05/2022

Muito publicitário se inspirou em seus trocadilhos e diabruras com as palavras! A escrita de Rosa nos remete ao geito do Mauro Beting comentar na TV ou às letras das canções dos Engenheiros do Hawaii! Foi menos geográfico que Sagarana e mais psico-analítico das personagens das estórias. A Terceira Margem do Rio foi meu favorito.
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Lucasrevoredoleal 04/05/2022

Riquíssimo, Profundo e Belíssimo
Dizem bastante que é difícil entender Guimarães. Ao início corroborei essa ideia. Só que o mais difícil é entender nós mesmos - nossos sentimentos,paixões?

Guimarães consegue, em suas estórias, traduzir a alma dos personagens e, entendendo-os, acabamos que conhecendo nós mesmos.

É uma literatura pra ser revisitada e se emocionar sempre - o que é inevitável.

Estou muito ansioso pelas próximas visitas e obras do autor que irei ler ( que vai ser o ?Grande Sertão?).

E se pensam em ler Guimarães, não fiquem em dúvida, só leiam.
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pedro villar 05/04/2022

"Mas, naquele raiar, ele sabia e achava: que a gente nunca podia apreciar, direito, mesmo, as coisas bonitas ou boas, que aconteciam. Às vezes, porque sobrevinham depressa e inesperadamente, a gente nem estando arrumado. Ou esperadas, e então não tinham gosto de tão boas, eram só um arremedado grosseiro. Ou porque as outras coisas, as ruins, prosseguiam também, de lado e do outro, não deixando limpo lugar. Ou porque faltavam ainda outras coisas, acontecidas em diferentes ocasiões, mas que careciam de formar junto com aquelas, para o completo. Ou porque, mesmo enquanto estavam acontecendo, a gente sabia que elas já estavam caminhando; para se acabar, roídas pelas horas, desmanchadas..."

Pois é.
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Sidney.Prando 23/02/2022

O FANTASTICO REGIONALISTA TEM SOBRENOME ROSA
“Sou o que não foi, o que vai ficar calado. Sei que agora é tarde, e temo abreviar com a vida, nos rasos do mundo”

📕O livro “Primeiras Estórias” do escritor brasileiro Guimarães Rosa, contém 21 contos tão únicos que não poderiam ser atribuídos a mais ninguém.
Tentando ao máximo me afastar de uma análise acadêmica (que é feita de forma competente por Paulo Rónai no início dessa edição) e tentando trazer uma síntese da obra por meio da minha experiência ao lê-lo, posso dizer sem mais delongas que a “estranheza” é o que mais predominou durante essa leitura (logo menos eu explico).
Em suma, não há um tema central que tange todos os contos, logo, é um erro tentar limita-los a tal. A narrativa do Rosa é variada, assim como seus personagens interioranos, o tema de suas estórias (que transitam entre o real e o fantástico) e seus desenrolares que em muito nos fascinam. O neologismo do autor é evidente, o retrato da fala regionalista é verossímil e o simbolismo por trás de suas obras, o trouxe o título de ser um dos maiores escritores nacionais.

🙋‍♂️Para mim, a “estranheza” é o que predomina durante toda a leitura e embora abrangente, é normal que apresente pequenas nuances.
Em “A menina de lá” e “Um homem muito branco”, ela se apresenta de forma encrustada, ora nos fatos infantilmente sobrenaturais e um tanto messiânicos (que tem em seu surgimento a tradução do poder da imaginação fértil de uma criança e o seu desaparecimento ocasionada pela censura de um adulto), ora por meio de um ser extraterrestre/divino (que tem seu significado osciloso entre a representação da ingenuidade em contraste com a malicia do homem, e o misticismo em contraste com o real).
Por outro lado, em “A terceira margem do rio” e “Luas-de-Mel”, ora ela se manifesta em uma “simples” ação de um pai/marido que ao mandar preparar uma canoa e se lançar junto dela ao rio, permanece lá por anos; ora se manifesta do suceder de fatos comuns decorrentes de se “roubar” uma moça para ser sua esposa.
Ainda mais, em a “Benfazeja”, ela se manifesta sobre um dilema moral quando o autor narra o assassinato do marido, esse um violento e sanguinolento carrasco, e do filho, um infeliz e penoso cego, por parte da esposa/mãe.
Há ainda a chance de se olhar para essas estórias, e outras, por diversos pontos de vistas. Tudo parte de como essa “estranheza” vai se apresentar ao leitor. Sem dúvidas, Rosa é um autor que concomitante ao uso da palavra, e sua criação, reinventou o “fazer literatura” e assim, nos permitiu reaprender a ler.

