Bilionários por acaso

Bilionários por acaso Ben Mezrich




Resenhas - Bilionários Por Acaso: A Criação Do Facebook


144 encontrados | exibindo 46 a 61
4 | 5 | 6 | 7 | 8 | 9 | 10


spoiler visualizar
comentários(0)comente



Tauana Mariana 23/02/2013

Tsi tsi tsi
É um pouco difícil escrever sobre esse livro. Não que ele seja complexo, nem que a leitura dele tenha sido complicada. É porque eu achei o autor de uma "escrotice" sem igual. Então, será uma árdua tarefa explicar o porquê de tal opinião.

Bom, primeiro de tudo: um minuto de silêncio pelas árvores que foram derrubadas para a impressão desse livro ...

Eu comprei ele já faz um tempinho, li até a página 100 e pensei "só pode ser zoeira". Larguei ele de mão e fui ler outras coisas sobre o Facebook, porque eu precisava de informações fidedignas. Feito isso, decidi que eu terminaria de ler o dito cujo porque: 1 - eu tinha comprado o livro, 2 - não quero mais deixar livros pela metade, e 3 - eu queria escrever essa resenha.

Há, no mínimo, 5 motivos para eu não gostar desse livro e olhar com cara feia pra a foto do autor, que consta na orelha da obra.





1º - Ficção X Realidade

Se você olhar na ficha catalográfica do livro, perceberá que a CDU dessa obra é "biografia". Ou seja, deveria contar a história verídica do Facebook. No entanto, quando você lê, percebe que há um "floreio" na história, ou seja, você tá lendo um romance, uma ficção, qualquer coisa menos uma biografia decente da empresa.

Exemplo:
"- Você sabia que foi aqui que filmaram Inferno na Torre? perguntou. Sean, tentando manter o clima leve e tranquilo no elevador. Ele achou ter visto um leve esboço de sorriso nos lábios de Mark.
- Que reconfortante ... - Mark respondeu roboticamente. Sean estava certo de que ele estava sendo irônico, e se permitia aquele sorriso contra o qual vinha lutando"p. 183.

Agora me diga, caro leitor, como o autor saberia desse diálogo, se ele NÃO entrevistou ou sequer falou com nenhuma dos dois? Ele deduziu de sua linda imaginação, e é assim que a história do Facebook é contada neste livro, por meio da imaginação do autor, nutrido por suas "fontes especiais" e sua bibliografia consultada.


2 - Pedreiro

Tá certo que a história do Facebook envolve jovens adolescentes do sexo masculino, que todo homem (acredito eu) tem seu lado pedreiro. Mas é justamente esse lado que o autor escolheu mostrar. O livro mostra um machismo que me dá náusea. O que é passado é que todos os esforços e empenho para a empresa ser criada e desenvolvida, é para os guris "comerem alguém", ou para "trepar", palavras que você encontrará muitas vezes ao longo das páginas. Isso sem contar os comentários e outros contextos apresentados no livro.

Exemplo:
"O ar tinha cheiro de vida, o céu estava brilhante e azul e praticamente sem nuvens, e as garotas tinham começado a rearrumar seus armários, guardando os suéteres grossos e feios e procurando as saias, as blusinhas bonitinhas, os sapatos que mostravam os dedinhos. Bem, talvez as blusinhas não fossem tão bonitinhas - era Havard, afinal -, mas havia a pele à mostra, e isso era uma coisa maravilhosa" p. 199 (um toque de machismo misturado com uma pitada de ficção).


3 - O vocabulário esdrúxulo

Novamente, tá certo que é um livro sobre jovens, mas porra, precisava ter tanto palavrão? Acho que não né? O livro é recheado com essas palavrinhas maravilhosas.

Exemplo:
"E ele não se arrependia de nada. De porra nenhuma, não era o estilo dele" p. 123.


4 - O título

"Bilionários por acaso". Bem, eu não acredito que tenha sido por acaso, quem ler mais sobre a história do Facebook, perceberá que não foi acaso, nem mera sorte. Indico "O Efeito Facebook", uma biografia excelente e que retrata de verdade a história do Facebook, e não essa ficção norte-americana apresentada pelo Ben Mezrich.

