Marina

Marina Zafón




Resenhas - Marina


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Laiza 04/12/2020

Marina - Carlos Ruiz Zafón
Estamos na década de 1980: Óscar Drai, um menino que estuda em um internato em Barcelona é fascinado em descobrir e perambular pelas ruas da cidade, onde observa a arquitetura e a história que a cidade carrega. Em um dos seus passeios ele passa por um casarão antigo, de onde saí uma música que parece o chamar para dentro. Atônito, Óscar entra na casa, sem pensar muito nas consequências. Lá dentro ele encontra um velhos relógio, mas logo é interrompido por um senhor que corre até ele; assustado, Óscar sai as pressas do local, e apenas quando chega no internato ele percebe que levou o relógio consigo. Depois de dias de amargura, ele toma coragem e volta até lá para devolver o item que levou; é nesse momento que conhece Marina, que vive no casarão com seu pai, Gérman. Ambos aceitam as desculpas de Óscar e ele, fascinado pela beleza de Marina, sente-se envergonhado pela situação. Mas antes que ele vá embora, Marina, propõe que juntos, ambos resolvam um mistério: todo último domingo do mês, no mesmo horário, uma mulher toda coberta de preto, deixa flores em um túmulo sem nome, que possui apenas uma borboleta encravada. Afinal, quem é essa mulher misteriosa e a quem pertence o túmulo?

Marina é o tipo de história que te pega desde a primeira página. Com uma narrativa suave e poética, Zafón faz com que o leitor conheça a cidade de Barcelona através de seus próprios olhos, já que afinal ele morou em Barcelona na época em que a história se passa. Então a ambientação do livro possui um toque bem pessoal e sentimental, que te transporta para o cenário e a época. Isso também acontece porque da mesma forma que na Trilogia da Névoa, aqui temos um personagem que está voltando ao seu passado. O próprio Óscar, já adulto, narra sua história com Marina e o mistério que ambos tentaram resolver em sua juventude. Já nas primeiras páginas ele deixa claro que essa história é um segredo que o perturba e que guarda a sete chaves, não revelando-a a ninguém - até agora. E ele conta que esse mistério o fez desaparecer do mundo por sete dias, em que ninguém do internato onde ele estudou ou seus pais, conseguiram encontrá-lo. Tudo isso logo no começo, então a gente já começa a história com essa enorme curiosidade: afinal, o que aconteceu com ele

Óscar e Marina embarcam em uma aventura que mistura ares sobrenaturais com ficção científica. Nas resenhas que faço dos livros de Zafón, nunca gosto de contar muitos detalhes sobre o que é o mistério da história, para que não se perca o elemento da surpresa. Aqui ressalto isso, porque é mais interessante que o próprio leitor conheça quem são as peças chave do mistério - a mulher coberta de preto e o túmulo sem nome. Óscar e Marina são meros telespectadores, buscando desvendar o passado e a história de trágico um amor que marcou a história de Barcelona. Os mistério também explora pontos bastantes humanos; em que a linha que separa o bem e o mal não é tão facilmente separada; nesse quesito temos personagens bastante profundos e palpáveis. As adversidades da vida podem trazer destinos trágicos e sentimentos pesados e conflitantes. Gostei também que o suspense aqui é bem mais frio e sombrio, o que acaba por se misturar e complementar a parte descritiva do livro, criando uma atmosfera eletrizante.

Mas além do mistério que os jovens buscam desvendar, há no livro a questão que muitos esperam descobrir: Marina. Já nas primeiras páginas, sabemos que essa aventura que Óscar viveu com ela, o marcou profundamente. Ambos eram pessoas sozinhas a sua maneira: Óscar não tinha muitos amigos em seu colégio, ou possuía um bom relacionamento com os pais; Marina estudava em casa, e não tinha amigos além de seu pai e seu gato, Kafka. Os dois encontram um no outro uma amizade e companheirismos que é muito gostoso de ler. Como o livro é narrado em primeira pessoa por Óscar, é encantador vê-lo explorar seus sentimentos e seus desejos. Não temos no livro um grande romance, como muitos podem esperar. Mas sim um romance sutil, suave e juvenil, o que faz com que a história seja ainda mais apaixonante. Em nenhum momento isso se torna algo central no livro, mas sim uma parte que complementa o resto. Ambos são jovens que pela primeira vez experimentam esse tipo de sentimento, então não sabem lidar com esse tipo de emoção, então é algo divertido de ler.

