O Princípio do Fim

O Princípio do Fim Manel Loureiro Doval




Resenhas - Apocalipse Z


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Gnomot13 14/12/2015

Bom até certo ponto...
Realmente o autor sabe gerar um imã de tensão e personagens interessantes, msm que sejam poucos, mas ele não consegue manter o nível por um livro maior que 200 páginas.
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Thall 30/10/2015

Ótimo
A maneira que o autor escolheu para narrar os acontecimentos é bem interessante, através de posts em um blog e posteriormente anotações em um diário. Ele também consegue passar grande verossimilhança nos acontecimentos, algo que proporciona uma imersão grande em sua história, indo quase sempre direto ao ponto, sem se alongar desnecessariamente. Enfim, para quem gosta da temática "zombie" é um livro mais que recomendado e que você já deveria ter lido inclusive. :)
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Paulo 12/09/2015

Senti medo do começo ao fim. Super recomendo!
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Vagner46 23/07/2015

Desbravando O Princípio do Fim
Aproveitando um pouco essa vibe "apocalipse zumbi" que eu estava passando algum tempo atrás, resolvi ir mais a fundo nisso e ler algo relacionado ao tema. Alguns me diziam para ler as obras inspiradas no seriado The Walking Dead, outros para ler Guerra Mundial Z, mas a série que realmente me chamou a atenção foi Apocalipse Z, do autor e advogado espanhol Manel Loureiro.

Sorte minha que consegui a versão em inglês numa promoção da Amazon. Vamos ao que interessa:

Ao contrário da grande maioria dos livros que desbravei até hoje, O Princípio do Fim é narrado em formato de blog/diário, sempre em primeira pessoa, com o personagem principal, um advogado, contando os acontecimentos que se passaram e trazendo uma perspectiva bem interessante, dinâmica, fácil de se entender e acompanhar e que dá aquela vontade de saber mais.

Somos apresentados inicialmente a um advogado, cujo nome não nos é revelado, que mora na região de Pontevedra junto com o seu gato Lucullus, um dos personagens à parte nesse livro.

Certo dia, notícias estranhas começam a ser transmitidas na televisão: conflitos na região da Rússia devido à uma explosão, algo sobre algum grupo rebelde estar atacando uma base militar russa. Até aí tudo bem, né? E se do nada os vôos para todo o país fossem cancelados? E se alguns relatos de ataques começassem a se espalhar por toda a Rússia e chegassem às fronteiras com outros países?

Algo sobre um surto de determinado tipo de doença estar surgindo também é dito pelos investigadores, tudo como se fosse algo extremamente normal e dentro do cotidiano, ainda mais pela Rússia ser um local conhecido por ter tantos conflitos. A não ser que a lei marcial (utilizada quando uma autoridade militar toma o controle dos assuntos de Estado) entrasse em vigor.

Aí sim a gente sabe que o negócio começa a ficar feio.

E esse é o grande trunfo do livro. TUDO parece extremamente real. Com a narrativa em 1ª pessoa, fica fácil se colocar na pele do personagem e começar a se sentir aflito com essas notícias todas de conflito. A atmosfera de apreensão se espalha pela cabeça do leitor conforme as páginas vão avançando e as coisas começam a ser desvendadas. Aeroportos são fechados, estradas são bloqueadas, toques de recolher começam a valer e o uso de máscaras é considerado obrigatório.

"Fear travels faster than a dust cloud...and it's already in the wind."

Tudo parece tão distante e surreal no começo, mas à medida que as notícias se aproximam da Espanha, o advogado começa a se preocupar. Comunicados do presidente vão ao ar, "tranquilizando" a população e prometendo que tudo ficará bem. É óbvio que não, cara! Sai dessa cilada, Bino!

Chega o momento que, quando os tais mortos-vivos, que aqui no livro são chamados de não-mortos, finalmente aparecem em Pontevepedra, o choque inicial é grande. Isolado em seu bairro, juntamente com seu bairro e um vizinho com ideias meio malucas, o advogado tranca-se dentro de casa e fica por lá. Como era costume seu antes de tudo eclodir, os "ranchos" nos supermercados e lojas garantem um bom tempo de isolamento com seu gato. Tempo esse que não dura para sempre.

