Resenhas - Tequila Vermelha

naniedias 11/03/2011

Tequila Vermelha, de Rick Riordan
Tres Navarre está de volta à sua cidade natal - San Antonio. Ele saíra da cidade logo depois do assassinato do pai - ao qual estivera presente de camarote - e se recusara a voltar até então.
O motivo de sua volta foi uma reconciliação com seu amor de infância - Lillian - que o procurara há alguns meses. Tres aceita voltar para San Antonio para reatar com Lillian.
Entretanto, esse não é o único motivo que leva o detetive particular não-licenciado de volta ao Texas - ele quer resolver o assassinato do pai. A polícia não conseguiu, nem mesmo o poderoso FBI foi capaz de encontrar os culpados. Mas Tres sabe que ele será e não desistirá, por mais que todos tentem fazê-lo enveredar por esse caminho.
"Eu voltara para casa havia apenas dois dias e já conseguira bagunçar meu frágil relacionamento com Lillian, irritara minha mãe, traumatizara meu gato e fizera pelo menos três novos inimigos."

O que eu achei do livro:
Vou começar com uma dica que pode soar um tanto estranha: não conheça Rick Riordan por Tequila Vermelha.
Ok... agora irei me explicar. Esse é simplesmente um livro incrível demais! Eu já era fã do autor, por causa da série Percy Jackson - que adoro! - mas agora eu o idolatro! O cara é realmente muito bom! Se eu tivesse lido esse livro antes de Percy, talvez não tivesse gostado tanto... por isso a dica.
Tequila Vermelha é simplesmente um livro pelo qual você se apaixona ao ler o primeiro capítulo - que contém apenas 5 páginas. Não tem como não morrer de amores por Tres e seu jeito sarcástico e hilário!
"- Levanto 150 quilos só pra esquentar, seis séries.
Assobiei.
- Bebo 350 mililitros gelados, seis séries."
"Na maioria das cidades eles se satisfazem com uma grande temporada de festas e o resto do ano é normal. Em San Antonio, o ano normal dura cerca de duas semanas em meados de março."
O livro é narrado em 1ª pessoa - na visão do próprio Tres - o que torna a história leve, divertida e muito engraçada! Com capítulos curtos, esse é aquele tipo de livro que você pensa "vou ler só mais esse capítulo" e quando se dá conta, já foram mais de 100 páginas!
As descrições de Riordan são maravilhosas! E não são do tipo que agradam somente à apreciadores de descrições - como é o meu caso -, tenho certeza que agradará a todos os tipos de leitores, pois Riordan escreve de uma maneira leve, simples, envolvente!
Na orelha do livro está escrito que Riordan escreveu outros três livros protagonizados pelo intrépido Tres Navarre. Editora Record, por favor, lance logo os outros três livros - de preferência no mês passado - porque esse detetive é um dos melhores personagens que já tive a oportunidade de conhecer e quero muito ler outras obras protagonizadas por ele!
Assim como no livro O Vendedor de Armas, de Hugh Laurie, você encontrará um humor muito ácido e passagens super divertidas. Quem leu a minha resenha dessa outra obra, viu que eu escrevi "Laurie sabe escrever super bem - ele sabe contar uma história. O problema é que escolheu a história errada para contar". Pois bem, Rick Riordan além de escrever super bem, construir um dos melhores personagens que já tive a oportunidade de conhecer, escolheu a história certa! Não vai faltar drama, aventura, mistérios e conclusões erradas! No final eu consegui descobrir, mas só porque decidi que iria apostar no menos improvável...
Enfim, esse livro é leitura obrigatória para todo mundo. Está precisando de um livro mais light, mas não menos interessante?! Está precisando de umas boas risadas e de personagens fortes?! Está precisando de um bom livro policial?! Uma boa aventura?! Um bom romance?! Tudo isso você encontra nesse livro de Rick Riordan!

PS: Ah... mas é claro que o livro não é perfeito. Você quer saber o ponto negativo? Robert Johnson é o ponto negativo. Não... ele não é um personagem chato ou mal montado... aliás, eu meio que me apaixonei por esse personagem tão carismático. Ele é um gato. Eu quis dizer, ele é um gato LITERALMENTE. Como assim alguém chama o gato de Robert Johnson?! Ok... isso nem é mesmo um defeito, na verdade é meio que um charme a mais!