"Uma história de sexo, dinheiro, genialidade e traição". Dinheiro e genialidade, tudo bem, mas história de sexo? Gente, essa história é muito mais do que isso. No livro "O Efeito Facebook" mal se fala de sexo e mulheres, mas nesse, a cama era sempre o objetivo central. Traição? Acho que é uma palavra meio forte. Quem traiu quem? O Eduardo Saverin que bloqueou a conta do Facebook e não quis se mudar para a Califórnia com o restante da equipe? O Mark, que tirou o Saverin da empresa? Os irmãos Wirehog foram traídos? Não sei não, mas eles não descobriram o fogo e mesmo assim embolsaram uma bela grana processando o Facebook. Então, acredito que esse título teve um único objetivo: vender livros.


5 - A distorção da história

Acredito que David, autor do "O Efeito Facebook" tem razão ao dizer que Ben distorceu a história do Facebook para uma história "romanciada". Ou, como está escrito no próprio livro, uma história com "sabor cinematográfico". E ae eu percebo um problema: esse livro virou filme, e acredito que as pessoas pensam que a história do Facebook é a história retratada na tela. Que pena, essa história é muito mais interessante e inspiradora.

Bem, agora só falta eu finalmente ver esse filme para complementar a minha opinião sobre essa pérola.
Belisa 03/09/2013minha estante
O livro ta tipo baratissimo, vim pesquisar aqui se valia a pena... mas sua resenha confirmou o que eu já suspeitava: o livro é péssimo!!! Não vou gastar meu dinheirinho com ele!! Obrigada! kkkkk


Tauana Mariana 12/01/2014minha estante
Pois é Belisa, não vale a pena. heheheh




Nego® 20/02/2013

Criada para unir pessoas... mas separou dois amigos.
O livro conta exatamente a história retratada no filme "A Rede Social". Até onde tudo é verdade, não podemos definir, pois o próprio Mark Zuckerberg desmente muitos acontecimentos retratados, como o caso da namorada que termina com ele durante um jantar. Todavia, é uma ótima leitura tanto do ponto de vista da ficção, da criação do Facebook, como do empreendedorismo.
comentários(0)comente



spoiler visualizar
comentários(0)comente



Flor de Lis 29/01/2013

Resenha: Bilionários por Acaso: A Criação do Facebook
Esse livro conta como foi a criação da rede social Facebook, conta a história de Mark Zuckerberg ao longo desse caminho,este um garoto nerd que junto de seu amigo Eduardo criaram o Facebook, na universidade, entrando assim Mark com todo sua genialidade em informática e Eduardo com o recurso possibilitador de que essa genialidade se expandisse, o dinheiro. E conta também como essa tão acessada rede social destruiu a amizade desses dois amigos, ao invés de aproxima-los.

Este livro mostra desde o começo de Mark e Eduardo na faculdade até a ascensão deles no mundo dos negócios através da internet, e mostra os conflitos que eles tiveram que enfrentar com pessoas e amigos por causa disso e entre si, mostrando que “o mundo dos negócios” pode destruir qualquer amizade.

Um marco para a revolução da internet, muitos dizem que Mark foi apenas esperto o suficiente para saber se aproveitar das pessoas e das ideias destas,ao meu ver ele pode ter se aproveitado sim das pessoas, porém em relação as ideias ele só utilizou o recursos já existentes para criar algo inovador, criando assim o facebook, as ideias não se tornam originais só porque foram pioneiras em sua criação, mas também, quando ocorre a mistura das melhores coisas fazendo assim com que se torne algo também original e ainda melhor do que os anteriores, e não algo que tenha sido roubado ou copiado.

Claro esse livro faltou muitas coisas, e além do mais Mark não deu seu depoimento e muitos acontecimento não podem ser provados realmente, porém este livro do incio ao fim possui uma leitura fluente, fazendo com que sua leitura seja rápida, envolvente e interessante.

