/https://skoob.s3.amazonaws.com/livros/1314/AMANHA_1_1230916070B.jpg "Amanhã, Quando a Guerra Começou")
Resenhas - Amanhã, Quando a Guerra Começou
/https://skoob.s3.amazonaws.com/usuarios/276547/276547SK-V11710009808G.jpg){kind=small}
Livy 07/09/2014
Cheio de aventura...
Amanhã, Quando a Guerra Começou é o tipo de livro que agrada tanto aos inciantes no mundo da leitura, quando aos mais "viajados". Este primeiro livro da série é eletrizante, prendendo do começo ao fim.
Minha vontade de ler a série começou há muitos e muitos anos atrás, praticamente no ano de lançamento, época em que não tinha a bagagem literária que tenho hoje. Mas acontece que nunca tive a oportunidade de ler o livro, e acabei desanimando um pouco por se tratar de uma série de sete livros. É, acabei ficando com um pé atrás e "esquecendo" este livro na lista de meus desejados.
Mas a vontade de lê-lo nunca passou, e sempre fiquei curiosa com tantos elogios à série. Eis que um dia surgiu a oportunidade de ler o livro, e o desejo ressurgiu mais forte do que nunca. E eu finalmente li Amanhã, Quando a Guerra Começou. Sabe, sou daquele tipo de pessoa que acredita que tudo acontece na hora certa, e sei que não poderia ser diferente com este livro. Li no momento certo, e estou querendo devorar a série toda.
Neste primeiro livro conhecemos Ellie e Corrie que vivem em Wirrawee, uma cidade pequena, basicamente rural, costeira e bem tradicional da Australia. As amigas de infância resolvem mudar um pouco o costume de passar o Natal no Dia da Comemoração (uma tradição rural local) e resolvem reviver os velhos tempos e acampar. Mas acampar de uma forma diferente e mais radical, indo até um local inóspito e selvagem chamado de Inferno, e onde há uma lenda de que um Eremita ex-assassino chegou a viver. As jovens chamam alguns amigos e acabam partindo para a aventura. Ellie, Corrie, Fi, Robyn, Homer, Lee e Kevin vivem alguns dias no local, se divertindo. Conhecendo mais uns aos outros e vivendo em um estado de total calmaria, até mesmo esquecem de suas vidas.
Quando os dias no seu paraíso particular acabam, o grupo volta para casa mas acaba se deparando com um terrível cenário: incêndios espalhados por vários pontos da cidade. Chegando na casa de Ellie eles percebem que os animais estão mortos, não há eletricidade ou telefone, e que todos sumiram. Não há ninguém na cidade, as casas estão vazias e tudo está em um estranho silêncio. Então eles percebem que suas vidas jamais serão as mesmas, que eles estão no meio de uma guerra da qual nem imaginam o motivo, e que terão que lutar para sobreviver.
Sabe o mais legal do livro? A ação e aventura não para, é do início ao fim. Desde que o grupo encontra a situação terrível na cidade, eles tem que lutar por suas vidas usando a inteligência e o conhecimento a seus favor. Eu adorei o modo como John Marsden conduziu a história. A narrativa é muito empolgante e os personagens são muito reais. Aliás, tem momentos que eu tive vontade de bater em todos eles, e em outros os admirava muito. O que mais gostei é que eles são muito verdadeiros, me fez acreditar realmente estar lendo um relato de pessoas reais, que passaram por uma situação de tensão tão grande quanto a desses jovens. Isso porque eles são imperfeitos: em muitos momentos são chatos, inseguros, medrosos, teimosos, etc. Tudo o que um ser humano de verdade é. Mas claro, que eles me surpreenderam muito quando mostraram sua força, determinação, coragem e garra para enfrentar as dificuldade e situações. Afinal, imagine o choque de se descobrir que você está no meio de uma guerra, e que seus familiares amados estão desaparecidos e/ou sob o poder de um exército desconhecido!?
É visível o quanto os personagens crescem e amadurecem conforme as situações pioram, e quanto mais eles se aprofundam no que realmente está acontecendo, e na gravidade de tudo o que aconteceu. Eu gostei principalmente de Ellie, pois é através de sua narrativa em primeira pessoa, que conhecemos os pormenores da guerra que eles têm que enfrentar. É através dela também que as reflexões mais profundas têm espaço, e um dos pontos que achei mais interessante sob seu ponto de vista é o que ela pensa sobre a maldade humana, de que é uma invenção do ser humano, pois os animais fazem tudo o que fazem para sobreviver e dando continuidade a um instinto da natureza. Já o ser humano não, ele é cruel por livre arbítrio.
Também gostei de quase todos os amigos, principalmente de Homer, que é a cabeça do grupo e sempre usando da lógica e do humor para enfrentar os perigos. Corrie, Fi e Robyn também são bons exemplos da força feminina.
Outro ponto que me chamou a atenção na história é o fato de que o desespero e situações extremas podem fazer com que o ser humano faça coisas que nem ao menos sabe ser capaz. Os amigos passam por isso e sentem na pele esta verdade. Eu achei incrível a inteligência e sagacidade deles diante do inimigo desconhecido, e também como eles aprendem com os erros e falhas que cometem ao longo das tentativas de sobrevivência (sim, eles erram, e muito).
Não tem como eu falar muito sem soltar algum spoiler, mas o que posso dizer é que eu me surpreendi com a leitura. Esperava mais um livro juvenil, mas encontrei um livro com uma história muito bem desenvolvida, empolgante e bem amarrada, uma história madura. Com personagens humanos e falhos, que lutam pela sua liberdade e por aqueles que amam. Eu gostei muito da construção da trama, dos personagens, e do drama da guerra. Eles se veem enfrentando dificuldades atrozes que eu ficava pensando: uau. Muitas vezes fiquei desesperada, pois tudo o que está acontecendo é aterrorizador: o fato de não se ter para onde fugir, não se ter escapatória... é algo que atormenta meus pesadelos e que me agradou muito no livro.
Só o único ponto que eu não gostei é que muitas vezes as situações se repetiam demais, principalmente com os dilemas que a própria Ellie enfrenta. Em alguns momentos fica um tanto redundante, mas fora isso, Amanhã, Quando a Guerra Começou é um livro recomendadíssimo para todos os jovens leitores (iniciantes ou não), e para todos aqueles que gostam de um bom livro de aventura, ainda mais quando tem a palavra guerra envolvida. Para mim deu super certo.
Estou ansiosa para ler a continuação e acompanhar as aventuras dos amigos, jovens guerreiros. Legal também que descobri que tem um filme baseado no livro, e pretendo assistir em breve. Logo falo dele para vocês aqui no blog.
site: Confira mais resenhas: http://nomundodoslivros.com
Cheio de aventura...
Amanhã, Quando a Guerra Começou é o tipo de livro que agrada tanto aos inciantes no mundo da leitura, quando aos mais "viajados". Este primeiro livro da série é eletrizante, prendendo do começo ao fim.