Nota: 10
Dificuldade de Leitura: 6

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Augusto 30/07/2013

Jackson "Tres" Navarre, um Phd em letras, mestre de Tai Chi, bebedor inveterado de tequila e detetive não registrado, decide voltar à terra natal da qual partira subitamente, após presenciar o assassinato do próprio pai (o xerife local) na porta de entrada da casa da família. Uma década se passou, mas aparentemente as coisas não mudaram muito desde que deixara a cidade.
Tres parece ter herdado do pai mais do que o sobrenome e o gosto por problemas. Quase imediatamente após sua chegada, Navarre (o Terceiro) percebe que o falecido pai deixara como herança também uma penca de inimigos perigosos. E é claro e evidente que o herói etílico resolve desenterrar a história do assassinato não esclarecido do seu velho e com isso acaba desenterrando também os podres dos poderosos da cidade.
Recebi "Tequila Vermelha" como uma cortesia da Editora Record por conta de um problema que tive com um exemplar deles, e confesso: torci o nariz quando vi o autor... nada contra os fãs da saga Percy Jackson, mas honestamente, aos 30 anos não é tarefa fácil criar identificação com um herói adolescente que tem professores que se transmutam em "monstros" mitológicos. Não me fisgou.
Definitivamente não é o caso de Tequila Vermelha. A história tem o que um livro do gênero precisa.
Tequila Vermelha me arrancou boas risadas, me deixou curioso quanto aos assassinatos e quanto a identidade do criminoso e me proporcionou boa dose (sem trocadilhos) de diversão. O autor conseguiu criar um protagonista com potencial. Sabe aquele camarada que "perde o amigo, mas não a piada"?! Esse é Tres Navarre. Bom de briga, inteligente, bem humorado, dono de um gato viciado em comida mexicana e de um velho fusca laranja caindo aos pedaços, faro detetivesco, com uma relação "curiosa" com a mãe e com um círculo de amigos nada ortodoxo (pra usar de um eufemismo).
Riordan consegue manter o leitor preso à história do começo ao fim. Claro que dei uma lida nas resenhas aqui no Skoob e fiquei me perguntando se quem disse que achou a história cansativa leu o mesmo livro que eu. Só posso deduzir que o livro causou estranheza aos fãs da série infanto-juvenil do mesmo autor.
Uma ressalva, ou um ponto negativo: Tequila Vermelha é o primeiro de uma série (e eu ando de saco cheio de séries).
Mas ainda assim recomendo.
Que venham os próximos.

Alê 03/01/2013

Um #fail de Rick Riordan?
Como grande fã e admirador da escrita de Rick Riordan, acabei me deparando com seu “romance adulto” e claro, com grande expectativas. “Tequila Vermelha” me chamou atenção pela capa, e pelo título.

Comprei o livro e o quanto antes comecei a ler. A principio uma coisa me decepcionou logo de cara: o livro é o primeiro de uma trilogia. (não sabia até ler a orelha direta do livro). Digo que me decepcionou porque eu já estava atolado de outras séries para ler (inclusive “As Crônicas dos Kane” e “Heróis do Olimpo” do mesmo autor), então já estava “de saco cheio” de novas séries.

Tudo, bem. Coragem! Vamos lá. Começo a leitura. Na época era fim de semestre eu estava atarefado até as 5 da manhã de trabalhos e pendências da faculdade então o começo da leitura foi meio conturbado, então aceitei isso para o “cansaço” ao ler.

Com o tempo percebi que não era bem isso. A leitura EM SI estava me casando. Não entendia bem como um livro do Rick poderia ‘ser chato’. A narrativa é lenta e meio desconexa, são brigas e conflitos, atrás de brigas e conflitos, envolta de muito mistério que não é muito bem explicado no livro (imagino que isso melhore com os outros livros, não sei).

Os personagens são estáticos e a história não ACONTECE com a leitura, é como se ela sempre estivesse ALI, pronta. Você é privado de muito contexto envolta dos crimes e tudo o mais.