Este livro originou o filme A rede social, filme este tão bom quanto o livro.
comentários(0)comente



Everton 11/01/2013

Aproveitador ou gênio?
O fato é que ele tinha uma resenha na cabeça. A ideia dos gêmeos Winklevoss foi a gota d'água que ele precisava para por em prática o que tinha em mente. Enfim, mesmo sofrido um duro golpe financeiro vindo de Eduardo Saverin conseguir ir adiante e hoje é o que todos conhecem.
comentários(0)comente



LimaJR 28/11/2012

A Criação do Facebook
Bom, eu sou um grande fã de histórias de empresas bilionárias, de como as mesmas surgiram do zero e se tornaram o que são.
Li A Criação do Facebook com uma enorme expectativa, pois já tinha visto o filme, que é ótimo por sinal, e então comecei com o livro.
Você nota que o livro foi MUITO exagerado para ter um drama a mais, e uma aceitação melhor dos leitores, até um leigo percebe que muita coisa que o autor escreve vem do que ele ''acha'' que aconteceu, como pensamentos, sentimentos dos personagens, descrição detalhadas dos lugares, e até opiniões intimas, coisas que não foram divulgadas e são retratadas com detalhes no livro.
Nota-se também a enrolação para alguma coisa acontecer na história. O livro fica muito tempo descrevendo lugares, roupas, cabelos, designes que deixa o leitor ansioso pra saber de fato o que vai acontecer.
Mas enfim, o livro é bom, e eu recomendo, porém deixo claro que não sinto vontade alguma de ler outra vez. Todas as partes negativas do livro na qual retratei aqui não o torna ruim, eu gostei, a história é envolvente e a leitura flui com muita facilidade.
comentários(0)comente



spoiler visualizar
comentários(0)comente



Kelly SB 28/10/2012

Adorei!

Há tempos esse livro estava na minha lista de desejos, pra ser mais precisa, desde seu lançamento, mas como acontece com vários livros sempre surge outro que desperta mais meu interesse e os que antes estavam no topo da lista vão sendo rebaixados, ficando pra depois.

Ainda não conhecia nada a respeito da história do Facebook, não assisti ao filme (ainda, já que o livro me deixou curiosíssima e vai me fazer comprar o DVD), então foi tudo uma surpresa. Adotei esse novo método de leitura (não ler sinopses ou resenhas antes da obra) para não perder o encanto, e isso tem tornado minhas leituras mais agradáveis e interessantes. Todos concordam que é bem melhor ler um livro sem saber o que vai acontecer na próxima página, certo?

Ben Mezrich nos apresenta em Bilionários Por Acaso uma história irresistível. Em uma linguagem envolvente, somos levados aos corredores das maiores universidades da América. Em vários momentos é possível se sentir nas badaladas festas de fraternidade ou no laboratório de informática dos campi mais consagrados do planeta.

Por se tratar de uma história real sobre a fundação de uma das mais famosas empresas virtuais, Ben conseguiu reunir, baseando-se em entrevistas, várias fontes, documentos e arquivos de documentos judiciais, vários fatos, transformando tudo isso em uma narrativa espetacular.

Os personagens são muito bem descritos. Logo de cara somos apresentados a Eduardo Saverin, brasileiro, estudante do segundo ano em Harvard na sua festa de apresentação, a primeira das etapas para seu ingresso no Phoenix, um dos mais prestigiados Clubes Finais de Harvard. Em seguida somos levados ao mundo de Mark Zuckerberg, o garoto do cabelo enroladinho, um nerd mais interessado em seu laptop e em seus códigos de programação que em todas as outras questões e eventos relacionados às fraternidades de Harvard..


Confira a resenha completa em: http://cademinhafluoxetina.blogspot.com.br/2012/10/na-cabeceira-bilionarios-por-acaso.html
comentários(0)comente



Pedro Hitz 06/10/2012

Enquanto existir otário, sabido sobrevive!
Foi assim que o Mr. Mark Zuck conseguiu fazer seu império facebookiano! O livro em si é muito legal, mostra os "segredos" e as falcatruas de um gênio da rede, contadas de vários ângulos como uma biografia, mas sem a participação do ator principal... Marquei como "Bom" pelo simples motivo do Mark ter se dado bem em cima do brasileiro que foi uma verdadeiro zé mané! Enfim... Ta aí um pequeno resumo do que achei!
Nih campos 06/10/2012minha estante
O livro é muito legal mesmo...pena que o brasileiro num ganhou credito nenhum e ainda saiu como otário...




Fernanda 06/09/2012

Facebook – Bilionários por acaso?
Diferente do filme, o livro está em ordem cronológica, o que para o leitor é mais fácil de acompanhar, mas vocês logo vão perceber que toda a trama que costura o filme não está no livro, que são os processos pelo qual Mark Zuckerberg passa. No livro estes processos só vão aparecer 5 capítulos antes do final.