Minha vontade de ler a série começou há muitos e muitos anos atrás, praticamente no ano de lançamento, época em que não tinha a bagagem literária que tenho hoje. Mas acontece que nunca tive a oportunidade de ler o livro, e acabei desanimando um pouco por se tratar de uma série de sete livros. É, acabei ficando com um pé atrás e "esquecendo" este livro na lista de meus desejados.
Mas a vontade de lê-lo nunca passou, e sempre fiquei curiosa com tantos elogios à série. Eis que um dia surgiu a oportunidade de ler o livro, e o desejo ressurgiu mais forte do que nunca. E eu finalmente li Amanhã, Quando a Guerra Começou. Sabe, sou daquele tipo de pessoa que acredita que tudo acontece na hora certa, e sei que não poderia ser diferente com este livro. Li no momento certo, e estou querendo devorar a série toda.
Neste primeiro livro conhecemos Ellie e Corrie que vivem em Wirrawee, uma cidade pequena, basicamente rural, costeira e bem tradicional da Australia. As amigas de infância resolvem mudar um pouco o costume de passar o Natal no Dia da Comemoração (uma tradição rural local) e resolvem reviver os velhos tempos e acampar. Mas acampar de uma forma diferente e mais radical, indo até um local inóspito e selvagem chamado de Inferno, e onde há uma lenda de que um Eremita ex-assassino chegou a viver. As jovens chamam alguns amigos e acabam partindo para a aventura. Ellie, Corrie, Fi, Robyn, Homer, Lee e Kevin vivem alguns dias no local, se divertindo. Conhecendo mais uns aos outros e vivendo em um estado de total calmaria, até mesmo esquecem de suas vidas.
Quando os dias no seu paraíso particular acabam, o grupo volta para casa mas acaba se deparando com um terrível cenário: incêndios espalhados por vários pontos da cidade. Chegando na casa de Ellie eles percebem que os animais estão mortos, não há eletricidade ou telefone, e que todos sumiram. Não há ninguém na cidade, as casas estão vazias e tudo está em um estranho silêncio. Então eles percebem que suas vidas jamais serão as mesmas, que eles estão no meio de uma guerra da qual nem imaginam o motivo, e que terão que lutar para sobreviver.
Sabe o mais legal do livro? A ação e aventura não para, é do início ao fim. Desde que o grupo encontra a situação terrível na cidade, eles tem que lutar por suas vidas usando a inteligência e o conhecimento a seus favor. Eu adorei o modo como John Marsden conduziu a história. A narrativa é muito empolgante e os personagens são muito reais. Aliás, tem momentos que eu tive vontade de bater em todos eles, e em outros os admirava muito. O que mais gostei é que eles são muito verdadeiros, me fez acreditar realmente estar lendo um relato de pessoas reais, que passaram por uma situação de tensão tão grande quanto a desses jovens. Isso porque eles são imperfeitos: em muitos momentos são chatos, inseguros, medrosos, teimosos, etc. Tudo o que um ser humano de verdade é. Mas claro, que eles me surpreenderam muito quando mostraram sua força, determinação, coragem e garra para enfrentar as dificuldade e situações. Afinal, imagine o choque de se descobrir que você está no meio de uma guerra, e que seus familiares amados estão desaparecidos e/ou sob o poder de um exército desconhecido!?
É visível o quanto os personagens crescem e amadurecem conforme as situações pioram, e quanto mais eles se aprofundam no que realmente está acontecendo, e na gravidade de tudo o que aconteceu. Eu gostei principalmente de Ellie, pois é através de sua narrativa em primeira pessoa, que conhecemos os pormenores da guerra que eles têm que enfrentar. É através dela também que as reflexões mais profundas têm espaço, e um dos pontos que achei mais interessante sob seu ponto de vista é o que ela pensa sobre a maldade humana, de que é uma invenção do ser humano, pois os animais fazem tudo o que fazem para sobreviver e dando continuidade a um instinto da natureza. Já o ser humano não, ele é cruel por livre arbítrio.
Também gostei de quase todos os amigos, principalmente de Homer, que é a cabeça do grupo e sempre usando da lógica e do humor para enfrentar os perigos. Corrie, Fi e Robyn também são bons exemplos da força feminina.
Outro ponto que me chamou a atenção na história é o fato de que o desespero e situações extremas podem fazer com que o ser humano faça coisas que nem ao menos sabe ser capaz. Os amigos passam por isso e sentem na pele esta verdade. Eu achei incrível a inteligência e sagacidade deles diante do inimigo desconhecido, e também como eles aprendem com os erros e falhas que cometem ao longo das tentativas de sobrevivência (sim, eles erram, e muito).
Não tem como eu falar muito sem soltar algum spoiler, mas o que posso dizer é que eu me surpreendi com a leitura. Esperava mais um livro juvenil, mas encontrei um livro com uma história muito bem desenvolvida, empolgante e bem amarrada, uma história madura. Com personagens humanos e falhos, que lutam pela sua liberdade e por aqueles que amam. Eu gostei muito da construção da trama, dos personagens, e do drama da guerra. Eles se veem enfrentando dificuldades atrozes que eu ficava pensando: uau. Muitas vezes fiquei desesperada, pois tudo o que está acontecendo é aterrorizador: o fato de não se ter para onde fugir, não se ter escapatória... é algo que atormenta meus pesadelos e que me agradou muito no livro.
Só o único ponto que eu não gostei é que muitas vezes as situações se repetiam demais, principalmente com os dilemas que a própria Ellie enfrenta. Em alguns momentos fica um tanto redundante, mas fora isso, Amanhã, Quando a Guerra Começou é um livro recomendadíssimo para todos os jovens leitores (iniciantes ou não), e para todos aqueles que gostam de um bom livro de aventura, ainda mais quando tem a palavra guerra envolvida. Para mim deu super certo.
Estou ansiosa para ler a continuação e acompanhar as aventuras dos amigos, jovens guerreiros. Legal também que descobri que tem um filme baseado no livro, e pretendo assistir em breve. Logo falo dele para vocês aqui no blog.
site: Confira mais resenhas: http://nomundodoslivros.com
/https://skoob.s3.amazonaws.com/usuarios/365076/365076SK1500433087G.jpg){kind=small}
Robson
11/07/2014
Um enredo ótimo,mas mal desenvolvido
Muitas vezes, quando criamos expectativas demais para iniciar a leitura de um livro, o produto final não pode ser outro: decepção! Foi exatamente isso que aconteceu com “Amanhã, Quando a Guerra Começou”, primeiro volume da série Amanhã, de John Marsden.
Resenhas e mais resenhas positivas me encantaram, fizeram com que eu quisesse ler essa distopia (afinal, sou um fã “roxo” do gênero) e, enquanto eu não a recebi, não sosseguei. Acontece que, já no inicio, a narrativa de Marsden não me agradou.
