Marina

Marina Zafón




Resenhas - Marina


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Ari Phanie 09/07/2020

"Zafón, você levou todas as respostas consigo."
Podem ter uns spoilers adiante.

Eu já terminei Marina faz alguns dias, mas só agora estou pronto para falar sobre. Já havia, logo no começo, indícios de que a história teria um final bem amargo e mesmo assim, eu não estava preparada para o fato de ter me atingido tão forte.

A história é uma mistura estranha de gêneros. No começo parece um infantojuvenil bem típico, mas de repente a trama é invadida por elementos de ficção científica. Eu sinceramente não imaginava que isso aconteceria. Quando o suspense começou, achei que fosse ser tipicamente trágico e fantasioso como em O Jogo do Anjo, ou talvez envolvesse assombrações que não seriam tão assombradas assim, como em A Sombra do Vento. Mas quando eu percebi que a ideia envolvia uma coisa meio Frankenstein fiquei entusiasmada. Infelizmente, por pouco tempo. Logo percebi que eu estava muito mais interessada em Marina e Óscar. Eu estava muito mais interessada no cotidiano, nas pessoas comuns, nas aventuras da adolescência, nas discussões com o filosófico e triste Germán, na história do Óscar com seus pais, nos mistérios da sombria e mágica Barcelona. Quando a trama se concentrava muito em Mijail Kolvenik eu ficava carente de tudo o que era singelo e real. A história do Kolvenik simplesmente não me envolveu e não me conquistou. Em determinado momento sequer me pareceu bem construído. Mas isso não foi negativo o suficiente para diminuir meu fascínio pela narrativa do Zafón, que já aqui dar indícios do que viria a partir de A Sombra do Vento.

Mais uma vez o leitor passeia pela sombria e mágica Barcelona, e eu acho que nunca nenhum outro autor me fez imaginar um lugar com tal precisão e nem me deixou tão fascinada por ele. Eu nunca vou encontrar a Barcelona criada por Zafón, mas espero um dia ver o que naquelas pedras, ruelas e atmosfera o encantava tanto.

"Tínhamos chegado à Barcelona encantada, ao labirinto dos espíritos, onde as ruas tinham nomes de lenda e os duendes do tempo caminhavam às nossas costas."

Além da amada Barcelona, o trio Marina, Óscar e Gérman são personagens tão cativantes que fazem despertar um sentimento de familiaridade e conforto. Marina, como o título já implica, é o motor de tudo. Mesmo quando ela não aparece, Óscar a evoca. E ela é uma personagem incrível, cheia de uma melancolia e sabedoria que a faz parecer meio etérea, o que condiz perfeitamente com o seu destino. Já Óscar é um rapazinho bem vívido e carismático. Você gosta dele sem esforço. E sente por ele. Assim como Gérman, que tem uma vida trágica e você gosta dele instantaneamente.

Enfim, a história é tão tocante e encantadora, e o Zafón é tão maravilhoso na sua narrativa (como sempre) que aquilo que eu não gostei, não pesou no final. Eu esperava poder ler muitos outros livros do Zafón durante muito tempo, mas infelizmente não vai ser possível. Agora vou ter que apreciar a sua trilogia infantojuvenil de forma bem vagarosa. Felizmente, os leitores desse grande mestre vão poder retornar às suas mágicas, sombrias e transportadoras histórias sempre que a saudade for muito intensa. Como já é para muitos de nós.
Jhony 09/07/2020minha estante
aff que bom que tu gostou, é muito tocante esse livro, o Zafón com certeza deixará um abismo na literatura.
T.T


Ari Phanie 10/07/2020minha estante
Sim :(




Cleber 17/01/2021

Muito bom!
Adorei esse livro e quero continuar as leituras dos livros do Carlos Ruiz Zafón. Em Marina a narrativa e fácil, com terror e suspense. Com personagens interessantes. Já estou me preparando para O Príncipe da Névoa.
Fran Ponatt 17/01/2021minha estante
ai eu amo!!!!!! é o meu favorito dele e um dos meus favoritos da vida ?


Fabi 17/01/2021minha estante
Esse autor... meu favorito! Pena que nos deixou ano passado...


Fran Ponatt 17/01/2021minha estante
meu favorito também!! fiquei muito triste quando isso aconteceu ano passado




Renata 22/03/2022

Muito bom.
"Marina olhou para mim de um jeito nervoso e aproximou-se para cochichar alguma coisa em meu ouvido. Seus lábios roçando em minha orelha e uma lagarta com patinhas de fogo começou a dançar um samba em minha nuca."

Pobre Óscar nem viu o que o atingiu...
Como resistir à este livro encantador e misterioso, à Marina e à Barcelona?
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Kelly.Mura 07/12/2021

Misterioso romance
Zafón é sempre maravilhoso!