Tres Navarre retorna ao Texas com a intenção de investigar a morte do pai (fato que completou dez anos). Com seu retorno, diversos acontecimentos se desenrolam principalmente por sua vontade em desenterrar o assassinato de seu pai. Tres acaba se complicando com a Máfia, com romances passados e com amizades antigas atrás da verdade, mas diversos desafios vão dificultar cada vez mais para que ele a encontre, tendo a morte a sua frente se preciso for.

PRA RESUMIR: a história é realmente interessante (faz muito meu tipo, pessoalmente falando). Os personagens são peculiares e realmente aparentam ser extraordinários, mas a narrativa não contribui para o desenvolvimento deles. O roteiro seguido por Rick não apresenta bem uma “linha” ou sequencia de fatos, para amarrar a trama de forma concisa. Realmente me decepcionei muito, e não sei se um dia continuarei a ler a série.

Quem sabe RElendo o livro possa gostar mais e me envolver, mas realmente acho difícil.

Talvez Rick seja mesmo um autor de literatura infanto-juvenil. Percy Jackson, ou mesmo os Kanes, e tudo o mais é fabuloso, mas talvez tenha errado a mão ao tentar fazer algo tão diferente.

Nathy 13/08/2014

Tequila Vermelha – Rick Riordan – #Resenha | O Blog da Mari
Desde que esse livro foi lançado tinha curiosidade sobre sua história e se a escrita de Rick ia seguir o padrão de Percy Jackson. E fiquei feliz em constatar que a escrita está mais madura e não parece que foi feito pelo mesmo autor. Acredito que por ser uma história com um conteúdo mais ‘forte’ não tinha como se utilizar de uma linguagem juvenil. Mas, nem por isso o livro fica denso ou cansativo, algumas partes poderiam ter tido um pouco mais de ação. Porém, por ser o primeiro livro se saiu muito bem ao introduzir o personagem principal e uma trama muito mais complicada do que aparentava no começo.

Jack Tres Navarro é um mocinho nenhum um pouco convencional. Ele é o terceiro da geração Jack Navarro que fugiu dez anos atrás de sua cidade ao presenciar o assassinato de seu pai. Como o caso nunca foi solucionado sentia que uma parte de si estava incompleta e mesmo tendo fugido não conseguia deixar o passado no passado. Após o pedido de sua namorada do colégio que voltasse para casa, ele arruma suas coisas e decidi que irá resolver todas as suas pendências, não importando quem pudesse se incomodar com seu retorno.

Esse foi um dos pontos que mais gostei no personagem sua persistência e leveza. Um homem disposto a ir até as últimas consequências para descobrir o que aconteceu com seu pai e o desaparecimento de uma nova pessoa. Aos poucos foi juntando as peças e as encaixando de forma maravilhosa. Aprendeu a confiarem seus instintos ainda que não quisessem enxergar a verdade que estava diante de seus olhos. Parecia realmente uma pessoa que estava adormecida durante anos e agora estava pronta para encarar os fatos de frente. Tudo foi muito bem desenvolvido e no devido tempo. No meio de toda a investigação consegue encontrar um tempo para viver a sua vida, ou seja, praticar as artes que gosta comer e até ficar com as mulheres.

'Meu aluguel começou no dia 15 de julho. Isso quer dizer que você já deveria ter saído. Já é dia 24.'

Muitas pessoas não estão felizes com o retorno do homem ao local. Já não o conhecem mais e não sabem o que irá fazer que pudesse acabar prejudicando a vida de boa de muitas pessoas. E Tres faz exatamente isso, acaba com os lances de várias pessoas. Afiado no sarcasmo consegue arrancar informações importantes sobre o desaparecimento dessa pessoa sem a pessoa nem reparar que está falando tudo. Obviamente, não gostei das pessoas que estavam contra ele e quis bater na maioria. A principal delas foi o Jay que pegou no pé dele o tempo inteiro tudo por conta do passado, estava vendo a hora que Tres perderia a paciência e partiria para a violência com o homem.

Continue lendo a resenha no link abaixo:

site: http://www.oblogdamari.com/2014/07/tequila-vermelha-rick-riordan-resenha.html

Elisa 20/02/2015

Vou precisar confessar que, até ver esse livro de promoção, nem sabia que ele existia. Eu já tinha ouvido falar do Rick Riordan por causa do Percy Jackson, mas nunca havia lido nada dele. Achei legal que o enredo de Tequila Vermelha fosse completamente diferente da mitologia grega que o deixou famoso, então comprei.