São poucos os livros narrados em forma de diário que me agradam, e com esse não foi diferente. A narrativa simplesmente não caminhou com o enredo do livro, privando-o da ação e emoção necessárias para que ele fosse muito melhor.
Antes que vocês – amantes do livro – comecem a me apedrejar, não estou dizendo que “Amanhã, quando a guerra começou” é um livro mal escrito, pois ele de fato não é, mas eu me senti incomodado com a escrita e ela não fluiu em momento algum para mim.
Os personagens são bem legais, e foram eles que fizeram eu não dar uma nota menor para o livro. Eles conseguem ser animados e maduros quando precisam. Afinal, há uma guerra desconhecida acontecendo e o mundo deles está desmoronando.
John Marsden cria um enredo muito bom e interessante, que, apesar de clichê, consegue cumprir o seu papel, não fosse o desenvolvimento lento e a narrativa truncada.
Em suma, “Amanhã, quando a guerra começou” é uma leitura válida, mas um pouco difícil de manter o ritmo. Eu, no momento, não sei se irei continuar com a série (ela é enorme e tem um spin-off), mas posso dizer que é um livro que vale a pena ler quando não se tem nenhum outro.
site: http://www.perdidoempalavras.com/resenha-amanha-quando-guerra-comecou-amanha-1-john-marsden/
11/07/2014Um enredo ótimo,mas mal desenvolvido
Muitas vezes, quando criamos expectativas demais para iniciar a leitura de um livro, o produto final não pode ser outro: decepção! Foi exatamente isso que aconteceu com “Amanhã, Quando a Guerra Começou”, primeiro volume da série Amanhã, de John Marsden.
Resenhas e mais resenhas positivas me encantaram, fizeram com que eu quisesse ler essa distopia (afinal, sou um fã “roxo” do gênero) e, enquanto eu não a recebi, não sosseguei. Acontece que, já no inicio, a narrativa de Marsden não me agradou.
São poucos os livros narrados em forma de diário que me agradam, e com esse não foi diferente. A narrativa simplesmente não caminhou com o enredo do livro, privando-o da ação e emoção necessárias para que ele fosse muito melhor.
Antes que vocês – amantes do livro – comecem a me apedrejar, não estou dizendo que “Amanhã, quando a guerra começou” é um livro mal escrito, pois ele de fato não é, mas eu me senti incomodado com a escrita e ela não fluiu em momento algum para mim.
Os personagens são bem legais, e foram eles que fizeram eu não dar uma nota menor para o livro. Eles conseguem ser animados e maduros quando precisam. Afinal, há uma guerra desconhecida acontecendo e o mundo deles está desmoronando.
John Marsden cria um enredo muito bom e interessante, que, apesar de clichê, consegue cumprir o seu papel, não fosse o desenvolvimento lento e a narrativa truncada.
Em suma, “Amanhã, quando a guerra começou” é uma leitura válida, mas um pouco difícil de manter o ritmo. Eu, no momento, não sei se irei continuar com a série (ela é enorme e tem um spin-off), mas posso dizer que é um livro que vale a pena ler quando não se tem nenhum outro.
site: http://www.perdidoempalavras.com/resenha-amanha-quando-guerra-comecou-amanha-1-john-marsden/
/https://skoob.s3.amazonaws.com/usuarios/980780/980780SK1607137303G.jpg){kind=small}
Luan 16/05/2014
Uma guerra para adolescentes
Esse livrou me conquistou pela sinopse. Um grupo de amigos vai acampar em meio a mata durante alguns dias e quando retorna para a cidade encontra um cenário bem diferente daquele de antes da viagem. Na verdade, eles não encontram. Não encontram absolutamente mais ninguém em suas casas, suas famílias sumiram. O que restam são os animais, se não mortos, definhando. E o que fica é apena a dúvida: O que aconteceu aqui?
A partir daí tem início uma aventura, onde esses jovens – adolescentes, na verdade – correrão para tentar não apenas salvar a vida deles próprios como descobrir onde estão os demais moradores da cidade e, assim, salvar a vida deles também. Tudo se passa em Wirrawee, fictícia cidade da Austrália, onde uma guerra pode estar começando.
Narrado a partir da perspectiva da protagonista Ellie, Amanhã, Quando a guerra começou, primeiro volume de uma série de sete livros, tem um bom ritmo. Mas apesar disso, me senti enganado. Se no início eu disse que ele me conquistou pela sinopse, a história me frustrou pelo conteúdo. Não que seja ruim. Pelo contrário, como eu disse, há uma boa história sendo contada. No entanto, talvez eu embarcasse de verdade nela caso tivesse 16 ou 17 anos. Atualmente, não.
Acredito que esse tenha sido realmente o problema. Uma história bastante adolescente. Uma aventura simples, que não nos faz pensar ou refletir tanto. Que tem intrigas, amores e dúvidas entre o grupo protagonista da obra. Certamente o público dessa faixa etária vai se encantar ou já se encantou, porque é uma boa história com tudo que eles gostam ou poderão gostar.
Também justifico minha frustração pelo fato de eu estar esperando muito desta obra e no fim ela ser apenas boa, não mais do que isso. E isso se deve ao fato, também, de que anteriormente li um livro sensacional – mas isso não interessa no momento. O que interessa é dizer que o autor John Marsden começou a escrever esta série em 1993 e que mesmo assim, mesmo sem as tecnologias de 21 anos depois, o livro é bastante atual. Claro, há suas referências àquela época, mas, no entanto, nada que atrapalhe a narrativa. Guardadas as devidas proporções, ele é bastante atual.
O que atrapalha a narrativa é o diálogo com falta de naturalidade. Senti isso desde o início e não se resolveu ao longo das páginas. A escrita em si não é ruim. É bacana. O problema mora nas falas mesmo. Me senti incomodado em vários momentos. Espero que isso melhore nos próximos volumes.
O que também gostaria de citar é que o livro é um livro. Como assim? Bem, logo no início a protagonista da história no explica que o que estamos lendo é um documento que relata os momentos tensos vividos por ela e seus amigos. É ela que escreve tudo para que as pessoas saibam, no futuro, a dificuldade que eles viveram. É por aí.
O fim foi interessante, tem um acontecimento maior. Mas o gancho para o segundo volume não foi tão efetivo como eu esperava. Mas fico me perguntando o que ainda está a espera deste grupo de jovens e o que o autor deixou reservado para adiante.
Gostei do trabalho da Fundamento. A capa é uma das mais bonitas que já vi. O material é ótimo. As páginas são da espessura e cor que gosto. Até os "efeitos especiais" nas páginas, um pouco estranho, ficaram interessantes.
Enfim, eu não vou contar aqui mais detalhes da história, porque poderia ser spoiler. Então, se vocês quiserem descobrir o que está acontecendo nesta cidade, basta comprarem o livro. Sem muita expectativa, pra no fim não acabarem frustrados como eu. Amanhã, volume 1, recebe três estrelas... não por ser ruim, mas por ficar um pouco aquém do que esperava.