Óscar é um garoto solitário, e em uma de suas caminhadas acaba conhecendo Marina, uma encantadora menina.
Juntos, começam a se envolver com uma história de um homem com muito mistério sobre sua existência e mergulham numa Barcelona antiga.

A leitura é tão fluída que quando percebemos, acabou o livro.
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Rodrigo Silvestre 17/01/2021

Achei a leitura intrigante e emocionante.
Preciso ler a série do cemitério dos livros esquecidos o mais rápido possível.
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Alex.Starick 12/03/2021

Primeiro livro que leio do Zafon e já me cativou,com uma escrita impecável e um enrendo cativante,não é um dos meus gêneros favoritos e li muito pouco a sinopse pra ter uma melhor experiência e se tratando do Zafon aconselho o mesmo!!! A forma do autor descrevendo Barcelona faz te apaixonar por essa cidade que pouco conhecemos!!!
É um suspense/mistério muito bem escrito e um final que deixa dúvidas,a história tem seus erros mas ainda sim merece 5 estrelas!!! Ansioso pra ler as próximas obras desse autor que já virei fã!
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paiao.ana 17/08/2021

merecia muito mais reconhecimento
É o clássico "me destruiu, 5 estrelas"
Esse é o meu livro favorito já faz 3 anos e infelizmente ele não é tão "hypado" quanto deveria.
A escrita te envolve do começo ao fim e se você é bem enjoado quanto ao gênero que gosta de ler não se preocupe, esse aborda vários, drama, suspense, romance e um bocadinho de risadas tudo em um só livro
Não tem palavras pre descrever o quão apegada eu fiquei a cada vida inexistente que Carlos R. Zafon escreve com tanto sentimento.
Classificação: +10
17/08/2021minha estante
Eu amo esse livro, também queria que ele tivesse mais reconhecimento ?




@LuanLuan7 18/01/2022

Você só lembra daquilo que nunca aconteceu.
O livro é breve, porém intenso.

Em 180 páginas Zafón consegue fisgar o leitor em uma historia de mistério com pitadas de romance.

Por meio de sua já conhecida escrita poética, o autor apresenta a bucólica Barcelona, que será palco de um segredo envolvendo: um obscuro empresário, o medo da morte, borboletas negras e pedaços de corpos humanos.

O livro alterna-se entre cenas de ação e outras mais tranquilas.

A historia tomou um rumo completamente diferente do que eu esperava, beirando a ficção científica, com aquela narração gostosa que só Zafón pode fazer.

Entre os personagens há o Oscar Drai e Marina (ambos com 15 anos) que irão se meter em um mistério envolvendo a misteriosa Dama de negro, o excêntrico Kolvenik e suas borboletas negras.

As cenas de ação são muito boas e me deixaram tenso algumas vezes.


O final é frenético. Tem tiros, mortes, esgoto assustadores, incêndio e ?criaturas? sedentas por sangue. Depois de tudo isso, ainda tem o desfecho envolvendo os personagens principais, constituindo um segundo plot twist.

Vale a releitura.
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Marcia 03/02/2024

Minhas impressões sobre o livro
Leitura deliciosa, escrita envolvente que só reforçou minha admiração por esse escritor.
Essa frase do foi destacada pela minha amiga anos atrás, qdo ela leu e eu me junto a ela nesse destaque.
Adorei essa viagem literária por Barcelona. Uma viagem cheia de mistério, suspense, ruas com brumas,muitas aventuras, emoções, olhares misteriosos, sustos e muita amizade ???
Esse livro foi presente que ganhei de outra amiga muito querida.
Livro que une em minha história de leitora duas amigas muito queridas que os livros me deram?????

Valeu!!!
Priscila 04/02/2024minha estante
É o que eu mais gosto de Zafon!




Paloma 09/07/2023

#MLI2023 - Atividade Extra - Faça uma resenha do livro em algum plataforma de leitura ??

Não sabia o que iria encontrar nessa leitura, mas acabou sendo o que eu estava esperando: aquela atmosfera sombria, nostálgica, por vezes triste, mas ainda sim bela, própria do Zafon.