Confesso que o desfecho já tinha sido premeditado por mim, mas mesmo quando você chega na grande revelação, continua sendo emocionante. Mas isso em nada atrapalha as grandes emoções que ele carrega. O mistério que envolve o túmulo marcado com uma borboleta negra é instigante até o final, e vai se desmembrando pouco a pouco, cheio de ação e tragédia, como em um filme. A relação de amizade entre Óscar, Marina e Gérman, e o que os três significaram uns para os outros nesse pequeno espaço de tempo é uma história de aquecer o coração e, no meu caso, de até chorar um pouquinho hehe.

Não é uma surpresa que essa história tenha se tornado a minha favorita do autor até agora. É uma leitura para todas as idades e para todos os gostos. Marina é uma leitura que prende, instiga, emociona e diverte em todos os momentos; um prato cheio para qualquer leitor, mas também para quem quer iniciar o hábito de leitura. Só posso terminar a resenha com uma palavra: leia.

site: http://laizafsiqueira.blogspot.com/2020/10/livro-marina-carlos-ruiz-zafon.html
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highbythem00n 13/06/2021

Destroçada
Gente, que livro!!! Tem terror, tem suspense, tem romance bem construído (difícil hj em dia kk). Eu comecei a ler sem expectativas, foi indicação e terminei destroçada por dentro. Amei demais a escrita, a fluidez é perfeita. A história não sei nem como começar, vários plots em cima de plots, não consegui nem desconfiar de nada remotamente perto do que era. E o final, QUE FINAL. Amei demais
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spoiler visualizar
Ju 12/09/2023minha estante
Concordo em tudooo, tb não esperava tantas histórias rs e chorei no final


Maria 12/09/2023minha estante
????




Tatii 17/02/2020

Único
Um dos motivos por eu gostar tanto de Marina é seu caráter único... Zafon traz um terror diferente, com um "monstro" nada clichê, trazendo um romance e um drama junto com essa historia tragica, e em alguns momentos um tanto melancolica. Adoro as lições e as criticas que o livro traz, e todo o misterio ppr traz das personsgens centrais. Recomendo sempre.
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deborabaracho 13/11/2023

Ninguém entende nada da vida enquanto não entender a morte
Esse foi o meu primeiro contato com o Zafón e soube nos primeiros capítulos que iria favoritar!! Confesso que as minhas expectativas p essa leitura estavam altas, já que só escuto elogios desse autor, e simplesmente supriu TODAS!!!!
A escrita é magnífica, envolvente, poética e ao mesmo tempo fluida. Os personagens principais são doces e apaixonantes, a história é curta mas bem desenvolvida. E o plot? foi muito além do que eu esperava!!!
Se recomendo??? Tá perdendo seu tempo vendo resenha enquanto poderia estar lendo essa obra prima aqui
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Ale Lima 12/03/2022

Um livro e tanto
Para que busca um mistério, cerceado de visões fantasmagóricas, romance e lições de vida, aqui temos. É o segundo livro que ?devoro? desse autor maravilhoso e muito peculiar em sua escrita, até agora não encontrei nada parecido. Uma frase, um pensamento se tornam verdadeira poesia. Ademais, ter como cenário de fundo cidades espanholas, foge de tudo que lemos por aí. Recomendo.
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Fulana Leitora 23/04/2013

http://fulanaleitora.blogspot.com.br/2012/07/resenha-marina-carlos-ruiz-zafon.html
Óscar Drai é um menino de 15 anos que vive em um internato em Barcelona. Para se livrar do tédio, passeia pelas ruas de Barcelona, seu jardim particular. Em uma de suas caminhadas pelas saudosas ruas de Barcelona, Óscar encontra um velho casarão. Atraído pela grandiosidade do casarão, Óscar entra o adentra, mal sabendo dos mistérios que o aguardam. Ele se assusta ao ver alguém, pois acreditava que o casarão estava abandonado. Ao sair de lá, correu o mais rápido que podia e quando chegou de volta ao internato, percebeu que o seu coração não era a única coisa em sua mão. Ele carregava um velho relógio parado que pegou no casarão. Depois de dias tentando descobrir o que fazer, intrigado com os mistérios do casarão, ele resolve voltar para devolver o relógio e acaba por conhecer Marina. A partir do momento que Marina entra em sua vida Óscar vive uma grande aventura, cheia de mistérios, suspense e revelações aterradoras. O jovem Óscar aprendi duramente como podem ser eternas as marcas do amor. Marina tocou sua vida e essa marca ficaria com ele para sempre.