Até!
Uma guerra para adolescentes
Esse livrou me conquistou pela sinopse. Um grupo de amigos vai acampar em meio a mata durante alguns dias e quando retorna para a cidade encontra um cenário bem diferente daquele de antes da viagem. Na verdade, eles não encontram. Não encontram absolutamente mais ninguém em suas casas, suas famílias sumiram. O que restam são os animais, se não mortos, definhando. E o que fica é apena a dúvida: O que aconteceu aqui?
A partir daí tem início uma aventura, onde esses jovens – adolescentes, na verdade – correrão para tentar não apenas salvar a vida deles próprios como descobrir onde estão os demais moradores da cidade e, assim, salvar a vida deles também. Tudo se passa em Wirrawee, fictícia cidade da Austrália, onde uma guerra pode estar começando.
Narrado a partir da perspectiva da protagonista Ellie, Amanhã, Quando a guerra começou, primeiro volume de uma série de sete livros, tem um bom ritmo. Mas apesar disso, me senti enganado. Se no início eu disse que ele me conquistou pela sinopse, a história me frustrou pelo conteúdo. Não que seja ruim. Pelo contrário, como eu disse, há uma boa história sendo contada. No entanto, talvez eu embarcasse de verdade nela caso tivesse 16 ou 17 anos. Atualmente, não.
Acredito que esse tenha sido realmente o problema. Uma história bastante adolescente. Uma aventura simples, que não nos faz pensar ou refletir tanto. Que tem intrigas, amores e dúvidas entre o grupo protagonista da obra. Certamente o público dessa faixa etária vai se encantar ou já se encantou, porque é uma boa história com tudo que eles gostam ou poderão gostar.
Também justifico minha frustração pelo fato de eu estar esperando muito desta obra e no fim ela ser apenas boa, não mais do que isso. E isso se deve ao fato, também, de que anteriormente li um livro sensacional – mas isso não interessa no momento. O que interessa é dizer que o autor John Marsden começou a escrever esta série em 1993 e que mesmo assim, mesmo sem as tecnologias de 21 anos depois, o livro é bastante atual. Claro, há suas referências àquela época, mas, no entanto, nada que atrapalhe a narrativa. Guardadas as devidas proporções, ele é bastante atual.
O que atrapalha a narrativa é o diálogo com falta de naturalidade. Senti isso desde o início e não se resolveu ao longo das páginas. A escrita em si não é ruim. É bacana. O problema mora nas falas mesmo. Me senti incomodado em vários momentos. Espero que isso melhore nos próximos volumes.
O que também gostaria de citar é que o livro é um livro. Como assim? Bem, logo no início a protagonista da história no explica que o que estamos lendo é um documento que relata os momentos tensos vividos por ela e seus amigos. É ela que escreve tudo para que as pessoas saibam, no futuro, a dificuldade que eles viveram. É por aí.
O fim foi interessante, tem um acontecimento maior. Mas o gancho para o segundo volume não foi tão efetivo como eu esperava. Mas fico me perguntando o que ainda está a espera deste grupo de jovens e o que o autor deixou reservado para adiante.
Gostei do trabalho da Fundamento. A capa é uma das mais bonitas que já vi. O material é ótimo. As páginas são da espessura e cor que gosto. Até os "efeitos especiais" nas páginas, um pouco estranho, ficaram interessantes.
Enfim, eu não vou contar aqui mais detalhes da história, porque poderia ser spoiler. Então, se vocês quiserem descobrir o que está acontecendo nesta cidade, basta comprarem o livro. Sem muita expectativa, pra no fim não acabarem frustrados como eu. Amanhã, volume 1, recebe três estrelas... não por ser ruim, mas por ficar um pouco aquém do que esperava.
Até!
/https://skoob.s3.amazonaws.com/usuarios/1199848/1199848SK1416175007G.jpg){kind=small}
Arca Literária 03/05/2014
Amanhã quando a guerra acabou
Um grupo de adolescentes australianos decide acampar em lugar de difícil acesso e resolvem ficar por uma semana, apesar das dificuldades de chegarem tudo ocorreu como o planejado e eles se divertiram bastante.
Ao voltarem para casa os adolescentes descobrem suas casas vazias, em energia elétrica e animais de estimação mortos, ninguém nas ruas para contar o que ocorreu, então eles percebem que durante o evento que ocorreu na cidade houve uma invasão no país e todos foram aprisionados.
Trecho do livro
“-Naquele momento eu ainda não me dera conta do que havia acontecido. E isso não era de surpreender, pois sabíamos tão pouco. Só o que tínhamos eram pistas, hipóteses, conjecturas.”
Então os jovens protagonistas terão que sobreviver a essa guerra e ainda tentar salvar suas as famílias em uma aventura com momentos de muita tensão.
A narrativa é e primeira pessoa, bem agradável e envolvente, a trama é bem amarrada e os personagens são muito cativantes.
O tema abordado no livro infelizmente nós vemos acontecer pelo mundo, países sendo invadidos e mantendo seus habitantes de refém, a autora soube abordar muito bem o tema na ficção dosando com um pouco de romance e comédia na medida certa.
O livro é apenas o primeiro de uma série de sete livros e o final deixa o leitor desesperado pela continuação e para quem não sabe o livro foi adaptado no Brasil com o título Guerreiros do amanhã, que pretendo ver muito em breve.
Com certeza irei continuar lendo a série e recomendo a leitura para jovens e adultos.
site: http://minhasresenhasdp.blogspot.com/
Amanhã quando a guerra acabou
Um grupo de adolescentes australianos decide acampar em lugar de difícil acesso e resolvem ficar por uma semana, apesar das dificuldades de chegarem tudo ocorreu como o planejado e eles se divertiram bastante.
Ao voltarem para casa os adolescentes descobrem suas casas vazias, em energia elétrica e animais de estimação mortos, ninguém nas ruas para contar o que ocorreu, então eles percebem que durante o evento que ocorreu na cidade houve uma invasão no país e todos foram aprisionados.
Trecho do livro
“-Naquele momento eu ainda não me dera conta do que havia acontecido. E isso não era de surpreender, pois sabíamos tão pouco. Só o que tínhamos eram pistas, hipóteses, conjecturas.”
Então os jovens protagonistas terão que sobreviver a essa guerra e ainda tentar salvar suas as famílias em uma aventura com momentos de muita tensão.
A narrativa é e primeira pessoa, bem agradável e envolvente, a trama é bem amarrada e os personagens são muito cativantes.
O tema abordado no livro infelizmente nós vemos acontecer pelo mundo, países sendo invadidos e mantendo seus habitantes de refém, a autora soube abordar muito bem o tema na ficção dosando com um pouco de romance e comédia na medida certa.