No início desconfiava que seria algo como o filme "Uma Mente Brilhante" (procure saber, não vou dar spoiler ?), mas o que acontece com o protagonista é mais uma busca por afeto, por conexões humanas que dá sentido e vivacidade para sua vida; e em meio a isso, se vê enveredando por histórias de um passado não resolvido com seus fantasmas.
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thomas132 19/05/2022

RESENHA: Marina – Carlos Ruiz Zafón
Quando falamos sobre Zafón, automaticamente uma Espanha do século XX surge em nossos pensamentos. Em Marina, o autor carrega seu estilo marcante ao descrever os cenários, e torna-se quase impossível terminar de ler este livro sem sentir uma pontada de saudade de um lugar em que nunca vivemos. “A gente só se lembra do que nunca aconteceu…“

Relembrando o estilo do Naturalismo, na obra de Zafón o ambiente influencia o comportamento dos personagens, mesmo que indiretamente. “Guardo seus conselhos e suas palavras a sete chaves no cofre da memória, convencido de que algum dia eles vão me servir para responder a meus próprios medos e dúvidas.” Óscar deixa para trás a vida solitária do internato para ir de encontro a uma nova realidade, a um novo eu. ‘Marina’ traz sentido a vida e justifica a morte como uma história sem fim. Cabe a nós, que permanecemos aqui, continuar a escrever o livro que alguém um dia não pôde terminar.

“Pouco a pouco, quase sem perceber, o mundo de Germán e Marina passou a ser o meu. Sua casa, suas lembranças que pareciam flutuar no ar… passaram a ser as minhas.” Pág. 49

Caso você tenha sido inicialmente introduzido a Carlos Ruiz Zafón, assim como eu, por A Sombra do Vento, provavelmente irá notar muitas semelhanças entre ele e Marina. O clima e o desenvolvimento do mistério proposto em Marina vai lhe causar os mesmos sentimentos que em A Sombra do Vento. Zafón gosta de brincar com o passado, o presente e o futuro, conectando personagens tão distantes entre si por uma única corrente marcada pelo tempo.

“A verdade não pode ser encontrada, filho. É ela que nos encontra.” Este é, com certeza, o trecho que mais caracteriza os mistérios escritos por Zafón. Seja Óscar Drai, seja Daniel Sempere, nenhum deles foi à procura da história que viveram, a vida que os encontrou. Em Marina, tudo começou por conta de uma mulher de preto em um cemitério (ou, talvez, pelo relógio roubado), em A Sombra do Vento, graças a um livro presenteado na infância.

Aqui, o ambiente é outro. Não nos encontramos mais em um cenário de guerras, como vivenciamos junto a Daniel Sempere, mas arrisco dizer que a atmosfera em ‘Marina’ consegue ser tão sombria quanto. Temos fortes referências a Frankenstein, de Mary Shelley, por personagens como Maria Shelley (esse foi bem direto) e alguns seres assustadores que encontramos durante a história. A obra puxa, bem de leve, aquele clima de ficção científica e me fez lembrar até mesmo de Rastro de Sangue, da Kerri Maniscalco.

CONCLUSÕES GERAIS:
Zafón ainda é um autor novo para mim, mas eu já o considero um dos meus favoritos do coração. Por ter lido apenas duas obras dele, minha comparação de hoje se resume a elas unicamente, então eu posso estar sendo um pouco precipitada sobre os meus comentários seguintes. Desde já, peço desculpas se falei besteira hahaha qualquer coisa comenta aí embaixo se vocês pensam o mesmo que eu, ou se eu estou viajando na Lua.

Tanto em ‘Marina’ quanto em ‘A Sombra do Vento’, tudo se inicia nas piores condições. Um ambiente marcado por violência e dores, de repente se transforma em um mar de luz. Porém, o tempo de paz é curto, e logo a leve maré se torna um tsunami de problemas que nos guiam a um final trágico. Este atributo se faz presente quando descobrimos o passado que tenta ser apagado a qualquer custo e, mais uma vez, a influência do ambiente sobre o personagem se torna nítida, justificando até mesmo a existência de nosso antagonista. Honestamente, sinto que isso traz um senso de compaixão e humanidade muito forte para o vilão da história.

As referências a Frankenstein passam a fazer sentido. Em ‘Marina’, a morte é o foco e, ao descrever um cenário fúnebre, Zafón registra as consequências de um ambiente tão hostil que transforma as vítimas em monstros. Nos momentos finais, ele faz questão de deixar claro que mesmo os seres mais angelicais estão destinados a serem corrompidos.

“É isso que a natureza faz com seus filhos. Não há mal no coração dos homens, mas uma simples luta para sobreviver ao inevitável. [..] A seus olhos, a natureza era uma besta que devorava suas próprias criaturas, sem se importar com o destino e a sorte dos seres que abrigava.” Pág. 150

Se eu for comentar todas as minhas opiniões sobre este livro, não terminarei essa resenha nunca hahaha. Então, irei concluir por aqui. ‘Marina’ retrata os horrores e a beleza da vida e da morte, e a importância de histórias deixadas para trás. Lembranças perdidas em um passado distante mantém vivos pessoas e lugares que um dia foram esquecidos. Mesmo sendo um livro originalmente publicado como juvenil, ele carrega uma mensagem muito linda e extremamente forte mesmo para um público mais velho. Super recomendo que leiam! Em poucas páginas, Zafón fez eu querer viver uma vida que nunca existiu.

