Primeiras estórias

Primeiras estórias João Guimarães Rosa




Resenhas - Primeiras Estórias


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Nathalya.Gaspar 03/07/2023

Primeiras estórias
É um livro com vários contos, uma leitura cansativa, com palavras difíceis, pra ler Guimarães Rosa tem q ta com dicionário do lado e saber q vai ter palavras q n vão estar no dicionário tbm kkkk, o famoso neologismo, um livro mt bom, meu conto favorito foi a terceira margem do rio, claro, o mais famoso tbm kkk, mas é uma leitura q vale a pena, um clássico
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Cigana.Geek 25/04/2023

Introdução ao estilo rosiano
É um livro que a gente finge que entende a maioria das coisas e faz cara admirada quando termina cada conto. Mas não é, necessariamente, uma leitura prazerosa.

Alguns contos são realmente de arrebentar. A Menina de Lá me pegou de jeito, O Espelho é fantástico, Famigerado é muito divertido, A Terceira Margem do Rio faz jus à fama. Mas muitos outros são chatos e esquecíveis, como Sorôco, sua mãe, sua filha e Pirlimpsiquice, que sinceramente eu pulei.

Tomo este livro como essencial para iniciar no universo rosiano, acostumar-se a sua escrita e apreciar melhor outros trabalhos. São altos e baixos, mas os altos são picos de beleza singular.
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Gabriela1395 26/03/2023

Como sempre, a escrita de Guimarães Rosa é poética e envolvente. Algumas histórias me deixaram refletindo por alguns minutos, como o conto Nenhum, Nenhuma, sem dúvida meu favorito.
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Mauro 22/03/2023

Ótimos contos. Difíceis, mas que valem a pena.
Ao ler o livro Primeiras Estórias de Guimarães Rosa, parece-me que encontramos o escritor aqui já completo, mesmo sendo apenas seu primeiro livro de contos.
O autor consegue nos levar ao eterno interior do Brasil com suas histórias atemporais, universais. Às vezes com um pezinho no humor, ou no sobrenatural.
Destaques ao conto "Famigerado", onde um vaqueiro fica encafifado ao ser chamado pela palavra que dá título ao conto e busca saber se aquilo de famigerado é algo bom ou ruim.
"A Terceira Margem do Rio" nos toca sutilmente. É um conto de realismo fantástico ou realmente sobrenatural? O que seria essa terceira margem do rio para onde o pai do protagonista se foi? Um lugar inalcançável, sem dúvidas.
"Um moço Muito Branco". Um conto sobre um homem estranho que aparece no interior, como e caído do céu. Alienígena ou anjo?
Enfim, essa é uma pequena amostra dos incríveis contos que encontramos nesta obra!
Nota: 7,5
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Geórgia 18/03/2023

Primeiras estórias
O meu interesse nesse livro foi principalmente por causa do conto "A terceira margem do rio". De Guimarães Rosa já tinha lido o "Grande Sertão Veredas", feito do qual me orgulho muito. Mas depois dessa coletânea de contos me sinto um tanto quanto idiota. Sendo bem sincera, foi uma leitura MUITO difícil. Alguns contos consegui ler com mais facilidade, outros tive que pesquisar pra entender melhor, e alguns até agora não sei do que se trata. Eu tô decepcionada comigo mesma. Acho que eu superestimei minha capacidade leitora.
Definitivamente, não é um livro de cabeceira. É uma leitura difícil e que requer dedicação.
Deixo um destaque para os contos "As margens da Alegria" e "Nenhum, nenhuma".
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riamarialuiza 05/02/2023

Só vivo no supracitado
Com Rosa, vale o esforço, o aprendizado do que é nosso-único. Li em idos de 2016 e agora na releitura me peguei novamente nos desafios e delícias da leitura que não é fácil, mas é prazerosa.

Prazerosa porque - e isso sem querer julgar traduções e o trabalho árduo dos tradutores- ler Rosa em português é privilégio, porque a maneira como ele mantém a nossa língua viva é uma coisa muito intensa de se ver-ler.

Das "estórias" favoritas contidas nesse livro: "As margens da alegria", "A menina de lá", "Partida do audaz navegante", "Substância" e o "Os cimos";

Das "estórias" favoritas da vida, sem dúvida, "A menina de lá" e "Substância".