O livro é apenas o primeiro de uma série de sete livros e o final deixa o leitor desesperado pela continuação e para quem não sabe o livro foi adaptado no Brasil com o título Guerreiros do amanhã, que pretendo ver muito em breve.
Com certeza irei continuar lendo a série e recomendo a leitura para jovens e adultos.
site: http://minhasresenhasdp.blogspot.com/
/https://skoob.s3.amazonaws.com/usuarios/401326/401326SK1587491537G.jpg){kind=small}
Danielle 24/04/2014
Muito bom
Resenha – Amanhã quando a guerra começou
Um grupo de adolescentes australianos decide acampar em lugar de difícil acesso e resolvem ficar por uma semana, apesar das dificuldades de chegarem tudo ocorreu como o planejado e eles se divertiram bastante.
Ao voltarem para casa os adolescentes descobrem suas casas vazias, em energia elétrica e animais de estimação mortos, ninguém nas ruas para contar o que ocorreu, então eles percebem que durante o evento que ocorreu na cidade houve uma invasão no país e todos foram aprisionados.
Trecho do livro
“-Naquele momento eu ainda não me dera conta do que havia acontecido. E isso não era de surpreender, pois sabíamos tão pouco. Só o que tínhamos eram pistas, hipóteses, conjecturas.”
Então os jovens protagonistas terão que sobreviver a essa guerra e ainda tentar salvar suas as famílias em uma aventura com momentos de muita tensão.
A narrativa é e primeira pessoa, bem agradável e envolvente, a trama é bem amarrada e os personagens são muito cativantes.
O tema abordado no livro infelizmente nós vemos acontecer pelo mundo, países sendo invadidos e mantendo seus habitantes de refém, a autora soube abordar muito bem o tema na ficção dosando com um pouco de romance e comédia na medida certa.
O livro é apenas o primeiro de uma série de sete livros e o final deixa o leitor desesperado pela continuação e para quem não sabe o livro foi adaptado no Brasil com o título Guerreiros do amanhã, que pretendo ver muito em breve.
Com certeza irei continuar lendo a série e recomendo a leitura para jovens e adultos.
site: www.facebook.com/minhasresenhasdp
24/04/2014Muito bom
Resenha – Amanhã quando a guerra começou
Um grupo de adolescentes australianos decide acampar em lugar de difícil acesso e resolvem ficar por uma semana, apesar das dificuldades de chegarem tudo ocorreu como o planejado e eles se divertiram bastante.
Ao voltarem para casa os adolescentes descobrem suas casas vazias, em energia elétrica e animais de estimação mortos, ninguém nas ruas para contar o que ocorreu, então eles percebem que durante o evento que ocorreu na cidade houve uma invasão no país e todos foram aprisionados.
Trecho do livro
“-Naquele momento eu ainda não me dera conta do que havia acontecido. E isso não era de surpreender, pois sabíamos tão pouco. Só o que tínhamos eram pistas, hipóteses, conjecturas.”
Então os jovens protagonistas terão que sobreviver a essa guerra e ainda tentar salvar suas as famílias em uma aventura com momentos de muita tensão.
A narrativa é e primeira pessoa, bem agradável e envolvente, a trama é bem amarrada e os personagens são muito cativantes.
O tema abordado no livro infelizmente nós vemos acontecer pelo mundo, países sendo invadidos e mantendo seus habitantes de refém, a autora soube abordar muito bem o tema na ficção dosando com um pouco de romance e comédia na medida certa.
O livro é apenas o primeiro de uma série de sete livros e o final deixa o leitor desesperado pela continuação e para quem não sabe o livro foi adaptado no Brasil com o título Guerreiros do amanhã, que pretendo ver muito em breve.
Com certeza irei continuar lendo a série e recomendo a leitura para jovens e adultos.
site: www.facebook.com/minhasresenhasdp
/https://skoob.s3.amazonaws.com/usuarios/196694/196694SK1435508972G.jpg){kind=small}
Moonlight Books 30/03/2014
Leia esta e outras resenhas no blog Moonlight Books, www.moonlightbooks.net
Muita ação e aventura. Eletrizante!
Gente! Faz tanto tempo que este livro estava na minha lista de desejados, mas sempre acabava deixando para depois, começava outra série e ele permanecia lá. Ai! Ai! Se arrependimento matasse!
Tudo começa com a ideia de Ellie de fazer um passeio exótico com os amigos, em um lugar ermo e selvagem, chamado Inferno. Não literalmente no Inferno, este aqui do livro é um lugar isolado próximo à cidade de Wirawee, com mata selvagem, montanhas, precipícios, rios e a lenda de um eremita que matou toda a família. Embora seus pais não quisessem permitir, Ellie usou o argumento de ter quase dezoito anos, precisar criar independência e assim vai, ou seja, convenceu a família e partiu em companhia de Corrie, Kevin, Hommer, Fi, Lee e Robyn para viver seus últimos dias de paz e inocência, embora nem imaginasse isso ao iniciar a viagem. Lá tudo correu muito bem, o problema foi no retorno, a cidade havia sido tomada por um exército inimigo, os pais de todos feitos prisioneiros… uma guerra havia começado.
Este é o primeiro livro da série Amanhã de John Marsden, publicada no Brasil pela Editora Fundamento, são sete livros e todos já foram lançados. A capa pode até transmitir a ideia de uma série infantil, mas não se enganem, este livro é uma aventura incrível para jovens adultos e para todos aos amantes de histórias com muita adrenalina.
A narrativa em primeira pessoa, pelo ponto de vista de Ellie, nos mostra a maneira como a menina enxerga os amigos, bem observadora, sensível e analítica, consegue sempre captar o clima e as vibrações que estão no ar. Pelo seu tom percebemos que algo mudou drasticamente em sua vida e na dos amigos, fazendo com que ela afirmasse que somente depois de certas experiências ela realmente os havia conhecido de verdade e se conhecido. Assim a história tem um clima inicial de suspense e perigo, cada dia tranquilo na viagem, nos fazia ansiar pela tragédia do minuto seguinte.
site: Leia o restante da resenha aqui, http://www.moonlightbooks.net/2014/01/resenha-amanha-quando-guerra-comecou.html
Leia esta e outras resenhas no blog Moonlight Books, www.moonlightbooks.net
Muita ação e aventura. Eletrizante!
Gente! Faz tanto tempo que este livro estava na minha lista de desejados, mas sempre acabava deixando para depois, começava outra série e ele permanecia lá. Ai! Ai! Se arrependimento matasse!