Com vários capítulos curtos e de rápido avanço, percebe-se um bom desenvolvimento dos personagens ao longo da trama. Mesmo aqueles secundários, que só resolvem aparecem após uns bons % do livro, podem ser chamados de principais, pois a sua importância na vida do advogado é vital, seja ela para o bem ou para o mal, como vocês descobrirão muito em breve.

O foco inicial dessa obra é na luta dos (poucos) sobreviventes contra os não-mortos/zumbis, mesmo que certos conflitos humanos também façam parte de alguns capítulos. Imagino que na sequência eles serão mais bem explorados, mas por enquanto gostei do que vi. Um livro simples, sem rodeios, com um tipo de narrativa diferenciado, sem tantos diálogos, mas com bastante tensão envolvida.

"We never surrendered. We always kept in our hearts the most noble, beautiful feeling that sets human beings apart: hope."

E o relacionamento do personagem principal com seu gato então? Algo digno de ser comentado e admirado. Mesmo que o felino pareça ser uma grande distração nessa hora de terror, Lucullus é o último elo do advogado com a vida que tinha anteriormente, é o que o permite não entrar em desespero e surtar com todo o apocalipse ao redor, ainda mais sem receber notícias da sua família. Cito também Pritchenko, um soldado ucraniano que acompanha o advogado durante essa jornada.

Apocalipse Z é uma leitura bem intrigante, cheia de conflitos e que fez com que eu me sentisse em um apocalipse zumbi, o que era a minha intenção inicial ao procurar esse livro. Recomendadíssimo!

site: http://desbravandolivros.blogspot.com.br/2015/07/resenha-o-principio-do-fim-manel.html
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Luciana 02/06/2015

"Quando o inferno estiver cheio, os mortos andarão sobre a terra." - Dawn Of The Dead, 1978
E se um dia você acordasse em um pesadelo? Sem saber ao certo o que acontece com a humanidade, recebendo notícias a conta gotas...
A princípio o que informam é que um vírus letal esta infectando dezenas de milhares de pessoas deixando-as "doentes".
Os infectados apresentam como sintomas raiva extrema, desorientação, são extremamente agressivos e não parecem se lembrar de ninguém conhecido.

A cada dia coisas estranhas começam acontecer, cidades inteiras infectadas, países caindo, o que resta da população começa a ser levada a áreas seguras,
cidades são saqueadas.
Os militares alertam, caso encontre com uma dessas "coisas", conhecidos ou não, você não deve se aproximar em nenhuma circunstância. E caso algum
acidente aconteça deve-se atirar diretamente na cabeça dessas pessoas agora chamadas de coisas.
Nota-se que informações estão sendo escondidas e que o mundo já não é o mesmo, as portas do inferno foram abertas. Não, não é um pesadelo.. Você esta
no inferno cercado de não mortos que querem desesperadamente carne fresca, a sua carne.

O Livro conta a história de um advogado, cujo o nome até agora é um mistério. Ele vive na cidade de Pontevedra em uma casa de muros altos, com placas
de energia solar e provisões para alguns dias.
De sua casa ele vê o mundo cair apenas na companhia de Lúculo, seu fiel gato. A medida que o tempo vai passando ele se vê sozinho e cercado de não
mortos; a única companhia exceto Lúculo é seu vizinho com um plano maluco de fuga.
Plano que o advogado tenta tirar de sua cabeça, mas conforme os dias vão passando e coisas acontecendo, ele percebe que o único jeito de sobreviver é sair
de casa. E após isso, lutar pela sobrevivência.

O livro são suas experiências, seu dia a dia no mundo apocalíptico, ele escreve para não enlouquecer e para deixar algo registrado para a posterioridade caso
algo aconteça com ele, os tempos de apocalipse que viveu.
O livro não contem narrativa, você acompanha os acontecimentos lendo o blog e depois o diário que o protagonista vai escrevendo ao longo da história, isso
torna o livro diferente e gostoso de ler.
Ele retrata os acontecimentos com detalhes capaz de nos causar asco, nos deixar apreensivos e viver momentos de tensão.
O autor foi por uma linha altamente real ao criar esse livro, tanto que é capaz de nos fazer questionar se um apocalipse seria possível rs. Sendo uma trilogia
ele consegue nos deixar ansiosos pelos próximos livros.
Apocalipse Z - Dias Escuros
Apocalipse Z - A Ira dos Justos
(Todos já lançados pela editora Planeta)

"Não há mais nada além de devastação, desordem e dúzias de seres cambaleantes e cobertos de sangue que passeiam sem rumo fixo."

