O Senhor das Moscas

O Senhor das Moscas William Golding




Resenhas - O Senhor das Moscas


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Ingrid 11/05/2024

Olha eu de novo dando três estrelas e meia pra clássico internacional premiado kkkkkk que ridicula. Mas enfim, demorei muito pra engatar nessa leitura, o começo tem uma velocidade muito lenta e são momentos bem descritivos. Sei que tem gente que acha esse tipo de texto lindo, mas não funcionou muito pra mim. Juro que até o momento eu ainda nao consegui entender a geografia da ilha, muito confuso. Achei que o livro só começou mesmo na metade dele. Tirando tudo isso, foi uma leitura bem válida. O pano de fundo da vida real por trás desse livro é foda, sobre ter sido escrito por quem foi e no contexto que foi. Acabei pensando muito em temas como polaridade na sociedade e se o homem precisa de leis e instituições pra viver em grupo. Se for retirado o que "regula" o homem, nesse caso do livro, os adultos, a escola...o que sobra? A barbárie total? Mesmo depois que acabei ainda me pego refletindo bastante sobre isso. Enfim, o final foi algo que me agradou bastante e achei que fez sentido. Foi essa minha experiência resumida, longe de ser um dos meus livros favoritos mas valeu muito a leitura.
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juddy1 08/05/2024

?Mata o porco, corta a goela, espalha o sangue, cai de pau!?
Comecei esse livro sem saber muito do que se tratava e talvez não saber a sinopse me deixou mais impactada sobre toda a história, então se você ainda não leu, recomendo que caia de paraquedas mesmo.

Aqui a gente vai encontrar um grupo de meninos que acabaram por cair em uma ilha isolada no oceano e vão começar a tentar, com muito esforço, viver em sociedade, sem a presença de adultos pra lembra-los o que é certo e o que é errado. Temos dois personagens principais que curiosamente mostram ações que se parecem com uma democracia (Ralph) e uma ditadura (Jack).

De um lado temos uma pessoa que escuta o que todos tem a dizer, que se preocupa a todo custo em manter uma fogueira acesa para serem salvos caso um navio passe por perto e que está preocupado em construir abrigos e de outro temos outra que só pensa em caçar, que usa a violência nos mais fracos e que até passa a gostar dessa natureza selvagem que são obrigados a viver.

Esse livro me fez questionar se o ?homem? é bom e o meio/as condições o corrompe ou somos todos ruins por natureza, quando colocados em um estado sem regras e sem leis. Qual a real força que o medo tem? aqui, por se tratar de um medo irracional (a criação de um monstro irreal) a violência passa a ser justificada e isso culmina no fim das regras estabelecidas por Ralph, no fim do diálogo e na instauração do caos entre os meninos, que é justamente um propósito que Jack queria pra justificar sua tirania.

Um ponto negativo pra mim foi que o autor se estende muito em descrições dos ambientes de maneira bem poética e talvez isso tenha tornado a leitura arrastada pra mim no início, eu demorei a me conectar com a história. Tirando esse ponto, eu simplesmente não larguei mais o livro até finalizar.

Inúmeras interpretações podem ser tiradas daqui, e confesso que ainda vou passar uns bons dias pensando no que é o ?Senhor das Moscas? e no diálogo dele com o Simon.

ps.: uma curiosidade que descobri em uma resenha, senhor das moscas = belzebu, e durante todo o livro temos alegorias que se parecem ((não sei se propositalmente)) a referências bíblicas
Iris.Kawane 08/05/2024minha estante
Cara, esse livro é incrível. Fiquei obcecada quando li e mandei minhas amigas lerem kkkkkkk




livia156 07/05/2024

Meh
A ideia toda do livro de usar crianças perdidas e isoladas em uma ilha sem adultos como espelho pra crueldade, hipocrisia e irresponsabilidade humana é otima, so que sinto que a execuçao do livro falhou um pouco. em nenhum momento eu fiquei super intrigada ou com vontade de ler mais, nem mesmo nas cenas finais. nao foi uma leitura desgastante nem chata, mas tbm nao foi uma leitura que me deixou super pensativa e animada... sinto que teria gostado mais se a escrita fosse de outra forma, mais reflexiva e poética, mas, de qualquer forma, a mensagem nao deixou de ser bem interessante.

afinal de contas, somos todos meninos tentando ser adultos e brincando de caçadores em uma ilha deserta.
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lborgessp 07/05/2024