A capa é bem bonita, apesar de vermelho com amarelo não ser uma combinação que costume funcionar, mas eu particularmente não gosto desse material que é meio plastificado; a película começa a se soltar ou arranha com facilidade. O miolo foi bem feito, as páginas são amareladas e a revisão do texto deixou escapar poucos erros.

Jackson “Tres” Navarre é um detetive particular sem licença e mestre do Tai Chi que retorna à sua cidade natal, no Texas, após trocar algumas cartas com sua ex-namorada da época da escola, Lillian Cambridge. Dez anos atrás ele havia repentinamente a deixado para trás e se mudado para São Francisco, após presenciar o inesperado assassinato de seu pai – um policial prestes a se aposentar. Que serventia teria, afinal, matar um policial que só possuía mais alguns meses de serviço?

De volta a San Antonio, no entanto, ele é incapaz de deixar o passado de lado e logo começa a procurar pistas que a polícia possa ter deixado passar na época da investigação. Mas as notícias de que ele anda bisbilhotando o que não deve logo se espalham na pequena cidade e, é claro, isso incomoda bastante gente. Quando Lillian desaparece, fica impossível não pensar que isso possa ter algo a ver com sua investigação.

O livro possui cenas de ação muito boas, além de divertidas, mas algumas situações pareceram forçar a barra um pouco. Às vezes eu me sentia assistindo um filme do Jack Chan, cheio de situações previsíveis e piadas nem tão engraçadas. Além disso, a história começa bem morna e eu acho que esse foi um dos maiores problemas da narração. Tres interroga muita gente sem obter resultados satisfatórios e, por um bom tempo, parece estar andando em círculos. Eu pausei a leitura várias vezes durante a primeira metade do livro, já sem paciência com a monotonia do enredo.

Quando as pistas finalmente começam a se encaixar, porém, é impossível desgrudar os olhos do livro. O autor soube relacionar políticos corruptos, famílias poderosas, policiais ineficientes, antigos mafiosos e jornalistas curiosos em uma trama extraordinária. De certo modo, também, a lentidão do protagonista para ligar os pontos foi uma das coisas que me atraiu nele. Tornou a investigação mais real, se é que isso faz sentido. Eu só queria que a realidade fosse um tanto menos chata.

Não foi a minha melhor leitura do gênero, mas as pontas da história se fecharam de forma indiscutivelmente perspicaz e a ambientação foi feita com perfeição; mesmo quem nunca esteve no Texas conclui a leitura como se tivesse nascido e crescido lá.

Fiquei até surpresa ao saber que a saga de Tres possui continuação, mas não foi preciso pensar muito até descobrir onde ficou um gancho na história a ser explorado. Ou eu posso estar apenas imaginando demais. Preciso ler logo o próximo e descobrir, certo?


site: http://thefatunicorn.blogspot.com.br/

Virgílio César 15/10/2013

História Fraca
Não li nenhum livro de Percy Jackson, mas como escritor policial Rick Riordan não me agradou. Em nenhum momento o livro me empolgou.

Ueslei4 28/09/2023

Minha humilde opinião
Tres Navarre é um protagonista decente, não é ruim, mas também nada surpreendente, durante toda história não via a necessidade dele, é um protagonista padrão que além de tomar decisões péssimas em alguns casos não tem carisma algum.
Sobre a história, fiquei surpreso ao ler pois ela funcionaria com qualquer pessoa como protagonista, até mesmo como esse que Riordan criou, porém a trama só me prendeu mesmo do meio para o final do livro e o mistério que o livro trás é algo que poderia acontecer na vida real e mesmo assim é bom, é real e bom entende? A história trás personagens mais complexos que o protagonista e bem melhores também, gostei da conclusão final, mas achei os últimos três capítulos desnecessários.

Anica 28/03/2011

Tequila Vermelha (Rick Riordan)
Rick Riordan é mundialmente conhecido como o autor da série juvenil Percy Jackson e os Olimpianos. Agora chega ao Brasil a tradução de seu primeiro livro voltado para o público adulto, Tequila Vermelha, apresentando ao público a personagem Tres Navarre, que lá fora aparece em uma série que já conta com seis títulos. E esta foi minha primeira oportunidade de conferir o trabalho do escritor, o que resultou em um saldo bastante positivo.