Após vários anos, Óscar volta a saudosa Barcelona para se livrar dos fantasmas de sua juventude. Mais maduro e vivido, Óscar nos conta essa bela história de como uma pessoa pode tocar nossa vida. Uma história muito bem estruturada. Repleta de personagens ricos em personalidade e mistérios. Zafón escreve habilmente nos envolvendo em sua trama de mistérios. Cada pequeno detalhe, cada personagem, cada diálogo, cada batida de asa da borboleta negra, nos conta uma história, nos envolve em mistério, com delicadeza e astúcia. A cada capítulo mais uma peça do quebra-cabeça é mostrada, mas fica cada vez mais difícil saber onde encaixá-las.
Marina e Óscar tentam desvendar o mistério da mulher do cemitério, Eva Irinova, e se deparam com aberrações inimagináveis, manequins vivos e experimentos científicos. E sempre o mesmo símbolo cruza os seus caminhos, a mariposa negra Teufel. Junto com o sábio velho German, pai de Marina, um ex pintor com grande talento que abandonou a arte quando sua esposa faleceu. Vive e revive as memórias da amada pelas suas pinturas estampadas nas paredes do velho casarão. E seu esperto gatinho Kafka. Óscar vivência naquele casarão velho e sem luz o que é ter uma família, mesmo sem fazer parte dela.

Os sentimentos contidos nesse livro são tocantes, delicados, singelos e de extrema força e emoção. Cada palavra de Óscar transborda sentimento e cada olhar de Marina lhe revela a alma. Uma história encantadora, com um quê de tristeza e melancolia. Une suspense e romance com maestria. Se por um lado mostra o lado sombrio do ser humano, por outro mostra a delicadeza singela de um coração puro. Marina é um sonho trágico, envolto em aventura e horror, doçura e amor. Sonho que Óscar revive ao nos brindar com essa história. Já incerto se esse sonho foi realmente real.

“- Às vezes, as coisas mais reais só acontecem na imaginação, Óscar – disse ela – A gente só se lembra do que nunca aconteceu.”
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Larissagris 02/05/2020

MARINA - CARLOS RUIZ ZAFÓN

🥀 "No se puede entender nada de la vida hasta que uno no entiende la muerte." (Pág. 36)

🥀 "Las derrotas en silencio saben mejor." (Pág. 41)

🥀 "El reverso oscuro de la naturaleza mostraba su rostro monstruoso. Almas inocentes atrapadas en el interior de cuerpos horriblemente deformados." (Pág. 46)

🥀 "Al fin y al cabo, ¿qué clase de ciencia es esa, capaz de poner un hombre en la luna pero incapaz de poner un pedazo de pan en la mesa de cada ser humano?" (Pág. 51)

🥀 "Me sorprendió comprobar que apenas hacía media hora que no veía a Marina y mi mente ya estaba buscando excusas para regresar." (Pág. 53)

🥀 "Siempre decía que los seres humanos dejaban pasar la existencia como si fueran a vivir para siempre y que esa era su perdición." (Pág. 65)

🥀 "De nada sirve toda la geografía, trigonometría y aritmética del mundo si no aprendes a pensar por ti mismo. Y en ningún colegio te enseñan eso. No está en el programa." (Pág. 73)

🥀 "A veces, las cosas más reales sólo suceden en la imaginación, Óscar - dijo ella - Sólo recordamos lo que nunca sucedió." (Pág. 103)

🥀 "El tiempo hace con el cuerpo lo que la estupidez hace con el alma, la pudre." (Pág. 128)

🥀 "La envidia es un ciego que quiere arrancarte los ojos." (Pág. 132)

🥀 "Podría decirse que aquella noche muchas manos manchadas de sangre se limpiaron al fuego." (Pág. 157)

🥀"El camino al infierno está hecho de buenas intenciones." (Pág. 165)

🥀 "La juventud es una novia caprichosa. No sabemos entenderla ni valorarla hasta que se va con otro para no volver jamás." (Pág 167)