Confusão e caos totalmente compreensíveis
De começo eu achei a leitura meio cansativa, mas depois eu peguei o embalo. O autor separa as frases com aspas, o que eu não estou muito acostumada (e por isso não gostei tanto, mas me acostumei ao longo da leitura). O livro é confuso e tem algumas partes que eu precisei ler denovo depois, pra entender e continuar a história... mas é totalmente compreensível, visando que o próprio livro procura retratar a loucura se instaurando na ilha e na mente dos meninos, o mais fielmente possível.
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Arthur.Leonardo 06/05/2024

Confesso que, mesmo sendo um livro pequeno, demorei a me empolgar com a leitura. Talvez por ser um livro tão famoso e comentado, a expectativa foi prejudicial. Porém foi muito interessante toda a narrativa inicial do livro, no qual o autor apresenta as características de cada personagem, para depois poder moldar todo o impactante desfecho do livro.
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GiSB 05/05/2024

Temos o bem e mal intrínsecos desde tenra idade
Um livro emblemático.

Demorei alguns minutos para assimilar, regurgitar e remoer.

Crianças perdidas numa ilha, após queda de um avião. Inverossímil à primeira vista, e sem nenhum adulto sobrevivente. Mas tudo fazia parte da premissa e da tese do autor.

Mesmo crianças quando em estado de necessidade, mesmo letrados, civilizados, ficam entregues à barbárie.

Tudo vai tomando vulto lentamente, mas continuamente.

Quando então há uma imposição pela força e violência, e em um consentimento geral da força psicológica da manada, as dissidências são vencidas pela dor, cansaço e terror.

A perda da inocência. A maldade em seu estado pleno. O terror, a morte, os assassinatos, a histeria da turba ensandecida. O caos é instalado. A queima do substrato vital. Tudo em busca, perseguição obcecada pela derrota do outro lado político da situação, que precisa ser extirpado, eliminado, morto.

O autor meio que faz de sua narrativa um experimento social com os personagens. Coloca-os enquanto perdidos da civilização, em estado de necessidade e o que se forma são facções, loucura coletiva. O autor emula o mito do "mal selvagem", o oposto do que fora formulado pelo filósofo Rosseau.

No fim, como uma espécie de redenção, os garotos "civilizados" e "bonzinhos" da história conseguem ser resgatados por militares ingleses, enquanto o bando de garotos que se autoentitulavam selvagens e caçadores ficam entregues a sua própria sorte (ou diria, azar, ou karma) na ilha em que eles próprios colocaram fogo em caça ao seu colega tornado inimigo por uma simples divergência de pensamento/ideologia. Gosto de ver o bem triunfar sobre a maldade, nem que seja ao final da história.

Enfim. O livro traz reflexões sobre a sociedade em que vivemos e mostra que estamos todos a um passo da barbárie, bastando que deixemos nossos instintos mais crueis se aflorarem e tomarem conta de nossas ações individuais e coletivas.
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Glória Virgínia 03/05/2024

Ainda digerindo
Eu muito ouvi a respeito desse livro, mas não sabia o que ele era de verdade, do que realmente se tratava.

O suspense estava no ar o tempo todo, sabia que algo iria acontecer, vi que existia uma filosofia envolvendo os meninos e como eles iam se portando, ?o homem é o lobo do próprio homem? se a maldade se instala ou apenas é liberta, mas estava na metade e nada tinha realmente acontecido.

É difícil dizer que é maravilhoso ou algo assim, é corajoso, o famoso ?tem que ter estômago? pelo menos para mim, foi difícil. Em nenhum momento foi entediante, a cada página a agonia de saber o que acontecerá aumenta. E no final? Eles eram apenas crianças.

?Talvez haja um monstro aqui? ou apenas nós."
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Gabriela1809 02/05/2024

Faz uns anos que li, mas a história ainda está fresca na minha memória. Foi o meu primeiro livro distópico. Sem saber, eu estava me sentenciando ao grupo de leitores que perderam a capacidade de acreditar na humanidade (contém ironia). Foi só questão de tempo. Uma vez que você entra nesse universo, não consegue mais sair. Depois disso, a minha leitura se resumiu a: Belas Adormecidas; Uma vida pequena; Flores para Algernon; Jogos Vorazes; Divergente; e daí pra pior. Só Deus sabe como andava a mente dessa leitora.
Sobre o livro, o que aprendemos é: 1) crianças podem ser perversas se as condições forem favoráveis; 2) se você diz que no país onde mora não existem pessoas maliciosas, você está mentindo; 3) as leis foram inventadas por neuróticos e para neuróticos.
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daniela!! 01/05/2024