Um fato interessante é que, em uma entrevista o próprio Mark diz que estes processos não ocuparam nem duas semanas de sua vida e não afetou em nada o desempenho do Facebook. Outro ponto importante a ressaltar é que o livro não teve sequer um depoimento ou versão do Mark, o que deixa o livro sob algumas perspectivas, mas o “objeto central” da história, não contribuiu para ela. É neste momento que você deve pensar: até onde essa história é real?

O livro, na verdade, é praticamente a versão do Eduardo Saverin sobre toda a história. Com um pouco de ficção, algumas distorções, alguns exageros…

Uma das contradições do livro é o “lance” de o facebook ter sido criado com o objetivo de conhecer garotas, sexo, mulheres, etc. Tanto no livro, como no filme, Mark tinha namorada antes de começar a desenvolver o facebook.

Não, no livro não tem a conversa de Mark e sua namorada, mas tem os relatos do término e seu acesso de raiva no blog, de onde surgiu a idéia de comparar as garotas com animais e depois as garotas com as garotas, o Face Mash.

Em entrevista Mark se refere a essa questão da mesma forma, ele namorava antes, por que criaria algo pra “conquistar” mulheres se ele não era um solteirão? A questão é que tanto no livro, como no filme, Mark aparece muito introspectivo, o que não é exatamente o que parece ser na vida real. De fato, o filme o mostra ainda mais introspectivo do que no livro. Vocês vão perceber isso.

O desenrolar do livro é bem pontual, Mark é reconhecido por criar o face mash. Os gêmeos o querem para criar o site Harvard connection. O Mark cria o facebook, chama o Eduardo pra ser sócio, dispensa os gêmeos. Sean Parker procura Mark, Mark se alia a Sean, Sean e Eduardo não se dão bem. Os gêmeos se revoltam contra Mark. Eduardo é “roubado”. Os gêmeos processam Mark, Eduardo processa o Mark. Como Mark, entenda também Facebook. E a vida do Facebook vai de vento em popa, assim como a vida do Mark, que é (era) o jovem mais rico do mundo.

Ele é um gênio ou teve sorte? Ele roubou ou criou o facebook? Ou ele é um gênio de sorte que criou o facebook a partir de uma boa idéia que outra pessoa teve? Gênio ou não, facebook rules (for now)!

O livro vale sua leitura, mas também vale uma boa pesquisada nas entrevistas do Mark, do Eduardo, dos gêmeos (tudo disponível no Youtube). E, todos eles estão no facebook, você também pode vê-los lá.

Sobre o autor, além deste livro que virou filme, você deve se lembrar do filme Quebrando a Banca, que também é baseado em um livro dele.
comentários(0)comente



Zelenski 29/08/2012

Um limbo entre o muito bom e o oportunismo barato
Sabe quando o livro é melhor que o filme? Pois é, não é o caso. Logo no início da obra, o autor Ben Mezrich avisa que a história se apoia em diversas entrevistas e que, nos "buracos" do enredo (afinal, a história é contada como um romance e não conseguiu a entrevista de todos - principalmente de Mark Zuckerberg) ele tomou a liberdade para completar, digamos assim, a partir da própria criatividade e conhecimento dos personagens.

É exatamente aí que ele falha. E falha feio. Você percebe quando o autor está "inventando" a cena, por soar pouco pensada, exagerada. Dá a sensação que o próprio leitor poderia fazer melhor. Talvez Mezrich já pensasse na adaptação para o cinema, ou quisesse dar uma ar mais juvenil e de aventura… enfim, nas partes em que eram necessárias a criação do autor, você se sente meio bobo lendo.

O livro, de certa forma, já começa errado. A capa conta com quatro textos:

• O livro que originou o filme A Rede Social | Ok;
• Biolionários por Acaso | Cara, nunca que foi o acaso quem os deixou bilionários;
• A criação do Facebook | Na minha opinião, devia ser somente este o título;
• Uma história de sexo, dinheiro, genialidade e traição | Parece tag de post de texto de internet que quer desesperadamente cliques e acessos. E a única tag realmente forte no livro é a traição, pois, em nenhum momento, sexo, dinheiro e genialidade foram protagonistas da história.