Os tempos mudam, no devagar-depressa dos tempos, fica a magia da nossa literatura, da qual Rosa foi um dos melhores e que faz habitar dentro o voo dos pássaros.
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marce.thv 05/02/2023

"A 3° margem do rio"
Sei que muitos pegaram para ler unicamente esse conto, mas o livro como um todo trás consigo vários contos que nos fazem pensar por horas a fim. A 3° margem do rio fala sobre o esquecimento, o isolamento e digo até mesmo o que seria uma busca pelo desconhecido, que talvez não valha tanto a pena ser buscado tão veementemente assim..contudo, é a minha obra favorita do Guimarães Rosa, e tenho certeza que a narrativa nós permite fazer várias interpretações diferentes.
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Ana 26/12/2022

Que obra-prima da literatura!! A forma com que Guimarães Rosa faz o uso do português é fantástica. Eu amei ?A terceira margem do rio?, que conto maravilhoso! Dá vontade de reler várias vezes de tão precioso.
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luisa302 15/12/2022

não cheguei a ler o livro todo, só uns contos para escola. uns eu amei muito e outros eu não entedi caralhas por isso 3 estrelas kkkk
Geovana.Esther 15/12/2022minha estante
Acho que é o curso normal de ler Guimarães Rosa, alguns contos só "traduzindo" pra entender, mas gosto doq já li dele.


mariana.rgs 04/04/2023minha estante
KKKKKK




Moacir 19/11/2022

Muitas vidas, muitas histórias
Como um livro de contos há aqui histórias diversas, diversificadas, onde se percebe a pena desse autor sertanejo, de grandes sertões. Algumas famigeradas, não se ofenda, outras nem tanto assim. Dentre as ouvidas e contadas por diversos há suspenses como "Famigerado" e "A Terceira Margem do Rio", bem como outra menos proseada, "Luas-de-Mel"; tem ainda a profunda sensibilidade da invisível "A Benfazeja". Necessita-se releituras para que se compreenda melhor outras tantas e nem tantas assim. Muitas vidas desfilam por esses rincões de Primeiras Estórias.
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Gabriel Oliveira 05/11/2022

Um Guimarães Rosa breve
Os contos curtos de Guimarães Rosa reunidos nessa obra são chamados de estórias, palavra que deriva da língua inglesa para denominar os contos e relatos breves, geralmente de tradição oral, folclórica.

Para quem já leu Grande Sertão Veredas ou Sagarana, não há muito de novidade nessa obra aqui. Na verdade, acho que esse livro é bem menos conhecido justamente por conta de um padrão que se repete nos contos, e que parece mostrar a intenção não tão explícita do autor: é uma obra mais experimental.

O prefácio de Paulo Rônai é extenso e bastante analítico, e ilumina muita coisa do que irá vir. Ali o famoso tradutor húngaro já deixa claro que vamos encontrar contos que, além de sua linguagem completamente inventiva, possuem um enredo que não privilegia o clímax, que termina em apaziguamento e resignação. Isso pode ser um defeito para os acostumados com plot-twists, mas não tira o mérito da obra.

O maior defeito, para mim, de Primeiras Estórias, é um certo ar de laboratório que os contos possuem aqui. Tenho a sensação de que Rosa estava escrevendo e guardando todos esses textos como espécies de rascunhos, onde uma obra seria carregada num certo elemento (por exemplo, linguagem pedante) enquanto outra seria carregada pelo humor; outra, seria mais puxada para o drama existencial.

É essa a sensação que dá quando você coloca lado a lado obras como Famigerado e A terceira margem do rio. São obras super desiguais. Aliás, tirando o segundo conto citado, o livro perde quase toda a sua potência.
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Daniel 23/10/2022

Meu primeiro Guimarães Rosa
Sempre tive receio de ler Guimarães Rosa, pois, assim como James Joyce, imaginava que não tiraria o devido proveito de sua obra sem uma necessária maturidade como leitor. Eu estava certo. Mas fui pegando o jeito no caminho. Li e reli trechos que me foram incompreensíveis, e entendi que certas estórias eram melhor entendidas numa segunda leitura.
A minha impressão é que a leitura à primeira vista tem sua dinâmica interrompida por palavras "roseanas" que te forçam a LER a palavra sílaba por sílaba; o que contrária o processo da leitura normal, onde nosso cérebro traduz palavras inteiras sem interrupção e sem perder o fio. Contribui também para isso a pontuação e os destaques que ele utiliza, onde vírgulas e pontos, um ou dois, e itálico etc, seguem mais uma estrutura estética que normativa.
Enfim, quebrou minha cabeça e me tirou do conforto. Mas eu gostei. Gostei a ponto de querer mais. Gostei a ponto de me pegar interrompendo a leitura pra admirar uma simples sentença aqui e outra ali, de tão bonitas que soavam a poesia - como tenho certeza, era sua intenção. (Obs: prefiro não referenciar o modernismo ou outro movimento literário por desconhecimento meu.)
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CSK 12/10/2022