...
Senhor das Moscas é um livro bem chocante, não pela trama em si, mas sim por ser algo bem plausível de acontecer.
É assustador pensar que o ser humano é selvagem e se estiver em qualquer tipo de ameaça, age muitas vezes como animal. O livro retrata isso em crianças, o que acaba deixando a história mais perturbadora, mas de um jeito positivo.
Demorei para ler, porém valeu a pena. Recomendo!! ;)
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Rafael1366 30/04/2024

SENHOR DAS MOSCAS
O livro conta a história de um grupo de garotos que cai em uma ilha, e logo tentam se organizar em busca do seu próprio bem e visando um resgate.
No desenrolar, a disputa pelo poder e a oposição às decisões tomadas levam os garotos a grandes disputas. O livro deixa claro como seria extremamente fácil romper a camada de civilidade que existe em cada um de nós, e como a busca pelo poder e os desejos do homem o fazem abandonar tudo o que ele é e era.
Aqui, a figura da criança, que deveria ser pura e inocente, prova que o homem não necessariamente precisa de uma sociedade para o corromper; basta que ninguém esteja olhando, e que a oportunidade de se impor e o poder estejam a seu alcance, e ele mesmo fará isso.
Existem alguns pontos aos quais eu achei confuso, e confesso que eu imaginava que seria uma história diferente. Apesar disso, vale a leitura, e é fácil de traçar paralelos com o mundo atual.
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andrecaztro 30/04/2024

Fiquei o livro inteiro me perguntando porque caralhos o nome de um livro sobre crianças perdidas no meio do mato era ?Senhor das moscas? até descobrir quem (ou melhor, o que) era esse senhor das moscas ???
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Fernando 30/04/2024

O mal é inerente ao ser humano
Senhor das moscas conta a história de garotos que acabaram em uma ilha isolada no oceano sem o cuidado de adultos. O enredo os acompanha enquanto tentar criar uma sociedade, hierarquia, regras e viverem de forma civilizada, porém quanto com o tempo vão se aproximando cada vez mais de seus traços naturais de animal e a perder a noção da moral.
O ponto principal reconhecido por mim foi a busca de poder do homem e o desejo de se tornar o melhor entre eles, buscando sempre o reconhecimento dos menores para alimentar seu ego e justificar suas ações. Quanto mais poder se consegue mais abuso também é cometido pela falta de julgamento e reconhecimento do homem superior.
Ao dar poder demais ao homem ele sempre testará os seus limites, e o quanto do seu próprio desejo ele pode impor ao outro é o maior poder que pode ser alcançado, o que pode resultar em acontecimentos trágicos com a vítima para o prazer de seu causador.
Nati Sampaio 30/04/2024minha estante
amo esse livro!!! preciso reler, inclusive




Lulys 29/04/2024

Fim da inocência
Um grupo de garotos que caem em uma ilha e têm que se organizar sem adultos. O que a princípio parece o paraíso rapidamente muda e vemos a disputa pelo poder, o ego e a selvageria que surgem em busca da liderança. A força vale mais que a inteligência? O que somos capazes de fazer quando estamos em grupo e "escondidos" atrás de máscaras? Me fez pensar em como as pessoas são "corajosas" e violentas na Internet...
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Ricardo 29/04/2024

Não é sobre meninos perdidos
O Senhor das Moscas” me faz pensar sobre como somos rápidos em abandonar as regras quando ninguém está olhando. É assustador ver como os meninos, que deveriam ser inocentes, se transformam quando estão longe de qualquer autoridade adulta. O livro mostra que, mesmo sendo crianças, eles carregam dentro de si a capacidade para a crueldade e o caos.

A história é um tapa na cara porque nos faz questionar nossa própria moralidade. Faz a gente se perguntar se, em uma situação parecida, manteríamos nossa humanidade ou se cederíamos aos nossos instintos mais selvagens. É um lembrete de que a civilização é uma camada fina que cobre nossa verdadeira natureza, que pode ser tanto bela quanto terrível.

Lendo “O Senhor das Moscas”, senti uma mistura de emoções: medo, tristeza, e até uma ponta de esperança. Esperança de que, talvez, conhecendo o pior de nós, possamos lutar para ser o nosso melhor. No fim, o livro não é só sobre os meninos na ilha; é sobre todos nós e o que escolhemos ser.
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