🥀 "Los artistas viven en el futuro o en el pasado; nunca en el presente. Germán vive de recuerdos. Es todo cuanto tiene." (Pág. 206)

🥀 "Shelley dijo que a la muerte poco le importa la justicia." (Pág. 209)

🥀 "No hay mal en el corazón de los hombres, sino una simple lucha por sobrevivir a lo inevitable." (Pág. 225)

🥀 "Mijail, no lo comprendes... Tú no puedes hacer el trabajo de Dios." (Pág. 226)

🥀 "El ácido devoró mi piel, mis párpados y mis manos. Desgarró mi garganta y me segó la voz. No volví a hablar hasta dos años más tarde, cuando Mijail me reconstruyó como a una muñeca rota." (Pág. 229)

🥀 "Él me devolvió la voz. Rehízo mi garganta y mi boca para que pudiese alimentarme y hablar. Alteró mis terminaciones nerviosas para que no sintiera en dolor de las heridas que el ácido había dejado en mi cuerpo. Sí, burlé a la muerte, pero pasé a convertirme en una más de las criaturas malditas de Mijail." (Pág. 230)

🥀 "Mijail nunca fue un criminal ni un estafador. Mijail fue simplemente un hombre que creía que su destino era engañar a la muerte antes de que ella le engañase a él." (Pág. 233)

🥀 "Diez días más tarde, la policía encontró a Mijail cubierto de sangre, llorando junto al cadáver del hombre al que había aprendido llamar padre." (Pág. 237)

🥀 "Solía decir que nadie merece tener un céntimo más de lo que estaba dispuesto a ofrecer a quienes lo necesitan más que a él." (Pág. 238)

🥀 "Tú y yo somos iguales, Óscar. Estamos solos y condenados a querer a alguien sin salvación..." (Pág 257)

🥀 "Un buen amigo me dijo una vez que los problemas son como las cucarachas. Si se sacan a la luz, se asustan y se van." (Pág. 265)

🥀 "Marina estaba atrapada en una burbuja de tubos y máquinas de acero más monstruosas y más real que cualquiera de las invenciones de Mijail Kolvenik. Yacía como un simple pedazo de carne al amparo de magias de latón. Y entonces vi el verdadero rostro del demonio que atormentava a Kolvenik y comprendí su locura." (Pág. 283)

🥀 " - No hay ningún frasco más del suero de Mijail. Fueron destruídos. No puedo darte lo que no tengo. Pero si lo tuviese, te haría un flaco favor. Y tú cometerías un error al usarlo con tu amiga. El mismo error que cometió Mijail." (Pág. 284)

🥀 "Me sorprendió a mí mismo comprobar que, si de mí hubiese dependido, en aquel mismo instante hubiese tomado el mismo camino que Kolvenik. Nunca más volvería a juzgarle." (Pág. 285)
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Rê Silva 12/08/2021

Emocionante !!!
Em uma Barcelona misteriosa e gótica ,é o cenário perfeito para Óscar e Marina se aventurarem .
Em uma investigação muito sombria ,eles enfrentam a morte e seres sobrenaturais e muito mistério ,embalados em uma história macabra.
A narrativa é muito envolvente e poética fala sobre amor ,traumas ,mortes , amizades .
É emocionante ,uma leitura para abalar o emocional ?
Zafón é simplesmente maravilhoso ??
Cleber 12/08/2021minha estante
Muito bom??


Glau de Paiva 16/08/2021minha estante
Eu li esse recentemente Rê!


Rê Silva 18/08/2021minha estante
É incrível né amiga , emocionante !




Roberto.Vasconcelos 10/08/2022

A gente só se lembra do que nunca aconteceu...
Minha primeira experiência com zafón e ele me surpreendeu, eu apreciei demais este livro. A escrita do zafón e tão maravilhosa que parecia que estava assistindo um filme de tão vívido que foram as descrições no livro. Uma história maravilhosa e tocante, vai ser difícil esquecer Oscár , Marina , germán e Kafka. Tanto os personagens quanto a própria Barcelona me encantaram, a parte do suspense foi muito bem retratada pois realmente fiquei tenso e nervoso nas partes mais tenebrosas da história. O suspense na história é claramente uma homenagem a Mary Shelley e seu Frankenstein , se não fosse alguns pontos forçados na história este livro seria 5 estrelas mas não achei verídico a forma como dois jovens se envolvem numa história tão tenebrosa e perigosa apenas por "curiosidade". A explicação dada pela mulher de véu não me convenceu..., Ela envolve o Oscar em algo perigoso só pra passar uma mensagem a um homem que ela despreza ... Será que uma carta anônima não serviria? Não teria outras formas sem envolver uma criança ? Tirando essas forçadas de situações o livro é encantador, e assustador e comovente e são tantas emoções que senti lendo que com certeza lerei mais coisas do zafón.
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Diio 02/12/2013