Não tenho nem oq dizer...depois de Drummond, Guimarães é minha outra paixão.
São 21 contos que nos transportam para universos paralelos e sem dúvida geniais de Rosa.
Leitura obrigatória.
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Maria Tereza 14/08/2022

Amor de Índio
Primeiras Estórias é o primeiro livro de contos (ou estórias) que eu me lembro de ler por vontade própria.
Minha motivação foi a escrita do autor, um dos meus favoritos, pois na verdade nunca tive muita afinidade com este gênero.
No entanto, a primeira metade do livro me surpreendeu positivamente, cada estória me cativou pela forma com que Guimarães Rosa usa as palavras, compondo poesias dentro da narração.
A segunda metade do livro li de forma mais arrastada, até pela dificuldade que esta leitura impõe.
Chegando ao final, me senti orgulhosa por ter conseguido terminar e aproveitar essa grande obra. Minhas estórias favoritas foram "As Margens da Alegria", "A Terceira Margem do Rio", "A Benfazeja" e "Os cimos". Mais uma vez, enlevada pelo seu talento, te digo: Obrigada, grande João Guimarães Rosa.

Trilha Sonora: Amor de Índio - Gabriel Sater e João Carlos Martins (Sax Cover).
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Tiago 13/08/2022

A Terceira Margem do Rio
O mistério está às voltas em cada conto do livro. Em A Terceira Margem do Rio, um dos particularmente prediletos da coletânea e de todos os outros contos que já li, é o mistério o que mais atravessa a narrativa. É sobre esse conto que teço aqui meu comentário. Um rio é fundo, é dito pelo narrador, e a leitura de quem lê esse conto, se também não o for, vai morrer no raso. Os elementos simbólicos da narrativa precisam ser considerados: um rio tem duas margens - a de um lado e a de outro. Mas o rio do conto tem três: nessa terceira margem é onde vai o pai do narrador. Essa figura que fica estável diante do rio, que é coisa que tem um movimento contínuo. Concordo com alguns comentadores do conto quando afirmam que a ida do pai para a terceira margem do rio é rodeada de um mistério tão grande tal qual uma espécie de morte. E o filho que perpetuamente vai visita-lo sem sucesso de chamar sua atenção, até o dia em que propõe ficar no lugar do pai, nos põe a nós, leitores, diante do irremediável fato de que a morte é uma experiência intransferível, única para cada sujeito, e absolutamente rodeada de mistério. Dentro da morte não há o que entender, visto que não é o entendimento ou nada mais o que irá importar - o mesmo ocorre com a terceira margem, esse lugar para onde foi o pai.

Os parentes do filho, narrador do conto, tomam cada um o seu rumo: casam-se, vão morar com outros parentes. Menos ele. Sua devoção ao pai, seu luto insuperável causam nele uma incompreensível culpa que fica implícita ao leitor. Os anos passam e o filho já não é outra coisa senão sua culpa, sua devoção. Até que o segundo grande momento do conto ocorre: o filho propõe um lugar possível que ele possa ocupar na vida: o de entrar na canoa no lugar do pai. É quando o pai parece aceitar a proposta, acena e está voltando da terceira margem que o filho não suporta de terror; corre, retrocede. Sabe ali que o lugar do pai não pode ser ocupado. Se não for o lugar do pai que será ocupado, que lugar resta a ele? Ao fim do conto, há uma identificação ao próprio rio que corre, que leva, que segue seu fluxo.

Na clínica, nesse meu ofício de psicólogo, não é raro ouvir dos filhos enlutados um empuxo a ocupar na família o lugar dos pais mortos. Ocupa-lo não é sem sofrimento, pois esse movimento acarreta uma via direta, por identificação, que os liga ao parente que partiu para a "terceira margem do rio". Como passar a desejar um lugar para si? É essa a grande tarefa de cada um. Mesmo que não seja diante da morte dos pais, ocupar para si um lugar é enfrentar certo mistério que sustenta o viver. É construir para si a própria canoa, identificar-se não com a figura estática do rio, mas com o rio mesmo, com sua correnteza que leva, com seu fluxo.
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