"O homem é um ser muito, muito frágil."

site: https://www.youtube.com/watch?v=N9wF138oIKw
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Roberta - @rkrutzmann 19/02/2015

{Resenha} Apocalipse Z - O princípio do fim
O que fez com que eu decidisse que leria esse livro foi saber que o início dele é contado através de posts em um Blog, porque até então eu nunca havia ouvido falar dele. Porém olhando o vídeo da Duda do Book Addict eu resolvi que precisava ler, já que era um "blogueiro" contando e também porque ela disse que era muito bom. Depois de ter terminado a história, só posso concordar com ela.

"Acho que alguém abriu a porta do inferno, e já se começa a sentir o calor."

A história começa com um post do blog onde ele explica que criou o site como sugestão do seu psicologo para colocar para fora o que ele estava guardando, como forma de terapia devido à perda da sua esposa. Porém alguns dias depois de o blog ter sido criado, vamos acompanhando sob o olhar do escritor do Blog (não falam o nome dele no livro) as notícias que vão saindo de um acidente que ocorreu na Rússica, porém tudo é muito confuso e ninguém entende direito o que aconteceu.

"O mundo está se despedaçando e eu ainda não sei por quê"

Logo em seguida o governo da Rússia já estava fechando todo o país, ninguém poderia sair ou entrar nele. E tudo que se sabia é que no ataque sofrido, algum tipo de vírus vazou do laboratório. Não se passou muito tempo e o governo tirou toda a internet do país para que as notícias não vazassem mais, porém aquele vírus foi se expalhando rapidamente para os outros países. Ninguém sabia o que era, como era transmitido, seus sistomas, tudo estava uma confusão. Algumas pessoas até comentavam que o vírus deixavam as pessoas violentas, que elas começavam a atacar qualquer coisa que viam pela frente.

"Isso é coisa de maluco. Estamos à beira do abismo e ninguém tem uma ideia melhor que começar uma guerra. A propósito, muito próprio do gênero humano."

Então vamos acompanhando o desenrolar dessa história através dos posts do Blog, e vemos o quão rápido tudo se expalha pelo mundo. Logo as cidades já estão sendo isoladas para locais seguros, porém nosso blogueiro decide que ficará mellhor em casa com o seu querido gato Lúcubo. Apesar de todo o mundo ter virado um caos, ninguém conseguem explicar direito o que acontece com quem é infectado, mas através de um rádio o nosso blogueiro escuta os militares chamando os infectados de 'aquelas coisas' e atirando contra eles.

"Vou continuar fazendo anotações neste diário. Preciso escrever o que vejo e o que sinto. Preciso expor meus pensamentos sobre uma superfície em branco, se não quiser enlouquecer em dois meses. Este diário é meu interlocutor, o único em quem confio plenamente neste momento. Se tudo for para o vinagre de verdade, pelo menos ficará o registro de como vivi nesses dias terríveis. Que merda de consolo, meu chapa."

Não demorou muito tempo para que a área segura das cidades caíssem, e assim, 'aquelas coisas' tomaram conta de todas as ruas, inclusive na frente da casa do Blogueiro. Assim ele percebe o quão profundo é o problema. Não muito tempo depois ele percebe que não poderá ficar mais muito tempo trancado em casa e, assim, começa a planjear a sua fuga.

"Que grandíssimos filhos da puta. São como os sobreviventes do Titanic que estavam nos botes e batiam com os remos em quem tentasse entrar na água. Estão em seu precioso e seguro bote e têm medo de que vire e afunde se muitos entrarem. De modo que, resumidamente, nos mandam tomar no cu, educada, mas firmimente. Virem-se."