Um excelente livro, sem dúvidas, com as melhores cenas de suspense/terror/ação que eu já cheguei a ler. Zafón, como sempre, fazendo mágica com a narrativa.

No fim, porém, fiquei achando fraca a conexão de Óscar e Marina com a trama central do livro. Eles são colocados ali no meio de tudo por causa de uma simples coincidência, e é meio irreal a forma como todos os personagens eventualmente contam tudo sobre o maior segredo de suas vidas para dois garotos que não tem absolutamente nada a ver com ela.

Enquanto em "A Sombra do Vento" as conexões entre passado e presente são formadas em aço, em Marina elas são absolutamente etéreas, trabalhadas na coincidência (exageradamente, eu diria).

Também senti falta do amigo de Óscar, JF. Na sua única aparição, ele me conquistou por completo. E fiquei, então, esperando que ele retornasse a cena em vão. Entendo que há MUITOS personagens a serem trabalhados e talvez não houvesse espaço para ele, mas não sei, acho que talvez tenha ficado acostumado a pensar em um trio de protagonistas depois de Harry Potter.

Apesar dos defeitinhos, recomendo muito a leitura. Um dos melhores que li esse ano.
Alana Homrich 19/09/2012minha estante
Concordo que foram muitas coincidências, o que se tornou um pouco fraco para o livro. Esperava ler um pouco mais de JF, que me fazia rir. Mas mesmo assim não deixa de ser uma boa obra, porém acredito que A Sombra do Vento seja melhor ainda.
Parabéns pela resenha, ficou muito boa! Bjos.


Márcio_MX 30/12/2013minha estante
Quando Zafón inventa uma história ele sempre deixa margem para interpretação. Uns vão levar o enredo ao pé da letra e dizer que tudo aconteceu de fato (dentro da ficção obviamente), outros vão dizer ao contrário.
Pela sua resenha você interpretou exatamente como leu e considerou apenas uma história, o que eu concordo torna tudo muito confuso e cheio de fios soltos.
Mas eu interpretei diferente e acho que faz mais sentido: Na verdade são duas histórias onde uma aconteceu de fato e dá o nome ao livro, contando a amizade e amor de Oscar e Marina. A outra que Óscar, já com seus 30 anos escreveu (a pedido de Marina) e que não aconteceu (Como frisa o autor várias vezes no livro ?A gente só se lembra do que nunca aconteceu?).
Na segunda Óscar cria uma história definida pelo sentimento de impotência diante da morte da amiga e faz várias analogias. Mijail é o próprio Oscar com sua solidão e seu desejo de driblar a morte e interferir nos desejos de Deus, desejando o ?frasco da vida? para usar em sua amada Eva Irinova, que é Marina, protegida por seu melhor amigo (Luis Claret/ Germán) durante todo o final da vida. A moradia num Teatro, lugar mais importante para mãe de Marina. Assim tudo faz mais sentido.
Por fim podemos dizer que Óscar é Zafón que disse ?... É possivelmente o mais indefinível e difícil de categorizar de todos os romances que escrevi, e talvez o mais pessoal de todos eles.?.


Diio 31/12/2013minha estante
É, de fato, uma interpretação muito interessante, Márcio e que eu não tinha vislumbrado ainda. Mas independente disto, ainda acho que o autor poderia ter trabalhado melhor a estória.

É importante lembrar que Marina é um dos livros infanto-juvenis do autor e também um dos primeiros a serem escritos junto com a trilogia da névoa (que possuem uma diferença clara de qualidade quando comparados com os de Cemitério dos Livros Esquecidos). Zafón é um dos meu autores favoritos, mas acho que é meio fanatismo dizer que falhas no enredo são culpa de interpretação do leitor.