Lembra dos filmes de antigamente da Sessão da Tarde? Aquela dose certa entre o divertido e a ação, sem necessariamente ser idiota? Tequila Vermelha segue esse caminho. O ritmo da narrativa é ágil, e a história se divide em capítulos curtos que vão sendo devorados sem que o leitor sequer perceba que o tempo está passando, tamanha a diversão que o livro oferece.

O protagonista Tres Navarre volta para sua cidade natal dez anos após o assassinato do pai. Ele está disposto a desvendar o mistério envolvendo o crime, nem que para isso tenha que mexer com os poderosos da região. O romance todo se passa no Texas, e as descrições de Riordan das cores locais são tão boas que conseguem transportar o leitor para dentro da história.

Outro ponto alto são as personagens, mesmo algumas secundárias são bem bacanas, como Maia, Garrett e Ralph. Mas o brilho fica por conta de Tres e Robert Johnson mesmo. A saber, Robert Johnson é o gato de Tres1 , cheio de personalidade e manias, rendendo momentos muito engraçados na história. E o que faz de Tres Navarre um protagonista tão legal é que ele tem aquele jeitão cool mas ao mesmo tempo não é perfeito, faz algumas besteiras. E tem bastante senso de humor, o que é ainda melhor (morri de rir na hora que ele fala com uma vaca, por exemplo). Pense em um sujeito que é mestre de Tai Chi e ao mesmo tempo tem um estilo todo despojado, bebendo tequila vermelha (que é uma mistura de tequila com o refrigerante Big Red, praticamente um “tubão” de tequila) e outros toda hora.

Com a narrativa em primeira pessoa, mostrando o ponto de vista de Tres, tudo fica ainda mais engraçado, especialmente por causa de alguns comentários que ele faz sobre as outras personagens ou mesmo a imagem que faz de si mesmo. Além disso, essa escolha do narrador ajuda no desenvolvimento da trama, já que vamos juntando as peças ao mesmo tempo que ele.

Mesmo com uma trama envolvendo corrupção e assassinato, a verdade é que Tequila Vermelha é um daqueles livros leves e gostosos, que servem perfeitamente para passar o tempo sem sentir que você o desperdiçou. E isso é um tanto raro quando falamos de Literatura de entretenimento, especialmente quando voltada para os adultos – são poucos os que não erram a mão e conseguem manter o texto voltado para o público maduro sem para isso ter que ser chato.

Recomendadíssimo, principalmente para aqueles que querem se distrair (e divertir!) como nos velhos tempos da Sessão da Tarde. E o negócio é torcer para que os demais livros da série de Tres Navarre cheguem logo aqui no Brasil, porque acreditem, é daqueles livros bacanas que deixam gostinho de quero mais no fim da leitura.

Em tempo: muito bacana a ideia da capa. Se você passar os dedos pelo título, verá que a textura é diferente, mais “seca” do que o resto da capa, dando aquela sensação de deserto, areia e afins que temos quando lembramos do Texas. Não deixe esse detalhe passar batido porque ficou legal mesmo.

¹O nome é uma homenagem ao bluesman Robert Johnson

Kati 23/01/2013

Tequila vermelha - Rick Riordan
Eu terminei agora de ler o livro (agora domingo, mas só posto a resenha na segunda!) e me senti bem. Tipo, sabe aquela sensação que você sente quando termina um livro? Tipo, ótimo, terminei de ler e então você pode analisar tudo o que leu e não apenas trechos? Pois é, me sinto assim.


Então, com o livro, eu gostei MUITO da história sabe? Tem uma vibe meio CSI e tal que eu simplesmente adoro! Mas, (sempre tem uma mas né?) eu não estava acostumada com a escrita pro público adulto do Rick e isso foi meio que complicado pra mim.
Conheci o Texas inteiro quase e me deu uma louca vontade de provar aquelas bebidas que ele tomava (mas já passou ok?), e eu juro que o final me deixou com uma cara de não acredito. Me surpreendeu total, quanto a um lado, o outro eu já desconfiava.
A relação do Tres com a Lily ( assim, o Tres ele volta pra cidade natal dele a pedido da Lilian por um motivo, e desde que ele chega o cara quase morre, passa por mil e uma coisas e não sabe quem esta do seu lado e quem não esta - resuminho), me deixava nervosa. Simplesmente ODIEI essa personagem, sério. E os meus personagens favoritos são o gato do Tres (esqueci o nome dele :x ), a Maia Lee (torço muito pra que eles fiquem juntos ao desenrolar da série) e ao detetive/policial Larry. São as melhores partes, junto com o Ralph, com seu vocabulário pra lá de anormal, vato.