Apocalipse Z é um livro fantástico, com um narrador super envolvente, irônico e apegado ao seu gato. Em dado momento da história a eletrecidade, a internet, tudo vai para "o caralho", como o próprio narrador diz, então ele passa a escrever em um caderno que ele leva consigo. O livro é recheado de tensão, pois a partir do momento que ele coloca seus pés para fora de casa, tudo pode acontecer a qualquer momento, e mesmo sabendo que ele sempre escreve depois do que aconteceu (ou seja, ele ficou vivo), você não consegue deixar de prender a respiração e devorar as palavras na sua frente.

"O mundo está indo para o caralho rapidamente, se é que já não foi. Não é uma brincadeira. Está mesmo acontecendo e vai pegar todos nós, inevitavelmente."

Apesar da história contada ser terrível, vários momento eu me peguei rindo pelo fato do personagem fugir daquelas coisas carregando seu gato para lá e para cá. Imagine a cena: todas as cidades estão abandonadas, as únicas coisas 'vivas' que vagam por ela são os zumbis e você tem que achar um lugar seguro, portanto se vê obrigado a procurar, porém, não sem antes garantir que seu gato está com você. Além disso ser engraçado, também fez com que eu me apegasse ainda mais ao personagem. Esse detalhe realmente deu um algo a mais ao livro todo.

"Não fosse pelos uivos ocasionais dessas coisas aí fora e um ou outro golpe que dão no portão, eu poderia pensar que é uma agradável tarde de domingo. Quase me dá vontade de preparar uma xícara de chocolate e assistir a um filme. Infelizmente, não é uma tarde de domingo e todos os meus vizinhos estão mortos lá fora e querendo acabar comigo. Além disso, faz duas semanas que não tenho leite em casa. Que caralho."

Achei a ideia do autor maravilhosa, e estou ansiosíssima para ler os próximos volumes da série e ver onde essa história vai terminar. Para aqueles que gostar de um livro com ação, tensão e narradores irônico eu mais que recomendo esse livro. Inclusive, é interessante a questão psicológica que o livro trás, pois a partir de um momento o nosso narrador já viu tantos 'não mortos', tantas coisas horríveis, que sua sensibilidade quase já não é mais afetada. Fato que ele volta e meia trás, brincando que agora ele poderia virar um serial killer.

"Estávamos nesse estado de riso frouxo no qual qualquer bobagem, por mais banal que seja, nos faz rir sem controle. Era fantástico. Ainda éramos humanos. Ainda estávamos vivos. Ainda podíamos lutar."

site: http://www.apenasumtrecho.com/2015/02/resenha-apocalipse-z-o-principio-do-fim.html#more
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Elis 01/12/2014

Bem para quem ainda não sabe eu amo zumbis, não sei porque, mas eles me chamam a atenção. E por incrível que pareça, esse é o primeiro livro que leio sobre o tema. Não sei o motivo de ser minha primeira leitura, já que amo e devia ter devorado pelo menos uns dez, mas dia 29 de novembro terminei essa leitura e diversos pensamentos passavam pela minha mente. O que aconteceria se vivêssemos momentos como o desse advogado? Que por incrível que pareça eu nem notei que não foi mencionado o nome dele, parecia que o conhecia de longa data. Primeiro pensamento é um surto em massa da população e muita destruição e sacanagem daquelas pessoas que mesmo em meio ao fim do mundo pensam em tirar vantagem das outras.

O livro é no estilo blog, onde ele vai contato o que acontece durante seus dias, mas notamos que com o passar da história, ele narra na hora em que tudo acontece, em alguns momentos e isso me incomodou apesar de eu ter gostado da obra em si. Afinal quando postamos num blog, ainda mais no momento em que ele está passando, temos a mania de contar no passado, narrar o que houve e não falar no presente, esse foi meu único ponto contra, que nem chega a ser negativo e sim uma opinião pessoal.

Manel L. Doval, sabe prender o leitor em suas páginas, eu ficava torcendo pelo advogado e pelo Lúculo, seu gato, a todo momento. Eu no caso dele também cuidaria e muito do meu bichinho de estimação. - sinceramente, há pessoas como eu, que tratam esses bichinhos como pessoas mesmo, eles entendem coisas demais.