Pelo que vi dos livros posteriores dele, ele pode fazer melhor, sim. E pode proporcionar uma leitura excelente e sem falhas de qualquer angulo de interpretação que você for tomar.




Lele 02/08/2020

É um misto de suspense, drama, terror, mistério e romance. Tinha tudo para ser um combinação perfeita, porém a narrativa é muito infantil é muito juvenil, fantasioso é irreal!
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danimaccedo 22/07/2020

Bom
Primeiro livro que leio do autor. Não achei a história tão interessante como esperava que fosse. Gostei somente das passagens que envolvem Óscar, Marina e German. O mistério não me envolveu e nem me despertou interesse.
Giulipédia 22/07/2020minha estante
Não deixa de ler a Sombra do Vento ou o Príncipe da Névoa, são os melhores dele ??


danimaccedo 22/07/2020minha estante
Tenho A sombra do vento. Irei ler sim ?


Giulipédia 22/07/2020minha estante
Depois q ler me fala oq achou, se gostou ou não, eu sou suspeita p falar de Zafón pq comecei c Principe da Névoa e apaixonei, Marina e Palacio da meia noite foram os q menos gostei


danimaccedo 22/07/2020minha estante
Combinado ??


Giulipédia 22/07/2020minha estante
??




@diariodeleituradanati 06/08/2020

Amizade
Um livro cheio de mistérios, confesso que teve partes que tive medo rsrs.
A amizade entre Marina e Oscar é linda!
O livro te arranca lágrimas. É triste demais!
elle carmo 06/08/2020minha estante
marina e oscar são uns amores ?




Cassio 03/01/2012

Carlos Ruiz Zafón, o homem que fez dos seus livros meus melhores amigos
Depois de três anos de espera, pude ter Marina em minhas mãos traduzido magistralmente por Eliana Aguilar. Confesso que com o tempo não consegui encontrar palavras tão belas como as de Zafón depois que li A Sombra do Vento e O Jogo do Anjo. Agora, depois de ler as linhas pintadas por ele em uma de suas primeiras obras, não consegui mudar de idéia quanto à genialidade do autor.

A narrativa dessa pequena obra é sangrenta, o autor parece buscar cada parágrafo no fundo de sua alma. Talvez esse seja o motivo que explique a viagem que é submetida ao leitor. Cada sussurro, cada passo dado, cada chuva que cai sobre Barcelona, a cidade que aos olhos de Óscar é tão mágica e delirante, é tão real que chega a ser assustador, fascinante!

Os personagens são tão humanos e Zafón os deixa tão nus expostos a luz enigmática do luar que o leitor dificilmente não se sentira intimo de cada um, compartilhando suas dores, angustias e felicidades.

Vale ressaltar a discussão profunda sobre a destruição física e psicológica que a morte e o apodrecimento das coisas podem trazer. “O tempo faz com o corpo o que a estupidez faz com a alma – disse, apontando para si mesmo – Apodrece.”

A sabedoria de Carlos Ruinz Zafón é tamanha que a cada capitulo lido é impossível não parar por alguns instantes para se questionar se um homem nessa terra podre seria capaz de sacrificar sua existência pelo bem de outra pessoa, por uma cura. “- Afinal de contas, que tipo de ciência é essa, capaz de colocar um homem na lua, mas incapaz de colocar um pedaço de pão na mesa de cada ser humano?”

A loucura é companheira constante dos personagens da obra, ou seria de todos os homens? Ela parece perseguir cada um, estar sempre na espreita para dar o bote fatal. Há sempre um motivo para Zafón, para ele a insanidade tem uma explicação.

Não costumo entrar em detalhes quanto ao enredo da obra, mas posso afirmar que a trama se assemelha a um quebra-cabeça infinito que nem a morte pode finalizar. Despedir-se dos personagens é como perder um ente querido e facilmente as ultimas 20 paginas da obra conseguiram arrancar de mim lagrimas e um grande sentimento de perda.

Zafón fez com que três dias de leitura valessem a pena os anos de espera, e não sei se um dia poderei explicar fielmente a viagem proporcionada por Marina. “- Às vezes, as coisas mais reais só acontecem na imaginação, Óscar – disse ela – A gente só se lembra do que nunca aconteceu.”

Graças a Carlos Ruiz Zafón, a literatura ganhou sentido na minha vida e é tão necessária quanto respirar.
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