Tudo começa com a ideia de Ellie de fazer um passeio exótico com os amigos, em um lugar ermo e selvagem, chamado Inferno. Não literalmente no Inferno, este aqui do livro é um lugar isolado próximo à cidade de Wirawee, com mata selvagem, montanhas, precipícios, rios e a lenda de um eremita que matou toda a família. Embora seus pais não quisessem permitir, Ellie usou o argumento de ter quase dezoito anos, precisar criar independência e assim vai, ou seja, convenceu a família e partiu em companhia de Corrie, Kevin, Hommer, Fi, Lee e Robyn para viver seus últimos dias de paz e inocência, embora nem imaginasse isso ao iniciar a viagem. Lá tudo correu muito bem, o problema foi no retorno, a cidade havia sido tomada por um exército inimigo, os pais de todos feitos prisioneiros… uma guerra havia começado.
Este é o primeiro livro da série Amanhã de John Marsden, publicada no Brasil pela Editora Fundamento, são sete livros e todos já foram lançados. A capa pode até transmitir a ideia de uma série infantil, mas não se enganem, este livro é uma aventura incrível para jovens adultos e para todos aos amantes de histórias com muita adrenalina.
A narrativa em primeira pessoa, pelo ponto de vista de Ellie, nos mostra a maneira como a menina enxerga os amigos, bem observadora, sensível e analítica, consegue sempre captar o clima e as vibrações que estão no ar. Pelo seu tom percebemos que algo mudou drasticamente em sua vida e na dos amigos, fazendo com que ela afirmasse que somente depois de certas experiências ela realmente os havia conhecido de verdade e se conhecido. Assim a história tem um clima inicial de suspense e perigo, cada dia tranquilo na viagem, nos fazia ansiar pela tragédia do minuto seguinte.
site: Leia o restante da resenha aqui, http://www.moonlightbooks.net/2014/01/resenha-amanha-quando-guerra-comecou.html
/https://skoob.s3.amazonaws.com/usuarios/985115/985115SK-V11682079895G.jpg){kind=small}
Joyce.Kelly 20/03/2014
Uma curiosa história no Inferno
Como começar a resenhar um livro tão intrigante e diferente de todos que eu já li? Não sei se estou fazendo,mas digo: Recomendo veementemente a leitura e estou ansiosa para ler a sequência.
Neste primeiro volume da série,Amanhã,mostra os perigos e grandes façanhas realizadas por 7 jovens amigos que veem suas vidas transformadas da noite para o dia. O intrigante da história é que mesmo com realidades tão diferentes todos estes amigos acabam descobrindo o quão valioso era os seus aprendizados de seus antigo cotidiano e,claro, acabam descobrindo novos "eu" dentro de si e dentro de cada um de seus velhos e bons amigos.
Uma curiosa história no Inferno
Como começar a resenhar um livro tão intrigante e diferente de todos que eu já li? Não sei se estou fazendo,mas digo: Recomendo veementemente a leitura e estou ansiosa para ler a sequência.
Neste primeiro volume da série,Amanhã,mostra os perigos e grandes façanhas realizadas por 7 jovens amigos que veem suas vidas transformadas da noite para o dia. O intrigante da história é que mesmo com realidades tão diferentes todos estes amigos acabam descobrindo o quão valioso era os seus aprendizados de seus antigo cotidiano e,claro, acabam descobrindo novos "eu" dentro de si e dentro de cada um de seus velhos e bons amigos.
/https://skoob.s3.amazonaws.com/usuarios/1316310/131631098T35XA9131631087KJ38G.jpg){kind=small}
Entre Leitores 12/02/2014
Para ler a resenha do livro acesse:
site: http://coemundo.blogspot.com.br/2013/10/resenha-amanha-livro-1.html
Para ler a resenha do livro acesse:
site: http://coemundo.blogspot.com.br/2013/10/resenha-amanha-livro-1.html
/https://skoob.s3.amazonaws.com/usuarios/61387/61387SK-V11689174340G.jpg){kind=small}
/https://skoob.s3.amazonaws.com/usuarios/1003723/1003723SK1546482124G.jpg){kind=small}
Mônica 25/06/2013
As aparências enganam.
Quando eu recebi o livro, li a resenha, vi a capa, diagramação e tudo o mais, eu confesso que me desinteressei e reclamei muito do livro. Até que um dia sem opção de leitura resolvi encarar o livro, e acredite as 20 primeiras páginas são ruins( não sei se pelo livro ou pelo pré-conceito que eu havia formado) mas o resto em diante um livro surpreendente que todos devem ler.
O Que o livro traz é uma ideia simples de amizade, companheirismo, sobrevivência e não ter medo.
Sete amigos foram acampar por alguns dias, durante uma noite eles veem dezenas de aviões durante a noite e sem luz passarem, acham estranho mas resolvem deixar por acreditarem que era a marinha terminando sua apresentação na grande festa de acontecia na cidade todo ano. Ao voltarem não acham ninguém em casa algumas, encontras as plantas secas, animais mortos e as casas sujas e fedidas por estarem mais de 5 dias sem energia, e cuidados. Descobrem também que não ha linhas de telefone/celular, rádios, energia, TV, nada.... e todos sumiram, em meio a expedições descobrem que foram invadidos.
No livro entra muitos questionamentos de posturas como se matar os soldados é certo ou não, se um dos amigos se machucou é para acompanhar cuidados ou não, se os animais podem ou não acompanhar eles, se animais doentes devem ser tratados ou sacrificados, se é certo roubar mantimentos ou não. Além de uma grande discussão sobre o ser humano agir racionalmente ou emotivamente, e qual seria o melhor.
O Livro me abriu muitos pensamentos, e estou ansiosa ler o segundo livro.
Indico para o publico juvenil de 13 anos aos quem quiser ler, trata a questão sobrevivência, questionamento, amizade, irmandade, amor, sexualidade e muitas outras coisas.
As aparências enganam.
Quando eu recebi o livro, li a resenha, vi a capa, diagramação e tudo o mais, eu confesso que me desinteressei e reclamei muito do livro. Até que um dia sem opção de leitura resolvi encarar o livro, e acredite as 20 primeiras páginas são ruins( não sei se pelo livro ou pelo pré-conceito que eu havia formado) mas o resto em diante um livro surpreendente que todos devem ler.
O Que o livro traz é uma ideia simples de amizade, companheirismo, sobrevivência e não ter medo.
Sete amigos foram acampar por alguns dias, durante uma noite eles veem dezenas de aviões durante a noite e sem luz passarem, acham estranho mas resolvem deixar por acreditarem que era a marinha terminando sua apresentação na grande festa de acontecia na cidade todo ano. Ao voltarem não acham ninguém em casa algumas, encontras as plantas secas, animais mortos e as casas sujas e fedidas por estarem mais de 5 dias sem energia, e cuidados. Descobrem também que não ha linhas de telefone/celular, rádios, energia, TV, nada.... e todos sumiram, em meio a expedições descobrem que foram invadidos.
No livro entra muitos questionamentos de posturas como se matar os soldados é certo ou não, se um dos amigos se machucou é para acompanhar cuidados ou não, se os animais podem ou não acompanhar eles, se animais doentes devem ser tratados ou sacrificados, se é certo roubar mantimentos ou não. Além de uma grande discussão sobre o ser humano agir racionalmente ou emotivamente, e qual seria o melhor.