Enfim, pra encurtar a história, recomendadíssimo o livro, só cuidem UM detalhe ok? A escrita do Rick não a mesma do que em Percy e As Crônicas dos Kane, no meu ponto de vista que foi a ÚNICA coisa que me fez enrolar pra ler, porque de resto, adorei.


É isso, acho. Alguém já leu o livro? Gostou? Amou? Odiou? Eu gostei e quero MUITO ler o próximo (até onde eu saiba já tem quatro livros nos EUA, no Brasil, acredito que só o primeiro).


Beijos, beijos.

http://missshynessbooks.blogspot.com.br/2011/08/tequila-vermelha.html

neli 03/04/2011

Bom, e só
Tres Navarre mostra a que veio, logo no primeiro capítulo. Com golpes de Tai chi chuan, expulsa um espertinho de sua casa, sob o olhar atento de Robert Jonhson, seu gato( que rouba a cena em vários momentos).
Gostei da narrativa do livro, a estória é interessante, mas achei que foram personagens demais. Me perdi um pouco na leitura pelo excesso de informações. Ou, talvez, não fosse a hora certa de ler o livro.
Pretendo ler o resto da série, quando for lançada, mas esse não é um daqueles que vou reler.

Mari 28/03/2011

Big Red Tequila!!
Tequila Vermelha conta a saga de Tres Navarre, um detetive particular sem licença que ficou longe de sua terra natal, a cidade de San Antonio no Texas, desde o assassinato do pai no verão de 1985. Ele tentou se estabelecer em São Francisco, Califórnia, sem no entanto, conseguir esquecer o descaso nas investigações sobre o crime brutal que vitimou o ex-xerife Jackson Navarre. Entretanto, após receber um chamado urgente da sua antiga namorada, Lillian Cambridge, Tres resolve retornar à cidade de San Antonio em busca de respostas e de justiça. O que ele não sabia, era que estaria mexendo num vespeiro dos grandes, ao reavivar o caso do assassinato do pai durante toda a sua investigação.
Tres Navarre não era o tipo de cara que se intimidava com ameaças. Já no começo do livro ele se envolve numa confusão, após enxotar o antigo inquilino da casa que tinha acabado de alugar. Os seus golpes precisos de Tai Chi colocaram o homem pra correr, mas logo apareceu o detetive Jay Rivas, um antigo desafeto do seu pai, exigindo explicações sobre a agressão. Não era o tipo de recepção que Tres e seu gato Robert Johnson esperavam, mas parece que os problemas estavam sempre à disposição onde quer que ele fosse.
Durante as investigações, Tres se dá conta de que o crime do passado trouxe perigosas implicações para o presente e que fugiriam totalmente do seu controle. Lillian Cambridge desaparece misteriosamente, e todos os eventos posteriores pareciam estar de alguma forma conectados. Ele perceberia que o seu envolvimento no caso só aprofundou mais as suas suspeitas a respeito do assassinato do pai, que envolviam a máfia, subornos em empreteiras e astutos jogos políticos. A família Cambridge não queria que o sequestro fosse alvo das manchetes dos jornais e para manter a total discrição no assunto, contariam com a ajuda do jovem Dan Sheff, herdeiro de uma grande construtora, a Sheff Construction, e ex-noivo de Lillian. Tres precisou do apoio de alguns amigos do seu falecido pai, e até de seus próprios amigos, para tentar conseguir desvendar os mistérios daquele caso. Na sua perigosa e eletrizante jornada em busca de justiça, Tres é baleado, atacado, depois atropelado por um Thunderbird azul desgovernado e, ainda por cima, teria que lidar com um pedido nada amigável para desistir e sair da cidade, após se deparar com os corpos de pessoas envolvidas naquela trama.
Mais revelações sobre a morte de seu pai começariam a surgir, mas havia ainda muitas lacunas para preencher. Tres começaria então a se questionar a respeito: O crime de dez anos atrás poderia estar ligado ao seqüestro de Lillian de alguma forma? Quem estaria tão interessado em acabar de vez com as investigações?