Eu fiquei aflita com todo o perigo que houve, os mortos-vivos sempre no encalço, creio que eu nem teria coragem de sair. A história me lembrou "Guerra Mundial Z", "Resident-Evil" e tantos outros filmes e séries que já vi. Sempre achamos semelhanças, mas essas história não serão sempre iguais, já que é como se cada sobrevivente contasse a sua história. Eu gostei muito do estilo do escritor e em breve já começarei o segundo volume.

O meu medo num apocalipse zumbi é de ficar sem meus remédios controlados, terei que adentrar um hospital e me munir bem deles, pois eu sou uma daquelas que quer sobreviver para o novo mundo, se algo assim ocorrer. Quando leio um livro, parece que vivo de uma maneira que chega a me dar medo. Mas isso que torna cada leitura uma nova vida, por isso que eu amo literatura e conhecer autores que me transportam para dentro das páginas.

site: http://amagiareal.blogspot.com.br/
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Wesley 25/11/2014

Totalmente surpreendente
Não vou mentir, logo que comecei a ler esse livro, achei que seria uma porcaria.
Motivos: é um diário que relata os acontecimentos... pensei comigo, como vai ter ação, que é um dos diferenciais em livros de zumbis, se é uma narrativa posterior ao acontecimento?
Retiro o que pensei, pois mesmo sendo um diário, o autor consegue nos dar tanta ação que não dá nem para acreditar.
Mas não é um livro de ação, é um livro sobre um drama pessoal, você chega até a sentir a raiva e junto com o narrador.
Outro diferencial: um livro de zumbis que não acontece nos Estados Unidos, já pode ir pra minha lista de leituras, normalmente, zumbis são americanos, mas o autor mostrou que é mesmo espanhol, e colocou os eventos em seu país.
Quer ler um livro bom de zumbis? Então leia Apocalipse Z.
Eu já estou lendo o segundo da trilogia.

Já leu Apocalipse Z, e quer ler um livro bom de zumbis, que ainda passe no território brasileiro?
Procure por: Sobreviventes do Apocalipse. Garanto que não irão se arrepender.

Leia essa e outras resenhas no blog:

site: www.mundodasresenhas.com.br
Madalena oliveira 20/07/2016minha estante
Acredito que a maior parte dos livros sobre zumbis se passe no território americano pois, além de uma boa parcela dos escritores também serem de lá, existe uma forte cultura de armas naquele país, coisa imprescindível para a sobrevivência frente aos mortos-vivos.




Walber 15/10/2014

O autor Manel Loureiro conseguiu me surpreender com a incrível obra Apocalipse Z: O Princípio do Fim. Confesso que quando fui começar a ler o livro, não levei muito à sério, achei que seria alguma história clichê com um grupo de sobreviventes se escondendo num shopping ou algum lugar do tipo e dando tiros em cabeças zumbificadas...
No entanto, não podia estar mais errado. Boa parte do livro, seu protagonista passa sozinho, sobrevivendo em meio ao caos em sua própria casa.
Mas vamos com calma... Primeiro, um advogado cria um blog na internet para relatar o que ele observava da política de alguns países do Oriente Médio, que aparentemente estavam fechando suas fronteiras. Com o tempo ele vai descobrindo e escrevendo coisas muito estranhas... E não custou muito para um vírus letal e altamente contagioso se espalhar pelo mundo.
Um detalhe importante é que em momento nenhum do livro nos é dito o nome do blogueiro. Só sabemos que ele é um advogado, e que ele mora sozinho. Acho que a intenção do autor foi fazer com que cada leitor se colocasse no lugar do protagonista e imaginasse a si mesmo sobrevivendo ao apocalipse zumbi.
Ele fica em casa, com seu próprio estoque de alimentos, água e baterias, e por sorte tinha energia solar à sua disposição. Vai blogando dicas de sobrevivência e suas experiências e se espanta com o absurdo numero de visualizações que conseguiu. Seu blog se torna um ícone na internet.
Mas... como era de se esperar, a internet não ia durar para sempre. Depois de um tempo, o advogado é obrigado a sair de casa e passa a escrever tudo em um diário, que é por onde acompanhamos a história a partir de então.
O melhor do livro, é que aqui não tem nada de adolescentes que nunca pegaram em uma arma dando tiros certeiros, ou grupos de amigos liderados por um militar ou zumbis surgindo sem explicação. Acompanhamos tudo desde a primeira infecção até a tomada do mundo... E em detalhe!
Faz algum tempo de li, mas lembro de acompanhei a história por várias semanas.. Não porque o livro era chato (pelo contrário!) mas porque eu queria lê-lo com o máximo de realismo possível. E como não temos zumbis andando por aí, pelo menos tentei acompanhá-lo em relação aos dias... O que não deu muito certo, mas tentei. Por várias vezes precisei parar de ler para respirar, para abraçar o livro ou para resistir a tentação de jogá-lo pela janela do ônibus.
A descrição dos detalhes é assustadora! Parece que o autor realmente teve contato com zumbis. O realismo deixou o livro ainda mais impecável!
Só tem um problema: Tem continuação! É sério, quando terminei o livro fiquei extremamente satisfeito com o final e realmente sinto medo da continuação. Ainda não li e não tenho pressa para ler. Prefiro ficar com o final de O Princípio do Fim, pois tenho medo de me decepcionar.
Mas enfim... super recomendo, principalmente para os fãs de zumbis! ^^

