Gabriela1214 23/01/2012Resenha do livro "Amanhã, Quando a Guerra Começou" #MundoPlatonico Finalizei a leitura de Amanhã há poucos minutos, e ainda estou um pouco agitada. Sabe aquele tipo de livros que possuem momentos de pura adrenalina, que acelera nossos corações e nos fazem prender a respiração? Assim é Amanhã, com muitos momento que nos fazem enfartar, e com aquela insistente certeza - durante toda a leitura - que tudo pode dar errado e seremos capturados, ou pior ainda, mortos por um inimigo misterioso.
“(…) Nenhum livro pode dar conta do que aconteceu conosco. Não consigo me lembrar de nenhum livro que tenha lido ou filme que tenha visto que tenha a ver com a nossa história. Todos nós tivemos que reescrever os roteiros das nossas vidas nas últimas semanas. Aprendemos muito e tivemos de descobrir o que é importante e o que faz diferença – o que faz realmente diferença. Já faz um bom tempo.”
O começo do livro é típico de séries grandes como Amanhã, que possui sete livro. Os acontecimentos se desenvolvem lentamente enquanto conhecemos um pouco da história dos personagens antes da guerra, os seus hábitos, e caraterísticas de cada um antes que tudo tivesse mudado. Ellie é a narradora, ou como ela diz no livro, ela foi escolhida para contar a inacreditável história deles.
Os primeiros capítulos são chatos de ser lidos, pois não passam de Allie em suas reflexões sobre seus amigos, e suas aventuras adolescentes, tudo bem comum. Allie e Corrie estão organizando uma viagem que faram com seus amigos Lee, Homer, Fi, Kevin e Robyn. Eles afastaram-se da cidade e das fazendas onde moravam durante um importante festival que levava todos os habitantes a comemorações. Nesse começo percebemos como eles eram alienados, adolescentes normais que não sabem nada sobre política, ou sobre o que o seu país está passando, eles apenas querem sair para acampar e se divertir.
Mas quando eles retornam do acampamento percebem que tudo mudou, as fazendas e casas estão vazias e os animais mortos, não há vestígios de suas famílias e amigos, é como se eles nunca tivessem voltado do festival que aconteceu já há dias. O telefone não funciona, nem o rádio ou a televisão, e quando eles finalmente avistam pessoas, elas não eram bem o que eles esperavam, na verdade eram muitos soldados que falam uma língua estranha, e estavam invadindo o seu país.
“(…) Nessa vida de castelos de areia,
Duas coisas são firmes como a rocha.
Bondade diante da dificuldade alheia
Coragem diante da dificuldade nossa.”
O aspecto mais interessante da história é como os personagens mudam de atitude nos momentos de tensão, e nos surpreendem. Em poucos dias todos estão diferentes, aquele que mais brincava agora arma estratégias para obter informações e proteger a todos. É angustiante a situação deles, tendo que se esconder de um inimigo estranho, sem saber nem ao menos porque eles estão invadindo o seu país, convivendo diariamente com seus medos e dúvidas sobre o paradeiro de suas famílias.
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