O Mundo da Mari 02/03/2011
Resenha - Bilionários por Acaso: A Criação do Facebook
Olá meus queridos e queridas, antes de tudo, gostaria de pedir milhões de desculpas a todos aqueles que ficaram aguardando a resenha do livro. Felizmente, a nossa “redação” esteve muito ocupada nas ultimas semanas. Fase final nas escolas e entregas de monografia para muitos fez com que o andamento do blog tornasse um pouquinho mais lento e em certos dias deixamos até de atualizar. Minhas sinceras desculpas.
Antes de o livro ser publicado, muita gente tinha e tem curiosidade sobre a criação dessa rede social que a titia aqui não sabe usar, tanto que um dos filmes mais aguardados do ano foi o The Social Network ‘baseado’ neste mais novo Best seller de Ben Mezrich publicado no Brasil pela Editora Intrínseca.
A obra do autor revela a história do homem que criou tal rede que predomina nos Estados Unidos, Mark Zuckerberg. Nosso querido Mark não tinha a pretensão de criar algo tão grandioso, ou pelo menos, não tinha idéia que a rede social criada apenas para alunos de Harvard fosse ter tanto sucesso. E como a capa do livro já informa: Uma história de sexo, dinheiro, genialidade e traição.
Narrada em um mundo que a maioria não está acostumada, podemos entender um pouquinho como se dá essa relação de gênios do computador, na agilidade e também facilidade que esses meninos têm criar infinitos aplicativos e até mesmo programas que podem revolucionar a história de um mundo.
Mark era o típico garoto que eu não daria atenção e ouso dizer que uma menina como eu originou o FaceMash. Mark ganhou um fora de uma das meninas de sua faculdade, justamente por não ter nenhum atrativo físico e também nenhuma boa lábia. Irritado, criou o FaceMash, programa que diria quem seria a menina mais gata da faculdade e também as comparariam com alguns animais. Para vocês entenderem, o autor o apresenta como um menino de calça jeans, sandálias Adidas e aparência de um autista. Quer dizer, seu amigo Eduardo Saverin (que por sinal é brasileiro) dizia que era. Ah, Eduardo era um estudante de economia que surgiu trazendo um equilíbrio na vida de Mark.
Por ser uma biografia, não espere documentos ou teorias sobre o que aconteceu, a narrativa é tranqüila e se mantém em uma linha saudável durante todo o tempo. Acredito eu, que o único defeito do livro consta também na narrativa, se você desde o principio não soubesse que o (co)criador do Facebook seria Mark, talvez, ficasse um pouco irritado.
Os capítulos são curtos, porém bastante importantes, embora não haja um ‘protagonista’ fixo. E também não espere um antagonista. É um grande jogo de poder e inteligência. O autor explica a ausência de um protagonista (que seria o Mark) em seu prefácio dizendo que ele recusou contar relatos sobre história. O que torna este pequeno detalhe compreensível.
Não recomendo este livro para uma faixa-etária abaixo dos 16 anos, que ao contar a história, o autor usa de palavrões e alguns momentos descreve cenas de sexo. Senti-me ligando para o disk sexo. Outro ponto é que volte e meia a repetição de nomes te cansa, mas a partir do terceiro capítulo você se acostuma e passa a pular os mesmos.
Uma das coisas mais interessantes na história é que podemos entender como é a vida de estudantes de Harvard, quem um dia pensa em ingressar para tal [o que não seria algo fácil] irá se amarrar em ler sobre sociedades secretas, mitos, metas dos meninos sobre sexo durante aquele período universitário.
Fico por aqui, afirmando que este é um típico livro que devemos ter em casa. Se Mark é ou não o vilão pouco importa. Como disse, não há protagonistas ou antagonistas e sim, um jogo de poder como tudo na vida. O autor silenciosamente mostra que todos nós podemos começar coisas do zero, basta só acreditar na sua idéia e também em seu potencial. Além de Mark e Eduardo, há outros personagens por trás da história deste livro. Quem eles são? Compre Bilionários por Acaso e você saberá.
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