“Naquela noite, Mijail disse que a vida concede a cada um de nós apenas alguns momentos raros de pura felicidade. Às vezes são apenas dias ou semanas. Às vezes anos. Tudo depende da sorte de cada um. A lembrança desses momentos nos acompanha para sempre e se transforma em um país da memória ao qual tentamos regressar pelo resto de nossas vidas, sem conseguir. Para mim, tais instantes estão enterrados para sempre naquela primeira noite, passeando pela cidade…” Pág. 144

Nota: 5 estrelas
Data de Leitura: 16/05/2022

site: https://kinseinet.wordpress.com/2022/05/19/resenha-marina-carlos-ruiz-zafon/
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Gabriel.Chiquito 26/01/2023

"Por algum motivo, a vida costuma nos dar exatamente aquilo que não buscamos"
Quando comecei a ler Zafón, só estava querendo matar minha curiosidade sobre um livro qualquer, mas acabei achando o autor que virou meu grande favorito da vida.

A escrita lírica, o cenário mágico e grandioso, o forte teor emocional e a incrível criatividade que eu tanto amo nas obras dele está presente aqui também. A história é rápida, envolvente e com muita tensão, muito difícil parar de ler, além de ter uma pegada de terror e sobrenatural inesperadas que caíram muuuuito bem.

As únicas ressalvas que eu fiz na leitura foram que, primeiro, a estória aqui é menos complexa e detalhada que na sua grande obra, a saga do Cemitério dos Livros Esquecidos, não sei se isso mostra um autor não tão maduro ainda (difícil, pois ele já tinha escrito a trilogia da névoa), mas acredito que seja o foco do livro, que foi escrito para um público mais jovem, e segundo, que o plot do final (apesar de muito bom) era um tanto previsível. Mas nada disso prejudicou minha experiência com a obra, que ganhou um lugar no meu coração, e eu recomento demaaais!!!

Brujo 26/01/2023minha estante
Me deixou curioso, Gabriel! Dos que leu do autor, qual vc me recomenda ler primeiro?


Gabriel.Chiquito 26/01/2023minha estante
A sombra do vento. É o mais famoso e provavelmente o melhor, muito bom mesmo


Brujo 26/01/2023minha estante
Perfeito, já está na minha lista !!!!




marina 16/03/2021

emocionante
Eu não costumo chorar com livros, mas posso dizer que esse final me fez soluçar. Talvez seja porque me apeguei muito com os personagens, mas isso é culpa da construção maravilhosa que o autor fez. A amizade do Óscar com a Marina e o Germán é para mim uma das melhores coisas do livro.
É meu primeiro livro lido do Zafón, e caraca, estou impressionada em como com menos de 200 páginas ele conseguiu escrever uma história tão eletrizante e bonita. Enfim, estou apaixonada, com certeza lerei mais livros dele.
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Luana.Padilha 13/03/2022

Arrebatador
Viajei nesse livro que conteúdo gostoso de ser lido, o que não esperava é que ele me deixaria em prantos!
Esse livro ficará na memória ... ?
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Cida Zientarski 27/03/2022

Todos temos um segredo trancado a sete chaves no sótão da alma. Este é o meu.
Neste livro, fui surpreendida por mistérios e uma áurea sombria que ronda a história.

O jovem Óscar vive em um internato e, um dia, decide explorar o famoso casarão da região. Ali vê um ambiente diferente e uma música tocando. Vê também um relógio de ouro que pega para observar e é neste momento que é surpreendido por uma presença. Decide correr e esquece de devolver o relógio. Dentre muitos acontecimentos, Óscar decide voltar à mansão e lá encontra a jovem Marina e seu pai. Após muitas conversar e pedidos de desculpa por ter levado o relógio para o internato, os três constroem uma bonita amizade.

Tem outro personagem, o Mijail Kolvenik, proprietário do Velo-Granell. Ele era investigado pelas autoridades locais por uma série de acontecimentos que marcaram sua vida. Sua história é surpreendente (e quando vai ler este livro, você vai conhecer a vida dele mais a fundo, e por isso, com certeza não irá parar a leitura).

Ele era casado com Eva. A história dos dois é revelada de duas formas: a que foi passada para a sociedade e a verdadeira. Aos poucos vamos descobrindo tudo o que rodeia Kolvenik.

Mortes, destruição, ciência… tudo isso em um único livro. Óscar e Marina embarcam nessa investigação, afim de desvendar os mistérios que rondam a famosa história de Kolvenik e sua esposa (e também outros personagens que estão relacionados a eles).

O livro começa bem devagar, sem muitas emoções, mas logo nas próximas páginas não consegui largar a história. Me prendeu mesmo, assim como alguns outros livros do Zafón.
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