Um livro todo errado, mas que vale a leitura para tentar entender, ao menos um pouco, o caminho percorrido pelo Facebook desde sua criação.
comentários(0)comente



Diego 21/08/2012

Nerd, hacker, esquisito, outsider, ganancioso, profissional, frio, babaca… Genial. Isso resume tudo o que pensei a respeito de Mark Zuckerberg durante a leitura de Bilionários Por Acaso.

Reúna um conceito inovador (Rede social), uma ideia não tão original (Cópia? Será?) e um quase adulto louco pra mostrar pro mundo quem ele é – mesmo que não assuma isso – e pronto! Você acaba de criar o The Facebook.

Mark era só mais um nerd de Harvard até decidir invadir os bancos de dados fotográficos das irmandades do campus e, assim, criar um site no qual as pessoas votavam em quem era mais belo. Fútil? Talvez, mas o sucesso da empreitada – e até sua quase expulsão da universidade – deu origem a uma das redes sociais mais conhecidas do planeta!


Ah, mas uma boa ideia não é nada sem alguém que ajude a colocá-la em prática. Enquanto Mark fez o trabalho virtual, o brasileiro Eduardo Saverin cuidou da parte financeira. Colegas de faculdade, mas com objetivos de vida bem distintos, uniram-se em torno do que acreditaram ser uma inovação… E acertaram.

Da criação para o sucesso foi um pulo. Em pouco tempo o Facebook rompeu os limites de Harvard e invadiu outras universidades americanas. O esquisito e deslocado Zuckerberg conseguiu levar as relações sociais para a rede e isso, feito por quem tinha quase zero de interação com as pessoas, mudou o conceito de relacionamento.

Tudo ia de vento em popa para o The Facebook, mas – aos poucos – podemos perceber como a diferença de objetivos entre seus criadores terminaria mal. Saverin queria se formar, ter uma carreira e encarava o site como um investimento com grande potencial de lucro a médio prazo. Zuckerberg largou tudo e foi pro Vale do Silício tocar a empresa. Problemas? Você nem imagina!

Eduardo se sente deixado para trás especialmente depois do surgimento de Sean Parker – um dos gênios do Napster – e toma medidas drásticas. Mal sabe ele que, mesmo depois da reconciliação, isso mudaria todo o seu futuro. Duvido que Eduardo esperava estar brigando na justiça por seus direitos enquanto co-fundador do Facebook.

Mas é aquilo… O mundo dá voltas. O mundo dos negócios mais ainda – especialmente aqueles que acontecem no Vale do Silício. E não foi só Saverin que se sentiu lesado. Durante o livro podemos acompanhar toda a confusão com os gêmeos Winklevoss e outras situações delicadas que envolvem a criação desse fenômeno.

Ben Mezrich nos conta os bastidores por trás da criação do Facebook de forma atraente e leve, mas um tantinho incompleta. OK, a história dos bastidores está lá, as situações boas e ruins estão lá… Mas a versão de Mark Zuckerberg não.

Acho que isso foi uma das coisas que motivou o primeiro parágrafo dessa resenha. Querendo ou não, Ben só conta com a visão dos outros envolvidos – a maioria, inclusive, com problemas com Mark.

Ao mesmo tempo que pensei mil coisas diferentes sobre o protagonista, não pude deixar de notar como Eduardo Saverin tem suas falhas, seus pontos certos e errados na história toda. Idem para todos os envolvidos.

Para quem, como eu, já viu Piratas do Vale do Silício, filme sobre a Apple e a Microsoft, acho que falta um algo mais. O livro é bom, você devora em pouco tempo porque a narrativa é fluida, mas senti que poderia ter ido mais fundo, ter mostrado um pouco além dos depoimentos e dos fatos “deduzidos”.

O final, apesar de não ter surpresa para quem usa internet, Facebook e lê notícias por aí, conseguiu me deixar reflexiva. Não consigo decidir o que pensar… Vale a pena colocar um objetivo acima de qualquer coisa? Será que é mesmo tão errado perseguir seus sonhos, mesmo que custe algumas amizades?

Eu não encontrei uma resposta, ainda. Mas parece que Zuckerberg e seus bilhões de dólares falam por si só.
comentários(0)comente



144 encontrados | exibindo 46 a 61
4 | 5 | 6 | 7 | 8 | 9 | 10


Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com a Política de Privacidade. ACEITAR