Veja mais no blog: http://confissoesliterarias.blogspot.com/2011/03/resenha-tequila-vermelha-por-rick.html

Márcia 30/01/2012

Rick como você já viu
Finalmente conheci o primeiro herói criado por Rick Riordan – que de “herói” na verdade tem quase nada -, Tres Navarre. Tantas críticas injustificadas ouvi do coitado que estava mais que disposta a não gostar dele, a despeito de amar o autor. Mas nada como provar com os próprios olhos: Tres Navarre é um excelente passatempo. Divertido, sarcástico, irônico e charmoso, sem ser clichê.

Rick consegue criar uma trama com suspense e muita confusão, com aquele “quê” de aventura que já conhecemos bem demais, mas com uma abordagem menos infanto-juvenil. O personagem principal é também o narrador e cativa a leitura do início ao fim. O romance, ou deveria dizer os romances, são abordados entrelaçados à trama principal, e de forma mais adulta e madura que os pequenos romances de outras séries do autor.

Todos os personagens são bem bolados e contribuem de alguma maneira para a aventura de Tres. A sensação é de que a história nunca vai acabar tamanha a confusão e quantidades de vezes que o coitado do Tres se vê num beco sem saída. Quando me deparei com a resolução do caso bem ali, a sensação foi de “pooxa, jáá? Tava tão bom...”. E de repente o livro acabou.

É uma daquelas histórias assim, que você lê sem perceber. Te cativa, distrai e diverte.

MWeirich 02/03/2024

Suspense, romance e muita comédia
Neste livro acompanhamos a busca de Jackson Navarre Terceiro, mais conhecido como Tres, por justiça.

Ele busca descobrir quem está por trás do assassinato de seu pai, que ocorreu a dez anos atrás.

Um suspense cheio de comédia, ação e tequila.

Adorei! Recomendo!

Fred-73 12/04/2011

Vale cada centavo!
Eu e esse livro temos uma história curiosa. Estava navegando há uns 2 meses (mais ou menos), numa loja virtual e esse livro me chamou a atenção pela descrição na resenha: o primeiro livro adulto de Rick Riordan, criador das séries Percy Jackson e Pirâmide Vermelha. Particularmente eu não gosto quando classificam algo como "adulto", porque, enquanto ex-colecionador de HQ´s e aficcionado por cinema, aprendi que isso significa violência sem sentido, e sexo/erotismo gratuito e banal.

Entretanto TEQUILA VERMELHA não é nada disso, e vale cada centavo.

Rick RioRdan criou uma trama policial envolvente, com vários momentos de humor, personagens cativantes e ao mesmo tempo não esteriotipados, daquele tipo que parece que você poderia encontrá-los na rua. Outra característica que eu gostei foi a estrutura da trama, o autor escreve capítulos não muito longos, equilibra bem a ação, e as reviravoltas, sem exagerar muito em nada (humor, violência, etc.), encerrando com um final surpreendente.

Leia TEQUILA VERMELHA!

Renata 04/04/2011

É o primeiro livro que leio de Rick Riordan, embora tenha a coleção quase completa da série Percy Jackson..que ainda não li. Vou ser honesta estou adorando esse livro.

Jackson Tres Navarre , bem poderia ser conhecidotambém por senhor encrenca ele mal chega na cidade depois de 10 anos afastado por causa do assassinato do pai,já se mete em varias confusões, quando decide investigar a misteriosa morte do pai, o que provoca a irá de alguns poderosos,que querem de todo jeito o mandarem para fora da cidade novamente e fica pior quando Lilian uma namorada do passado com quem ele se envolve novamente. Parece ser seqüestrada. E ele passa a ser suspeito de ter dado sumiço nela.Tres decide investigar por conta própria o sumiço da namorada o que complica mais a vida dele, já que fazendo isso ele parece ter mexido em um vespeiro e agora estão tentando matar ele. Bem eu estou adorando o livro , embora não tenha terminado o livro ainda (por um simples motivo estou enrolando para chegar ao final , não quero ficar com o gostinho de quero mais) já entrou nos meus favoritos.