site: http://blogleitorcompulsivo.blogspot.com.br/2014/10/apocalipse-z-um-diario-em-meio-aos.html
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Leonardo787 12/09/2014

Muito bom
Fica entre 'The Walking Dead' e 'Zumbilândia'.
Esse modo diário ficou muito bacana e a narrativa é bem imersiva.

Só achei desnecessário as várias expressões de baixo calão.

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Breno Vince 19/08/2014

Livro para aprender a gostar de Ler
Para mim, sem medo de ser feliz, Apocalipse Z é o melhor dos três livros de sua trilogia. Para os que, como eu, tem como favorito, ou entre eles, o suspense, este livro é altamente recomendado. Toda a trama é criada com bastante suspense, compatível com o que de fato se espera do tipo de situação proposta na história, de modo que, em pontos, pensamos "Putz, vai dar uma treta maligna" ao desenrolar... E acontece... Com um vocabulário acessível e trama que se desenvolve veloz e intrigante, apocalipse é super recomendado, ou melhor, é, dos três, o mais recomendado.
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DarcioGeo 19/08/2014

Sensacional
Não seria hiperbólico considerar Manel Loureiro como um dos mais talentosos escritores de suspense da atualidade? definitivamente NÃO! O autor nos faz mergulhar na estória de uma maneia tão singular, que as horas passam de forma rápida e sem aquele costumeiro cansaço de uma leitura demorada. Uma narrativa tensa, cheia de percalços, suspense a flor da pele e claro, um leve toque de humor tornam este thriller uma obra OBRIGATÓRIA para os fãs de Romero.
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Ariadne Twigg 09/07/2014

Trilogia Zumbi
Este é o primeiro livro de uma Trilogia.
A história se passa em uma pequena cidade espanhola, em que o personagem principal é um advogado trintão e seu fiel companheiro, o gato Lúculo.
Ao ver nos jornais notícias sobre um acidente médico em algum país do Cáucaso, no qual liberou um vírus letal, decide escrever suas impressões sobre o fato em um blog.
Logo, o vírus se espalha provocando caos nos grandes centros e depois se espalhando por todo o mundo. O advogado então luta para sobreviver e para encontrar sobreviventes!
É um livro vibrante escrito de uma forma diferenciada!
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adijobs 19/06/2014

Survival Horror de tirar fôlego
Eu não era muito interessado por essa onda zumbi que tem impregnado as sua vertentes na cultura pop nas últimas décadas. Ultimamente, porém, acompanho a série de tevê The Walking Dead - originária da HQ homônima e que iniciou, esta semana, a segunda parte da sua 3ª temporada (que é exibida no Brasil pelo canal FOX). Li também o livro Apocalipse Zumbi, escrito por Alexandre Callari, o primeiro desse gênero na literatura brasileira .