O Livro me abriu muitos pensamentos, e estou ansiosa ler o segundo livro.
Indico para o publico juvenil de 13 anos aos quem quiser ler, trata a questão sobrevivência, questionamento, amizade, irmandade, amor, sexualidade e muitas outras coisas.
/https://skoob.s3.amazonaws.com/usuarios/182980/182980SK1444106225G.jpg){kind=small}
Ralf 24/06/2013
O autor foi muito ousado. Ousado em criar um cenário real, nos fazendo acreditar que possa acontecer algo do tipo. Este livro foi publicado em 1993, você pode achar a história mais do mesmo, mas na época era inédito algo desse tipo...
Narrativa muito infantojuvenil? Sim, este livro é voltado para este público, só que as atitudes dos protagonistas são dignas da realidade. Muitas coisas que aconteceram durante o decorrer da história poderão um dia se tornar verídicas.
Já imaginou o Brasil sendo invadido agora. Como você iria reagir? É exatamente essa premissa que o autor nos traz. Como o grupo de adolescentes estava acampando, não faziam ideia do que aconteceu ao seu país, no caso a Austrália. Muitas hipóteses do acontecimento e com o fator medo, o livro segue uma ótima trilha de aventura, mistério e surpresa.
Os personagens foram bem descritos, muito descritos. O autor jogou a descrição de cada um logo no começo e confesso ter ficado perdido um pouco na leitura, mas lá na página 100 você já tem ideia de quem é quem. O livro é narrado em primeira pessoa pela personagem Ellie. Em alguns momentos ela faz algumas comparações do que ela estava fazendo no mês passado e o que está fazendo agora. Uma situação de guerra pode mudar muito as pessoas...
Fica a dica desta leitura, você irá se surpreender e torcer pelos protagonistas, para que tudo acabe. Sim é uma série, mas recomendo fortemente este primeiro livro. Em breve resenha das continuações.
24/06/2013O autor foi muito ousado. Ousado em criar um cenário real, nos fazendo acreditar que possa acontecer algo do tipo. Este livro foi publicado em 1993, você pode achar a história mais do mesmo, mas na época era inédito algo desse tipo...
Narrativa muito infantojuvenil? Sim, este livro é voltado para este público, só que as atitudes dos protagonistas são dignas da realidade. Muitas coisas que aconteceram durante o decorrer da história poderão um dia se tornar verídicas.
Já imaginou o Brasil sendo invadido agora. Como você iria reagir? É exatamente essa premissa que o autor nos traz. Como o grupo de adolescentes estava acampando, não faziam ideia do que aconteceu ao seu país, no caso a Austrália. Muitas hipóteses do acontecimento e com o fator medo, o livro segue uma ótima trilha de aventura, mistério e surpresa.
Os personagens foram bem descritos, muito descritos. O autor jogou a descrição de cada um logo no começo e confesso ter ficado perdido um pouco na leitura, mas lá na página 100 você já tem ideia de quem é quem. O livro é narrado em primeira pessoa pela personagem Ellie. Em alguns momentos ela faz algumas comparações do que ela estava fazendo no mês passado e o que está fazendo agora. Uma situação de guerra pode mudar muito as pessoas...
Fica a dica desta leitura, você irá se surpreender e torcer pelos protagonistas, para que tudo acabe. Sim é uma série, mas recomendo fortemente este primeiro livro. Em breve resenha das continuações.
/https://skoob.s3.amazonaws.com/usuarios/1040619/104061998T35XA9104061987KJ38G.jpg){kind=small}
/https://skoob.s3.amazonaws.com/usuarios/897404/897404SK1597568101G.jpg){kind=small}
Otávio 06/05/2013
Você vai acampar para espairecer um pouco, relaxar, curtir a vida e depois quando você retorna toda sua família desapareceu, ou melhor, todos desapareceram, a energia e o telefone foram cortados e ninguém deixou pistas de onde foram parar. É esse universo que John Marsden criou para série Amanhã, quando a guerra começou.
O livro conta a história de sete amigos que resolvem acampar por descontração. E em um dia de acampamento, percebem dúzias e dúzias de aviões sobrevoando a região e para eles só resta tentar imaginar explicações plausíveis para o que estaria acontecendo fora dali.
Eles finalmente resolvem voltar, porém nada está do modo que eles haviam deixado. Todos desapareceram: famílias, amigos, vizinhos, conhecidos, os animais estão mortos, um exercito inimigo tomou conta da região. E agora só restam três opções: enfrentar o inimigo, se entregar ou se esconderem.
Amanhã, quando a guerra começou é um daqueles livros que te fisga pela capa – pelo menos foi assim comigo – e mesmo não sabendo nem do que se tratava a história comecei a lê-lo vorazmente e no seu desfecho ele me revelou boas surpresas e uma “pitada” de coisinhas desagradáveis.
O livro desde seu começo mostrou ser direcionado a literatura juvenil, mesmo achando a protagonista meio indecisa, confundindo-se entre a razão e emoção, o livro não deixa a desejar no que se trata de questões de amor ou amizade. Outra face do livro nos mostra um triângulo amoroso meio tortuoso que ajuda um pouco na construção da narrativa.
“Mas meu coração criava suas próprias regras e se recusava a obedecer minha consciência”
A amizade – pelo que foi perceptível – é um dos enfoques principais do livro, em vários momentos vemos os personagens hesitarem em razão a ela.
Mas esses não são os principais atrativos da criação de John Marsden, pois o encarregado a este “posto” é a ação, a dinâmica e a luta pela sobrevivência que todos mostram.
Como toda a obra não tem só ponto positivo, mostrarei os pontos negativos desta:
O maior incômodo a ler esse livro foi o fato de ser completamente escrito em forma de diário – e com certeza não sou muito fã de diários – fazendo com que a leitura seja meio maçante e, já que o livro mostra apenas o sentimento de uma personagem, faz com que o resto seja omitido, dependendo de seu relacionamento com estes.
Após os meus dias imersos em Amanhã terem acabado, eu meio que entrei em depressão por três motivos: (1) me apaixonei pelo livro e não queria ter que terminá-lo tão rapidamente, (2) não vou ter (tão cedo) a oportunidade de ter acesso aos outros livros da série (O motivo? Obviamente financeiro) e, logo, (3) não sei o que aconteceu com a fulaninha lá.
Um mundo em guerra, jovens que precisam fazer de tudo um pouco para sobreviver e ainda assim não deixarem o amor e o companheirismo de lado é do que o que trata Amanhã, quando a guerra começou do aclamado autor australiano John Marsden.
Você vai acampar para espairecer um pouco, relaxar, curtir a vida e depois quando você retorna toda sua família desapareceu, ou melhor, todos desapareceram, a energia e o telefone foram cortados e ninguém deixou pistas de onde foram parar. É esse universo que John Marsden criou para série Amanhã, quando a guerra começou.