site: https://www.instagram.com/p/CT2aX2Rlkpr/?utm_source=ig_web_copy_link
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dualda 18/02/2022

leitura arrastada
foi uma leitura muito arrastada e, infelizmente, de vinte e uma estórias que tinham no livro, eu só consegui gostar de verdade de quatro. o que torna uma experiência muito ruim (decepcionante na verdade). preferi mil vezes a leitura de campo geral.
Luiz993 27/06/2022minha estante
Realmente, este é um dos mais difíceis livros de Guimarães Rosa; difícil de ler e difícil de gostar. No entanto é o que contém um dos contos que mais gostei do autor. No fim, tudo em Guimarães Rosa vale a pena.




Joao.Lucio 14/01/2022

Pois é... um livro pra quem tá cansado de ler...
Pois não é que tem este livro para quem está enfastiado der ler?
Uns causos, umas prosas matreiras, sem intenção de inteligência, bulinando a gramática, fazendo poesia sem poema e caboclo vai se descansando no pé de mexirica. Sem se aperceber vai-se entretido, mesmo sem enredo, desfiando sem pressa as contas das lorotas, ganhando malícia sem carecer de matutar, de queimar pestana. E oi que nem meiei a empreitada...
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Victoria96 23/12/2021

Famigerado?
Sorôco, sua mãe e sua filha?
A Menina de Lá?
A Terceira Margem do Rio?
O Espelho?
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Ed Carvalho 16/12/2021

Um pouco complicado
Este livro foi o meu segundo contato com Guimarães Rosa e eu esperava algo como o primeiro livro que li, O Recado do Morro. Neste porém há umas "estórias" um tanto complicadas de serem entendidas, mas são todas muito boas. Seguirei ano que vem com a leitura do clássico Grande Sertão: veredas.
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Beatriz.8431 16/11/2021

As estórias que viram histórias
A leitura de Guimarães Rosa é fluida, às vezes complicada, mas nada pode tirar a beleza de suas estórias.
Sim, estórias. A partir de seus contos reunidos nesse livro, nós nos deparamos com um linguajar completamente diferenciado, mudando em cada narrativa, de maneira impressionante.
Uma leitura divertida e também reflexiva, trazendo diversas facetas sobre a vida, "Primeiras Estórias" vale muito a pena.
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Giu 15/11/2021

Primeiro contato com Guimarães
É a primeira vez que leio um livro de Guimarães Rosa. Conhecido por sua escrita difícil, tive receio de não entender de fato o livro - incerteza confirmada pelo prefácio, mas que se desfez, de certa forma, com o primeiro conto.

A leitura foi muito demorada! Por vezes me vi perdida nas estórias e senti, diversas vezes, a necessidade de reler parágrafos.

Os contos parecem ter embasamentos filosóficos, mas confesso não ter identificado e compreendido todos eles.

Favoritos: ?O espelho? e ?A benfazeja?.
P.s.: não entendi nada de ?Fatalidade? ?.
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stutz 28/09/2021

De um modo geral, razoável
Eu li Primeiras Estórias já sem grandes expectativas, já que a grande maioria dos livros que minha escola passa pra eu ler eu não curto muito. Esse aqui é um livro que, avaliando num aspecto geral, eu achei mais ou menos.
Tiveram contos que eu gostei muito, como por exemplo ?A menina de lá?, Os Irmãos Dagobé? e principalmente ?A terceira margem do rio?, meu favorito desse livro. Mas tiveram outros contos que eu simplesmente não estava entendendo NADA do que o autor estava falando.
Para mim, Primeiras Estórias é um livro que tem alguns contos bons, e nada mais; não é um livro que vai ficar marcado pra mim de alguma forma.
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