Antes do livro do Callari, contudo, eu já tinha sido fisgado, por pura curiosidade, pela boa surpresa que foi a leitura de Apocalipse Z - O Princípio do Fim, escrita pelo espanhol Manel Loureiro, em 2007. Acompanhei o desafortunado advogado, não nomeado pelo autor, que é o protagonista sobrevivente dessa aventura bizarra e escatológica que acontece em meio a um caos apocalíptico infestado de não mortos. A narrativa, em terceira pessoa, credita um tom de realismo aos acontecimentos que começam com notas pessoais postadas em um blog e terminam com apontamentos num diário - sobre rotina do advogado e de um incidente radioativo no Cáucaso que rapidamente toma conta dos noticiários e gera desinformação, como uma tentativa do governo de encobrir um acontecimento mais grave. O registro em estilo ágil, mantém o mistério, inicialmente, e a adrenalina aos picos do início ao fim, com os acontecimentos descritos totalmente através da perspectiva do personagem. No meio da aventura, outros sobreviventes nos são apresentados, alguns deles capazes de fazer qualquer coisa para sobreviver.

Manel Loureiro é jornalista e começou a postar o texto em um blog na internet, que, após receber um número cada vez maior de acessos, virou um fenômeno no país. O sucesso foi tão grande que acabou originando o livro, que rapidamente se tornou um best-seller e gerou duas continuações. Em Apocalipse Z - Os Dias Escuros, o autor dá continuidade à jornada dos heróis que sobreviveram aos angustiantes acontecimentos da narrativa anterior. Dessa vez, procuram um refúgio para recomeçar as suas vidas. Contudo, ao chegar no lugar que julgam ser um dos últimos pontos de resistência e refugo, percebem que os sobreviventes estão à beira de uma guerra civil e que a segurança almejada é mais tênue do que parece. Como se esse conflito emergente não bastasse, a ameaça zumbi que parecia distante está mais próxima do que nunca.

No terceiro e último livro da série, Apocalipse Z - A Ira dos Justos, nossos amigos precisam enfrentar o maior de todos os inimigos: a própria infecção. Em mais uma narrativa envolvente e cheia de reviravoltas, o autor costura uma empolgante trama que compensa o anticlímax da história anterior ao criar um vilão paradoxalmente carismático e cruel, que será o cerne de uma disputa de poder que acarretará no desfecho tenso e apoteótico da trilogia.

A saga escrita por Manel Loureiro é de linguagem simples, de leitura fácil e envolvente, que merece menção entre as inúmeras obras do gênero que tem povoado a literatura, o cinema e a tevê.

Os livros foram publicados pela editora Planeta e possuem 365, 320 e 400 páginas, respectivamente.
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Sonhos e Letras 31/01/2014

Sangue em suas mãos.
Escrita por EDUARDA OLERON / Blog ENTRE SONHOS E LETRAS
Resenha Completa: http://migre.me/hFlQ2

O livro tem seu início no dia 30 de dezembro de 2005. Somos apresentados a um advogado com a agenda cheia e que aparentemente, gosta que ela seja desse jeito. Não que fosse um "Workaholic", apenas estava lidando com a morte recente da esposa e se sentia sufocando em casa. Uma casa que ela escolheu, os móveis dispostos nos locais que ela quis. Tudo isso parece atormentar o nosso protagonista que, com dificuldades para lidar com tais situações procura a ajuda de um psicólogo. Esse por sua vez, sugere que o Advogado crie um blog e fale nele sobre o que quiser, mas que fizesse disso um hábito. E é nesse primeiro registro do blog que o Advogado relata sem nem fazer ideia, a ponta do iceberg responsável por fazer a sociedade mundial evaporar em questão de dias.

A medida em que passa os dias na história, o Advogado percebe que a tal notícia que ele havia registrado no blog dias atrás, começa a tomar uma proporção maior nos noticiários, sites e redes sociais. O grande problema é que é muita notícia, mas a informação era a mesma. Tudo passou a ser censurado. Os civis nada sabiam, apenas que os países começaram a mandar forças especiais de apoio. Logo as teorias começaram a surgir na internet e o protagonista a relatar tudo isso no blog, como se fosse um diário.

A sociedade cai dentro de poucas semanas. A tensão se estabelece pelo mundo, países declaram Lei Marcial e outros tomam medidas mais drásticas, como fechar suas fronteiras. A Espanha fica sob tensão - pois acompanhando a leitura é possível que você sinta isso no protagonista - e por fim, os "não mortos", como sabemos, chegam lá. Afinal, sempre chegam.
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