O livro conta a história de sete amigos que resolvem acampar por descontração. E em um dia de acampamento, percebem dúzias e dúzias de aviões sobrevoando a região e para eles só resta tentar imaginar explicações plausíveis para o que estaria acontecendo fora dali.
Eles finalmente resolvem voltar, porém nada está do modo que eles haviam deixado. Todos desapareceram: famílias, amigos, vizinhos, conhecidos, os animais estão mortos, um exercito inimigo tomou conta da região. E agora só restam três opções: enfrentar o inimigo, se entregar ou se esconderem.
Amanhã, quando a guerra começou é um daqueles livros que te fisga pela capa – pelo menos foi assim comigo – e mesmo não sabendo nem do que se tratava a história comecei a lê-lo vorazmente e no seu desfecho ele me revelou boas surpresas e uma “pitada” de coisinhas desagradáveis.
O livro desde seu começo mostrou ser direcionado a literatura juvenil, mesmo achando a protagonista meio indecisa, confundindo-se entre a razão e emoção, o livro não deixa a desejar no que se trata de questões de amor ou amizade. Outra face do livro nos mostra um triângulo amoroso meio tortuoso que ajuda um pouco na construção da narrativa.
“Mas meu coração criava suas próprias regras e se recusava a obedecer minha consciência”
A amizade – pelo que foi perceptível – é um dos enfoques principais do livro, em vários momentos vemos os personagens hesitarem em razão a ela.
Mas esses não são os principais atrativos da criação de John Marsden, pois o encarregado a este “posto” é a ação, a dinâmica e a luta pela sobrevivência que todos mostram.
Como toda a obra não tem só ponto positivo, mostrarei os pontos negativos desta:
O maior incômodo a ler esse livro foi o fato de ser completamente escrito em forma de diário – e com certeza não sou muito fã de diários – fazendo com que a leitura seja meio maçante e, já que o livro mostra apenas o sentimento de uma personagem, faz com que o resto seja omitido, dependendo de seu relacionamento com estes.
Após os meus dias imersos em Amanhã terem acabado, eu meio que entrei em depressão por três motivos: (1) me apaixonei pelo livro e não queria ter que terminá-lo tão rapidamente, (2) não vou ter (tão cedo) a oportunidade de ter acesso aos outros livros da série (O motivo? Obviamente financeiro) e, logo, (3) não sei o que aconteceu com a fulaninha lá.
Um mundo em guerra, jovens que precisam fazer de tudo um pouco para sobreviver e ainda assim não deixarem o amor e o companheirismo de lado é do que o que trata Amanhã, quando a guerra começou do aclamado autor australiano John Marsden.
/https://skoob.s3.amazonaws.com/usuarios/698715/698715SK1466038333G.jpg){kind=small}
Marmaid 19/04/2013
Amanhã #1
O que você faria caso saísse por uma semana para acampar e, quando voltasse, encontrasse uma cidade vazia e abandonada? E se mais tarde descobrisse que seu país entrara em guerra e que seus pais, amigos e familiares estão presos e que soldados dominaram sua cidade? Foi esse cenário que Corrie e seus amigos se depararam quando voltaram de sua despedida das férias de verão.
Sete amigos que viviam na pacata cidade de Winraree foram obrigados a se tornarem guerrilheiros para poderem sobreviver e resistir à invasão; ao invés de tocar o gado e cuidar da colheita, passaram a se preocupar com armamento, onde e como arranjar comida, se esconder e, principalmente, a sobreviver em meio a uma guerra cada vez mais eminente.
Com uma escrita cativante e pessoal, narrado por Corrie em forma de relato, e não muito grande ou cansativo, a série Amanhã, escrita por John Marsden, me conquistou logo com o primeiro livro: Quando A Guerra Começou.
Não há uma guerra propriamente dita, o mundo não está de cabeça para baixo em alguma espécie de distopia e não há nada sobrenatural acontecendo. Amanhã se encontra em um tipo de pré-guerra, o elemento inovador que tanto me atraiu; o país foi invadido e há prisioneiros, resistência e negociações, entretanto não há massas de exército se enfrentando ou algo do tipo. O que não diminui o perigo e complicações, principalmente para um grupo de adolescentes foragidos.
Para conseguirem sobreviver na atual situação da cidade, os jovens precisam superar diferenças e limites morais pessoais, precisam aprender a lidar com o medo e adaptar-se rapidamente às mudanças e improvisos. Precisam crescer e amadurecer, pois podem ser pegos ou mortos, e essas não são suas opções. O inimigo os matam se tiverem a chance, então eles devem estar preparados para matar de volta.
Bem escrito, dinâmico, com cenas de ações e perseguições, e um pouco de romance para suavizar, Amanhã: Quando A Guerra Começou, é uma leitura bem gostosa, que pode agradar aos homens e mulheres.
Amanhã #1
O que você faria caso saísse por uma semana para acampar e, quando voltasse, encontrasse uma cidade vazia e abandonada? E se mais tarde descobrisse que seu país entrara em guerra e que seus pais, amigos e familiares estão presos e que soldados dominaram sua cidade? Foi esse cenário que Corrie e seus amigos se depararam quando voltaram de sua despedida das férias de verão.
Sete amigos que viviam na pacata cidade de Winraree foram obrigados a se tornarem guerrilheiros para poderem sobreviver e resistir à invasão; ao invés de tocar o gado e cuidar da colheita, passaram a se preocupar com armamento, onde e como arranjar comida, se esconder e, principalmente, a sobreviver em meio a uma guerra cada vez mais eminente.
Com uma escrita cativante e pessoal, narrado por Corrie em forma de relato, e não muito grande ou cansativo, a série Amanhã, escrita por John Marsden, me conquistou logo com o primeiro livro: Quando A Guerra Começou.
Não há uma guerra propriamente dita, o mundo não está de cabeça para baixo em alguma espécie de distopia e não há nada sobrenatural acontecendo. Amanhã se encontra em um tipo de pré-guerra, o elemento inovador que tanto me atraiu; o país foi invadido e há prisioneiros, resistência e negociações, entretanto não há massas de exército se enfrentando ou algo do tipo. O que não diminui o perigo e complicações, principalmente para um grupo de adolescentes foragidos.
Para conseguirem sobreviver na atual situação da cidade, os jovens precisam superar diferenças e limites morais pessoais, precisam aprender a lidar com o medo e adaptar-se rapidamente às mudanças e improvisos. Precisam crescer e amadurecer, pois podem ser pegos ou mortos, e essas não são suas opções. O inimigo os matam se tiverem a chance, então eles devem estar preparados para matar de volta.
Bem escrito, dinâmico, com cenas de ações e perseguições, e um pouco de romance para suavizar, Amanhã: Quando A Guerra Começou, é uma leitura bem gostosa, que pode agradar aos homens e mulheres.